A convivência do melhor IDH com o pior Indice de Gini do Brasil é exposta no livro Pombal de Gente Inacabada, que acaba de ser lançado pela Internet, no Clube dos Autores, nas formas online e impresso, pelo poeta e jornalista Eduardo Mamcasz, habitante de Brasília há mais de trinta anos.

                       O livro é o resultado da participação do autor no projeto mundial National Novel Writing Month e mostra a visão microscópica do Alter Ego  à janela de um elegante apartamento em frente ao duvidoso prédio que abriga  a legião movediça  de concurseiros atraídos pelo sonho do emprego vitalício.

                “Diante de mim mora um prédio nesta parte dita nobre desta capital brasileira chamada de Brasília, apelidada de A Ilha.

             A pintura no refazer, os fios das antenas de TV à solta, a individualidade exposta em minúsculos quarto e sala.

              Nele sobrevivem pombos ciganos, itinerantes, errantes à procura do ingresso em qualquer bem remunerada sepultura estatal.”

Clique abaixo para comprar ou ler as dez primeiras páginas

https://clubedeautores.com.br/book/142772–Pombal_de_Gente_Inacabada

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You are a Winner.


Me?


É, mano.


AS ÚLTIMAS PALAVRAS DO MEU LIVRO:

– E agora, pessoa leitora, seja boazinha, feche os olhos,

dê o último suspiro e descanse em paz!

– Amém, coronel.

– Silêncio!!!

The End.

Livro:    Pombal de Gente Inacabada

Eduardo Mamcasz – Poet Almost Zen



Ufa!

  

                       Consegui escrever 50 mil palavras num mês contando todos os detalhes  do que está tão perto de mim e que eu queria tão longe. Começo, capa e fim. Agora, é partir para a revisão e publicação do livro.

  

  Ground Zero    

 

                    Diante de mim mora um prédio na parte dita nobre desta capital brasileira chamada Rio e  apelidada  A Maravilhosa.

                   Este prédio em frente a meus divagares será aos poucos por mim acabado através destas 50 mil palavras que eu começo a ditar para mim mesmo a partir deste exato momento (oito da noite um dia depois dos Finados de 2010), desde este bureau  de madeira nobre da Amazônia, ipê um dia  flores no meio da floresta.

                  Aqui estou eu instalado  especialmente para este projeto junto à janela do último sexto andar onde jaz minha solidária torre de marfim, posto de observação deste arremedo de vida presente no Pombal de Gente Inacabada,  gigante deitado eternamente em berço  horrendo, é o  Brasil!!!

                 

  Gran Finale

 

                 – Mas meu coronel, olha só que paisagem mais bonita a do Rio. Esqueça os corpos da sua mulher e do narrador boiando  na água espumosa da banheira.   Está chorando, coronel?  Amoleceu?  Pois a partir de agora,  quem manda no final desta nossa longa conversa de cinqüenta mil palavras sou eu, pessoa leitora.  Se eu quiser, acabo com tudo agora mesmo.  É só eu fechar os meus olhos e pronto. Está tudo resolvido.

            – Sua leitora desaforada. Saia agora mesmo deste  meu livro.

            – Seu? Pelo que eu saiba o escritor é o que está na banheira de braços dados com a sua mulher, os dois mortos, mané!

           – Acontece que agora  eu é quem está no comando dito horizontal.  Portanto, circulando. Nem devagar, para não parecer suspeita e nem muito depressa, para não parecer fuga. Entendeu a piada?  E não corra não porque senão eu acabo de atirar.  Por isso,   considere-se morta e este livro terminado.  Positivo, câmbio.

             – Acontece que eu sou a leitora, coronel, e não morro jamais e nem perco a ternura. Devolvo a piada.

            –  Então,  atenção!!! 

            – Feche os olhos!  

            – Dê seu último suspiro! 

           –  Descanse  em paz!

             – Amém, coronel.

             – Silêncio!!!

 

                T H E          E N D 


                        Estou fora até o final do mês  por conta de um projeto global do qual participo, pelo Office of Letters and Light, de Nova Iorque, que é o National Novel Writing Month.

                        Já estou em ação intensa na escrita de 50 mil palavras entre os dias 1 e 30 deste novembro de 2010.

                       Neste futuro livro,  esparramo em detalhes o que foram  gotículas aqui neste blog em um ano e meio de vida.

  O título está definitivo:

Pigeonhole of unfinished people

Em tupiniquim: 

POMBAL   DE   GENTE   INACABADA  

                           Portanto, aos analfabetos funcionais aqui digo um Até Logo, suas urubuas pessoas, citando Louis-Ferdinand Céline, que me foi induzido pelo amigo niilista Daniel Costa, no livro Viagem ao Fim da Noite, onde ele constata:

 “ À medida que se permanece num lugar, as coisas e as pessoas perdem a compostura,  apodrecem e começam a feder de propósito para você.”  

Inté e Axé. 

http://www.nanowrimo.org/eng/user/758194