A CEB já pagou R$10,3 milhões por apagões neste ano em Brasília. O total pago pela empresa de energia de Brasília, a CEB, não inclui os prejuízos causados pelo apagão desta quinta-feira, que atingiu 70% dos clientes. Sem eles, neste ano, são R$5,6 milhões de multas e R$4,7 milhões por prejuízos.

 

Somos 882 mil clientes da CEB em Brasília, quer dizer, Distrito Federal, porque junta Brasília e as cidades satélites, a explicação é para quem não é daqui e está ouvindo esta conversa parecendo miúda. Dos 882 mil, 560 mil ficaram sem energia. E todos estão pagando, desde 26 de agosto, 1,54 por cento a mais na conta de luz. Lembrando que, e isto vale para todo o Brasil, ainda tem a novela da devolução do que foi cobrado a mais, entre os anos 2002 e 2010. Segundo os últimos cálculos do Tribunal de Contas da União, em todo o Brasil a conta cobrada a mais passa dos sete Bilhões de reais. E o consumidor? Ah… Aneel diz que falta gerência na CEB.

E quanto ao teu prejuízo?

Bom. Se for de equipamento queimado, faz o seguinte. Vá até o posto mais próximo da empresa de energia elétrica pedindo conserto ou reembolso pela queima do equipamento. Junte três orçamentos em empresas diferentes com preços do mesmo equipamento novo. Anote o horário e o local. Marca do aparelho. Modelo. Relato do que aconteceu. Leve a conta de luz no teu nome. Se for imóvel alugado, tem que provar. Ufa. E só para terminar. Se tua casa tiver luz através do gato, adeus equipamento.

Inté e Axé, Mané!

Então, clique e me ouça, pessoa:

http://soundcloud.com/mamcasz/apag-o-amea-a-mensal-o-e-elei

Vale também a leitura gerencial disso:

http://mba.americaeconomia.com/articulos/columnas/gerente-mejore-su-foda


The calculation is by IPEA, upon the data collected by IBGE. This is the best increase in income of the poorest since 1960. In the last 10 years was 91%. Nevertheless, Brazil still has the twelfth worst inequality in the world. We have the twelfth worst inequality in the world.

Mais pobres aumentam a renda 550% acima dos mais ricos

O cálculo é do Ipea, em cima dos dados coletados pelo IBGE. Este é o melhor aumento de renda dos mais pobres desde 1960. Nos últimos dez anos foi de 91%. Mesmo assim, o Brasil ainda tem a décima segunda pior desigualdade social do mundo.

(Sede do Congresso Nacional do Brasil, em Brasília, na seca de agosto.)

A notícia boa é justamente esta. Enquanto a renda dos dez por cento mais ricos, nos últimos anos, subiu um cadinho só, o dinheiro recebido pelos dez por cento mais pobres, aqueles que ganham menos do que a metade do salário mínimo, por família, pois então, subiu de montão.

Nos últimos dez anos, a renda das pessoas que vivem em famílias chefiadas por analfabetos subiu 88,6 por cento. No caso das famílias chefiadas por pessoas com 12 ou mais anos de estudo, a renda caiu 11,1 por cento. Caiu. E qual o lado positivo disso? Diminui a distância entre pobres e ricos. Por aí. Que mais?

No Nordeste, o mais pobre, a renda subiu 72,8 por cento. No Sudeste, o mais rico, subiu 45,8 por cento. E por vai. A renda cresceu 85,5 por cento nas áreas rurais mais pobres. E 40,5 por cento, ou seja, menos do que a metade, nas chamadas metrópoles, cidades grandes e ricas. Mais uma. A renda dos pardos sobe 85 e meio por cento. A dos brancos,47,6 por cento.

Então me ouça, pessoa.

 http://soundcloud.com/mamcasz/renda-dos-pobres-sobe-550-por


In the overview of studies completed by the International Labour Organization and the IBGE, there is still a serious information that 132 000 families in Brazil are headed by children aged 10 to 14 years old. Eighty-nine thousand children five to nine years old, working without receiving any compensation in return.

OIT: trabalho infantil no Brasil explora quatro milhões de crianças

No apanhado dos estudos concluídos pela Organização Internacional do Trabalho e pelo IBGE, ainda existe a grave informação de que 132 mil famílias no Brasil são chefiadas por crianças entre 10 aos 14 anos de idade. Do total do trabalho infantil, 89 mil crianças que trabalham, a maioria sem remuneração, têm de cinco a nove anos. CINCO ANOS DE IDADE!!!

Então me ouça, pessoa:

http://soundcloud.com/mamcasz/brasil-explora-quatro-milh-es

 Atenção. A prosa de hoje é proibida para menores de idade. Tudo o que eu vou falar  está na pesquisa da Organização Internacional doTrabalho, no Programa de Informações Estatísticas e Monitoramento do Trabalho Infantil, e do IBGE, do governo brasileiro, na Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio. O estudo  tem 245 páginas, acabo de ler, ele se chama Trabalho Infantil no Brasil e de cara, na manchete, grita o seguinte. O trabalho infantil, no Brasil, emprega hoje quase quatro milhões de crianças e pré-adolescentes. Mais um tapa na cara do cidadão que me escuta. Censo do IBGE de 2010. No Brasil, 132 mil famílias são chefiadas por crianças, de 10 a 14 anos.

  

(Foto em Brasília, junto ao Estádio Mané Garrincha, num domingo.)

As regiões Norte, a nossa Amazônia, tem o maior número de crianças trabalhando, na margem dos 10,8 por cento do total. Com um detalhe. As pesquisas ficam no centro urbano, não chegam ao rural. Por isso, no total, dos 5 ao 17 anos de idade. A maior parte fica com atividades infantis não agrícolas. 214 mil do total, 258 mil, arredondando. 22 mil não recebem nada. Ao contrário do Nordeste, onde o trabalho infantil envolve dois milhões e 332 mil crianças dos 5 aso 17. Então, vamos ficar, no Nordeste, no trabalho só das crianças entre os cinco e os nove anos de idade. Isto mesmo. Dos cinco aos nove. É proibido? Lógico que é. Pois então. 190 mil delas trabalham, 150 mil sem ganhar nada.

De volta ao calhamaço de 245 páginas que acabo de ler por isso vamos apressar o passo da mul, sô.Primeira pergunta do ouvinte. E trabalham por que? Agora, lendo no estudo da OIT-IBGE. No conjunto de pessoas de 5 a 17 anos de idade que não são estudantes, 12,1 por cento não frequentam a escola por terem que ajudar a família, trabalhando fora. Pulo correndo para a PNAD do IBGE divulgada na semana.  Vou ler do jeito que está escrito, tá? A população ocupada, de 5 a TREZE anos de idade, está mais concentrada em atividade agrícola, 63,5 por cento, e aproximadamente 74,4 por cento nessa faixa estão alocadas em trabalho sem contrapartida de remuneração, ou seja, não remunerados e trabalhadores para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso.

 * * * * *

Ufa, que prosa carregada, né, mas ela existe, tem muita criança trabalhando suado por este nosso Brasil. Apressando o passo da mula na leitura das 245 páginas do estudo Trabalho Infantil no Brasil. O grupo das crianças ocupadas, de 5 a 9 anos de idade, está fortemente concentrado em trabalhos que ocupam até 20 horas semanais. 83 por cento. Na faixa dos 10 aos 14 anos de idade, cumprem jornada de trabalho de 40 horas ou mais de trabalho por semana.E só para fechar a prosa indigesta do Trocando em Miúdo de hoje, acompanhada  das músicas do CD Plantando Cirandas, do Movimento dos Sem Terrinha. Repetindo a sina.  No grupo de crianças trabalhadoras, de 5 a 9 anos de idade, 92 por cento trabalham sem contrapartidada de remuneração.

 Chega!!!

Inté e Axé!


Recife é a região que tem a maior porcentagem de desocupados, 6,7% na última Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (Pnad), divulgada pelo IBGE, que a partir de agora, passa a classificar este segmento como pessoa economicamente não-ativa.

Só uma explicação antes de continuar a prosa. Desocupado, para os técnicos do IBGE, que fazem a PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que acaba de ser divulgada, é simplesmente a pessoa que se cansou de procurar emprego. Não tem nada a ver com vagabundo. Pelo contrário.

Segundo o IBGE, existem hoje seis milhões e 627 mil desempregados e um milhão e trezentos mil desocupados. Ah … isto só nas regiões administrativas onde a PNAD do IBGE chega, ou seja: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. E nos demais?

Então me ouça, pessoa:

Quem são esses desocupados? Mais da metade  são mulheres, 35,1% nunca trabalharam, mais de um terço (33,9%) são jovens entre 18 e 24 anos de idade; 57,6% são pretos ou pardos, ou seja, negros e,  53,6% não completaram o ensino médio, ou secundário, ou segundo grau.

Então, tá.

Inté e Axé!


Mas ganham menos do que os homens.

Os números divulgados pelo Caged-Rais,

do Ministério do Trabalho,

confirmam os do IBGE.

As mulheres, apesar do avanço no mercado de trabalho,

continuam ganhando menos,

no mesmo tipo de trabalho.

Mas a diferença vem diminuindo a cada ano.

Será?

No Brasil, as mulheres são mais da metade da população, estudam mais que os homens,  têm menos chances de emprego e ganham menos  trabalhando nas mesmas funções. Isto de acordo com o IBGE. Agora,  foi divulgado o número de vagas de trabalho criadas no ano passado. Mas a prosa de hoje de mulher.   E comemorar por que? Por causa dos números do Caged e Ráis. Vamos nessa

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Ah… Caged é o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados. Ráis é a Relação Anual de Informações Sociais. Tudo muito bem detalhado. Informa, por exemplo, que o mercado hoje no Brasil é ocupado 58 por cento pelos homens e 42 por centos pelas mulheres que, aos poucos, ganham terreno. Palavra do diretor de emprego do Ministério do Trabalho, Rodolfo Torélli.

Então me ouça, pessoa

 http://soundcloud.com/mamcasz/mulher-mais-instru-da-mas


A taxa de emprego decente, da OIT, ao contrário da taxa mensal de emprego, do IBGE,

leva em conta, em separado, como está a situação do desemprego juvenil,

três vezes mais alta do que a média,

além das questões de gênero, mulher com o dobro desemprego do que o homem, 

ou de raça, com os brancos em situação histórica melhor do que os negros,

diferença de seis para nove por cento de desempregados.

Clique e saiba mais

http://snd.sc/NygokR


The rate of decent work, ILO, unlike the monthly rate of employment, the IBGE, takes into account separately, as is the situation of youth unemployment, three times higher than average, and gender issues, woman with double unemployment than men, or race, with whites in the historical situation better than blacks, a difference of six to nine per cent of unemployed.