novembro 2009



 Receita de Panetone a moda de Brasília

                Prepare a fermentação dos representantes de cinco partidos da base aliada.

                Dissolva o fermento com os demais ingredientes (cueca, meia, sutiã, sacos escrotos).

                Deixe crescer até dobrar de volume os maços de notas de cem.

               Junte todos os demais ingredientes e fique só sovando.

               Incorpore os dólares e os euros escondidos na massa.

               Preencha as fôrmas próprias para panetone-roubado.

               Aguarde crescer, pincele com pó de ouro e leve para assar, muito bem escondido do Zé Povinho que elege estes representantes de merda.

               Finalmente, faça uma reza para o Deus que vive de olho fechado, que nem a Justiça, e vá comendo pelas beiradas.

               Até um dia aparecer o Santo Judas que põe tudo a perder.

                Bem feito!!!

 Para roubar esta receita de panetone, siga a receita no vídeo, inclusive a oração própria pro fermento não gorar. Tantas são as investidas dos homens malignos.

                             Amém!!!

http://blogs.estadao.com.br/joao-bosco/wp-content/mu-plugins/anarchy_media/flvplayer.swf?click=http://blogs.estadao.com.br/joao-bosco/wp-content/mu-plugins/anarchy_media/images/flvplaybutton.jpg&file=http://img.estadao.com.br/videos/51/FF/7A/51FF7A7C35804ECCBDD96B31A839723C.flv&showfsbutton=true?file=http://img.estadao.com.br/videos/51/FF/7A/51FF7A7C35804ECCBDD96B31A839723C.flv&autoStart=true&fs=true&click=false


                        O lixeiro baiano (negro) arrasta a vassoura, lentamente, pela rua de Salvador da Bahia, a dita bela. Até que a vassoura se enrosca num entulho. O bom baiano cutuca com a ponta da vassoura e vê um pano sujo de sangue. Faz sinal pro carrinho da polícia parado no ponto de acarajé, na sombra do pé de manga.

                      Debaixo do pano sujo, o menino (negro), olhos fechados, ainda enrolado no próprio futuro sangue e, como vestimenta, uma espécie de plástico, depois classificado de placenta.

                     Estaciona um motoqueiro. E lá vem outro (negro). Tira o casado de vinil, nunca será de couro. Agasalha o menino morto que, milagre do Bom Fim, esperneia, chora, fica puto. Afinal, faz calor em Salvador.

                    O carro da polícia não tem telefone.

                   Alguém liga pro jornal da cidade. Funciona. O repórter liga pro hospital:

                    – Sou jornalista. Se não for logo buscar o pivete jogado no lixo, apronto. Tamu indo lá. Vamu vê se a gente chega junto?

                   O Samu chega. Sem enfermeiro. O motorista (negro) não sabe o que fazer com o mais novo pivete da capital.

                   O jornalista (branco) também chega pouco depois.

                   Daí … pelo rádio do carro, o repórter vai repassando, com um médico conhecido, o que fazer com o pivete (negro) jogado no lixo.

                  Parece presépio vivo na decoração natalina do farol da Barra. Tem até as luzinhas. Em cima do carro da polícia:

                 – Vamu logo que a bateria tá arriando.

               Por isso, o pivetinho é levado pro Pronto-Socorro. Lá, ele entra na primeira fila da vida dele.

               Por enquanto, sobrevive.

              E ganha um nome oficial:

             Menino  Jesus da Bahia.

            Todo mundo espera agora é que ele tenha a mesma sorte do Jesus da Madona.

            Só tem um negocim: neste ano, em Salvador da Bahia, outros 21 pivetinhos (negros) foram achados na lata de lixo.

           Todos ganharam o mesmo nome:

           Menino Jesus da Bahia.

         Alguns, já estão no céu. Escaparam deste inferno.


Tenho um amigo que curte tudo do Charles Bukowsky, que nem eu. É da rapaziada da beat generation. On the Road. Daí, que encontrei pro Daniel na arena com as duas leoas, no Bar Cultural, na Rua Fonte do Boi, Rio Vermelho, um lugar que nem parece Salvador (lembrando Namíbia), o último livro do velho degenerado, aliás, foi publicado depois da morte dele. “O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio”.

“Tive uma existência estranha e confusa, em grande parte horrível, baixaria total. Mas acho que foi a forma com que me arrastei pela merda que fez a diferença”. (Página 52 – Ilustração de Robert Crumb).


Casa no Rio Vermelho, Salvador. que tem a ver com o post abaixo em que aparece o nascimento do Menino Jesus na Bahia.

  

         Acabado o Controle Público, pousada no Rio Vermelho, vamos a pé pro lado do Largo da Mariquita. De um lado, o Tom Brasil. Superbonito mesmo. Metade ficou lá. Fui pro outro lado da rua. Salve Jorge. Conheço de São Paulo. Mesma decoração. Peço um caipirinha (7 contos) e um caldinho de sururu (8 paus). Mais o couvert musical, porque tinha uns dez negos tocando samba (8 paus). Segunda colhereda do caldinho e sinto o gosto de casca de camarão. Dou um tempo. Duas colheredas depois, mesmo gosto. Tiro da boca, limpo, olho, reolho, tresolho e … era um pedaço de plástico do pacote do pseudo sururu. Voltei pra pousada, vomitei. É muita sujeira mesmo. Tudo na lesma lerda.

                Ah …   O  pivete Jesus (negro) acaba de escapar deste inferno de merda e foi direto pro céu.

Quer dizer. Azarado do jeito que é, o Menino Jesus da Bahia pode estar agora amargando uma fila do purgatório.

O lixeiro Euclides pagou o enterro dele. Reviso : vai pagar em doze módicas prestações.

 

 

 

 

 

 


Que qué isso, amigo Luciano Pires:

Eduardo Mamcasz, repórter da Rádio Nacional da Amazônia e amigo de longa data, está em Salvador (BA) acompanhando o 2º Congresso Brasileiro de Controle Público. Muita gente boa está lá. Mamcasz é o primeiro da lista.

Rasgação de seda à parte, o inquieto colega destaca na Agência Brasil a palestra feita pelo secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Francisco Gaetani, nesta quarta-feira. Conforme relato do repórter, Gaetani disse que “a modernização do Estado é uma obra inacabada e é ela que vai destravancar o Brasil”.

Destaca o enviado especial:

“O controle público, de acordo com Francisco Gaetani, deve ser feito levando em contra outros aspectos da administração, porque, segundo ele, “o serviço público não é uma trincheira isolada da sociedade”. Outras dificuldades indicadas pelo secretário-executivo do Ministério do Planejamento e que atrapalham a modernização são “as estruturas obsoletas” que ainda persistem. Ele disse que o trabalho está começando pelas questões financeira e legal do Estado.”

O encontro na Bahia aproveita o embalo para discutir o anteprojeto de lei da nova administração pública, assunto já abordado aqui no blog e também no Correio Braziliense.

Veja aqui o estudo completo do secretário-executivo-adjunto do Ministério do Planejamento apresentado aos participantes do congresso.

Visite o blog do meu amigo prossifional:

http://www.dzai.com.br/servidor/blog/servidor

 


Pois é meu rei e minha neguinha.

Tô eu acordando aqui em Salvador, Bahia, nem sei bem porque, abro a janela da Pousada Catharina Paraguaçu, no Rio Vermelho, onde fui depositado de madrugada, e dou de cara com um marzão em frente à igreja de Santana, a 200 metros do Largo da Mariquita.

O negócio é que estou atrasado, tenho que botar uma roupa melhorada e não a bermuda surrada com o chinelo de dedo bichado, porque tenho que  trabalhar, pode uma coisa dessa?

Estou aqui na Bahia para o Congresso Brasileiro de Controle Público.

Acontece que tá difícil de controlar é o meu público interno que coça na minha cabeça dizendo:

Meu rei. Manda tudo à merda e mergulha de cabeça neste marzão.

E você, faria o que?

 


EBC Informa – Falecimento:

As equipes das rádios e do Jornalismo da EBC se solidarizam com familiares e amigos do webdesigner Daniel Pádua, neste momento de tristeza e saudade. Profissional brilhante, ele esteve à frente de projetos da Multimídia no surgimento da EBC, como os hotsites dos 50 anos da Copa do Mundo de 1958, das Olimpíadas, da Rádio Nacional AM de Brasília e das Eleições 2008. Ativista do código aberto e defensor de narrativas livres, Daniel nos deixa a inspiração e exemplo de como construir a comunicação pública a partir deCom princípios como criatividade, participação e interatividade.

(Esta nota é assinada por: Eduardo Castro – Gerente-executivo de Brasília -Juliana Cézar Nunes – Radioagência Nacional)

Comments:

Em rádio é quem na TV. Para cada dez que aparecem existem cem que padecem. Ou, mais ameno, não aparecem. Até que desaparecem. Se fosse eu usar aqui o termo tétrico, diria fenecem. Mas no caso do Daniel Pádua, que não aparecia, e agora desaparece, toque no linque abaixo para saber mais da vida, mané estulto que não presta atenção nas pessoas além do palmo do seu narizinho arrebitado:

http://pt.globalvoicesonline.org/2009/11/20/brasil-a-perda-de-um-ativista-digital-pioneiro/

 

 

 

 


 

Tec: Vinheta de abertura  Trocando em Miúdo
Loc: 70 por cento dos mendigos são negros.
Tec:cunca
Loc: 81 por cento dos negros dependem do SUS.
Tec: cunca
Loc: 98 por cento dos negros não chegam à universidade.
Tec: cunca
Loc: Tem mais. Negros ganham menos do que mulheres brancas.
Tec: dieese negro
Loc: Segundo o Ipea, o negro recebe 66 por cento do salário da mulher branca. Imagina então a situação da mulher negra… Ela recebe 33 por cento do salário do homem branco.
Tec: dieese mulheres
Loc: Palavra do economista Tiago de Oliveira, do Dieese. Tem ainda o Retrato das Desigualdades, tirado pelo IPEA.
Os mais vitimados pela terrível situação de trabalho infantil são os meninos negros, e nordestinos, entre os cinco e os nove anos de idade.
Tec:cafuas
Loc: Quer dizer.O Brasil tem uma dívida enorme para com os negros. Leni Souza, do movimento do negro unificado, qual é a reparação?
Tec:LENI
Loc: Hoje, é o dia nacional da consciência negra. Esta data não existe por acaso.  É homenagem a Zumbi, o rei dos Palmares.
Tec:cunca
Loc: 20 de novembro de 1695. Nesse dia, Zumbi foi traído, preso, torturado, degolado, e a cabeça ficou secando por mais de um ano na praça do Carmo, em Recife.
Tec: guetos
Loc: E por que? Bom… bGanga Zumba é o Rei de Palmares. População: trinta mil. Chega a tropa dos brancos. Milhares de negros são degolados na hora, inclusive crianças. Menos uma delas. É levada de presente à autoridade de Recife.
Tec: cunca
Loc: Quinze anos depois, foge de volta para Palmares e reorganiza o território independente. O nome dessa criança?
Zumbi, o Rei dos Palmares.
Tec:bg final
Loc:De Brasilia,Eduardo Mamcasz – um branco.
Salve o Dia Nacional da Consciencia Negra, quer dizer, salve o Dia de Zumbi, o Rei de Palmares.
Tec:encerramento

 Para ouvir:

http://www.podcast1.com.br/canais/canal1618

 


                      Em 1980, eu lanço meu primeiro livro –  EU TROVÃO – sobre fatos talvez ocorridos em 1979, ou seja, há trinta anos, certo? Tempo suficiente para esquecer tudo. Ainda bem que não, mané.

                      Na nona lágrima, ou capítulo, ou Sanctus, porque cada um segue a ordem da missa, coroinha, seminarista e noviço capuchinho que sou, tem o salmo do pedaço:

                     Por dentro, sou vinho em barril velho, sem respirar e me fodendo todo.

                    Neste capítulo, tem uma poesia feita especialmente para mim – Mamute, Sanctus Mammuthus!

                   Estou eu, trinta anos passados, com trinta aninhos, poeta marginal, do Sonho Pirata, Clube do Ócio, Nuvem Cigana e coisa e tal.

                   Pois bem.

                   Hoje, trinta anos passados, portanto, passo dos sessenta, recebo um email-orkut-facebook justamente dessa pessoa que me presenteia, em 1979, esta poesia de   quem nunca mais me encontro, fisicamente, embora a ordem dos fatores nunca  altere o produto desta  minha idosa imaginação:

                  Oi lindo!!!!!!!!!!!

                 Mamute, Sanctus Mammuthus.

                 Lembra de mim?

                Me escreve … saudade de saber de vc!!

                Beijo.

                Mestra Netinha.

               Dizer o que?

               Apenas que esta poesia, que  ela me regateia, há trinta anos, continua linda.

              Um trechinho só:

              Em um sol de qualquer tempo

              Você vai surgir, eu sei,

             E como antes, sempre como antes,

              Olhar “pro” céu e pensar,

             Pensar em tudo, dormir…

              Taí.

              Trinta anos depois, meus ouvidos degustam o mesmo daquele tempo, dito, agora, pela atual mestra em Planejamento e Gestão Ambiental.

               Na minha mente inda não demente, tudo linda.

               Quer dizer.

               Resta salvo meu ego, quer dizer, meu ambiente e meio.

                No meu ouvido, insiste Caetano com:

                … felicidade … coisa toa … e como é que a gente voa … quando começa a pensar …

               Bjss

  


Hoje, 19 de novembro, além de ser o dia de dar bandeira (está demais, meu Deus, canta o Raul Seixas nas minhas orelhas), também é o Dia Internacional de Prevenção do Abuso Infantil. A cada ano, mais de um milhão de crianças são arrastadas para o comércio do sexo. Every year over 1 million children are pulled into the sex trade. No Brasil, nos postos de combustível para caminhoneiros, um boquete infantil sai por um real. Almost daily we hear of new child abuses. No Nordeste e na Amazônia, crianças ainda são vendidas pelos pais. It is clear that an intelligent and effective approach to this problem consists in encourageing denunciation of abuse.

 Isto me leva ao trabalho de equipe da Rádio Nacional, de que participei, e que levou, em 2005, o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. O trabalho, de exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil foi feito depois de dez anos de descobrimento de uma série de merdas no pedaço. Conclusão. Continuava tudo na mesma. E adianto. Continua pior. A minha parte foi feita na boleia de um caminhão, de Manaus até Santa Helena, na Venezuela. Primeiro, ouça Rompendo o Silêncio. 

 

http://www.podcast1.com.br/programas.php?codigo_canal=1618&numero_programa=22

Every year over 1 million children are pulled into the sex trade. Almost daily we hear of new child abuses, and even employees of respected international institutions have been found to be involved in sexual abuse. It is clear that an intelligent and effective approach to this problem consists in increasing prevention measures and protective skills, raising public awareness and encourageing denunciation of abuse.

http://www.woman.ch/june09/children/1-introduction.php

E aí?

Você se ufana de ser brasileir@?

Para ouvir todo o Rompendo o Silêncio (áudio-60 minutos):

http://www.premiovladimirherzog.org.br/busca-resultado-integra.asp?cd_trabalho=244

 


Tem um post meu falando o mau das estagiárias. Neste outro caso, eu pecador me confesso. E nem peço perdão. Recomendo o blog Meu Céu do Mundo. Ela trabalha, calada, perto de mim, nas manhãs fúnebres da Rádio Nacional. E que nem eu, ela é partícipe da campanha em defesa do diploma de nível superior para jornalista, embora tropece em chefe que assim não o seja.

(espaço para foto)

A estagiária em questão ainda por cima escreve assim, ó, mano estulto mané:

1 – Sou uma dmiradora dos que contestam (não pelo simples prazer de ser “do contra” mas pelo exercício árduo de pensar por si)…

2 – Jornalirista  sabe que o mundo anda doido, que as pessoas têm tanto medo que acabam se juntando às multidões para não se sentirem anônimas. Acontece que aí é que elas se tornam mais solitárias.

3 – O meu maior temor, de fato, é tornar-me mais uma nesse neurótico martelar de teclas que as multiplicam, todas iguaizinhas, como fábrica louca de fazer sentimentos.

Fica com medo não mea fia.
E quem quiser souber dela, clique aqui, ó:

 http://lunnadispersi.blogspot.com/


A Rádio Nacional estréia hoje um novo programa. Patrocínio da Coca-Cola. E a novidade: Foi criada, especialmente para este programa, a Orquestra Brasileira da Rádio Nacional. Diretor: Radames Gnatalli. No mais: Perrone, Chiquinho do Acordeão, Vidal, Garoto, José Menezes, Heitor dos Prazeres, Lamartine Babo (trio do Osso),etc e tal. Produção: Paulo Tapajós e Almirante. Narrador: Paulo Gracindo. Um milhão de melodias promete ficar treze anos no ar e ser o maior sucesso da Rádio Nacional. Ah, estulto mané: Isto foi no ano de 1942. Cinzas no Paraíso.

Esta foto é uma reprodução da capa de cinco Cds (veio depois dos cinco Lps) e estão preparando os cinco DVDs do trabalho A História do Rádio no Brasil, preparado pela BBC. Confesso que estou roubando a foto e alguns áudios porque eles na verdade pertencem à Rádio Nacional e foram levados para Londres. Tudo bem que o trabalho todo estava jogado no lixo,  mofando num banheiro fedido no vigésimo primeiro andar do Edifício A Noite, sede da Rádio Nacional, na Praça Mauá, no Rio. Os quatro hoje continuam na maior decadência.

Na verdade, a esculhambação da Rádio Nacional começou em 1964. Os que deduraram, ficaram. Os outros, foram … pra cadeia. Outros dizem que, na verdade, tudo começou com a maldição do Getúlio Vargas que teve sua carta-testamento modificada quando foi lida no Repórter Esso, quase que ao vivo depois do morto. A partir daí, virou aquela história toda. Só dá artista. Ganha pouco mas com o nome faz show em qualquer birosca de prefeitinho e ganha os trocados a mais e às vezes até uma eleição pra deputado. Vale até no sentido de ganhar uns trocos a mais direto das ONGs, que não existiam antes de 1992. Por aí, mano …


Aos treze minutos depois da nota dez começou outro apagão brasileiro. Tomara que um raio caia na cabeça de quem estiver mentindo.  É que hoje, sexta-feira, 13, é dia de jogar praga.  Dia da gente lembrar do Judas. E por que? Primeiro, porque todo mundo tem um Judas sentado a seu lado: no trabalho, na escola, no ônibus, na vida. E o Judas com isso? Foi assim: Doze deuses (apóstolos) foram escolhidos para um banquete. Daí, aparece um penetra, o décimo terceiro, que vai ficando. O nome dele é Lorki (Judas). Morrendo de ciúme, ele puxa briga e mata Balder (Thiago), o bonitinho preferido dos deuses, que na foto aparece de rostinho colado.

Santa Ceia - photo by Da VinciTem gente que não acredita nesta história de azar na sexta-feira, 13. Por exemplo. Os Estados Unidos. Eram treze os estados que começaram o Big Brother da Morte. O resto, foi tudo comprado. O lema da bandeira tinha treze letras: e pluribus unun – de muitos se faz o um – e foda-se o resto. Tem mais. O símbolo-maior dos USA é a águia (Deus). Se prestar atenção, ela está revestida de treze penas em cada asa. Mas deu no que deu:

Torres Gemeas - detalhe WRC-NYQuando veio o cristianismo, a deusa da beleza Friga, que deu origem à palavra friadagr – sexta-feira, foi transformada em bruxa e mandada para a fogueira. Daí, toda sexta-feira, 13, ela e mais onze bruxas convidam o número 13, que é o Deus do Mal (Judas-Lórki) e ficam rogando pragas nos humanos. Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem sim. Judas, por exemplo, pode estar sentado aí ao seu lado, no trabalho, na escola, no ônibus, na vida.

Então, escute mais em Radio Mamcasz:

http://www.podcast1.com.br/canal.php?codigo_canal=1618

 

O reitor da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), professor Pinto (sem tirar nem por, este é o nome dele) acaba de invalidar a expulsão da estudante do vestido curto.  Mas com Pinto ou sem Pinto, eu não tiro nada do que disse aqui.

 Tem mais:

Incrível o que ouvi hoje, de novo, aqui na rádio, de jornalista formada mas nada informada. Para ela, a guria do vestido curto da Uniban teve o que mereceu, ou seja, a expulsão. Deseducadamente eu lhe avisei, de novo, que babacas foram os energúmenos (dos quatro sexos) que partiram para o estupro.

 E continuei:

– Guria. Se esta tua moral cristã de merda fosse válida, na próxima vez em que eu te pegar experimentando sutiãs e calcinhas aqui na redação (isto ainda existe aqui na repartição pública), eu parto com tudo pra cima de você.

E terminei:

Sem contar umas e outras pessoas que foram promovidas depois que transaram com as chefias porque, para mim, isto para mim também é sexo em troca de dinheiro que chega no contra-cheque todo fim do mês. Teriam que ser expulsas ou estupradas coletivamente?

Moral:

Os microfones vocais da distinta foram momentaneamente desligados.


O reitor da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), professor Pinto (sem tirar nem por, este é o nome dele) acaba de invalidar a expulsão da estudante do vestido curto. Com Pinto ou sem Pinto, não retiro nada do que disse aqui nos outros blogs e nem do que li e repliquei nas páginas internacionais:

The New York Times

 No País do Fio Dental

 Brazilian University in Trouble Over Mini-Dress Although Brazil is known for revealing clothing — especially in beach cities, where many bikinis are referred to locally as ”dental floss” — most college students dress more modestly on campus, commonly in jeans and T-shirts.

http://www.nytimes.com/aponline/2009/11/09/world/AP-LT-Brazil-Short-Dress.html

Próxima Página »