Berlin, das westliche, kapitalistische, besetzt von den Vereinigten Staaten, Großbritannien und Frankreich, sagte die Gewinner des NATO-Paktes, hatte schon immer das Stück cracolândia in Nord-Kreuzberg, weil der Nachbarschaft befindet sich südlich der türkischen Einwanderer.
Haben Sie die andere Seite, die Kommunisten, die von der Sowjetunion, der Warschauer Pakt dominierten, war alles nur Traurigkeit, denn auf drei zu machen, um bei einem Fußballspiel anfeuern musste von vier auf daKGB Bürokraten, Stasi, PT und wie sein .
Als die Mauer fiel, war die einzige fuzarca, bash, Typ generell freigegeben, und das erste, was ripongas Kapitalisten hat, war der Strand überfallen die andere Seite der Spree, das Gebäude auseinander fallen, wirklich, nichts wert, aufgegeben.

Berlim, do lado ocidental, capitalista, ocupado por Estados Unidos, Inglaterra e França, os ditos vencedores, do Pacto da Otan, sempre teve o pedaço cracolândia, no norte do Kreuzberg, porque o sul do bairro é dos imigrantes turcos.

Já do lado de lá, dos comunistas, dominados pela União Soviética, no Pacto de Varsóvia, era tudo uma tristeza só, porque para juntar três para torcer num jogo de futebol tinha que ficar de quatro para os burocratas daKGB, Stasi, PT e tal.

Quando o muro caiu, foi a fuzarca só, festança, tipo liberou geral, e a primeira coisa que os ripongas capitalistas fizeram foi invadir a praia do lado de lá do Spree, nos prédio caindo aos pedaços, de verdade, não valendo nada, abandonados.

Prezlauerberg então virou a extensão da cracolândia, com a onda de pixação em tudo que é canto, ocupando os prédios inteiros, até que os capitalistas chegaram de verdade, compraram os prédios a preço de banana, recuperaram, e mandaram os riporongas pastar.

Daí, eles foram para donde? Pouco mais longe, logo depois da famosa ponte da troca dos espiões, entre Kreuzberg, capitalista e Friedrichshain, a comunista, que, por sinal, já começa a receber os primeiros toques de tinta e de retirada étnica para cada vez lugar nenhum.

Então, vamos para um rápido relato deste verdadeira carnificina moral contra os pobres riporongas de Berlim, a cidade sexy, sempre multitudo. Até agora. Nem o papa dos muralistas está escapando. Murais que deveriam estar tompados pelo Patrimônio Mundial da Unesco.

Estou falando das obras do artista italiano Blu que, junto com o francês JR, fez estas duas obras de arte de rua, resistindo, não se sabe até quando, nas esquinas das ruas Curry e Schlesische, pedaço mais barra pesada até o final do ano passado. Vamos à obra máxima:

Polícia e toneladas de tinta são as estratégias usadas pelas autoridades ex-nazistas  contra os riporongas que, com certeza, se na época vivessem, teriam que usar a estrela rosa, que nem os gays, ou a estrela de Davi, que nem os judeus, ou a estrela amarela, que nem os ciganos. Agora, no novo estilo permitido pela Berlim ultramoderna, mais capitalistas ainda, é tipo isto:

Portanto, nestas vindas a Berlim, desde os tempos do muro, tendo-a visitado dos dois lados, como bom brasileiro, só que não fiquei em cima do muro, pois sou polaco, mas na próxima vez que vier por aqui com certeza não verei mais este tipo de arte.

E Prezlauerberg? Virou turística, classe média que deixou de ser hippie para fazer filhos sadios para a nova Alemanha.E esta tal de nova hippie Friedrichshain? Bom. É melhor os riporongas botarem a viola na kombi e partirem para novas invasões. Estão precisando de uma assessoria do MST-PT. Aliás, Dilma Roussef e Angela Merkel são duas comunistonas. Quer dizer, dizem que eram. Pelo sim, pelo não, nada de Paz e Amor, tá, bicho? Nada mais de arte para o proletariado.

Aliás, este cartaz aí em cima tem um lero final aqui no blog que é o seguinte. Estava eu com um deles, amarelão, lendo tranquilamente, na barra pesada da cracolândia do Schlesisches, quando me chega um cara com cara de polícia secreta estalinista e me pergunta em alemão e eu rápido: niquiti espráiti dóiti e ele: polaco, e tá lendo por que? mas se adiantou em inglês, pior do que o meu, deve ser polícia petista, e explicou que o cartaz era proibido, chamado para uma manifestação  proibida , contra esta onda de acabar com os riporogans, e eu, em brasileiro: pois mande eles pro forno a gás que vocês sabem usar muito bem contra ciganos, judeus, homossexuais e, inclusive, polacos. Hein? pronuncia-se Háin? E eu: nada, nada, nada, Heil, mano, Inté e Axé. E fui saindo de perto do trem. Vai que me manda de volta para a Polônia, via Auscheviltz, né? A merda é que ele ficou com o cartaz. CENSURA!!!