Ao contrário da assessora da Dilma, que só a conhece pela Internet, já passei umas quatro vezes por Toritama, a caminho de Santa Cruz da Capiberibe ou Nova Jerusalem

                      Entreposto de venda   de sulanca, roupas de péssima qualidade, mas baratas, feitas na região, sem impostos porque expulsaram, literalmente, o caminhão da Receita estadual.

                        Ninguém tem Simples nem Complicado, nem carteira assinada ou CNPJ, porque quem não recebe a aposentadoria rural do INSS tem a bolsa esmola do governo, ou as duas.  

                       Agora,   Ibotirama, esta fica na Bahia, na estrada para Brasília, no meio da plantação de soja dos paulistas que adentra o Piauí, deixando todos sorrindo sem dentes na boca.

                       Pois é esta Toritama,  horrível, maior lixão nas nascentes do rio Capiberibe, que provocou a primeira bronca em público, sem finesse, por parte da presidente Dilma.

                 “Dilma falava sobre a importância de fomentar cooperativas e pequenos negócios de acordo com a vocação de cada região. Resolveu citar uma cidade de Pernambuco com experiências bem-sucedidas na área de confecção de roupas.

               “Ibotirama?”, disse em tom de dúvida e olhou para o governador pernambucano, Eduardo Campos. “Toritama”, assoprou o colega de bancada.

                “Eu falei para vocês que não era Ibotirama!”, explodiu a presidente. “Vocês vejam o que é uma ótima assessoria”, continuou, em uma tentativa de ironia. “E eles acharam esse Ibotirama sabe onde? Na internet.”

                (Carolina Freitas, de Barra dos Coqueiros – SE)”

               Ah. Ibotirama, ops, Toritama fica no agreste de Pernambuco, na mesma região de Caetés, esta com certeza tu conheces de ouvir falar, isn’t, visse, cabra da peste?