O reitor da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), professor Pinto (sem tirar nem por, este é o nome dele) acaba de invalidar a expulsão da estudante do vestido curto.  Mas com Pinto ou sem Pinto, eu não tiro nada do que disse aqui.

 Tem mais:

Incrível o que ouvi hoje, de novo, aqui na rádio, de jornalista formada mas nada informada. Para ela, a guria do vestido curto da Uniban teve o que mereceu, ou seja, a expulsão. Deseducadamente eu lhe avisei, de novo, que babacas foram os energúmenos (dos quatro sexos) que partiram para o estupro.

 E continuei:

– Guria. Se esta tua moral cristã de merda fosse válida, na próxima vez em que eu te pegar experimentando sutiãs e calcinhas aqui na redação (isto ainda existe aqui na repartição pública), eu parto com tudo pra cima de você.

E terminei:

Sem contar umas e outras pessoas que foram promovidas depois que transaram com as chefias porque, para mim, isto para mim também é sexo em troca de dinheiro que chega no contra-cheque todo fim do mês. Teriam que ser expulsas ou estupradas coletivamente?

Moral:

Os microfones vocais da distinta foram momentaneamente desligados.


O reitor da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), professor Pinto (sem tirar nem por, este é o nome dele) acaba de invalidar a expulsão da estudante do vestido curto. Com Pinto ou sem Pinto, não retiro nada do que disse aqui nos outros blogs e nem do que li e repliquei nas páginas internacionais:

The New York Times

 No País do Fio Dental

 Brazilian University in Trouble Over Mini-Dress Although Brazil is known for revealing clothing — especially in beach cities, where many bikinis are referred to locally as ”dental floss” — most college students dress more modestly on campus, commonly in jeans and T-shirts.

http://www.nytimes.com/aponline/2009/11/09/world/AP-LT-Brazil-Short-Dress.html


O reitor da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), professor Pinto (sem tirar nem por, este é o nome dele) acaba de invalidar a expulsão da estudante do vestido curto. Com Pinto ou sem Pinto, não retiro nada do que disse aqui nos outros blogs e nem do que li e repliquei nas páginas internacionais:

The Guardian – Inglaterra

No País da Imoralidade

Brazilian student expelled for wearing mini-skirt to class

Private university takes out ads attacking Geisy Arruda after she was heckled by hundreds of students for her dress

A Brazilian university has publicly expelled a woman who was heckled by hundreds of fellow students for wearing a short, pink skirt to class, taking out newspaper ads today to publicly accuse her of immorality.

http://www.guardian.co.uk/world/2009/nov/08/geisy-arruda-expelled-brazil-mini-skirt


O reitor da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), professor Pinto (sem tirar nem por, este é o nome dele) acaba de invalidar a expulsão da estudante do vestido curto. Com Pinto ou sem Pinto, não retiro nada do que disse aqui nos outros blogs e nem do que li e repliquei nas páginas internacionais:

Thai News

 India

 No País da Virgem Maria

 Geisy Arruda Photo In Pink Miniskirt Makes Her Internet Celebrity Wearing short dresses and bikinis is nothing new for the Brazilian women but this recent incident in the Bandeirante University, which is located in the Roman Catholic city of Sao Bernardo do Campo, shows that they do not appreciate such dresses on the college campus.

 http://www.thaindian.com/newsportal/entertainment/geisy-arruda-photo-in-pink-miniskirt

makes-her-internet-celebrity_100272245.html


                       Na sexta, postei “ A puta loira da Uniban. E se fosse negra?”

                      Aliás, no plantão de Finados, alertei três colegas,  mulheres,  jornalistas,  diplomadas,  que falavam mal da estudante que foi com vestido curto para a aula na Uniban.

                     Diziam, eufóricas, em uníssono:

                      – Uma puta mesmo.

                    Daí eu tive que, meio assim deseducadamente,   lembrar que ela tinha ido de ônibus, 40 minutos em pé, sem qualquer problema, antes de chegar à faculdade de merda, a UNIBAMBI.

                    Então, completei:

                    – Vocês mulheres devem tomar mais cuidado quando atacam uma mulher deste jeito. Parece até que estão defendendo os bandeirantes (homens e mulheres) que partiram pro estupro coletivo.

                      – Não, Mamcasz, qué isso.

                     Moral.

                     Uma das três, concursada nova,  jornalista iniciante, já desanimada da vida, apesar de jovem,  é formada nesta tal de Uniban.

                    Mas, prosseguindo.

                   No post de sexta, 30 de outubro, lá pelas tantas falei, e repito  aqui pras meninas da Rádio Nacional que defendem o estupro moral da menina da Uniban:

                    ” Bons tempos os meus quando, na universidade, a gente brigava era mesmo para fumar unzinhos, paquerar à vontade, até surubar, mas sem ficar vidrado, tomar banho de rio todo mundo pelado, topar topless na praia e, de vez quando, até se meter na política, discutir Sartre, Levi-Strauss e os escambaus. “

                      Pois não é que no sábado o diabo do Claude Lévi-Strauss morreu, aos cem anos de idade? Parece até fantasma …

                      Em 1934, ele passou três anos no Brasil, viajando e dando aulas na USP (atenção, eu disse USP, não disse UNIBAMBI).

                      No meu tempo de universitário, na ECO-UFRJ, no Rio, nos fundos do Pinel, na Praia Vermelha, o máximo era fumar unzinho, agarrar umas minas mas sem grudar, ter barba largada mas sem ser petista que nem existia, o lance mesmo era ser Libelú (???) e levar no sovaco um velho livro do Lévi-Strauss chamado “Tristes Trópicos”.

                     tristes tropicos - capa 

                    Então, em homenagem aos Strauss e escambaus, aconselho ao estulto aí  ler este trecho do livro Tristes Trópicos pensando nos energúmen@s da UNIBAMBI que detestam mulher bonita de vestido curto.
                    Assim falou Lévi-Strauss sobre a nudez das brasileiras nhambiquaras:

                   ” Povos que vivem completamente nus não ignoram o que chamamos de pudor: deslocam seu limite. Entre os índios do Brasil,   este parece se situar não entre um grau e outro de exposição do corpo, mas, de preferência, entre a tranquilidade e a agitação”  .   

                      Puta que pariu.

                      Está na página 270 na edição da Companhia das Letras.
                      E só pra fechar o caixão do Lévi-Strauss de vez,  escute este trecho de uma antiga canção, também intitulada Tristes Trópicos, com letra e música do grande negro Itamar Assumpção (quem? porra, dá licença, mano!):

” O trópico tropica

Emaranhado no trambique

A treta frutifica

E tritura todo o pique

A trapaça trina e troa

E extrapola cada dique. “

                       Outra vez:

                      Puta que pariu. 
 

https://mamcasz.wordpress.com/2009/10/30/a-puta-loira-da-uniban-e-se-fosse-negra/


Lógico que o episódio da loira estuprada coletivamente na Uniban de São Bernardo do Campo, São Paulo, por filhos e filhas da puta de velhos sindicalistas que fizeram história na metalurgia socialista brasileira, foi tratado de maneira machista aqui na Rádio Nacional (Rio, Brasília e Tabatinga).

Óbvio que o assunto nem entrou na modorrenta pauta da Dilma, chupada dos emails mandados em forma de release e trespassados inúmeras vezes. Eu falo é dos comentários partidos de homens e mulheres que se dizem formados, ligados a movimentos sociais, católicas praticantes de amarrar o terço no bico do peito e tudo.

Por justiça, só ouvi uma reação, partida da morena fuqueira. FUCA.  Por isso, a razão do título de hoje:

A puta loira da Uniban. E se fosse negra?

 

Inquisição na Uniban - reprodução do YouTubeOlhando a foto-reprodução acima, eu espero que você não tenha olhado  para a loira mas sim para a cara de cu sujo dos e das que, celular em punho, tentam estuprar a menina do vestido curto que estuda numa casa caça níquel que é esta porção de Uni – diversidade que existe por aí com a finalidade de reforçar a imbecilidade.

Por fim, embora pareça pequeno, o linchamento aconteceu numa cidade do ABC paulista, berço do movimento sindical brasileiro moderno.

Infelizmente, se a gente pesquisar na história da pátria que nos pariu, o nome Universidade Bandeirante de São Paulo, nos leva às entranhas destes heróis paulistas, os bandeirantes, que saíram do Tietê e foram para o interior matando, estuprando, cortando ao meio, tentando escravizar tudo que é figura índia que via pela frente, só porque estava, em princípio, pelada.

Bons tempos os meus quando, na universidade, a gente brigava era mesmo para fumar unzinhos, paquerar à vontade, até surubar, mas sem ficar vidrado, tomar banho de rio todo mundo pelado, topar topless na praia e, de vez quando, até se meter na política, discutir Sartre, Levi-Strauss e os escambaus.

Então, vamos aos fatos:

Primeiro, o relato da moça:

“Eu fiquei 40 minutos no ônibus antes de chegar lá e ninguém fez absolutamente nada. As pessoas olham, é normal, mas ninguém vai sair xingando. Foi eu entrar na faculdade que começou a balbúrdia.”

Agora, veja a puta da Uniban no You Tube:

http://www.youtube.com/watch?v=ejmxrXMyiLc

Finalmente, o instante marqueteiro. Mande sua filhinha para a Uniban. Aproveite que a mensalidade dos cursos agora baixou para até 199 reais ao mês. Vale já a partir do jardim de infância. Lá, o Joãozinho, cinco anos de idade, vai aprender a meter o pau na Joaninha, tua filha,  loira, de quatro.

http://www.uniban.br/