Very charged in street protests, opening the spreadsheet cost of public transport system, it actually mixing the political and financial costs of a formula that involves, on the one hand, revenues, on the other, and, ultimately, profits dealers. Sounds easy but is not.

 

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Povo nas ruas do Brasil mata lucro dos donos dos ônibus

 

Muito cobrada nas manifestações de ruas, a abertura da planilha de custos do sistema de transportes públicos, na verdade ela mistura aspectos políticos e financeiros numa fórmula que envolve custos, de um lado, receitas, do outro, e, no final, os lucros das concessionárias.

 

Parece fácil mas não é.

 

 

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Para me ouvir, clique abaixo

 

 

http://radioagencianacional.ebc.com.br/materia/2013-06-27/aprenda-como-se-calcula-o-pre%C3%A7o-da-passagem-dos-%C3%B4nibus

 

 

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Script da coluna para rádio, uso livre, “ Trocando em Miúdo ” , dia 27-06-13

 

Ouça bem. É mais complicado do que parece. Primeiro, o serviço de ônibus, metrô, lotação regular, barcas, é tudo público, mesmo que tenha alguma empresa particular operando. Ela recebe a concessão da prefeitura, através de concorrência pública, para, em troca da tarifa, dar conta do recado. Tudo por escrito. Custos e receitas. O resto é lucro. Tudo nesta tal de planilha de custos que estão querendo abrir. E só para complicar. Quando tem Passe Livre para idosos e deficientes, ou meia para estudante, ou vale para trabalhador. Quem paga a conta? Até porque, pela Constituição federal, de graça só se alguém pagar. Tem que ter a famosa fonte custeio. Uma delas é aumentar o preço da passagem, na planilha, para que alguns paguem pelos que viajam de graça.

 

Que mais?Image

 

Pois então.

 

De volta à tão exigida voz nas ruas. Abertura da planilha de custos. A partir do total dos gastos é feito o cálculo do preço da passagem. Quer dizer, dos que usam e pagam por todos. Neste cálculo, na parte da empresa, entra até a depreciação do valor do ônibus, um bem patrimonial, pelo tempo de uso. Entram os reajustes do motoristas e cobradores. Entra a quilometragem rodada, o número de passageiros, o combustível. Se tiver corte de imposto no óleo diesel, isto teria que ser diminuído, ou abatido nos custos. Teria… Com o custo total, passa-se ao outro lado da planilha. As receitas. No caso dos transportes, é o recebido pela venda da passagem. Mais as propagandas nos vidros e tal. Cabe ao prefeito, então, definir o preço, o tempo para o próximo reajuste e tal. Mas daí tem os desvios.

 

Quais?

 

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Fechando a prosa porque é ela comprida por demais. Os donos das empresas de ônibus, com tudo acertado, contratos de 15 anos, que é o tempo útil de uma frota coletiva, pois mal, aí os empresários começam, a fazer de tudo para diminuir as despesas e aumentar os … lucros. Por exemplo. Transporte integrado é pior para eles. Linha pouco usada, nem pensar. Ônibus superloto é lucro certo. Se a linha for curta, tarifa igual, tiver muita gente pagando e pouco Passe Livre, aí é lucro certo. Para o dono da empresa, lógico. Pronto, acabei.

 

Alguma dúvida? Mande um e-mail.

 

emconta@ebc.com.br

 

 Inté e Axé!

 

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Português: Pichação Passe Livre em parede de e...

Português: Pichação Passe Livre em parede de edificação dentro da UEFS, em Feira de Santana, Bahia, Brasil. (Photo credit: Wikipedia)

 

 

 


Os dez melhores cartazes dos Filhos da Revolução do Brasil

        São famosos os cartazes da Revolução Russa, com seus punhos cerrados, foice amestrada e martelo industrial alimentada nas veias abertas na Sibéria. Sem contar os filmes, as poesias e as músicas.

      Pois aqui nos Tristes Trópicos, os bisnetos dessa Revolução Comunista, netos do pré-64, e filhos de 68 empoleirados ora no Poder, voltam às ruas divorciados das classes trabalhadoras da UNE e CUT.

     Em compensação, sobra sabor  de sopro novo no horizonte, donos de centavos que dão um chega para lá nas autoridades vigentes, ex-guerrilheiros, à sombra do sempre  aparato coronelístico-militarista.

The ten best posters of the Sons of the Revolution in Brazil

     Are famous posters of the Russian Revolution, with his fists clenched, sickle and hammer tame industrial fed in open veins in Siberia. Not counting the movies, poetry and songs.

    For here in Tristes Tropiques, the great-grandchildren of this Communist Revolution, the pre-64 grandchildren, and 68 children perched in power now, back to the streets divorced from the working classes and the UNE CUT.

      Instead, plenty of flavor blow again on the horizon, owners cents giving a reach beyond the existing authorities, former guerrillas, the shadow of the ever-militarist coronelístico apparatus.

     Portanto, os pais dos Filhos da Revolução que acontece nas ruas de todo o Brasil, de Norte a Sul, estão de quatro, embasbacados, desnorteados e encastelados atrás de grades hoje bem reforçadas.

      Para mim, no entanto, o melhor de tudo isto é vislumbrar o futuro através dos cartazes não mais impresos em gráficas clandestinas ou mimeógrafos gelatinosos, mas feitos no ato da rua, no repente.

       Eis alguns dos melhores momentos espalhados nesta Primavera Brasileira:

      Therefore, parents of the Sons of the Revolution that happens on the streets all over Brazil, from north to south, are four, dumbfounded, bewildered and entrenched behind bars today and strengthened.

      For me, however, the best of all this is to see the future through posters impresos no more graphic in clandestine or mimeograph gelatinous, but made ​​upon the street, in a sudden.
Here are some of the best moments spread this Brazilian`s Spring:

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There’s so much wrong that does’nt  fit on this poster

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Your son does’nt run out of a fight

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Take the black money of politicians. Do not clean the money of the people.

Brazil 002 by Mamcasz

Your son does’nt run out of a fight

Brazil 004 by Mamcasz

 

When your child will sick,  take him to the football stadium (FIFA)

Brazil 005 by Mamcasz

Brazil 007 by Mamcasz

A people who vote on the thighs takes in the ass.

Brazil 008 by Mamcasz

Who decides the elections in Brazil are not the newspapers, but who cleans the ass with them.

Brazil 009 by Mamcasz

Ô uniformed (police).  You are also explored.

Brazil 010 by Mamcasz

Dilma (president of Brazil – Dilma Roussef), it’s your fault.

Today the class is on the street.

Brazil 006 by Mamcasz

No one party represents me.


Argentina está a um passo do calote

Primeiro a nota da manhã desta sexta-feira (28-11-12) que agita os abutres capitalistas. A agência internacional de classificação de riscos, a Fitch, acaba de rebaixar a nota da vizinha em cinco pontos, de uma só vez. Cai de B para CC. Casualmente, a presidenta brasileira Dilma Roussef está hoje na Argentina. Junto com o assessor Marco Aurélio Garcia. Sugestão: que tal expulsar a Argentina do Mercosul, como fizeram com o Paraguay. Ai, ai, caramba, quer dizer, caracoles.

Traduzindo a conversa, está na bica de acontecer o chamado “Default Técnico”, ou seja, CALOTAÇO, tipo O Último Tango em Buenos Aires. Apesar da turma do deixa disso dizer que isto se deve por causa daquele juiz de New York, o Thomas Griesa, que obriga a Argentina a pagar o que deve, senão… E só para terminar. A Fitch Ratings rebaixou o risco da Argentina pagar a dívida de curto prazo de C para B e a de longo prazo de B para CC, com chances de “default tecnico”, ou seja, Calote, quando daí cai de vez, de CC para DDD, Aí, fucked meu.

O pior é que o socorrista latino de plantão está mal das pernas, em Cuba. Falo da Venezuela e do Hugo Chaves. Então, no lugar de arriba é abajo.

 http://www.ambito.com/noticias/imprimir.asp?id=664889

Estás muy cerca al riesgo de default de Argentina

 En primer lugar señalar la mañana del viernes (12/11/28) saluda a los buitres capitalistas. La agencia internacional calificadora de riesgo, Fitch, sólo rebaja la nota de los vecinos de cinco puntos a la vez. Cai B para CC. Por cierto, el presidente de Brasil, Dilma Rousseff, se encuentra en la Argentina de hoy. Junto con el asesor Marco Aurelio García. Sugerencia: ¿qué hay de expulsar Argentina Mercosur, como lo hicieron con Paraguay. Oh, oh, Dios mío, me refiero a los caracoles.

La traducción de la conversación que está sucediendo en el pico llamado “default técnico”, es decir CALOTAÇO, como El último tango en Buenos Aires. A pesar de la banda ha llegado a decir que debería debido a la juez de Nueva York, Thomas Griesa, que requiere la Argentina para pagar lo que debe, pero … Y así hasta el final. Fitch Ratings rebajó el riesgo de Argentina para pagar deuda a corto plazo de C a B y B a largo plazo para CC, con el riesgo de “default técnico”, por defecto, es decir, con lo que cae de vez en DDD DC , entonces mi jodido.

Lo peor es que el socorrista de guardia América está en mal estado, Cuba. Hablo por Venezuela y Hugo Chávez. Así que en lugar de arriba abajo es.

 Argentina is one step away from default (default)

First note the morning of this friday (11.12.28) shaking the capitalist vultures. The international agency risk rating, Fitch, just downgrade the note in the neighboring five points at once. Cai B to CC. Incidentally, the Brazilian president Dilma Rousseff is in Argentina today. Along with the advisor Marco Aurelio Garcia. Suggestion: how about expel Argentina Mercosur, as they did with Paraguay. Oh, oh, gosh, I mean snails.

Translating the conversation is happening in the spout called “Technical Default”, ie CALOTAÇO, like Last Tango in Buenos Aires. Despite the gang’s come on say it should because of the judge of New York, Thomas Griesa, requiring Argentina to pay what you owe, but … And just to finish. Fitch Ratings downgraded the risk of Argentina to pay short-term debt from C to B and long-term B to CC, with chances of “technical default”, ie default, thereby falls from time to DDD DC , Then my fucked.

The worst is that the Latin rescuer on duty is in bad shape, Cuba. I speak from Venezuela and Hugo Chavez. So instead of arriba abajo is. falls from time to DDD DC , Then my fucked. The worst is that the Latin rescuer on duty is in bad shape, Cuba. I speak from Venezuela and Hugo Chavez. So instead of arriba abajo is.

English: Dilma Rousseff, president of Brazil w...

English: Dilma Rousseff, president of Brazil with Cristina Fernández de Kirchner, president of Argentina during Rousseff’s official state visit to Buenos Aires on January 31, 2011. Português do Brasil: Dilma Rousseff, presidenta do Brasil e Cristina Fernández de Kirchner, presidenta da Argentina durante a visita oficial de Dilma Rousseff a Buenos Aires em 31 de Janeiro de 2011. (Photo credit: Wikipedia)


                      Central Bank of Brazil announces new series of commemorative coins of World Heritage Cities. This time, City Goyaz. Unlike the dissemination of historical currency last year, 2011, this time at the launch, the Central Bank of Brazil placed the author of the verses of poetry, criminally omitted by the Copyright Act, the first time. Cora Coralina, a great Brazilian poet-goiana forgotten. Learn the whole story.

                        Cora Coralina.

                       Eu a conheci, conversei com ela, ao vivo, na Casa da Meia Ponte em Goyaz Velho City. A Patativa do Cerrado. Voz sumida, tal quantas fora do eixo Rio-Sampa, o de sempre. Pois agora, ela faz parte de uma moeda do Banco Central do Brasil. Peso: 27 gramas. Custo: 180 reais. Tiragem inicial (15-11-12) 2 mil e tiragem máxima de 10 mil.Os especialistas vão jogar com ela. Aliás, com ela, não. Com a cidade de Goiás, antiga capital meso-bandeirantes paulista caçadores de “bugres”. Cidade considerada Patrimônio da Humanidade. Desde 10-12-2001. Daí explico melhor. Ano passado, ao anunciar o fato, o Banco Central do Brasil colocou, no projeto de moeda, trecho da poesia da Cora Coralina, mas sem colocar o nome dela. Crime de lesa pátria. Roubo pior que o do mensalão do dito ora condenado. Daí, me rebelei aqui neste mesmo blog. Curta a primeira moeda e o post dantão e já volto.

Saiba exatamente como foi a lambança na prima volta burocrática federal. Clique abaixo.

https://mamcasz.com/2012/03/29/banco-central-do-brasil-rouba-poemas-de-cora-coralina/

E leia agora como foi a reação burócra-oficial na época . Clique de novo no velho.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-03-31/alertado-por-redes-sociais-bc-vai-incluir-nome-de-cora-coralina-em-moeda-comemorativa

                    De volta aos dias de hoje. O Banco Central do Brasil anuncia, solenemente, o lançamento da moeda comemorativa da cida patrimônio de Goiás, para mil  Goiás Velho, linda na noite dos faracocos, Quinta-feira dita santa, quantas não aprontei, meia-noite saem os azuis e os vermelhos à procura do Cristo, eis que surge o Judas, delação premiada, a cidade apagada, às escuras, tochas dos faracocos (Idade Média, meu). Voltando da rápida viagem. Pois bem. Na moeda de agora, o nosso Banco Central do Brasil, pois bem, parabéns, coloca a assinatura da grande Cora Coralina nos versos.

Agora, se tiveres a fim, clique abaixo e saiba a notícia mais atual

http://mail.terra.com.br/105.0trr/reademail.php

id=49910&folder=Inbox&cache=78B6C89C39C97141AD54355E0ABF4E3230B1408A17@SBCDF155.bc

           – Se já comprei a moeda? Que nada. Reservo a poupança para um bolo de arroz no Mercado Municipal, ou quiçá uma pamonha salgada com leve pimenta, doce de jaca da dona Jacira, pé-de-moleque do Dindo. Banco Central? Prefiro o da pracinha, coreto, picolé de coco ralado. Qualé,mané. Só fiz foi chamar a atenção dos burocratas que estavam roubando o conhecimento alheio. Corrupção incontida noturna.

Português: Casa de Cora Coralina - Cidade de G...


 Mensalão tinha proteção automática da retaguarda

Os comitês de Prevenção e Lavagem de Dinheiro e o de Automação da Retaguarda, usados no “Mensalão”, ou Ação Penal 470, dificultam a condenação dos acusados nas denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (2005 e 2012), que enfrentam agora o julgamento final no Supremo Tribunal Federal. Entenda como funcionava o esquema, nesta primeira parte da série “Contas abertas do Mensalão”.

Clique para ouvir

http://radioagencianacional.ebc.com.br/materia/2012-08-06/mensal%C3%A3o-tinha-prote%C3%A7%C3%A3o-autom%C3%A1tica-da-retaguarda

 

A conversa miúda desta semana, 500 palavras por dia, é sobre uma coisa que está na boca do povo. É o famoso mensalão que, depois de sete anos da primeira denúncia, agora depende dos onze juízes do Supremo Tribunal. Cabe a eles decidir, a partir das provas, quem são os culpados, até porque a existência do mensalão já foi aceita. Se algum indiciado for considerado culpado, o STF decide quantos anos de cadeia cada um leva. Vamos nessa?

 

* * * * *  

Antes de começar esta prosa melindrosa, alerto que apenas traduzo nesta rádio o falado, investigado, comprovado, denunciado e relatado nas denúncias da Procuradoria-Geral da República, aceitas e acolhidas pelo juiz-relator do STF, baseadas nos inquéritos da Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Banco Central do Brasil e na CPI dos Correios. Por isso, nesta série, eu me concentro em trocar em miúdo o tantão de dinheiro público que foi desviado, evadido, roubado, lavado, enfim, corruptado. Só tem um porém. Ninguém sabe ao certo o quanto, mas pelo pouco que ficou provado, é muito.

* * * * *  

O dinheiro roubado pelo Mensalão e as palavras quadrilha, organização criminosa e maior esquema de corrupção já praticado, estão nas duas denúncias. Foram apresentadas, primeiro em 2005, pelo então procurador-chefe da República, Antonio Fernando Barros Silva. Agora, agosto de 2012, o atual procurador-chefe da República do Brasil, Roberto Gurgel, no começo do julgamento final, no Supremo Tribunal, confirma de novo o que ele chama de dinâmica delituosa e sacamenta. Fica assim confirmada a existência da quadrilha. O mais atrevido caso de corrupção e desvio de recursos no Brasil. Por isso, ele pede que o STF mande para a cadeia 36 dos 40 réus.

* * * * *  

 

Adianto a prosa desta semana. Divididos em três grupos – político, operacional e financeiro – participaram políticos da maioria dos partidos,e, especial da base do governo Lula, a partir de 2003, através de bancos e instituições financeiras, mentores, operadores e receptadores. Para fugir das provas, caso fossem apanhados e assim dificultar a condenação, havia duas jogadas de mestre. Primeiro, a automação da retaguarda. Isso mesmo. Noutro dia, troco isto em miúdo. Depois, um tal de Comitê de Prevenção e Lavagem de Dinheiro.

* * * * *  

 Apesar de ninguém saber ao certo quanto foi roubado, desculpe, desviado criminosamente, existem algumas provas cabais. Por exemplo. Oitenta mil notas fiscais falsas. Três delas da empresa DNA de Marcos Valério para o Banco do Brasil-Visanet-CBMF. Valor: 64 milhões e 754 mil reais. Repetindo. 64 milhões e 754 mil reais. Outra nota fiscal falsa. Para a Eletronorte. Doze milhões. Mais uma. Desvio de 55 milhões de reais pelos bancos Rural e BMG. Mais. Repasse mensal, daí o apelido Mensalão, para partidos políticos da base. Mais. Um milhão de dólares pagos no exterior, através de doleiros, para a empresa de Duda Mendonça, pela campanha eleitoral. Mais. Desvio de 37 milhões e 663 mil reais por conta de um tal de Bônus de Volume. Que é isso? Calma. Isto é Economia. Amanhã, eu continuo. Tem muito mais

Então, tá

Inté e Axé


Neste  seco domingo  do cerrado, pego minha velha sogra.

– Velha é a tua mulher,  já disse.

E a convido para uma passeiozinho básico pela Ilha.

Começamos pelo Templo da Paz LBV:  cristal, fonte e energia.

– E tem anja  embuchada meu genro?

Repassamos para a Toca do Indio.

Subimos e descemos a rampa.

Exposição Séculos Indígenas no Brasil.

Quadro do Ailton Krenak.

– Que coisa meu genro, feito por índio, num foi?

E seguimos juntos pela grama ressecada de agosto.

– Escreva aí, Mamcasz meu genro, de braços dados!

Só me largou na hora de sentar ao lado de dona Sara K.

De Oliveira, que nem a bela raça toda dela.

– Mas olha só o rendado da blusa da moça, meu genro.

Toca em frente, entra aí na Fonte dos Namorados.

– No meu tempo, ela era iluminada, colorida e musicada.

Dava até gosto namorar na Brasília azul do Miguelão.

Toca para o  Palácio da Alvorada.

 Entra antes na Feira da Torre, viste?

Jaz na frente da casa da dama dona Dilma:

– Mas ô molé  mal encarada esta bicha, num é meu genro?

Andamos na grama na beira do Lago Sul.

Almoçamos comida mineira na Vila Planalto.

Foi a única hora que não consegui ver a minha sogra.

O prato dela estava acima dos meus olhos de tão cheio.

E daí então voltamos para casa, qual o que, mané.

Te assunte, meu genro,  para a Exposição na Caixa Cultural:

Memórias Perdidas.

Escreva aí, meu genro:

– Uma bênção.

Escreva a senhora.

– Donde?

Aí no livro de presença.

Ói ela escrevendo:

– Uma bença!!!

Moral do Lero

Sabe esta sogra velha aí na foto?

– Velha é a tua mulher, já disse.

Pois ela tem 88 anos de idade. Nasceu em 1922.

Está de volta a Brasília.

Prá quê?

Prá começar vida nova ao lado deste genro.

E dá uma risada.

Ufa! de volta para minha casa amena.

 Meia hora depois a hóspede arremata:

– Pois num tá na hora de ir prá Qermesse do Buda?

Apaguei no sono…

Ô raça.

Se não bastasse a filha, tem a sogra.

As duas querem me matar.

Socorro!

 


Atenção!
Esta não é uma SACANAGEM.

É uma
HOMENAGEM ao Itamar.

Tô na lida, cá em Brasília, há 30 anos, na gigolagem da palavra: poesia, rádio,

 jornalismo, oficial ou não.

Agora, blogueiro esperneante,

nada a ver com os blogueiros que mamam nas Tetas da Viúva.

De onde jorram copiosos milhões.

Pois então.

Pior que o Itamar, neste tempos de jornalista cá na Ilha, só vi o Figueiredo.

Tô falando de arranjar desafeto.

E o general-presidente Figueiredo,

 se não fez bosta nenhuma, fez a Abertura Política.

Graças a ele, sobreviveram FHC, Lula, Sarney, Collor, ACM, Ulysses.

E Dilma saiu viva da cadeia.

Ou não?

E Itamar, por que?

Ora, porque o topetudo topou tudo e arranjou uma porrada de desafeto.

Por exemplo:

FHC, Lula, Sarney, na ilha,  isto é tão antigo, tudo acaba em pó.

Por isso, nesta minha homenagem ao ITAMAR

  a imagem é umasó, e teria  fatos mil:

É da quenga artista, no Carnaval do Rio, sem calcinha,

mostrando a xoxota ao lado do Itamar Presidente.

Nem por isso ele caiu.

Era viúvo,
não tinha filhagem fora do casamento, o que acontece desde Dom Pedro II.

Filhagem ou amantagem, dependendo sexo ou gosto de cada uma pessoa.

Porque, com ele, corruptava, era afastado no ato.

 Te lembras,  HARGREAVES?

Então, Itamar, nesta segunda, tu viras pó.

Talvez sejas consumido cá na ilha,  Brasília, outra vez.

Enfileirado com Lula, Collor, ACM, Sarney, FHC ….

Lula te mandou pra Roma, ser embaixador.

FHC tentou-lhe tirar o filho, o REAL.

Sarney, oras, ainda não virou pó em Brasília.

Mas está na fila, orra, meu.

Com ou sem marrom….

Finalmentes:

1 – Thanks to artista plástica EPIDENDRUS.

2 – Acabo de falar com minha sogra de 87 anos de idade, ao telefone, e ela me pergunta:

– O Itamar, era?

E eu:

– Sei lá. Só sei que, agora, ele já era.

Ponto Final.

Pare. Olhe. Escute. Passe. Clique

http://snd.sc/m4UzTh


Nós acá em Brasília somos assim mesmo e a gente até se comenta:

Candango é um baiano sossegado que passou uns tempos em Minas.

E não deu outra.

Obama chega na Praça dos Podres Poderes.

3.500 meganhas (federais, goianos e internacionais).

E o povo?

Nem o vendedor de milho pros pombos apareceu.

Só a Chefe do Cerimonial do Brasil.

Mulher do Chefe do Itamaraty.

Aqui em Brasília, é assim mesmo.

Tudo consanguíneo, entendes?

E dona Dilma ainda fica em pé, esperando pelo patrão nosso, durante 17 m 19 s.

 


                        Ao contrário da assessora da Dilma, que só a conhece pela Internet, já passei umas quatro vezes por Toritama, a caminho de Santa Cruz da Capiberibe ou Nova Jerusalem

                      Entreposto de venda   de sulanca, roupas de péssima qualidade, mas baratas, feitas na região, sem impostos porque expulsaram, literalmente, o caminhão da Receita estadual.

                        Ninguém tem Simples nem Complicado, nem carteira assinada ou CNPJ, porque quem não recebe a aposentadoria rural do INSS tem a bolsa esmola do governo, ou as duas.  

                       Agora,   Ibotirama, esta fica na Bahia, na estrada para Brasília, no meio da plantação de soja dos paulistas que adentra o Piauí, deixando todos sorrindo sem dentes na boca.

                       Pois é esta Toritama,  horrível, maior lixão nas nascentes do rio Capiberibe, que provocou a primeira bronca em público, sem finesse, por parte da presidente Dilma.

                 “Dilma falava sobre a importância de fomentar cooperativas e pequenos negócios de acordo com a vocação de cada região. Resolveu citar uma cidade de Pernambuco com experiências bem-sucedidas na área de confecção de roupas.

               “Ibotirama?”, disse em tom de dúvida e olhou para o governador pernambucano, Eduardo Campos. “Toritama”, assoprou o colega de bancada.

                “Eu falei para vocês que não era Ibotirama!”, explodiu a presidente. “Vocês vejam o que é uma ótima assessoria”, continuou, em uma tentativa de ironia. “E eles acharam esse Ibotirama sabe onde? Na internet.”

                (Carolina Freitas, de Barra dos Coqueiros – SE)”

               Ah. Ibotirama, ops, Toritama fica no agreste de Pernambuco, na mesma região de Caetés, esta com certeza tu conheces de ouvir falar, isn’t, visse, cabra da peste?