Hey folks, the devil August is here now!!!

August, the month of the mad dog. 

Because the spear by Julio emperor.

 Jealous of another emperor, the Augustus.

In Brazil, popping, august chills any  in the Boca of the Povo.

Until the memory opaque or mad.

homem-by-mamcasz

Olha agosto aqui gente!!!

Agosto, mês do cachorro louco, praga lançada pelo imperador Julio, enciumado doutro imperador, o Augusto.

No Brasil, de estalo, agosto arrepia qualquer mandante na Boca do Povo.

Até pela lembrança opaca ou louca.

22 de Agosto:

Presidente Juscelino Jubitscheck, o nosso JK, morre num atentado na Via Dutra, de carro, SP em direção ao Rio.

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24 de Agosto:

Presidente Getúlio se mata, com um tiro na cabeça, no Palácio do Catete, no Rio.

Deixa a carta-testamento.

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25 de Agosto:

Presidente Jânio Quadros renuncia .

Sete meses depois de derrotar, nas urnas, o grande JK. 

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Mas agosto, com certeza, pega alguém, pela mão da Morte, de surpresa, sempre:

Dia 2  de agosto:

Morre Hinderburgue e Hitler assume o Poder no lugar dele.

Dia 6 de agosto:

Estados Unidos jogam bomba atômica em Hiroshima, no Japão,

e genocidam 200 mil pessoas, civis.

Dia 8 de agosto:

Presidente dos Estados Unidos, Nixon, renuncia depois de várias cagadas.

Dia 16 de agosto:

Morre o Rei Elvis Presley.

Dia 16 de agosto:

Morre Robert Johnson, rei do Blues, após o pacto com o Diabo.

Dia 18 de agosto:

Morre Gengis Khan, mongol, por onde passava nem a grama nascia mais.

Dia 21 de agosto:

Morre Leon Trotsky, com um golpe de picareta na cabeça, no México, a mando do genocida Stalin, da Rússia.

Dia 31 de agosto:

Morre, num acidente de carro, em Paris, perseguida pela imprensa,

Lady Diana, no carro do amante árabe, a avó do atual bebê real da Inglaterra.

Pergunta final:

Quem mais vai se finar neste mês de agosto, hein?


Hoje é o Dia Mundial da Fotografia.

Daí que fico aqui matutando nos instantâneos felizes que este meio me presenteia quando menos espero.

Sebastião Salgado (série Serra Pelada), Cartier-Breson, Robert Capa, etc.

Daí que desço, aqui na Rádio Brazil, até a copa do primeiro andar, para um cafezinho que, na verdade, sempre acaba saindo mais é uma interessante sopa de palavras.

E, mais uma vez, está lá, sentado ao lado do garçom, uma pessoa que conheço desde os tempos da antiga Manchete,  no Rio.

Gervásio Batista. Mais de sessenta anos de profissão.

Lógico que benéficos trocadilhos e rapapés de sempre são distribuídos mutuamente, a cada re-vista.

Até parece que a gente não se esbarra  duas ou mais vezes por dia.

Daí então que bate o seguinte lá dentro da minha mente cabeça.

Putz!

Que Mané Salgado Breson coisa nenhuma.

Hoje, Dia Mundial da Fotografia, o cara mora aqui ao meu lado, a cada dia.

Salve, salve, grande conviva Gervásio Batista.

Gervásio Batista começa a tirar leite da fotografia ainda nos tempos daquele  presidente que vem logo antes do Pai da Pátria, o Getúlio Vargas.

Isto mesmo. Como é mesmo o nome dele?

Mas o nosso Gervásio continua vívido aqui ao meu lado qual Velha Guarda traquinas.

Por isso, digo e repito:

Como tem gente boa aqui na rádio, sô.

Uma das 100 mil fotos dele, esta a famosa pose do JK na inauguração de Brasília, há 50 anos. Meio século:

Qué mais?

http://www.abi.org.br/paginaindividual.asp?id=518

 


                         Hoje, é o Dia Mundial da Voz.

                        E voz é uma coisa que fica guardada para sempre, mesmo que entalada na garganta. Ou libertada no ar que nem a do negro Luther King clamando que teve um sonho. Ou a do astronauta chegando à lua. Ou a do Getúlio Vargas pensando em se matar.

                     Não importa se a voz foi solta em 1908 ou em 2036. Mesmo que de fantasma, voz  é voz. Posso ouvir, por exemplo,  bem clara, até hoje, a voz do presidente bossa-nova, o Juscelino Kubitschek de Oliveira, o nosso JK, inaugurando Brasília no dia 21 de abril de 1960.

                     Duvidas?

                     Clique abaixo no esquete preparado pela turma do Radiojornalismo da EBC, Lucio Haeser à frente, (sonoplastia de Messias Melo e locução de José Carlos Andrade) no História Hoje, e escute as vozes do além e do aquém:

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                     O palco do desenrolar deste relato de dramas constantes se situa num encontro de fantasmas da Família Nacional (ler Evangelho 5), de madrugada, no ainda hoje encardido e tombado calabouço onde funcionaram os primeiros cinema, rádio e televisão de Brasília (ler Evangelho 6), no começo da W-3 Sul, inaugurado às oito da noite do dia 4 de Junho de 1960, pelo presidente Bossa Nova, o JK, que desceu do novíssimo Simca-Chambord aos primeiros acordes do Hino da Pátria que nos pariu sob a batuta do maestro Radamés (ler Evangelho 7), seguido do show famoso Ermelindo (ler comentário 8), todos saídos direto da Praça Mauá, número sete, no Rio, via Avenida Brasil.
                      Mas falando neste Ermelindo, então artista principal da Rádio Nacional, com mais cartas de ouvintes do que votos para o presidente, acontece que, quatro anos depois, e seu fantasma está hoje aqui entre nós para confirmar, entregaria nas garras dos gorilas (ler Evangelho 9), os 61 profissionais da Rádio Nacional do então Rio por ele considerado subversivos,  sem contar outro astro daquela mesma noite, o Dilermando (ler Evangelho 10), que encantara a todos com a versão candanga do Peixe-Vivo (ler Evangelho 11), o Mário,  que depois foi salvo pela Dercy, o Dias, o Gracindo, o Walter, e até o Ovídio Chaves, que o Ibrahim Sued chamava de Carlos Machado (do teatro das mulatas de Revista) dos Pampas e que por causa deste filho da puta do César foi preso pelos milicos e sabe o que fizeram com ele, conta aqui pra gente:
fantasma 01
                          – É o seguinte, gente. Eu era da Rádio Nacional. Fui então preso por crime de opinião e por isso torturado pra caralho, literalmente, taí o Fausto Wolf que não me deixa mentir,  mesmo depois de morto. Daí,  eles fizeram o seguinte comigo. Botaram meus colhões dentro de uma gaveta e fecharam assim de repente. Puta que pariu, nunca senti dor pior do que aquela. Mas agora confesso que fui salvo mesmo é por causa de outro milico, amigo do meu pai, o general Cordeiro de Farias. Porra, vamos mudar de assunto, cambada?

 


                       Foi memorial a festa de inauguração do agora local deste  nosso encontro de  mortos da vida fodida,    neste pardieiro da Rádio Nacional que até auditório com Orquestra Sinfônica e tudo já teve na História, que agora acaba de ter a parte norte decepada pelo governo do Distrito Federal  para dar lugar à segunda via de ligação entre o Parque da Cidade e o Setor Comercial Sul.
                     Aliás, foi justo nesta parte demolida,  hoje asfalto, porque  usurpada do público  pela Rádio Nacional que,  e me desculpe a produtora aqui se presente  se matou , uma camarada e desacompanheira que levava, em vida, nome de flor (ler Evangelho 12) mas que, em verdade, era um espinho só , tanto que, suicida assumida,  jura,  ainda hoje, e vai repetir aqui para a gente, que muitas outras mortes irão acontecer neste mesmo local por onde o policial-repórter Mário (ler Evangelho 13) passou, final de programa radiofônico, no comando da madrugada,  vindo doutro espaço,  no ali setor de Rádio Sul,  perto da meia-noite, pouco antes de ser assassinado,  que relembre a tumultuada despedida o ainda produtor-técnico, o plantonista Chiquinho (ler Evangelho 14), ainda não presente aqui entre nós, que tal a gente fazer uma outra visita antes que ele saia para a pescaria no Bartolomeu chamado de santo.

Central - photo by Mamcasz

                Falando nisto, está aqui conosco para confirmar direitinho esta história o companheiro Jonas (ler Ofertório acima), que passou duma para outra num micro-ônibus naquele longo trajeto entre Belém do Pará e Brasília, depois do Forum Social Mundial, onde ouviu tanta baboseira e asneira antes de pegar estrada, e não avião, reservado aos colegas ditos de superior curso, e que antes de se enuviar também recebia nossas visitas naquele porão da Rádio Nacional que na origem serviu de frigorífico desmanchador de vacas mortas, embora tenha gente garantindo que, na verdade, foi mesmo o primeiro necrotério de Brasília.

            

 


                      – Cala a boca desta levada, Juscelino (ler  Evangelho 19),   senão você também volta a levar porrada,  mesmo que  já tenha passado  por este calabouço da Rádio Nacional,  agora encardido, numa madrugada fria,  travestido de popular, o mulato motorista no lado direito do banco do carro pedido emprestado, cagando de medo dos milicos descobrirem, pois haviam proibido o seu pisar qualquer outra vez em Brasília, e você saía escondido de seu sítio em Luziânia, seu médio médico me contou, na Zona do Ponto Zero. Mas isto foi  na sua vida passada, porque, agora,  tanto faz, somos donos,  outra vez,  das famosas asas da liberdade e, por estarmos mortos, não precisamos nem mesmo de Panteão (ler  Evangelho 20) e muito menos da morada provisória no Campo (cheio) de Esperança (ler  Evangelho 21).
PLACARADIO
                     Aqui, neste encontro, que se confirme em ata, caro Juscelino, continuas herói da Rádio Nacional, até porque pediste ao Israel (ler  Evangelho 22) que se fizesse de zonzo diante da primeira invasão de sem-teto acontecida em Brasília, a nova capital,  cometida por um grupo de colegas nossos, aqui presentes sem mais necessidade de teto ou terra, num tempo em que ainda havia espaço para tanto, ao contrário do amigo Inácio , morto por doses maciças de cachaça que o levaram a subir de Editor-Chefe da Sucursal do Jornal do Brasil a Bêbado-Oficial do Repórter Nacional (ler Evangelho 23), com primazia  para dormir na calçada aqui em frente, debaixo do pé de manga, junto à guarita de entrada. hoje modificada mas  que levava o fictício nome de Luís Otávio, o Tenente (ler  Evangelho 24) só porque tentou matar o então presidente Zé do Sarney ( ah… os fantasmas nunca morrem, ditava Bond, o James).