A pedido de inúmeros amigos de madame Cleide de Oliveira,  minha companheira há trinta anos, volto ao tema sobre os gays de Berlim,  mas hoje de uma maneira séria.

 Pena que não possa colocar os nomes dos amigos porque o preconceito ainda existe e  leva mais de um ou uma colega de trabalho a não assumir  o que de fato é.

* * * * *

The gays from Berlin suffered at the hands of the Nazis and when sent to extermination camps they was chased by polish guards and by the jewish prisoners.

When the war ended, those who were alive were not released, but forced by the Allies to end the winning penalty to which they were condemned by the defeated Nazis.

When they returned to the community, still had to keep quiet because they had changed the reality that, in the 1900s, long before San Francisco and New York, Berlin was a city with free genus until now unseen altogether.

Os gays de Berlim sofreram nas mãos dos nazistas, foram mandados para os campos de extermínio, onde era perseguidos pelos guardas poloneses e pelos prisioneiros judeus.

Quando a guerra acabou, os que estavam vivos  não foram libertados, mas obrigados pelos aliados vencedores a terminar a pena a que foram condenados pelos derrotados nazistas.

 Quando voltaram para a comunidade, ainda tiveram que manter silêncio porque estava mudada a realidade que, nos anos 1900, muito antes de San Francisco e Nova Iorque, fazia de Berlim uma cidade com    liberdade  de gênero até hoje não vista por completo.

Die Homosexuell Berlin in den Händen der Nazis litten, wurden in Vernichtungslager geschickt, wo er von Wachen und von den polnischen jüdischen Gefangenen verfolgt wurde.

Als der Krieg endete, wurden diejenigen, die noch am Leben waren nicht freigegeben, sondern gezwungen durch die Alliierten, den entscheidenden Elfmeter, auf die sie von den besiegten Nazis verurteilt wurden zu beenden.

Als sie an die Gemeinde zurückgegeben, hatte immer noch den Mund zu halten, weil sie die Wirklichkeit, die, in den 1900er Jahren, lange vor San Francisco und New York, war Berlin eine Stadt mit freien Gattung bisher ungesehene völlig verändert hatte.

                             O histórico gay na capital da Germânia dos mil anos.

Já no começo do século passado, anos 1900, Berlim era uma cidade conhecida pela liberalidade quanto ao homossexualismo, muito mais adiantado do que as conquistas que só agora começam a conquistar de fato.

Estima-se que em 1928 existiam cerca de 1,2 milhões de homossexuais na Alemanha. Entre 1933 e 1945, mais de 100 mil homens foram registados pela polícia como homossexuais (as “Listas Rosa” pois eram obrigados a usar a mesma estrela dos judeus, mas cor de rosa).

Eles foram mandados para os campos de concentração, ou extermínio, junto com os judeus, mesmo sendo alemães, a partir dessa estação de trem de Nolendorf, que ainda existe, e uma simples placa triangular registra o fato, mais este símbolo fálico.

O investigador Ruediger Lautman acredita que a taxa de mortalidade de homossexuais presos em campos de concentração poderá ter atingido os 60%, pois os homossexuais presos nesses “campos da morte” para além de serem tratados de forma extraordinariamente cruel pelos guardas, eram também perseguidos pelos outros prisioneiros.

Outro símbolo do poder gay antes da chegada nazista a Berlim é o grande teatro na Praça de Nolemdorf, no bairro de Shonemberg, ainda hoje um reduto gay, e onde era a grande cena das peças de cabaret, de onde veio o filme e a peça, falando do nazismo, o judaísmo e o homossexualismo.

Pois para o público gay, acrescentado mais recentemente também do lado gay feminino, ou lésbico, o cenário preferido, embora se espalhe pela cidade toda, é justamente este histórico pedaço assim delimitado:

Duas paralelas (Motzstrasse e Nolendorfstrasse) entre a Martin-Luherstrasse e a Gleidistrasse, entre as estações de metrô de Nolendorf  de Viktoria-Luise, tudo na parte norte do bairro de Shonenberg, na antiga parte ocidental, não-comunista, portanto, fora do muro de Berlim.

Pois agora apresento minha eterna companheira que me predicou o respeito, entendimento e aceitação a todas as formas de gênero, sejam elas expostas ou reservadas, assumidas ou enrustidas,  masculinas ou femininas. Salve, salve, simpatia de minha vida. Amém.

Photo num café na calçada da Motzstrasse, Shonemberg, Berlim.

 (11-05-2012).

Serviço:

Blu Magazine – para homens gays:

http://www.pww.blu.fm

L-Mag – para mulheres lésbicas:

http://www.I.mag.de

Grande festa anual de gays e lésbicas, final de junho – Christopher Street Day :

http://www.csd-berlin.de

Hostel para gays – só aceita homens:

http://www.gay-hostel.de

Página na internet para encontros gays:

http://www.gayromeo.com


                                                     

Eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que  eu naufrague nas ilhas da virada

continuemos  eu e você  neste meio que periclitante

Eu posso ser ou não ter

ano novo também  vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que eu sucumba na praça do embora

enfrentemos  eu e você  os anônimos inoperantes

Eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que eu desapareça nos becos do sem fim

nos veremos eu e você nas penumbras do esperante

Eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que eu vire poeira cósmica do infinito

ressuscitemos  eu e você  no saudoso estilo triunfante

Eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que eu ascenda  degraus amortecidos

abracemos  eu e você  o você do eu incandescente

Eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que eu pise no solo da marciana lua

juremos  eu e você  sorver igual gosto triunfante.

Eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que eu tenha menos do que  preciso

dividamos eu e você mais do que o  sobretudo

multiplicado do impreciso e adicionado  improviso

Então, lá na frente

nós devemos

nos rever.

Inté e

Axé.

De:

Polaco Mamcasz

&

Madame Cleide

( Poema e fotos – Vancouver/San Francisco/Dallas – by Eduardo Mamcasz. To you.)

 

 

 

 


Buenas.

Llegamos a las 44 semanas,  20.562 visitas e  500 posts.

Tuvimos momentos de ternura, tiernos y tensos.

Paris, Curitiba, San Francisco, Salvador, Chicago, Porto Alegre e Berlin.

¿Yo?

El tren de la vida que ha ido, arriba y abajo,  yo en él.

¿ Ido?

Hay tantos fantasmas  en este corto período de tiempo:

Heleninha, Jardín, Tim Lopes, Nonato, Gaierski, Jonas, Osman, Arraes …

Tantos que ahora se me cayó la pregunta-pepino:

– Mañana, ¿quién habrá lágrimas?

– Amanhã, para quem serão as lágrimas?

Bãoces.

Chegamos ao final de 44 semanas, 20.562 visitas e 500 posts.

Tivemos momentos de ternura, ternos e tensos.

Estivemos em Paris, Curitiba, San Francisco, Salvador da Bahia, Chicago,
Porto Alegre, Berlim e até Garanhuns.

Do Eu?

O trem da vida de ida, subida e descida, sempre eu nele.

Do Ido?

São tantos os fantasmas neste  curto espaço de tempo:

Tia Heleninha, Joaquim Jardim, Tim Lopes, Antonio Arrais, Adriano Gaierski …

 

Momento mais tenso,  dia mais acessado.

4 de agosto de 2010.

Motivo esguio, sombrio, melífluo, subalterno, podre:

Dia do preparo da fogueira, da Inquisição, das Bruxas.

O Verbo quase levado ao Calabouço.

 Cala a Boca!

Nesta pausa dos 500,

aplico uma despedida especial.

Dedicada à colega Teresa Cruvinel.

Minha presidente neste período.

Aqui na produtora onde trabalho, na parte da tarde.

Impossibilitado de ditar o dito real lugar.

And so. Let`s Go.

One, Two and Três!

* * *

Illustrious Cruvinel.

Considering that we have met earlier,  professionally terms;

Considering that I never had to  ask you a personal favor;

Considering we’ve had our differences when I was in the Labour`s Commission;

Considering that I have accomplished the first strike in this public company;

Considering that the pressure I had  forced to removal  the Radio from the  unhealthy basement;

Considering that I was taken forced to  the Ethics Commission where we reached a mutual agreement;

Considering that you had  errors in sparse areas but successes in general;

And so, under the law, I order:

We’ll continue friends, respecting each other, and grateful.

Good Journey to you with your family, journalism, in life.

Sign and give faith.

MAMCASZ (Eduardo).

Brasilia, 11/11/01

Note:

Fresh from Paris, bien sur, au revoir, a bientôt, okay?

Preclara Cruvinel.

Considerando que nos conhecemos anteriormente e profissionalmente;
Considerando que nunca precisei, de fato, te pedir um favor pessoal;

Considerando que tivemos nossas diferenças quando estive na Comissão dos Funcionários;

 Considerando que conseguimos realizar a primeira greve na empresa;

Considerando que forçamos na pressão para a boa retirada do Rádio do Porão insalubre;

Considerando que fui levado atá à Comissão de Ética onde se chegou a um acordo mútuo;

Considerando que houve erros em setores esparsos e acertos no geral;

Determino que:

Continuaremos amigos, respeitando-nos mutuamente, e agradecidos.
E pelo que conheço, no passado, tenho certeza que houve amadurecimento da sua parte.

Boa Jornada, na família, no jornalismos, enfim, na vida.

Assino e dou fé.

MAMCASZ (Eduardo).

Brasília, 01-11-11

Observação: Recém-chegado de Paris, bien sûr, au revoir e a bientôt, tá?

Acontece que, inda bem, a vida continua.

Prumas, o ódio transmutado na vingança lenta.

Noutras, o amor contido no ímpeto da paixão.

Tal qual neste meu copo de vinho por uma poesia.

Bela simbiose num bar em Paris.

Palavras sorvidas aos goles soltos ao relento do vento.

Aqui traduzidas pela amiga Adriana Chaumier.

Professora de escola fundamental em Boujeval.

Mesdames et Messieurs

Pardonnez -moi pour mon français

Je suis un poète zen mais un brésilien

Pourtant, j`ai le pouvoir de penser:

Demain, il y a une nouvelle lutte

Mais aussi la même image

Une nouvelle lutte perdue

La même image de fête

Une nouvelle lutte perdue dans ma vie

La même image de fête dans ma mort

Une nouvelle lutte perdue
dans ma vie qui périclite

La même image de fête dans
ma mort persistante

Une nouvelle lutte perdue
dans ma vie qui périclite par l’office

La même image de fête dans
ma mort persistante par l`orifice

Une nouvelle lutte perdue
dans ma vie qui périclite par l`office oral

La même image de fête dans
ma mort persistante par l`orifice anal

Oui, Mesdames et Messieurs

Demain

Nouvelle lutte

Même image

Nouvelle lutte

Même image

Nouvelle lutte

Même image

Même merde, mon Dieu

De la vie et de la mort

De la vie perdue

De la mort de fête

De la vie perdue dans la fête

De la mort de fête dans la bête

De la vie perdue dans la
fête de la mort

De la mort de fête dans la
bête de la vie

Mort de merde mon Dieu!!!

Merde!   Merde!!   Merde!!!

 

 Mandado pelo amigo Joedson Alves via Orkut:

” Amigo Eduardo, você foi um dos grandes aprendizados que ganhei na minha estadia em Brasília. Se eu tivesse meios patrocinava seu site para que você pudesse repassar toda essa grandeza que tem dentro de você, como pessoa e o brilhante jornalista que você é.  Os nossos jovens ganhariam muito e nosso país também, é uma pena que as instituições privadas e públicas não enxergam que o jornalista mais velho é igual a vinho, quanto mais velho, melhor. No novo modelo de comunicação, se o governo estimulasse esse incentivo, a comunicação através da Internet e You Tube, haveria uma grande guinada em relação à tal ditadura da comunicação no Brasil, com esse olhar ela deixaria no mais breve tempo possível de ser uma ditadura no Brasil. Temos centenas e milhares de profissionais da imagem e do texto precisando de uma patrocínio para dar uma virada de mesa, aqui no Brasil, com um novo formato de comunicação. Para isso acontecer, talentos como você precisam ter o reconhecimento e essa valorizaçao passa por esse patrocínio. Essa é minha luta. BSB 07-11-2011.”

http://facebook.com/eduardo.mamcasz

mamcasz@gmail.com


Se em San Francisco tem a Columbus, em Menphis a Billie Street, em Chicago a North Halstet, em New Orleans o Frech Quarter,  tudo de musica e agito noturno, o papo em Austin, Texas, gira ao redor da 6th St, considerada monumento nacional,devidamente tombado, inclusive as pernas das mulheronas texanas.  

O blues de Austin, Texas, tem renome nacional e inclusive uma
batida diferente, com destaque para a guitarra, mais parecendo roqui mesmo, ainda mais se a prosa for num dos bares da Rua Guadalupe, nada turistica e dentro do bairro dos bichos grilos e universitarias pessoas.

 

Agora, para terminar a passagem por Austin, Texas, a cidade do pecado gostoso, texanas grandonas de shortes pequenos, mas nao arrebitados que nem as das brasileiras, na sexta avenida me aparece uma dupla de pastores pentecostais e tais, tipo TEA PARTY, pregando simplesmente  seguinte:

Nao a toa que ao lado dos pastores alemaes e suas crias
espalhadas pelas ruas distribuindo panfletos em defesa da vida depois da morte funciona uma cantina com o interessante nome de CHUPACABRA, ou seja, BELZEBU, EXU, LUCIFER.


A bouquet for Columbine

 &

International Women’s Day 

 

  

Para Amarilis – flor orgulhosa:

  

Um beijo em ti, Mulheraça!

Tu mostras os peitos,

Alimentas a Vida

Imensa, na fome

… de Amor. 

 

 

   

Para Anêmona – flor persistente:

  

 Dois beijos em ti, Mulheraça!

Tu suas as ancas,

Geras o fruto

Doído, és chefe

… da Família.  

 

 

Para Prímula – flor jovem:

 

 Três beijos em ti, Mulheraça!

Tu levas um murro,

Devolves sussurro

Na cama,  pétala

… de Flor.

 

 

Para Açucena – flor angustiada:

 

 Mulheraça!

Tu sustentas filho, marido,

 Cachorro, e o papagaio

Ressoa no espelho:

 Ainda és a mulher mais bonita

… do Mundo?

 

 

Para Beladona – flor sincera:

  

Neste teu Dia Internacional,

Mulheraça!

Um Beijo

Do tamanho da tua precisão –

Correto,

Dado e passado,

Presente e futuro.

  

 

Para Tulipa – amor perdido

e

 Para Acácia – amor secreto

  

 

 Do sempre: 

Eduardo Mamcasz

 Poeta Quase-Zen

08/03/2011

  

*****

 

Ouça-me:  

http://snd.sc/hCOnmF

  

*****

 1

To Amaryllis  – a proud flower:

 One kiss, Super Woman! 
You show your breasts,
And aliments the Life,
Immense , in your hunger
… Of Love.

2

To Anemone – a persistent flower:  

Two kisses, Super Woman!
You perspires on hips,
To reap the fruit, 
Hurt, you’re a boss
… Of the Family.

3

To Primrose – a young flower:

Three kisses, Super Woman!
You take a punch,
Devolves whisper
In the bed, petal
… Of Flower.

4

To Azucena – an anguished flower:
 
Super Woman!
You support son, husband,
 Dog, and the parrot
Resonates in the mirror:
 Are you still the most beautiful woman
…Of the World? 

To Belladonna – a honest flower:  
In this your  day,
Super Woman!
A kiss
From the size of your accuracy –
Correct,  
Given past,
Present and future.
Eight of March.
International Women’s Day. 

  To Tulip – a hopeless flower

and

To Acacia – a secret love

 From:

Eduardo Mamcasz
Almost Zen-Poet 

 **** 

Hear me (brazilian language only): 

http://snd.sc/hCOnmF