É o seguinte. Fui numa exposição da Caixa (BRAVA GENTE, de Tide Hellmeister). Perfeita. Numa delas, tem o quadro do milho, e o  texto:

” Nascido milho, teve vida curta.
Robusto, cheio de vida, cultivava ideais revolucionários – jamais gostaria de ser um pamonha … ”

Daí, na hora, me lembrei da minha Cora Coralina, de Goiás Velho, e a ORAÇÃO DO MILHO:

“ Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo.
O Justo não me consagrou Pão da Vida nem lugar me foi dado nos altares.”

Moral:
E aí, vou ser colocado, ou não,  na longa equipe ongueira que está indo pro Forum Social Mundial, pela Rádio Nacional, pela décima vez,  ou continuo pastando milho?