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Filé de Polaca (peixe) do Alasca ao Queijo de Minas

      São infindos os caminhos que levam da vontade ao ato do prazer à mesa. Sei-o eu, na condição de mestre do ciclo completo. Ele começa, na verdade, antes do Início e termina depois do Tudo. No percurso, entremeio cores, odores, vapores, sabores e mil amores.

       Primeiro capítulo de hoje. No mercado, à procura de um bom filé,  para o que seria uma repetida e,  por isso mesmo, jamais preterida receita de peixe ao molho quatro queijos. Surpresa diante de meus olhos eslavos. Um vistoso pacote de filés de polaca do Alasca. Minha avó.

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       Pois vamos à receita de hoje, na verdade nunca repito, nem sigo normas ou manuais. No preparo de um prato, que ele não seja farto, saudades é bom que  deixe. Fundamental é a amizade dele com os ingredientes, parentes, acompanhantes, dependentes e outros entes.

      No caso de hoje, a polaca se acompanha de batatas douradas e salada de folhas mistas ao molho especial de um preparado francês que envolve Vinaigre a la pulpe de framboise. Um vinho de Portugal ou uma cerveja de Holanda. Ficaria feliz se exigissem minha doce caipirinha.

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       Antes do passo-a-passo que faço no gosto o aqui repartir, tem os antecedentes, o primeiro já citado, no caso da polaca sorrindo para mim na prateleira do mercado. O tempo do filé se desaguar por completo. O secamento no papel. O sal, manjerona, pimenta branca moída. O descansar.

      Agora, sim, paladar ativado, passemos aos mini-capítulos na exata sequência em que eles foram preparados de uma forma criativa, embora nem tanto, pois tratos básicos se fazem precisos: meia cebola pequena e um dente de alho apenas, finamente picados, jamais amassados. 

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Ato 1 –Molho a quatro queijos.

     Um dente de alho, sem o núcleo, e meia cebola, bem picados mesmo, primeiro no comprido, depois na horizontal mas, atenção, jamais amassados, triturados, sacrificados no odor. Coloque-os na panela para impregnar nela a primeira sensação do que vai advir no conjunto da polaca do Alasca.

      Dois minutos passados, coloque duas colheres de sopa de leite em pó desnaturado, pois longe dos seios da mãe original, e mexa-o junto ao dente de alho e mais três minutos para o passo seguinte. Ou seja. O pacote de molho em pó quatro queijos, futuro cremoso, e até o colorido se amelhora.

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       Mais três minutos passados, junte ao conjunto seco, na forma de creme em pó, leite desnaturado, alho e cebola, mais a lata de água de onde foi retirado, há pouco, o conteúdo, ou seja, o creme de leite. Chama-se reciclagem total, evita-se o lamber os dedos, e se mixe no conjunto.

        Mais quatro minutos e daí, sim, leva-se tudo a uma panela ao fogo baixo, mexendo-se até que, quase no aferventar, segundos antes das borbulhas, joga-se no conjunto o champinhon, melhor, os cogumelos secos anteriormente, tirados deles a acidez. Melhor se no pasto mesmo catados.

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Ato 2 – A formatação da polaca do Alasca

       Passemos agora à informação, melhor, à formatação da polaca do Alaska. Lembro que os filés passaram, na noite anterior, pelo descongelamento, desaumento, secamento, temperamento e aquele belo descanso noturno no conforto da geladeira, na prateleira do meio, exatamente.

       Muita atenção neste momento porque dele depende o incremento da solução do que à boca irá na mesa mais do que composta, e isto é ponto essencial, tem que tudo estar mais do que bonito, prazeiroso, gostoso, aprumado, pratos, guardanapos, copos, taças, talheres e tais.

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        De volta à formatação da travessa que levará ao forno a polaca do Alasca com todos os acompanhantes. Ao fundo, raspas de manteiga letítima, sem sal, de marca. Em seguida, a camada de molho e cogumelos. Em cima, os filés menores. Mais molho. Os filés melhores da polaca. O molho final.

       Deposite-se no forno o conjunto que irá dobrar o palatar das pessoas convidadas. A partir deste instante, desista da pressa. Deixe a turma chegar. Ofereça os de beber. Petiscos longe. Vai tirar o prazer. E só ligue o forno, nunca o microondas, uns 20 minutos antes da exibição final. 

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      Teria mais ainda a notar neste pequeno presente a poucos convidados neste sábado tranquilo aqui na Ilha, sem qualquer compromisso além daquela velha amizade, mas convém aquecer, agora no microondas, aquela batata sauté pronta e colocar o molho  na salada de folhas.

       Na sobremesa quiça um sorvete, em taças finas, sobrevindo com licor de cacau, ou pedaços de chocolate puro, depois o café aprontado na hora, açúcar na água sendo fervida, marca da boa, coador de preferência de pano, mas até aqui tem muita prosa para ser levada no devagar.

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        Esta receita foi feita e ofertada, sem qualquer compromisso, a uma dupla querida dantanho e sempre. Renato Riela e Márcia Lima. Brasília, DF. Brasil. Como diz a propaganda, isto não tem preço, careço de cardápio, de conta, de cartão, de crédito ou de débito, porque amizade vale mais.

         Algum comentário, tipo … não fui convidado, por que? À vontade. Ligue para a Madame. Combine. Acerte. Apareça. Não se esqueça de mim, aqui do Polaco. É eu quem faz tudo, na hora. No caso, tarde especial, para as duas madames –Márcia Lima e Cleide de Oliveira.

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              The first question has to do with invoice. The listener citizen, if you prefer no invoice, the consultation, the dentist, purchase, service, rent, finally, will be cheaper. What is your answer, huh? Depending on can be two box training, tax evasion, escape from tax, and even conspiracy. Same thing when buying a product.

Faça o teste para ver se você é corrupto ou não

                Se depender das vozes nas ruas e dos pronunciamentos oficiais, existe o entendimento comum de que é preciso combater as diversas formas de corrupção existentes no Brasil. Uma delas é começar em casa. Saiba mais.

              Ouça bem. Onde está o maior número de corruptos? No Executivo, no Legislativo ou no Judiciário? Em qualquer um deles, é fácil fazer a acusação, por se tratar de um ser distante da gente, apesar de uma prisão ou outra. Mas não é distante coisa nenhuma. São escolhidos, no caso do Congresso, ou pessoas chaves do Executivo, pelo voto direto do povo, ou seja, cada um de nós. Pela lógica, então, nossos representantes são o espelho dos que os escolheram,  ou seja, a maioria. Daí a importância do teste, neste Trocando em Miúdo de hoje, muito válido para os dias que continuamos vivendo nas ruas e que forçam votações mais apressadas, como considerar corrupção dolosa um crime hediondo. Que tal então a gente começar o teste? Lápis e papel na mão. Quer não tiver nenhum sim de resposta que atire a primeira pedra. Vamos nessa?

              Pois então. A primeira pergunta tem a ver com nota fiscal. O ouvinte cidadão, se preferir sem nota fiscal, a consulta, o dentista, a compra, o serviço, o aluguel, enfim, vai sair mais barato. Qual a tua resposta, hein? Dependendo, pode ser formação de caixa dois, evasão de divisas, fugir do pagamento de imposto, e até formação de quadrilha. A mesma coisa quando se compra um produto pirata, seja ele o que for, pode ser até remédio. Vamos em frente com o teste?

Pergunta 1

             Alguma vez a pessoa ouvinte cidadã já passou do limite de velocidade na rua, dirigindo um carro ou, pior ainda, já atravessou um sinal vermelho mesmo sabendo que isto poderia provocar um grave acidente? E na hora da multa no ato, alguém já inventou alguma desculpa esfarrapada para o seu guarda e, pior ainda, ofereceu um agrado, propina, ou seja, tentou corromper um agente público? Vale também para qualquer situação quando, na demora para pegar um documento, alguém aí fala o seguinte: Será que não dá para dar um jeitinho, meu? Hein?

Pergunta 2

           O preço pela dose uma bebida, no bar, é fixo. Alguém aí já pediu um chorinho, por fora, para o garçom?

Pergunta 3

          Fazer um puxadinho na loja, na casa, ocupando espaço de uso coletivo, é crime, inclusive financeiro.

Pergunta 4

         E gambiarra, luz sem pagar nada?

Pergunta 5

E a declaração do Imposto de Renda, tudo em cima?

Pergunta 5

E na hora do troco

Para ouvir a coluna de uso livre para as rádios do Brasil, clique abaixo:

http://radioagencianacional.ebc.com.br/materia/2013-07-02/fa%C3%A7-o-teste-para-saber-se-voc%C3%AA-%C3%A9-corrupto

Congresso Nacional do Brasil

Congresso Nacional do Brasil (Photo credit: Wikipedia)


Today is a holiday in most of Europe. Liberation Day.

On one side out of the former Iron Curtain, honors to the Americans. 

On the other hand, neither here in Prague, thanks to the Soviets Tanks.

They arrived, freed,  and … went out only in 1989.

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8 de Maio – Dia da Libertação. De que mesmo?

Hoje é feriado em quase toda a Europa. Dia da Libertação.

De um lado da ex-cortina de Ferro, honras aos americanos (Norte e Sul).

Do outro lado, que nem cá em Praga, graças aos soviéticos.

Chegaram, libertaram, exilaram na Sibéria e … foram embora só em 1989. 

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                     Por isso, não se vê hoje nenhum tipo de comemoração. Mas o feriado continua. Até porque o tcheco é que nem o mineiro. Continua desconfiado mesmo depois do tanque soviético ter sido pintado de rosa para servir de monumento. Foi escondido num museu distante.

                 Teve a Revolução de Veludo. O tcheco não gosta do apelido. Quer dizer que eles se livraram do comunismo numa boa. Há quem diga que o comunismo caiu de velho, junto com a União Soviética, e não tinha mais como continuar nele.

Daí, tem ainda o lado do Nazismo do tio Hitler. Na verdade, a atual República Tcheca era praticamente aliada nazista, que nem a Áustria. Já atual República Slovaka, é eslava mesmo, mais russa.

                  O tcheco, independente só em 1918, era parte do Reino de Habsburgo, bem alemão, do lado romano-católico, daí as mil torres de igrejas aqui em Praga.

             Mas voltando ao Feriado de hoje, 8 de maio, aqui em Praga, Dia da Libertação de que mesmo? Ah. Prosa boa essa. Duas discussões públicas nos dias de hoje. 

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                  1 – Está muito grande o número de comunistas nas repartições públicas, principalmente na corrupta polícia. Políticos, mais ainda.

                      2 – O que fazer com os prédios deixados pelos comunistas, os paneláska, feitos de painéis pré-construídos, tudo da mesma cor e tamanho. Uma comissão vai decidir o que fazer: implodir ou reaproveitar, dando uma nova mão de praticidade inclusive. Só escapa a Torre de TV, imponente, espaçosa, controlando tudo, dizem os tchecos, a cara dos soviéticos invasores, ops, libertadores.

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             Ah. De novo. Aqui em Praga, hoje, 8 de maio,  é feriado nacional em homenagem aos libertadores soviéticos que no final da Segunda Guerra Mundial expulsaram os Nazistas.

               E os tchecos, onde estavam? Metade, que nem os franceses, italianos, sérvios e turcos. De mãos dadas com os chucrutes.

                Ah… na entrada do funicular que sobe até o topo da Coluna de Petrin, tem um monumento, na escadaria. Monumento às Vítimas do Comunismo. Na faixa de bronze, no chão, os números: 205 mil presos, 171 mil exilados, 248 oficialmente executados, 4.500 sumidos nas prisões e 327 fuzilados ao tentarem fugir na fronteira de ferro.

                Ah… o monumentos às vítimas do Comunismo na verdade são diversas figuras, dilaceradas, descendo a escadaria. Um detalhe capitalista do leste europeu:

                                    NENHUMA DAS VÍTIMAS É DO SEXO FEMININO.

                         Moral da prosa: Eles queriam, de fato, serem libertados?


 

Festa para  a baixa renda é sinal de endividamento

 As festas são garantidas através de cheque pré-datado, fiado, caixinha, crediário em nome de outra pessoa e  outras formas de endividamento. Está tudo na pesquisa da Febraban. A festa que mais compromete a já reduzida renda das classe E, D e C, entre a baixíssima e a médio-baixa renda familiar, está mesmo no final-começo de ano. Natal e Ano Novo. Casualmente, logo antes das despesas com material escolar e pagamento dos impostos anuais.

É justo na hora dessa festa de fim de ano que uma coisa une as três pobres classes. É a dívida para festejar. Na baixíssima renda, além do fiado, tem o uso do crediário em nome de outra pessoa que, quase sempre, fica com o prejuízo. Na baixa renda, classe D, vale a caixinha e o crediário próprio. Já na nova classe média C, as formas de endividamento para fazer a festa se multiplicam. Vale caixinha, crediário, cheque pré-datado, cheque especial, sorteio, empréstimo e o que vier.

Então me ouça, pessoa.

http://soundcloud.com/mamcasz/ciclo-da-vida-04-pobre-gasta-o

 Antes de partir para a próxima festa, que é o Carnaval,que leva o pobre à falência,  quase emendado com o  São João, tem a compra do material escolar e o pagamento do imposto tipo IPTU. Aí costuma ser mesmo tudo no cheque pré-datado ou pagamento parcelado. Mas voltando para a festa. Já é Carnaval. Sempre tem gasto. O de baixíssima renda garante a festa com parentes e muito fiado. O de baixa renda, com parentes e no crediário. O de baixo-média renda, pula o carnaval e o São João também, estourando o cartão ou liberando cheque pré-datado. Nem sempre com fundo.

Então, terminamos a prosa por aqui mesmo. É muita festa com pouco dinheiro, ou renda familiar sobrando para gastar com eventos sazonais. Isto se não tiver acontecido algum imprevisto no ciclo da vida. De qualquer forma, sempre tem um jeitinho de pagar depois, não é mesmo? Ou não. Por isso, vamos ficando por aqui mesmo.

 

Inté e Axé.

 


A CEB já pagou R$10,3 milhões por apagões neste ano em Brasília. O total pago pela empresa de energia de Brasília, a CEB, não inclui os prejuízos causados pelo apagão desta quinta-feira, que atingiu 70% dos clientes. Sem eles, neste ano, são R$5,6 milhões de multas e R$4,7 milhões por prejuízos.

 

Somos 882 mil clientes da CEB em Brasília, quer dizer, Distrito Federal, porque junta Brasília e as cidades satélites, a explicação é para quem não é daqui e está ouvindo esta conversa parecendo miúda. Dos 882 mil, 560 mil ficaram sem energia. E todos estão pagando, desde 26 de agosto, 1,54 por cento a mais na conta de luz. Lembrando que, e isto vale para todo o Brasil, ainda tem a novela da devolução do que foi cobrado a mais, entre os anos 2002 e 2010. Segundo os últimos cálculos do Tribunal de Contas da União, em todo o Brasil a conta cobrada a mais passa dos sete Bilhões de reais. E o consumidor? Ah… Aneel diz que falta gerência na CEB.

E quanto ao teu prejuízo?

Bom. Se for de equipamento queimado, faz o seguinte. Vá até o posto mais próximo da empresa de energia elétrica pedindo conserto ou reembolso pela queima do equipamento. Junte três orçamentos em empresas diferentes com preços do mesmo equipamento novo. Anote o horário e o local. Marca do aparelho. Modelo. Relato do que aconteceu. Leve a conta de luz no teu nome. Se for imóvel alugado, tem que provar. Ufa. E só para terminar. Se tua casa tiver luz através do gato, adeus equipamento.

Inté e Axé, Mané!

Então, clique e me ouça, pessoa:

http://soundcloud.com/mamcasz/apag-o-amea-a-mensal-o-e-elei

Vale também a leitura gerencial disso:

http://mba.americaeconomia.com/articulos/columnas/gerente-mejore-su-foda


To have its independence recognized internationally, Brazil  had to assume the debt of Portugal, worth 3 million pounds, making a loan to the lender, England. Then, the brazilian independence did not come out in the cry, but in the money. Listen to me, loser (mané). Click aliiiii:

http://radioagencianacional.ebc.com.br/materia/2012-09-07/brasil-teve-que-pagar-pela-independ%C3%AAncia

Script do lero

Entre o grito   nas margens do córrego do Ipiranga, na provinciana São Paulo, naquela seca manhã de sete de setembro de 1822, e o reconhecimento, de fato, da independência do Brasil, rolou muita água e, principalmente, mais ainda dinheiro, tanto que a nossa dívida externa dá um enorme pulo, nessa época, e nunca mais volta ao chão. Vamos nessa.

…. BG HINO INDEPENCIA SÓ MUSICA …

Para reconhecer a independência do Brasil, Portugal,  pois, pois, exige o pagamento de uma fortuna, na época, três milhões de libras esterlinas, de indenização, de que mesmo, ora, de nada.  Lógico que o Brasil está zerado, quebrado, noiado porque a família imperial, de Dom João Sexto, que havia fugido de Portugal, agora, para  voltar, leva tudo, ouro, divisas, dinheiro, tudo…

… BG

Veja bem. Para fugir de Portugal, as tropas do cunhado de Napoleão invadindo Lisboa, o rei João e a rainha Maria, chamada de a Louca, assinam uma nota promissória. A Inglaterra financia  a fuga da familia imperial portuguesa, com treze navios de guerra,  que escoltam vinte e cinco navios mercantes, com     quinze mil patrícios escolhidos a dedo, pelo velho QI, quem indica, cê sabe com quem tá falando, meu. E chegam todos felizes às praias de São Salvador da Bahia, nossa primeira capital federal  brasileira independente.

… BG..

Ms é  lógico que isto tem um baita custo para Portugal, tanto que a Inglaterra toma posse dos nossos portos, abertos para a nação amiga, e da nossa riqueza da época, pau brasil e cana de açucar.  Mas voltando para sete de setembro de 1822. Quanto a corte portuga volta para    para Portugal, sem pagar a dívida inglesa, leva tudo da gente, raspa o tacho, limpa o cofre, e, adivivinhe  quem fica com a dívida da vinda e da volta dos patrícios portugueses nossos colonizadores exploradores? Lógico que para o nosso jovem dito independente Brasil.

 Bg

A Inglaterra, os Estados Unidos da época, grita. Pera lá. Tenho uma dívida para receber.  Só reconheço o Brasil se    Portugal reconhecer. E Portugal, bem esperto, diz para o filho Dom Pedro do Brasil. Só reconheço se pagar a fortuna que eu devo para a Inglaterra. E aí? Tudo em casa. De pai, João, para filho,   Pedro, tudo rei. O Brasil, para ser independente de fato, não vale o 7 de setembro de 1822, paga as três milhões de libras esterlinas para Portugal que, com isso, se livra da  dívida para com a Inglaterra. Com isso, estamos independentes.

 Bg

Espera lá. O Brasil paga com que? Os portugas não levaram até o ultimo centavo da gente? Ora, pois, pois, adivinhe só, gajo. A Inglaterra, dona do dinheiro do mundo, muito da boazinha, diz para o Brasil. Eu te empresto. Conversa  vai, conversa vem, e se resolve. O Brasil é reconhecido, internacionalmente, independente, de fato, quer dizer, depois que assume a dívida de Portugal para com a Inglaterra, três milhões de libras esterlinas.   29 de agosto de 1825. A independência do Brasil é reconhecida.

 Bg

 Ufa… até que enfim. E só para terminar esta prosa miúda de hoje dita independente. Em 1829, o Brasil faz novo empréstimo, para pagar os juros nãopagos e muito menos as prestações. Tanto que recebe só a metade. Ou 52 por cento. Resultado. O Banco do Brasil vai à falência Quebra. Tanto que a dívida portuguesa, assumida pela gente,  para pagar nossa independência, só é saldada em 1890, depois de mais dois empréstimos, em 1843 e 1852.

… BG

E só para fechar esta prosa miúda e indepente de hoje.

Cansei.

Certo?

Entao, tá.

Inté e Axé.

http://fatosdavidacotidiana.wordpress.com/2012/09/09/dia-da-independencia-e-marcado-por-protestos-em-todo-o-brasil/


A survey conducted by the british organization “Tax Justice Network

reveals that Brazil has 520 billion dollars, undeclared,

and therefore illegally deposited in tax havens.

 Moreover, tax evasion is one of the complaints

 against Mensalão, in Criminal Case 470,

and until there is a project of amnesty in the Senate,

for those who want to repatriate.

Hear me. Clique, Mané!

http://www.ebc.com.br/noticias/galeria/audios/2012/08/brasil-tem-meio-trilhao-de-dolares-ilegais-no-exterior

 


 Para melhorar a condição marginalizada do preto e do pardo,

que formam a raça negra,

não bastam apenas políticas públicas eficazes.

A recomendação é do Instituto Ethos.

É preciso colocar como meta permanente uma série de ações mais afirmativas.

Saiba quais são elas.

Ouça Eduardo Mamcasz nesta quinta e última parte da série

”Discriminação do negro no mercado de trabalho”.

Click abaixo

 http://radioagencianacional.ebc.com.br/materia/2012-07-27/sociedade-n%C3%A3o-incentiva-participa%C3%A7%C3%A3o-do-negro

 

 

 

 


Heil, tupiniquim people. Berlin, Domingão 30 degrees, sun six o’clock to ten o’clock. First day in earnest after months of angry winter, rain, cloudy days, and people. Hence, the festival has ever seen, right?

***

Heil, people tupiniquim. Berlin, domingão 30 graus, sol das seis da manhã às dez da noite. Primeiro dia para valer depois de meses de inverno brabo, chuva, dias e pessoas nubladas. Daí, já viu a festa, né?

***

Heil, Tupiniquim Menschen. Berlin, Domingão 30 Grad, Sonne von 06.00 bis 10.00. Erster Tag im Ernst nach Monaten der böse Winter, regen, bewölkten Tagen, und die Menschen. Daher hat sich das Festival je gesehen, nicht wahr?

Outro grande costume em Berlim, aos domingos, além do brunch, café das 10 às 15 horas, come-se o quanto puder, por dez euros, é passear pela porçào de mercados de ruas, flee market, flormarkt, mercado de pulgas, de antiguidades, de coisas passadas e presentes, de um a 50 euros, pode ser um vaso bonito, um sapato, um relógio londrino antigo ou mesmo um colete moderno baratinho. São muitos os locais dominicais perenes.

 

https://www.facebook.com/#!/photo.phpfbid=265680423528259&set=a.110180592411577.17404.100002589112491&type=1


People. I don`t speak north-american. Only south. And so…

Now it is a early morning of Friday,  13. I’m just fine. The moon, ass down, flirting with me. I swear. A cat barking downstairs. Who? I know not. And if it were a dog loose in the morning? His problem. I’m stuck here in the basket, ops, on the sixth floor of the Fantasy Island. Translation. On brazilian language, cesto is basket, and sexto, is sixth. Let`s go ahead, gringo.

 I`m so  good. I swear. And the photo below, other than at the bottom and also below, I’m not down more, I is a square in Alabama, USA, where just a nigger much more important than the current Ozama went to Washington with a bunch of people suddenly saying do not walk over the bus, we walk, the bourgeoisie stinks, capitalism explodes, occupies Wal Street, okay with me this one in the morning of Friday the 13th, loser?

 After the mad I am. Polish madman is superfluous, even mano.Mas what I was looking at, ah, butt moon, not talking, here, oh, I do not sacanea, I’m in control, oh, the moon, naked, in half-devoid pseudo I know not, since then, a good Friday the 13th, ah, tamém’m reading, the moon, of course, this piece of poem Alen Ginsberg, HOWL, to beat fellow, Kerouac, listen, camel, Bukowsky, the title Malest cornifici tuo Catullo, at this Google`s translation, I don`t undestand, meu, ok, mané?

“It’s hard to eat shit, without visions, when they look at me, to me is paradise”.

Gente.

Uma da manhã desta sexta-feira, dia 13. Eu estou numa boa. A lua, com a bunda para baixo, me paquerando. Juro. Um gato late lá em baixo. De quem? Sei não.  E se fora um cão solto na madrugada? Problema dele. Eu estou preso aqui no cesto, ops, no sexto andar da Ilha da Fantasia. Numa boa. Juro. E a foto mais acima, diferente de em baixo, e também de embaixo, não me abaixo mais, é eu numa pracinha em Alabama,USA, justo donde um neguinho muito mais importante que o atual Ozama partiu para Washington com uma porrada de repente cidadãos dizendo não andamos mais de ônibus, vamos a pé, a burguesia fede, o capitalismo explode, ocupe Wal Street, tá me acompanhando nesta uma hora da madrugada desta sexta-feira dia 13, mané? Depois o doido sou eu. Polaco doido é pleonasmo, mano.

Mas o que mesmo eu estava olhando, ah, a bunda lua, não, falando, aqui, ó, não me sacanea, tô no controle, ai, esta lua, nua, pela metade, pseudo-carente, sei não, pois então, uma boa sexta, dia 13, ah, tamém estou lendo, para a lua, lógico, este pedaço de poema do Alen Ginsberg, UIVO, para os colegas beat, Kerouac, ouça, camelo, Bukowsky, o título Malest cornifici tuo catullo:

“É duro comer merda, sem ter visões; quando eles me olham, para mim é o Paraíso.”

Ah. O neguinho que falo na pracinha em Birmighan, Alabama, USA, era o pastorzinho início de vida, chamado MARTIN LUTHER KING. Me arrepio…


Shikata ga nai (japonês) = Das ist nichts zu machen (alemão) = 

Não vejo, não escuto e nem cheiro merda nenhuma (brasileiro).

É que na semana, na produtora de imagens onde obro, a colega Maria primeiro se desfaz dos CDS. Coloca-os na mesa comum dos mortais. Pego o de Edith Piaf. Depois, ela traz os livros, mudando que está para uma atitude, digamos, mais roqueira, junto com João,  José  e seus Chorumes.

Qual mendicante descido para a classe C, decido-me por  “Hiroshima”, de John Hersey, um dos maiores jornalistas culturais, mas bota factuais nisto, do século XX.

Assim  começa a perda de apetite para o caminhar dominical deste começo de outono na parte sul cá da Ilha da Fantasia, Brasília.

Hiroshima. Maior crime contra a Humanidade. O presidente dos Estados Unidos é fuzilado no Tribunal de Nuremberg? Necas… o piloto do Enola Gay é condenado àao mesmo fogo dos infernos? Nadica… Dormem soltos. Resultado: Vietnames, Iraques, Guantânamos e muito mais.

“No dia 6 de agosto de 1945m precisamente às oito e quinze da manhã, hora do Japão, quando a bomba atômica explode sobre Hiroshima…”, assim começa o livro de John Hersey, traduzido para o brasileiro. O calor de 6.000 graus centígrados derrete mais de cem mil pessoas e deixa outro tanto aleijadas, despeladas, cancerizadas.

E o pior. Na reconstrução, o Comando Militar Norte-Americano censura qualquer tipo de notícias, no Japão e, principalmente em terras ianques, para não manchar a imagem do Tio Sam Libertador do Mundo.

Mais pior ainda. O governo japonês do imperador colocado de quatro marginaliza os atingidos pela radiação nuclear que atestam a infelicidade de conturbarem os vivos, não-atingidos e abraçados ao inimigo.

– E eu com isto – ouço alguém na resposta ao meu caminhar dominical interrompido.

– Tudo e mais um pouco, pois leia com atenção o final da prosa de hoje:

Shikata ga nai, ou seja, fazer o que, não tem jeito, é isso aí, Das ist nichts zu machen, não tem nada a ser feito.  Esta é a estóica e oriental reação dos desmiolados pela bomba atômica jogada criminalmente pelos americanos em cima da cidade de Hiroshima, no final da Segunda Guerra Mundial.

Concluo, puto por ter perdido minha caminhada dominical:

– Mas não é esta a reação que eu vejo, todos os dias, ao meu lado, nos ditos bípedes eternamente de quatro? Nichevo, diz o russo. Não vejo, não ouço, não cheiro merda nenhuma.

Moral de Merda

No lugar da caminhada, neste domingo de manhã, pego um ônibus, cá na Asa Sul, direção ao Entorno, pós Satélite, com o livro “Hiroshima”, de Johan Hersey, no sovaco endireitado, e sigo o caminho inverso iniciado por Maria com o livro porrada na minha mente e no meu coração. Puxo a campainha e apeio numa estação do metrô, com quem volto.

Tomara que nesta hora o escrito esteja entrando na mente  de uma passageira pessoa. Que leva na cabeça, sem reagir, a cada dia, toda hora, uma porção de partícula atômica, sem nunca reagir, o mínimo que fora, eita Povinho, escuta, Zé Ninguém, ah, este novo livro eu libero domingo que vem, primeiro de abril, por isso adianto logo o papo amargo do Wilhelm Reich. Fala Guilherme:

“Vem comigo, Zé Ninguém.   Não fujas.  Não sou ditador,  embora, quisesse eu sê-lo, a tarefa teria sido fácil perante a tua mediocridade. Bom. Eu tenho as bombas atômicas, e uma só delas pode matar centenas de milhares de pessoas. Parece-me que ainda não entendeste bem, Zé Ninguém. Julgas que são os príncipes e generais que fabricam essas bombas? Não, são homens como tu que as constroem berrando “Viva!”, em vez de se recusarem a fazê-lo.

 Porra, meu, clique logo abaixo e leia o esporro completo, tá, Zé Ninguém!!!           

http://www.culturabrasil.org/zip/zeninguem.pdf


 Dia 12 de Outubro.

Dez da Manhã.

Em todo o Brasil.

Dia da Criança.

Que está virando Gente Grande rapidinho.

Movimento Contra a Corrupção.

    http://www.movimentocontraacorrupcao.org.br/


Bom Memorial Day.  Maior holliday nos USA. Última segunda de maio. Enforcada com a sexta. Maior farra em memória dos que morreram na defesa da Patria que os pariu. Vale tudo que lado: indios, pretos, cubanos, vietcongs, coreanos, alemanos, chicanos no Alamo e japas.

Tanto que o juramento que cada presidente, prestando ou não, faz na posse, mão na Biblia e tudo, tem a ver com a promessa de acabar com todos os inimigos, internos ou externos. Tipo Cavalo do Apocalipse. A foto abaixo foi tirada diante do Capitóio de Jackson, capital do paupérrimo, pelo menos na pele dos ainda
negros, Mississipi:

O Memorial Day se trata do segundo maior mandamento norte-americano,  vem depois do Te Deum, dia de agradecer pelo leite derramado, coisa que nosotros latrinos nos esquecemos, por pensarmos apenas no pedir, mendigar, solicitar e chorar. Mas o Memorial Day Ianque lembra das lambadas e lambancas,  tipo derrotas no Vietnam, ou, pior, pegos de surpresa pelos japas, em Pearl Harbor, ou pelos talibanos, em Nova Iorque. 

Lógico que neste Memorial Day nunca se lembram dos negros mortos na epoca da KuKluxKan, ou dos indios que pelo menos reagiam antes de morrer. Por isso a foto da bandeira americana, abaixo, em foto tirada em Atlanta, Georgia, e alhures, mesta viagem  on the road again, USA:

 

Vai entao que num cemiterio perdido na poeira, pobreza e abafados  40  graus centigrados de calor, entre Mississipi e
Alabama, presto minha memoria a uma figura cujo nome consta no Monumento aos Pracinhas da Segunda Guerra, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, ninguem sabe disso, mas ele lutou na Italia contra os alemaes, ao lado dos norte-americanos e outros ditos mui amigos.

Acontece que meu homenageado especial neste Memorial Day,  acabou os dias esquecido, sem uma perna,
alcoolatra violento, neurotico de guerra, abandonado pela mulher, cansada de apanhar dele, ficaram os filhos, ou seja, meus irmaos.

Mesmo assim, o meu Memorial Day de 2011 vai para meu pai, cabo Bernardo Mamcasz, na foto ainda sonhado noivo de minha future mae, dona Lola, os dois sumidos neste 
Memorial Day:


Se em San Francisco tem a Columbus, em Menphis a Billie Street, em Chicago a North Halstet, em New Orleans o Frech Quarter,  tudo de musica e agito noturno, o papo em Austin, Texas, gira ao redor da 6th St, considerada monumento nacional,devidamente tombado, inclusive as pernas das mulheronas texanas.  

O blues de Austin, Texas, tem renome nacional e inclusive uma
batida diferente, com destaque para a guitarra, mais parecendo roqui mesmo, ainda mais se a prosa for num dos bares da Rua Guadalupe, nada turistica e dentro do bairro dos bichos grilos e universitarias pessoas.

 

Agora, para terminar a passagem por Austin, Texas, a cidade do pecado gostoso, texanas grandonas de shortes pequenos, mas nao arrebitados que nem as das brasileiras, na sexta avenida me aparece uma dupla de pastores pentecostais e tais, tipo TEA PARTY, pregando simplesmente  seguinte:

Nao a toa que ao lado dos pastores alemaes e suas crias
espalhadas pelas ruas distribuindo panfletos em defesa da vida depois da morte funciona uma cantina com o interessante nome de CHUPACABRA, ou seja, BELZEBU, EXU, LUCIFER.


Campanha contra a violencia dentro dos Estados Unidos.

Estranho, ne?

Porrada de artistas, por todo o country, caminhaozao com isto escrito na lapela:

Lado 1

Lado 2

     

Moral do Lero

Aposto que nobody leu o escrito no chao-pkiso-asfalto:

PROIBIDO MIJAR FORA DO PENICO!

Mandamos para Guantanamo.

Dai fomos procurar o culpado:

Ah. O caminhaozao estava estacionado na frente do Mercadao de Kansas City.

 Quase na beira do rio sei la o nome dele.

Ate porque o mais importante eh saber quem eh o dono da violencia.

Se nao souber, dou porrada.

Mais nada.

Cala a boca!