“Que Deus corte TODOS os lábios aduladores e TODAS as línguas que proferem insolências. Benza Deus, Bondoso Salvador!”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco mais outro pouco, está bom?
Halloween – 02:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 17 – Meu Canto de Triunfo:
“Persigo meu inimigo e o alcanço. Só volto depois de o ter aniquilado por completo. Ele jaz debaixo do meus pés. Benza Deus, Bondoso Salvador.”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco mais outro pouco, está bom?
Halloween – 03:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 39 – A Insignificância do Humano:
“Eu sou apenas uma sombra, meu Deus, um mero sopro. Pois agora eu me calo, não abro mais a minha boca. Sois vós, Senhor quem me deves falar:
– Por que não te calas, ó Servo Polaco?
– Benza Deus, Bondoso Salvador. ”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco mais outro pouco, está bom?
Halloween – 04:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 44 – Oro pelo povo escolhido por vós, Senhor:
“ Deus, Vós me abandonastes como ovelha no abatedouro. Fui por Vós vendido por um Nada. Desperta, Senhor. Por que dormes? Acorda! Não me rejeites para Sempre. Ah. Benza Deus, Bondoso Salvador.”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco outro pouco, está bom?
Halloween – 05:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 49 – A futilidade da riqueza:
“O homem que prospera não entende que ele é igual a um animal sendo levado para o matadouro. Benza Deus, Bondoso Salvador.”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco mais outro pouco, está bom?
Halloween – 06:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 68 – Hino de Triunfo:
“Deus esmaga a cabeça do inimigo e raspa o couro cabeludo daquele que caminha em suas culpas. Benza Deus, Bondoso Salvador.”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco + outro pouco, está bom?
Halloween – 07:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 89 – Hino ao Deus Fiel:
“Senhor! Eu mesmo esmagarei a cabeça do Teu opressor e vou ferir de morte quem Te odeia. Benza Deus, Bondoso Salvador.”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco + outro pouco, está bom?
Halloween – 08:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 109 – Súplica para afastar meu inimigo:
“Que ele seja condenado e até a sua oração seja considerada pecado e nem haja alguém que se apiede dos seus órfãos. Benza Deus, Bondoso Salvador.”
Salve a Pátria Amada-Armada acima de tudo.
Frei Hélio Maria de Ponta Grossa, no Paraná.
Da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Hoje, sou só Eu Polaco de Novo Cristão. Sou?
Se quiser eu coloco + outro pouco, está bom?
Halloween – 09:
Paz e Amor!
Ex-libro “SALMOS de ESPERANÇA”.
Hoje, Salmo 149 – Hino do Triunfo:
“Aclamo a Ti, ó bondoso Deus, com louvores em meus lábios mas, ao mesmo tempo, em minhas mãos a espada afiada nos dois gumes executa a vingança. Benza Deus, Bondoso Salvador.”
* Com o mór respeito aos do em torno, includo nós, dos 600 mil mortos pela SemVid neste nosso “Brasil, Brasil brasileiro, mulato inzoneiro” coisa nenhuma, nem numa e nem noutra, tá? São cruzes na Estrada da Ida.
Acordo ao badalar dos raios do sol rubro no cerrado brasileiro, capital de todos os nós, às seis em ponto, dia com previsão de até 35 graus centígrados e humidade decaindo para os desérticos 15%. Saravá, meu Rei, começo hoje minha sétima jornada nesta Ida Pandemônica, terceira dose, dita de reforço da vacina covidorosa que promete duração perene duvidosa.
Na rotina desses últimos 47 anos, antes do preparo do café matutino para a Madame ainda à cama, nos privados atos de cada despertar, sem tempo para o imediato translado para o papel, não o higiênico, por suposto, eis que brota na minha mente ainda presente o seguinte pensamento poético em função da bela saudação solar deste último andaresco ter.
“ O senão da Palavra
Se é à vista
Antes eu preciso ver
A vista.
Se não,
É a prazo.
Portanto eu prezo
O verbo preso.
No visto,
Invisto,
Insisto,
Existo,
Não desisto.
Por tanto, nunca por menos,
Revisto a minha melhor pele.
Assumo
E sumo.
Até outra vista. ”
Pós a limpeza corpórea, barba feita na roupa alinhada, esta data me marca, repito, pois delineia o início da minha sétima e última jornada de vida devida à terceira dose da vacina no posto público de saúde a 498 passos de caminhar desde a moradia neste dito Plano Piloto, portanto autêntica Brasília, desconectada da nacionalística Praça dos Podres Poderes, vista daqui à distância, pós Esplanada dos Mistérios, repito, agora com licença já volto porque persigo a célere Madame até o SES-DF-UBS 01-ASA SUL.
Unidade Básica de Saúde. Aberto das 8 às 17 horas. É o nosso mais próximo lugarejo para a vacina, aliás, assim acontece nas outras duas, a primeira em 18 de março, a segunda no 6 de abril e, agora, 6 de outubro, a terceira, quando será a próxima? Neste nosso novo dia, a aglomeração convocada pelos podres poderes públicos é formada por velhos acima dos 70 anos e profissionais da saúde, pública ou da privada. Mais os aborrescentes que, veremos daqui a um cadinho, mostram-se atenciosos para com os nós envelhecidos.
Pois então. Chegamos às 07h45m, antes da abertura dos trabalhos, o sol já se exibindo tanto que o pessoal do posto tratou logo de organizar uma fila tripla, no sentido vai e vem, pelo usufruto da sombra das árvores entre elas um pé carregado de exibidas jacas, moles ou duras, não sabemos mas elas são lindas e, com todo respeito, comestíveis.
Gente, agora sou só eu no falando porque a Madame, como sempre, ela já está enturmada, mas está tudo no parecendo muito do tranquilo, quer dizer, eis que agora aparece a enfermeira baixinha, bem neguinha, pretinha e, magrinha que só, mesmo assim, tentando gritar o a seguir no entreouvido:
– Atenção, gente. Hoje a vacina é para os “velhos” com mais de 70 ânus que tenham tomado a segunda vez na vida há seis meses. Ah, mais o pessoal mórbido que agendou antes e os colegas que trabalham na saúde, que nem eu. Estamos entendidos?
Neste instante começa a revolta dos “velhos”, alguns por sinal bem dos serelepes mas, no meio, fato é fato, tem uma meia dúzia na situação requerente de acompanhante, por sinal não presente, difícil nesta terça idade, não é meu mesmo, vó? Vamos à revolta dos velhos e das velhas cidadãs tupiniquins, neste caso, da classe média pseudo quase alta:
– Cadê a fila da terceira idade?
– Aqui não tem fila de “velho” não – canta a “neguinha magrinha pretinha atraente”.
– COMO É QUE É ?????????
Primeiro, transcrevo parte dos sermões aplicados por “velhas e velhos” acima dos setenta e no começo da sétima e última jornada nesta longa estrada da vida. A enfermeira magrinha, mulher, pretinha, leva o básico puxão de orelha tipo “velha é a tua mãe”, é fake, gente, isso deveras não acontece porque se trata de gente educada. Uma senhora, includo, a mais ativa, é mãe de um médico em hospital de renome no atendimento de políticos. Justo ela exige que a nossa enfermeira “neguinha”, repita que o certo é “terceira idade” no lugar de pessoa velha e “terceira vacina” no lugar de reforço. Vamos ao ouvido na geral ao som do fone:
– Mãe? Onde você está, bichinha?
– Estou aqui na fila da vacina.
– Tudo bem?
– Não! Tem uma enfermeira aqui me chamando de velha.
– Passe o telefone para ela.
– . . .
– Você chamou minha mãe de velha?
– Chamei.
– Por que?
– Ela me chamou de pretinha e negrinha.
– Me passe o telefone para minha mãe.
– . . .
– Mãe?
– Pô filho, não tem paciente para atender não?
– Mãe. Você não pode chamar uma mulher de negrinha e pretinha.
– Quer que eu chame de que? De polaca?
– Mãe! Pede desculpa.
– Para quem?
– Para a pretinha.
– Meu filho!!!
– Me passe o telefone para ela.
. . .
– Aqui é o doutor fulano de tal, trabalho no hospital que atende presidente e tal. Exijo que você peça desculpa por ter chamado minha mãe de VELHA.
– SÓ SE ELA PARAR DE ME CHAMAR DE PRETINHA!!!
– E por acaso você é polaca?
Resultado. Uma risada só na fila do posto de vacina de reforço para a terceira idade, estava tudo no viva voz porque, afinal, a mãe é uma velha senhora com alguns problemas de audição, alguns de propósito, diga-se de passagem, mas, afinal, a primeira vacina ianque para os adolescentes e mais uma para a turma legal da Saúde é o que interessa. Tudo numa boa até que a chefet@ do posto, doidinh@ para dar início a mais um dia de trabalho anti-pan-demônico que se espalha tem 438 dias, bem, ela se achega ao nosso pseudo tumulto e …
– O que está acontecendo?
– Estamos organizando a fila do pessoal da “melhor idade”.
– Quem mandou?
– Esta jovem enfermeira “amorenada”, aliás, muito da educada, não é, minha neta?
Nesta altura, o ambiente que parece tenso vira lento porque além dos “velhos e velhas” em volta da “negrinha” acontece o inesperado apoio uníssono dos “aborrescentes”, muitos catando cadeiras na grama, nem todas em perfeito estado, e as colocando numa fila em separado:
– Cuidado que esta está um pouco desajuntada, minha tia. A senhora, minha vó, fica nesta cadeira aqui que está um pouco melhor.
E daí – volto a falar no plural – perguntamos, com toda razão, qual a reação da chefinha das, contamos nos dedos das mãos e dos pés, 18 enfermeiras no pequeno posto na área central da capital do Brasil. Seguinte. A chef@, safad@, no sentido de safa, saca, mora, ela põe a mão no ombro direito da enfermeira “magrinha” e dita, sorriso entre os dentes descovados:
– Valdirene! Você está encarregada deste pessoal exigente de seus direitos, tá? E vamos fazer o seguinte. Para cada um “normal” na fila da vacina entram dois …
– Se chamar a gente de “velho ou velha”, já sabe!!!
A chefinha, safa, provoca nosso sorriso uníssono, e responde, falsamente séria:
– Pois não estou vendo aqui nenhuma pessoa velha.
– VELHA É A TUA MÃE !!!
Antes da fila dos velhos, perdão, da terceira idade, começar a andar – volto a falar no singular – deleto a dupla citação da palavra “uníssono” por obrigação de ofício jornalístico há 50 anos. Acontece que no quarto lugar da fila dos “normais” estava um senhor idoso, pomposo, sentado entre mulheres em pé, mesmo que mais novas e, ao ser sugerido, gentilmente, que passasse para a fila dos “especiais”, retruca como quem prescrevendo cloroquina, tem toda a cara de:
– Pois eu continuo nesta fila onde estou sentado desde as sete horas da manhã e daqui não saio, daqui ninguém me tira, até porque eu sou médico, ouviram?
Vale o registro da reação – volto ao plural – que todos nós, especiais e/ou normais, retrucamos, agora sim no uníssono, risos soltos, inclusive da enfermeira moreninha, agora tornada nossa amiga e até chamada “gentilmente” de “negrinha velhinha”:
– Deixa este doutor para lá. Ele só pode ser médico do Prevente Senior.
E a fila, melhor, a vida continua no posto de vacinação da Covid19/20/21…
– Primeiro a jovem aqui.
– Não senhora! Antes, as duas avós ali da outra fila.
– Ai que saco!
– A senhora tem um ou dois ou quantos sacos?
Começa então outro dia de vacinação que tão cedo não acaba. Adentram as duas senhoras, aliás, colocadas na frente porque com forte dificuldade de andar sem amparo é que não falta, decisão, aliás, tomada de forma coletiva e uníssona, quer dizer, com protestos apresentados pelo doutor do Prevente Senior, naturalmente desmoralizado.
– Acabou, polaco? O que está fazendo de pé aí no décimo-quinto lugar da fila especial?
– Quem está falando?
– Não é da tua conta. Responda, velho.
– É que eu fiz questão de passar na minha frente todas estas amaciadas jovens dantanho.
– E Madame?
– Já está triplamente vacinada e agora se encontra fumando o cigarrinho de olho na jaca mole tomara que caia.
– Então conta, daqui a pouco, como foi a agulhada neste teu braço caipirosco.
– Sou mais o bracinho firme de Madame.
– Mostra! Mostra! Mostra!
Pronto. Chega a minha vez. Atrás de mim, o chato doutor do Prevente Senior, quase encostado:
– Chega para lá, cara chato.
– Sou doutor.
– Desculpa. Desencosta, doutor cara chato!
– Esqueça este chato e continue, polaco:
– Qual a sua idade, “jovem velho idoso”?
– 73 anos + 9 meses + 20 dias + 18 horas + 15 minutos + 33 segundos!
– Qual o seu CPF, senhor?
– Está aí, minha jovem.
– Esqueceu, tio?
– É muito número.
– Está aqui a sua identidade. Leia para mim que eu coloco no sistema.
– Ih, moreninha. Eu esqueci os óculos de perto em casa que não fica longe.
– Se não lembrar agora mesmo vai para a fila dos mornais. Escutou?
– Oxe, menina. Acabei de me lembrar.
Neste momento, acredite se puder, praga do doutor do Prevente Senior, já devidamente picado, como é que pode, acontece o seguinte. O sistema da Internet DESABA, fica fora do ar nos cinco computadores, todos ligados num mísero aparelho G-2. Por sinal, no posto, este é o primeiro dia em que fica abolido quase de vez a anotação no papel para ser incluído depois no tal sistema. Tudo parado. A fila toda. Jovens e os da pseudo melhor idade. Repasso ao fato para o velho na fila anterior que conta para velha que cochicha para outro e assim o sussurro de repente se transforma numa brincalhosa revolta:
– Moça, tem um orelhão ali na entrada do posto. Por que não vamos até lá, gente?
Depois de uns vinte minutos de risadas, muxoxos, dentaduras deslocadas, enfim o sistema entra no ar e tudo recomeça no quartel de Abrantes:
– Qual o seu CPF, senhor?
– Já falei, moreninha.
– Acontece que caiu, tio.
– ENTÃO LEVANTA, MINHA FILHA!!!
Uns oito minutos e nove segundos depois, educamente, sou convidado a sentar numa das três cadeiras de plástico para o terceiro pico na minha vida. Acho que foram mais, mas tudo bem. Sinto-as um tanto trôpegas. O que? A cadeira, eu, a picante, sei lá, tudo, sabe?
– Pode sentar!
– Prefiro ficar em pé.
– É que sentado fica mais mole, meu senhor – responde quem, logo a chefeta, olha ela aí de novo, vigiando a jovenzinha com a agulhinha cheia da vacina ianque e, observo, quase que tremendo. Sinto a chefeta, levemente preocupada mas um tanto pré-irônica nos lábios entreabertos para me mostrar os dentes encravados na gengiva amarelada. Afinal, estes “velhos e velhas” hoje estão de lascar, acho que ela está pensando isto, com certeza. Mas continue, minha senhora, e ordenhe esta jovenzinha enfermeira:
– Vai com cuidado, minha filha. Antes veja se este polaco está bem mole. Coloque a agulha mais inclinada. Assim não. Incline mais um pouco. Agora …
– ENFIA LOGO!!! TUDO!!!
Pois foi uma das picadas mais suaves que eu tive na minha vida, confesso, tanto que primeiro eu olho para a chefeta em pé, ao lado de quatro assessoras, e pergunto, bem suave:
– Ela é estagiária, não é?
– É sim, polaco. Isto é para você aprender a não tumultuar a massa, seu braço mole.
Dei um tempo para o quíntuplo terminar de rir de mim para somente então virar para a quase enfermeira estagiária e fechar com este sublime fecho de ouro, na lembrança as tantas estagiárias de jornalismo com quem convivi e, amigavelmente chamava sempre de “minha tia”, embora tem umas que hoje já sejam “avós”. Ou quase. Outras, ainda nem arrumaram. O que? Ora, o rumo, meu, quer dizer, minha.
– Polaco!
– Que foi?
– Acabe logo este papo está qualquer coisa está para lá de Maraquesh. Afinal, o que foi que você falou, neste teu fecho de ouro, para a enfermeirinha estagiária que picou este teu braço mole?
This is a mild prose of this sympathetic polish with one einsamen taube dove solitary, repito, com uma solitária pombinha, ela, nos 18 do primeiro tempo, eu, muito do plus sexagenário, at this sunday em que acordo com tudo virado, embora não seja avesso a coisas e tais, contudo, reabro a solitária janela para a tela de uma longa obra inacabada da minha vida devida
Primeiro ato de fato neste dia não infausto, portanto, fausto. Ela me molha, a cândida pombinha, neste cerrado tempo em prisão domiciliar, mais de ano sem ânus nasal, ainda bem que ausente da distante tornozeleira alta, estilo salto eletrônico, digna de ser usada nos domingos ainda pandemônicos, mesmo que morrendo de vontade de surfar na terceira onda a caminho do inferno de vez
Valha-me Lili, primeira mulhar deste mundo, derrubada por Eva, as duas saturadas do chato Adão que não topava uma balada, ora, vamos em frente. Afinal, uma pulga polaca incomoda meus pensamentos eslavos incorretos. Vamos nesta até o quase fim, ele está bem próximo, desunidos, qual rebanho na luta pelo bom beijo na boca da piranha na travessia da vida. E por que? Ora, porque …
1 – O governo de Israel ordena que neste ano pandemônico não mais de 10 mil judeus hassídicos ultraortodoxos se juntem no monte Meron para acender fogueiras junto ao túmulo do rabino Shimon Bar Yochai neste feriado sagrado de Lag Ba´omer.
2 – Segundo o jornal Jerusalen Post, havia mais de 90 mil. Na madrugada, a tragédia: 45 fiéis morrem pisoteadas e mais de 150 continuam feridas, algumas em estado grave. Um “desastre pesado”, declara o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
3 – Apesar da tragédia, centenas de fiéis se recusam a deixar o local e entram em confronto com a polícia que os impede de voltar para diante do túmulo do rabino Shimon Bar Yochai para a prece da “saída do sofrimento para a alegria.”
( De acordo com o Talmud, a Bíblia dos judeus, o Deus Jeová cria uma praga pandêmica nos tempos de Rabi Akiva que mata 24.000 de seus alunos deixando-o com apenas cinco. Um deles o rabino Shimon Bar Yochai. )
Assim acontece, 13 de abril, com 2 milhões de fiéis da Índia que se aglomeram para tomar o banho sagrado no rio Ganges em meio ao morticínio pandemônico de tal relevância quanto à do nosso Brasil onde a briga pelos cultos…
Moral final dos tempos:
Nesta semana, Israel impede que palestinos de Jerusalém – capital dos judeus, muçulmanos e cristãos – pois mal, Israel impede palestinos de participar da votação se estiverem vivos em … Jerusalém. Motivo: evitar aglomeração.
Adviso:
Antes do enter leio e releio este meu texto exatas 17 vezes.
Repasso páginas dos judeus Joseph Roth e da Ana Arendt.
Brasileiro no estrangeiro em tempos de coronavirus. Será que vai ter o mesmo tratamento daqueles levados de volta desde a China em avião presidencial da nossa Fabinha? Pois então, vamu lá.
Na primeira situação de risco, cá na Europa, este polaco e a madame, foi na explosão da usina nuclear então soviética de Chernobyl. A gente estava a uns 100 km do local. Agora, outra situação de risco, ainda que, voltando, no Brasil a situação não difere de cá.
Com visto de permanência até junho, residência garantida até lá, além da promessa de seguro viagem de que, excepcionalmente, atenderá neste caso pandemônico, a escolha nossa foi a de não regressar no momento, mesmo com a ameaça de fechamento. E daí?
Daí que em sendo brasileiros, temos a proteção de nossos funcionários itamaratecos, através do que aqui se chama BRASILIEN BOTSCHAFF. Será mesmo? Então, vejamos:
Comunicado da Embaixada do Brasil na Alemanha:
“A Embaixada do Brasil em Berlim faz saber aos interessados, por meio da Comissão de Seleção designada pelo Embaixador (Nota do autor: na verdade é uma mulher, então, Embaixadora) do Brasil, que realizará processo seletivo para a contratação de 1 (um/a) Copeiro/a-Arrumador/a para Residência. Os interessados deverão remeter documentação, por via postal registrada, até o dia 20 de março de 2020. “
Ops. Desculpe é o cacete. Isto está sim na página coronática-pandemônica da Embaixada do Brasil aqui em Berlim. Na verdade, o anúncio valendo a partir desta quarta-feira, 18 de março de 2020, é o seguinte, preste atenção seu brasuka:
“Em atenção às medidas de prevenção ao contágio pelo COVID19, o Setor Consular da Embaixada em Berlim, a partir do dia 18 de março corrente, quarta-feira, limitará o atendimento presencial apenas aos casos de comprovadas emergência e necessidade, que serão avaliados caso a caso e agendados com antecedência.”
Pois na parte resignada aos comentários tupínicos, cito o abaixo, embora não colocando o nome do patrício aflito aqui na Alemanha que não pode entrar na Embaixada do Brasil a não ser virtualmente. Diz ele:
“ Estamos tentando agendar online no Ausländerbehörde de Berlin para pedir o Visto de Estudante. Site diz que o agendamento está indisponível desde 28/02. E pessoalmente não aceitam, por causa do coronavírus. O que fazer? “
Pelo sim, pelo não, a Embaixada do Brasil na vizinha Áustria que, nos tempos do Adolfo fazia parte da Germânia, colocou o seguinte alerta na página online:
“Recomenda-se aos brasileiros de passagem pelo território austríaco que avaliem antecipar o retorno ao Brasil, a fim de evitarem ficar bloqueados em caso de novas restrições.”
Se acontecer alguma coisa com brasileiro aqui na Europa e precisar do ofício da Pátria Amada, as embaixadas ainda completam nos avisos quase fúnebres:
“Tendo em vista a necessidade de adequação da Embaixada do Brasil em Viena para proteger a saúde dos consulentes e dos funcionários, informamos que a partir de segunda-feira, 16 de março, o Setor Consular funcionará exclusivamente em regime de plantão. O atendimento ao público será feito por telefone ou e-mail.”
E completo. Sem choro nem vela. Inté e Axé. E seja o que Alá-Jeová-God quiserem. Amém, uai.
Pois então. #coronavirus. Quem passou a gona para quem – Trump or Bozo? Mas estou aqui com minha cara #angelamerkel em #berlin. E chega de asterisco. Ah se te risco do Mapa, Coroa. Sem esta, Polaco, te Virar para Quem, hein? #heill
Vamos nesta. Agora, sério. Coronavirus em Berlim. Aqui, o Karnaval der Kulturen acaba de ser cancelado. Ao contrário do Rio. Ou Choro? Mas vamos ao prático, estou aqui em Berlim, no dia a dia, metrô lotado, ônibus cheio, nem 1 mascarado.
(Photo by Mamcasz – Spandau – Berlin – 12-03-2020 – Free use.)
Rápido ao Ponto da Prosa. Dói hoje porque amanhã tenho mais. Ou não. Sei lá. Duas rápidas Observações de Fato Aqui em Berlim nestes tempos de Coronavirus:
1 – Rickenbacker’s Music-Inn. Existe desde os tempos dos Gringos que, junto dos Ingleses, Russos e, por incrível que pareça, os Franceses, ocuparam manu militari Berlim de 1945 até 1990. Juro!!! Volteando. Ricken. Bar com música ao vivo todas as noites. Quase no sempre não paga para entrar. Só para beber. Também para o comer. Revolteando … complete logo, polaco, cadê o coronavirus na tua Berlim? Primeiro, mudou a forma de se cumprimentar. Como? Tudo bem que alemão, mesmo, nunca foi de se chegar mais, um abraço afetuoso, beijo então, que os russsos – polacos, não – na boca, nem pensar. Seguindo:
1-a – Esta vi no Ricken. Os músicos, na chegada, no preparo, não se tocam mais (tocam, sim, depois, a música, pois, pois). No lugar do aconchego, veja só. Por causa do #coranavirusemberlim , os artistas estão se cumprimentando com toques mútuos nos cotovelos. Isto mesmo, Perguntei a causa. É que o cotovelo foi desprezado pela Organização Mundial da Saúde. ???. Não gospe mais na mão, menino. Só no cotovelo. Por isso, e pela Coroa de Berlim, os músicos estão se cumprimentando com toques mútuos dos cotovelos. Juro!!! Fiz o mesmo. Tente aí. E eu #aquiemberlim.
2 – Outra. Esta eu vi na estação do metrô linha que vai só Sudeste Migrante Islâmico até o Noroeste Migrante Eslavo de Berlim . Exatamente foi no Meio do Fio, na estação U Berlinerstrasse. Strasse não é estresse. É estrada mesmo. E o que eu polaco vi nestes tempos de Coronavirus aqui em Berlim?
2-a – Dois negos, africanos, que existem aqui em Berlim, recebidos nos tempos comunistas, do lado da DDR, querendo estalinizar África e América Latrinas. Dois negos na boa, sem máscara, no metrô, ao se encontrarem fazem a seguinte saudação coronavírica:
2-b-a- No lugar do aperto de mãos, ou punhos, voltados para cima e para os lados, a moda agora é:
2-b-b- Primeiro passo, ao ritmo de uma dança parecendo samba, sei lá, meu, sou polaco. Primeiro, o calcanhar esquerdo de um nego toca o calcanhar direito do outro africano. E depois?
2-b-c- Segundo passo, no mesmo ritmo. O calcanhar direito, meio torto, do segundo nego, toca o calcanhar esquerdo do primeiro preto-alemão. Pronto, falhei.
Quase final:
Enquanto escapo da Coroa Aqui em Berlim, amanhã conto como vai ser, ou foi, minha ida daqui a um cadinho, noite-madrugada, no Rock Sage im Berlim. Toda quinta-feira, tem duas bandas de rock bem do alternativo. A partir das 11 da noite até sei lá que horas, ora. Redondeza dita suspeita para espíritos mais brancos[, ops, brandos de espírito. Hoje, a convite do amigo líder da banda Happy Dog Brown. Amanhã, eu conto. Volte aqui, tá ô meu, minha nossa Coroa Aqui em Berlim. Tschuss. Com ou sem Vírus. Sem Máscara. Não sou o Zorro. Sou Polaco, pola. Fui.
De volta à série, in loco, do projeto “Berlin Stund Null (Berlim Ano Zero)”, o eterno recomeço do Nada, que não se inicia em 1950, como preposto, numa forma de apagar o complexo de culpa coletiva pela barbárie nazista.
Back in a new series, in loco, for the Berlin Stund Null project (Berlin Year Zero), the eternal restart of Nothing, which does not start in 1950, as a preposition, in a way to erase the collective guilt complex for Nazi barbarism .
Zurück in einer neuen Serie, in loco, für das Berliner Stund-Null-Projekt, den ewigen Neustart von Nothing, der 1950 nicht als Präposition beginnt, um den kollektiven Schuldkomplex für die Nazi-Barbarei zu beseitigen .
Nur als Einleitung, indem man hinzufügt, dass in dieser neuen Reihe neben der Beteiligung des deutschen Volkes am Kollektiv zwei wichtige und miteinander verbundene Aspekte des Kollektivs in das Unbehagen der Nazis eingefügt werden, das übrigens nukleare Reaktionen hervorrief, falsch?
Apenas como intróito, adendo que nesta nova série se inserem duas vertentes importantes, e interligadas, em cima da participação do povo alemão, no coletivo, no incômodo nazista que, por sinal, provocou reações nucleares, errado?
Just as an introduction, adding that in this new series two important and interconnected aspects are inserted, on top of the participation of the German people, in the collective, in the Nazi discomfort that, by the way, provoked nuclear reactions, wrong?
Ponto 1. Resistência alemã ao nazismo. Houve? Da parte dos judeus, não. Da parte dos comunistas alemães, sim. Da parte dos militares germânicos, sim. Milhares foram executados.
Point 1. German resistance to Nazism. There was? On the part of the Jews, no. On the part of the German communists, yes. On the part of the German military, yes. Thousands were executed.
Punkt 1. Deutscher Widerstand gegen den Nationalsozialismus. War da Seitens der Juden, nein. Seitens der deutschen Kommunisten ja. Seitens des deutschen Militärs ja. Tausende wurden hingerichtet.
Punkt 2. Kollektive Schuld der Deutschen, für die Nazis gestimmt zu haben, teilgenommen, gekämpft, kurz gesagt, ich habe die genozidalen Bedingungen akzeptiert. Einschließlich der nationalsozialistischen Beteiligung christlicher Kirchen – lutherisch und katholisch. Das deutsche Volk hat einen Schuldkomplex, ja.
Point 2. Collective guilt of the Germans for having voted for the Nazis, participated, fought, in short, I accepted the genocidal terms. Including the Nazi participation of Christian churches – Lutheran and Catholic. The German people have a guilt complex, yes.
Ponto 2. Culpa coletiva dos alemães por terem votado nos nazistas, participado, lutado, enfim, aceito os termos genocidas. Includo a participação nazista das igrejas cristãs – luteranas e católicas. O povo alemão tem um complexo de culpa, sim.
Apenas para aquecimento desta nova série, libero um trecho do panfleto II do pequeno grupo estudantil, fichado como “Rosa Branca”, pela Gestapo, antes de ser guilhotinada:
“ Nosso povo alemão continua a dormir seu sono indiferente e estúpido … ninguém pode ser absolvido: cada indivíduo é culpado, culpado, culpado!!! ”
Just to warm up this new series, I release an excerpt from pamphlet II of the small student group, registered as “Rosa Branca”, by Gestapo, before being guillotined:
“Our German people continue to sleep their indifferent and stupid sleep… no one can be absolved: each individual is guilty, guilty, guilty !!! “
Um diese neue Serie aufzuwärmen, veröffentliche ich einen Auszug aus der Broschüre II der kleinen Studentengruppe, die von der Gestapo als „Rosa Branca“ registriert wurde, bevor ich guillotiniert werde:
„Unser deutsches Volk schläft weiterhin gleichgültig und dumm… niemand kann freigesprochen werden: Jeder Einzelne ist schuldig, schuldig, schuldig !!! “.
Tem ainda o Eric Voegelin no livro “Hitler e os Alemães”. Vale a pena destacar, na Parte 1, página 89, “a frouxidão alemã para com os ex-nazistas”. No que seus herdeiros não souberam perdoar, na mesma dimensão, meio século depois, os comunas da Stasi.
“O problema não são os nazistas mas os alemães…”
There is also Eric Voegelin in the book “Hitler and the Germans”. It is worth highlighting, in Part 1, page 89, “the German laxity towards ex-Nazis”. In what his heirs did not know how to forgive, in the same dimension, half a century later, the fascists of Stasi.
“The problem is not the Nazis but the Germans …”
Es gibt auch Eric Voegelin in dem Buch “Hitler und die Deutschen”. In Teil 1, Seite 89, ist die deutsche Nachlässigkeit gegenüber Ex-Nazis hervorzuheben. In dem, was seine Erben nicht wussten, wie sie ein halbes Jahrhundert später in derselben Dimension den Faschisten von Stasi vergeben konnten.
“Das Problem sind nicht die Nazis, sondern die Deutschen …”
Aguardo tua companhia a partir desta semana de março de 2020, direto de Berlim.
In diesem Beitrag geht es um das Durcheinander, das aufgrund der internen, aber wohlverdienten Sabotage des brasilianischen Kulturministers geschehen ist, die am Vortag vom Präsidenten des Yankee-Trumpisten Tupiniquim gelobt wurde. Der Angeklagte verwendete einen Satz des großen Sauerkraut-Vermarkters José Goebbels zum Klang des Dramatikers, Schriftstellers, Komponisten und ewigen Richard Wagner, der von der dekadenten brasilianischen Presse als Nazi verwechselt wurde. Ergebnis: Der besagte brasilianische Kulturminister wurde auf Ersuchen von Juden, Kommunisten, Rechten und dem deutschen Botschafter in Brasilien vom Feld gewiesen. Vamu lá.
Este post diz respeito do imbroglio acontecido a partir de sabotagem interna, mas merecida, do ministro da Cultura do Brasil, elogiado um dia antes pelo ianque trumpista presidente tupiniquim. O defenestrado usou uma frase do grande marqueteiro chucrute José Goebbels, ao som do dramaturgo-escritor-compositor-eterno Richard Wagner, confundido como nazista pela decadente inprensa brasileira. Resultado: o dito ministro da Cultura do Brasil foi expulso de campo a pedido de judeus, comunistas, direitistas and, ora vejam só, do embaixador alemão em Brasília. Vamu lá.
This post is about the imbroglio that happened due to the internal but well-deserved sabotage of the Minister of Culture of Brazil, praised the day before by the Yankee Trumpist Tupiniquim president. The defendant used a phrase from the great sauerkraut marketer José Goebbels, to the sound of the playwright-writer-composer-eternal Richard Wagner, mistaken as a Nazi by the decadent Brazilian press. Result: the said Minister of Culture of Brazil was expelled from the field at the request of Jews, communists, right-wingers and, you see, the German ambassador in Brasilia. Vamu there (?).
1 – Ich lese hier noch einmal, um zu versuchen, diese Katastrophe zu verstehen, die von der Zeitung Bolha de São Paulo zitierte Biographie, geschrieben vom Gringo Peter Longerich, 801 Seiten, alles über den großen Vermarkter, der hier von portugiesischen oder militaristischen Betrügern imitiert wurde. Damit lasse ich für den Moment die Shakespeare-Biografie, 505 Seiten, geschrieben von Park Honan, rechts auf Seite 26, von dem, was bei einem katholischen Brand in Coventry berichtet wurde, wo Prostituierte, nicht Juden, verbrannt wurden gut in Brasilien, nicht nur mit Juden aus Recife. Und die Tatsache, Bericht, Juni 1553:
“Ein am christlichen Lagerfeuer geborenes Baby wurde in das harte, brennende Holz zurückgeworfen.”
1 – Estou relendo cá, para tentar entender este cataclismo, a biografia citada pelo jornal Bolha de São Paulo, escrita pelo gringo Peter Longerich, 801 páginas, tudo sobre on grande marqueteiro, imitado cá por golpistas lulistas ou militaristas. Com isso, deixo de lado, no momentâneo, a biografia do Shakespeare, 505 páginas, escrita por Park Honan, justo na página 26, do relatado numa fogueira católica em Coventry onde prostestantes, não judeus, estavam sendo queimados, aliás, isto aconteceu tão bem no Brasil, não só com judeus do Recife. E o fato, relato, junho de 1553:
“Um bebê nascido na fogueira cristã foi lançado de volta no meio da lenha dura e ardente.”
2 – Pergunto-te: pelo fato de eu cá, polaco tupínico, estar lendo, no momento atual, a biografia do marqueteiro Goebbels, ao som do socialista Wagner, também me arrisco, por denúncia de alguém de ti leitor, ser jogado de volta, pois já o fui por vezes diversas (hallo EBC), repito e repilo: corro risco de ser jogado na fogueira, mané socialista de merda? Hein?
3 – Destaco na biografia do marqueteiro Goebbels, mesmo que no arrisco, o escrito no diário pessoal dele quando Hitler e Stalin fizeram o acordo de irmãos de sangue do qual, no dia seguinte, resultou a invasão, pelos dois sacanas, da minha Polônia, polaco que sou no sangue. O Goebbles, tipo o marqueteiro baiano do Lula, apenas escreveu:
– A cavalo dado não se olha os dentes!!!
No arriscando minha pele, cito mais capítulos do diário secreto do Goebbles que, aliás, foi o único fiel ao chefe, o sacana Adolfo. Só ele, mais nenhum, matou-se no Dia Final. Ele, a mulher, e os cinco filhos. Já o restante dos companheiros, deu no pé. Alguns capítulos, para uso diverso, de acordo com o teu pendor, colega cá do Face:
20 – “Só existe um pecado – a covardia” – página 414.
23 – “Educação do povo para a firmeza política” – página 466.
26 – “Certo ceticismo se apoderou das massas” – página 530:
“Devemos conversar com qualquer um que queira conversar conosco. Mas em breve estaremos numa encruzilhada. Dias depois, Hitler disse que desejava muito entrar em contato como Papa que, por sua vez, já havia sinalizado disposição neste sentido, pois temia a expansão do comunismo por todo a Europa” . (págin 563).
E quanto ao Wagner, preso junto com Marx, antes do nascer do Nazismo, ambos socialistas, citado pelo agonizante sistema Globo como “ao som da música nazista”, agora não falo, pois estou morrendo de medo de ser jogado na fogueira pelos aqui colegas esquerditas. Apenas, cito que neste exato momento a ópera toca na Marcha Nupcial no trecho abrasileirado para:
– Com quem será, com quem será, com quem será que o Lula vai ….
Für diesen Montag (19.11.04) beginnen die mehr als 200 Partys für die 30 Jahre des Mauerfalls. 160 km kommunistische Dummheit. Gemeinsam gewonnen vom heutigen Heiligen, dem polnischen Papst Woityla, und dem kapitalistischen Künstler Reagan. In der CIA gedeckt. Die Peth Smith Show in der Getsemani Lutheran Church lässt es sich nicht entgehen. Ich bin als Polin registriert. Ich habe auf den bahianischen Ursprung verzichtet. Knochen im Weg. Ich erinnere mich, dass ich 1989, im Herbst, hier durchging. Im Anschluss, glücklicher Hund, Madame. Ich kann immer noch in der Dose.
Pois nesta segunda (04/nov/19) começam as mais de 200 festas pelos 30 anos da Queda do Murro-Muro de Berlim. 160 Km de imbecilidade comunista. Vencida em conjunto pelo hoje santo, o papa polaco Woityla, e o capitalista artista Reagan. Acasalados na CIA. O show da Peth Smith, na igreja luterana do Getsemani, não perco mesmo. Estou resgistrado como polaco. Abdiquei da origem baiana. Ossos no caminho. Lembrando que em 1989, na queda, eu estava de passagem por aqui. Seguindo, cachorro feliz, a Madame. Ainda lato na lata.
For this Monday (04 / Nov / 19) the more than 200 parties begin for the 30 years of the Fall of the Berlin Wall. 160 km of communist imbecility. Jointly won by today’s saint, Polish Pope Woityla, and capitalist artist Reagan. Mated in the CIA. The Peth Smith show at the Getsemani Lutheran Church doesn’t miss it. I am registered as a Polish. I abdicated the Bahian origin. Bones in the way. Remembering that in 1989, in the fall, I was passing through here. Following, happy dog, Madame. I still can in the can.
The parties take place here in Berlin from 4 to 9 of this bluish November. I will report, pure, I swear. From 10 am to 10 pm, all free-mouthed, in seven of the main atriums of what was once a socialist horror theater. Another chapter of my rising book, the Berlin Stund Null (Year Zero). Title of this cuticle-liked entertainer:
BERLIN WALL STILL PERSISTS ON THE GERMAN HEAD.
As festas acontecem, aqui em Berlim, de 4 a 9 deste novembro azulado. Darei relato,puro, juro. Das 10 da manhã às 10 da noite, tudo free-boca livre, em sete dos principais átrios daquele que foi um teatro de horror socialista. Mais um capítulo do meu livro em ascenção, o Berlin Stund Null (Ano Zero). Título deste entretítulo curtido na cutícula:
O MURO DE BERLIM AINDA PERSISTE NA CABEÇA DOS ALEMÃES.
Die Partys finden vom 4. bis 9. November in Berlin statt. Ich werde berichten, rein, ich schwöre. Von 10 bis 22 Uhr, alle mit freiem Mund, in sieben der Hauptatrien des ehemals sozialistischen Horror-Theaters. Ein weiteres Kapitel meines aufstrebenden Buches, der Berliner Stund Null. Titel dieses nagelneuen Entertainers:
( Com fotos da igreja católica na Leopoldplatz, no distrito de Wedding, em Berlim, alugada a peso de ouro para uso da brasileira Igreja Universal do Reino de Deus ).
(Mit Fotos der katholischen Kirche am Leopoldplatz im Berliner Stadtteil Wedding, die mit Gold für die brasilianische Universalkirche des Reiches Gottes gepachtet wurde).
Berlin, Hauptstadt des Königreichs Germanien. Es würde tausend und ein Jahr dauern. Er hielt am 13. Ich spreche vom Nazi-Traum, einem Regime, das übrigens von den beiden größten Kirchen unterstützt wurde – der lutherischen und der römisch-katholischen.
Kein Wunder, dass die Zahl seiner Anhänger seit 1967 um fast 75% gesunken ist. Bei den Katholiken stieg der Rückgang von 10 auf 2 Millionen. Obwohl es in Deutschland zum ersten Mal mehr Katholiken als Lutheraner gibt. Aber alles ist relativ in dieser Welt.
Berlim, capital do Reino da Germânia. Iria durar Mil e Um Anos. Aguentou 13. Falo do sonho nazista, regime que, aliás, foi apoiado pelas duas maiores igrejas – a Luterana e a Católica Romana.
Não a toa que o número de seus seguidores caiu, desde 1967, quase 75%. De católicos, a queda foi de 10 para 2 milhões. Ainda que, pela primeira vez, na Alemanha, haja mais católicos do que luteranos. Mas tudo é relativo nesse mundo.
Antes que “ex-comunguem” este atéico polaco, adentro no culto dominical. Berlim, uma Babel Faraônica, ocupada por todas as raças, cores e credos, hoje abriga 250 comunidades de fé religiosa.
Tem um detalhe que arrepia os germânicos derrotados pelos “aliados” de outrora: 170 destas igrejas fazem seus cultos dominicais nos mais diversos idiomas, menos no alemão. Com destaque para os cristãos africanos, coreanos e … brasileiros.
Pois falando em brazukas, o último escândado é a ex-igreja católica que tinha sido dedicada a um tal de Jesus de Nazaré e há dois anos está ocupada pela Igreja Universal do Reino de Deus, que paga aluguel caro e, agora, diz que tem direito à compra do conjunto histórico, construído em 1893. Acontece que …
O seguinte. A Igreja Católica, em Berlim, já vendeu diversas igrejas, por exemplo, a de São Judas Tadeu, que rendeu 2,5 milhões de euros (10 milhões de reais). Ela foi dinamitada pelos novos donos para a construção de algo mais, digamos, do interesse social.
E assim continua acontecendo com várias outras igrejas católicas desativadas aqui em Berlim. O que estaria para acontecer com essa, usada pelos brasileiros da bilionária Igreja Universal do Reino de Deus, do não bem falado “bispo” Edir Macedo.
O motivo é que a burocracia do distrito de Wedding, bairro operário de Berlim, está se recusando a permitir a venda da ex-igreja porque, dizem, a UCKG (IURD) quer arrecadar o dinheiro através de um grande financiamento alimentado por “doações” dos fiéis, nenhum deles, com certeza, rico aqui na Alemanha, pelo contrário. A não ser que entre, legalmente, muito difícil de acontecer, a grana do “bilionário” Edir Macedo, “defensor de Bolsonaro”. Dizem…
Bom. Teria muito mais a falar da Velha Igreja na Nova Alemanha, até porque as duas, Luterana e Católica, continuam recebendo dos cofres públicos. Em cada contrato de trabalho, a pessoa diz o credo religioso. No salário, então, cada final do mês, tem o desconto de 10%, repassados para as Igrejas. Nem todas. Só para as que apoiaram o Nazismo e combateram o Comunismo. Pronto, pode me chamar de herege e tal. Tô nem aí. Pecado é mentir. Acima de Tudo.
Para saber mais sobre a IURD em Berlim acesse, se quiser:
Ainda no ritmo do brilhante Berlin Festival of Lights. Em princípio, pela Liberdade dita conseguida com a Queda do Muro, que se foi há 30 anos.
Pois a prosa agora, ora, tem com o tão vergonhosa para o orgulho alemão, que foi o sonho dos Mil e Um Anos, que duraram 13, do maluco Hitler.
No meio do Festival de Luzes, superinteressante e altamente criativo, passou desapercebido um monumento parcamente iluminado, no lado oposto da rua e do buraco onde o Nazista Mor, dizem, deu-se o tiro final e exigiu, antes, que fosse queimado. Ele e a Eva.
Falo do homenageado esquecido neste Festival de Luzes. Veja nas fotos o dito momumento para o Georg Elzer. E que foi mesmo que este cara fez?
Detalho. Em 1939, no começo do pesadelo nazista, numa cervejaria em Munique, numa October Festa, o Georg simplesmente explodiu uma bomba para matar o Hitler.
Acrescento. Matou. Não o maluco Hitler, mas outros bêbados, porque o rei nazista saiu um pouco antes, como sempre costumou fazer e, com isso, escapou de vários.
E o Georg Elzer do monumento porcamente iluminado em Berlim no meio da Festa toda? Foi preso, tentando entrar na neutra Suiça, levado para uma cadeia, torturado e tal.
Finalizo. O azarado Georg Elzer foi torturado por anos para que dissesse quem mais tinha participado do atentado e, se houve, ele nunca falou nada.
Até que em abril de 1945, a guerra já perdida de vez, sem saída, o Georg Elzer foi simplesmente degolado na cadeia. Uma queima de arquivo, como aconteceu com outros.
Pois olhe então o parco monumento ao cara que primeiro tentou matar o Hitler.
Fui. Antes que el , o rei nazista, volte. Tem súditos, por sinal, ressuscitando.
A bença, minha santa irmã Dulce. Hoje toda gloriosa, no Vaticano, longe da Baixa do Sapateiro e da Ladeira das Primas da Conceição, mas ainda perto dos políticos arretados que te cortejam em troca dos subditos subsídios nem tão públicos, pensa que não sei?
– Polaco ateu!!!
– Eu???
Lembrei-me de ti quando estive em Calcultá e visitei a índia Teresa com quem falei de ti, do teu desapego, dos teus afagos e dos teus desejos. Pois não te lembras, Irmã Dulce, quando te visitei, em Salvador de tantos santos anônimos alagados nas calçadas e nos pelourinhos?
– Polaco bocão!!!
– Eu???
Pois falo. Eu era hippie, mostro a foto e obro a coelha. Corrido do Paraná, com passagem pelo Rio e, ainda não sabia, direcionado a Brasília. Hoje, aqui em Berlim. Por falha de formação, noviço capuchinho, franciscana quem nem tua ordem, vestido marrom e tudo …
– Polaco virgem!!!
– Eu???
Pois conto. Fui na casa da Irmã Dulce, ora santa. De fato, em Salvador, eu hippie, fui até Irmã Dulce e me ofereci a prestar algum serviço aos que lhe eram sacros, os pobres soteropolitanos-baianos até hoje crentes nas promessas de políticos baratos originados do mesmo sujo prato.
– Pega leve, polaco!!!
– Quem tá falando???
– ACM, amigo da Dulce.
– Só se for da Dulce Figueiredo.
– Continue, polaco!!!
– Obrigado, minha santa. Contínuo, continúo. Boto acento no assento que eu quiser. Conversei de fato com a agora Santa Dulce. Baiana e santa – difícil de acreditar. No que? Primo, que ela seja, de fato, mãe baiana.
– Stop, polaco!!!
– Paro nada. Desculpe, santa Dulce. Minha irmã. Nossa, nunca me esqueço da conversa que ouvi de ti. Sob os efeitos do meu passado no seminário capuchinho no Sul Maravilha, ora hippie auto-largado na Bahia, ofereci-me na boa para prestar serviços voluntários. Pois ouçamos o me disse, na época, a este polaco eterno pecador, então misto de pescador, includo a posse da tarrafa amiga, a ora gloriosa Santa Irmã Dulce da Bahia de Todos os Santos:
“Polaco. Continue hippie na tua ilha (Itaparica). Pelo menos até o Carnaval chegar (as chuvas). Te protege o Lalinho (dono da casinha e da venda, paguei três meses, com a pequena grana da saída do jornal O Globo, no Rio, e depois me deixou na boa por quase dois anos, vai ficando, seu Bocage (Mamcasz no baianês), e eu, ele era um santo, ele quem, o Bocage).
Polaco. Olhe nos meus olhos. Sou a irmã Dulce. Preste atenção. Ainda não estás no ponto para voltar a cuidar dos outros. Cuide antes de ti. Segundo mandamento divino. Amar ao próximo “como” a ti mesmo. E por causa de que estás amando “menos” a ti? Pois me escute. Volte para tua ilha. Depois, irás para outra. Bras-ilha.
– Eu???
– Me escute!!! Lá, apertarás a mão de um papa polaco que será santo e de presidente que será preso. Agora, volte para a tua ilha, em Berlinque, mas cuidado. Sei que estás fumando a maconha maranhense amorenando amarrotada no assoalho da casa vizinha.
– Eu???
– Polaco!!! Nada demais. Mas tens outra virtude. Gostas de uma moreninha. Da ilha ou da capital. Rica ou pobre. Aconselho-te. Ao aparecer na tua ilha uma moreninha da capital, pois sei que aparece, geralmente filha de algum coronelzinho, ela não mais virgem pois sei que tu, no caso, por isso recusarias, mesmo assim, preste atenção. Não te esqueças. Semana que vem, lá na tua ilha, vão chegar duas moreninhas de Salvador. Vão te apoquentar. Fique na tua. Mais ainda. De manhã, esconda a tua maconha numa lata grande e esconda num buraco debaixo do pé de fruta-pão.
– Preste atenção, polaco!!!
– No que???
É para a tua salvação. Aguardes tranquilo, naquele canto da praia, no Pontal do My Friend, pelado, que nem ficas sempre, a chegada dos homens da Polícia Federal, procurando pelas meninas e, neste caso, pela maconha maranhense que dizem ser tua, mas não é, que eu sei muito bem. Agora, ide. Antes, pede a bença.”
– Prá quê e prá quem, minha doce irmã?
– Ide, polaco, que tens uma larga jornada pela frente.
– Vou.
– Vá!!!
Final:
Né que fui, dois dias depois, em Berlinque, como me alertou a irmã Dulce, a Polícia Federal chegou, logo depois da chegada das duas moreninhas da Capital, filhas de um político ligado às caridosas obras da irmã Dulce.
– Cadê as minas, polaco?
– Não sou chegado.
– Maconha, então?
– Nem pensar.
– E o calção?
– Escondi ali, debaixo do pé de fruta-pão.
– Qual deles?
– Ih…esqueci.
Até hoje sou grato à agora minha santa irmã Dulce. E foi do jeitinho que ela falou. Veio o Carnaval, vieram as chuvas, fui para Brasília, voltei a ser jornalista federal, apertei a mão do papa polaco Carol Woityla, hoje santo, que nem ela, e também apertei a mão de presidente republicano agora se recusando a sair da cadeia.
Irmã Dulce. Uma santa de verdade. Só tem uma coisa.
– Que é, polaco, não chega?
– Precisava tanto político safado na tua consagração agora em Roma?
Então, vamos lá. A partir de hoje (15/jan/19), no Brasil, eu posso ter quatro armas, certo? E daí? Arma, eu sempre tive a minha. Uma metralhadora. Com ela eu já matei, feri – de raspão ou mais profundo, aleijei – de leve ou para a vida, tanto no ataque quanto na defesa.
Preste atenção nesta minha prosa, ô camarada, companheiro, colega, amigo, comparsa, pessoa, até porque por um senão te varro, com uma rajada, da face deste ambiente dito terreno, nunca ameno, a menos que estejas com colete à prova de quatro armas legalizadas.
Pois exibo a minha munição preferida que nunca me falhou nestes 71 anos de vida, devido, quiçá, ao meu estilo de arapuca, tramóia, armadilha, cilada, engodo, embuste, campana e baldroca pelas quais sempre te faço cair na rede mesmo que não sejas peixe, pequeno ou graúdo.
Estou portanto pouco me lixando com este decreto permitindo o uso pessoal de armas porque, repito na maior cara de pau, sempre tive a minha, uma metralhadora, atiro na sequência uma rajada para cima de tua pessoa só pelo gosto de sentires o gozo desta minha tão amada munição.
As balas que eu costumo usar são formadas por letras – inconstantes consoantes que, sozinhas, não valem coisa nenhuma, precisam do alento das vogais que, por sua vez, dependem dos símbolos e, todos juntos, em ordem unida, pedem o socorro do meu dedo no gatilho. Aperto.
Miro no A, finjo no E, minto no I, atiro no O e, morres no U. Isto na primeira arma, uma pistola no formato de caneta compacta. Na segunda, formo palavras à toa na multidão no formato de coquetel de letrinhas. Minha terceira arma legal dispara frases, conexas ou desconexas, que tal?
De volta à minha arma de estimação, legalizada, a velha metralhadora, com ela mesmo que grites no paredão, de olhos vendados, ouvirás o zumbido rasgado das rajadas de parágrafos, páginas e capítulos que podem te matar no ato, com fato confessado ou inventado, a dor é igual.
Pronto. Está dado o aviso. Estou me lixando de montão com este decreto bolsonariano permitindo que eu cidadão tenha até quatro armas nas minhas duas mãos. Sou mais a minha metralhadora que sempre atirou letrinhas, muitas delas mortais, ricocheteadas até dentro do teu coração.
– Mas eu sou analfabeto, polaco, tua metralhadora e nada é tudo para mim.
Miro. Respiro. Prendo o ar dentro de mim. Penso. Repenso. Calculo a distância entre o meu gatilho e o teu suspiro. Destravo. Aperto o gatilho até o primo passo. Decido. Disparo um só ponto no centro da tua cabecinha. Este ponto tiro de cima da letra-vogal dita do i. É teu o Fim.
1 – Acesso, com senha, New York Times. Recebo uma oferta. Pesquisa ampla nos arquivos, por um mês, de graça. No Credit Card.
2 – Ao mesmo tempo, atendo o celular. Uma voz malemolente de carioca desperto com o fim da Copa tenta me convencer a ter acesso aos arquivos do Globo Online. E joga conversa fora da bacia.
E eu:
– Tô sabendo aonde o mano quer chegar.
E ele:
– Nada disso, deixa eu terminar que você vai entender. Só para conferir. Seu endereço é mesmo …
E eu:
– VTNC, Asa Oeste, Brasília.
E ele:
– Aí não tem nome de rua, né? Sua data de nascimento é mesmo…
E eu:
– 12 de junho de 1984.
E ele:
– Bem novo… Pois então, por apenas R$1,90, no primeiro mês, acesso ilimitado “grátis”.
E eu:
– De graça por 1 e 90, cara?
E ele:
– A partir daí, por seis meses, 14 e 90 no lugar de 19 e 90.
E eu:
– Só assim vou poder acessar minhas reportagens dos tempos em que trabalhei em O Globo, no Rio, de onde saí, puto da vida, para ser hippie em Cacha-Pregos.
E o fdp:
– Não falei? Olha o lucro.
Moral: se fora esperto, diria:
– Pois me mande as datas que a gente manda o link desses arquivos de cortesia.
Depois de uns dez minutos, dei trela, sempre avisando, ele cria coragem:
– Se tiver duvidando, vamos acessar juntos a internet em
Depois de uns dez minutos, dei trela, sempre avisando, ele cria coragem:
– Se tiver duvidando, vamos acessar juntos a internet em
– Agora, não dá porque a internet está caindo a toda hora desde que a Copa acabou.
– Então, vamos fazer o seguinte. Preciso apenas de um número, da sua conta no banco, ou do cartão de crédito, tudo seguro, apenasmente para…
Interrompo o carioca do Globo Online e retruco, peremptório:
– Apenas, digo eu. VTNC!!!
E desliguei, suavemente, para não quebrar meus aparelhos.
Mais um detalhe: ao mesmo tempo, um hacker estava me zapeando e fez um TED pelo BB, no valor de R$3.400,00, que consegui reverter a tempo. Com nome, CPF, número da conta, banco e tudo. Jones Paraiso Ribeiro, Cidade Ocidental, Goiás, CPF 135.702.376-64. Conferiu na pesquisa que fiz na Receita Federal.
É… a Copa se foi.
Bom findi.
A novela continua no próximo capítulo com as providências tomadas para bloquear a conta no Banco do Brasil (por telefone, fechado das 23 às 7 horas). Bloquiei o que pude pela internet. E né que o FDP do hacker tentou, por telefone, desbloquear, às quatro horas da madrugada.
E eu:
– Esta p… não fica fechada para atendimento das 23 às 7 horas da manhã?
Depois eu conto. Agora, estou curtindo os arquivos do New York Times: