Prague, beautiful abode of millions of ghosts.
Praha, krásný příbytek milionů duchů.
Prago, belega logxejo de milionoj da fantomoj.
Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.
V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.
Prague, belle demeure de millions de fantômes.

Cousins ghosts date from the first building of what is now the Castle. 9th century. Or IX.
Much later, the Hussites play three Catholics through the window of the Plateau. Escape alive because they fall into a pile of shit accumulated in the surrounding moat. To that. Catholics play two thousands. Among them, the Jews, surrounded the ghetto. This year 1419. War of 30 years.
Custom that has survived. Defenestrate. Playing for fenestration, crack, window.

Praha, krásný příbytek milionů duchů.
Cousins duchové pocházejí z první budovy, která je dnes hrad. 9. století. Nebo IX.
Mnohem později husité hrát tři katolíci oknem Plateau. Vyvázne živý, protože spadají do hromady sraček nahromaděné v okolním vodním příkopem. Chcete-li to. Katolíci hrát na dva tisíce. Mezi nimi, Židé, obklopen ghetta.

V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.
Cousins Geister stammen aus dem ersten Gebäude von dem, was ist nun das Schloss. 9. Jahrhundert. Oder IX.
Viel später, spielen die Hussiten drei Katholiken durch das Fenster des Plateau. Entfliehen lebendig, weil sie in einem Haufen Scheiße in der umliegenden Graben angesammelt fallen. Um das zu. Katholiken spielen zwei Tausende. Unter ihnen, die Juden, das Ghetto umgeben. In diesem Jahr 1419. War von 30 Jahren.
Individuelle, die überlebt hat. Defenestrate. Spielen für Fensterbau, crack, Fenster.tošním roce 1419. Válka 30 let.

Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.
Os primos fantasmas datam da primeira construção do que hoje é o Castelo. Século 9. Ou IX.
Muito depois, os hussitas jogam três católicos pela janela do Planalto. Escapam vivos porque caem num monte de merda acumulada no fosso circundante. Para que. Os católicos jogam dois milhares. Entre eles, judeus, circundados num gueto. Isto no ano de 1419. Guerra dos 30 anos.
Costume que perdura. Defenestrar. Jogar pela fenestra, fresta, janela.
Na igreja de São Tiago, um braço de verdade dependurado. Dizem que ao roubar algo é agarrada a mão dele pela da Mãe Virgem, muito mais forte que a do ladro, que escapa aos pedaços. De fato que a igreja pertence à Confraria dos Açougueiros.
Na famosa ponte Carlos tem a estátua do ora Santo Padroeiro jogado dela e dele só resta, ainda hoje, a língua intacta. Porque ele não dá com as línguas nos dentes, não confessa ao Rei os pecados, dizem que muitos, da Rainha.
Em várias estátua lúgubres espalhadas pela cidade, enegrecidas pelo tempo poluente, há cabeças cortadas com olhos turcos, otomanos, esbugalhados. Dados de bandeja.
Praça Velha da Cidade, hoje empanturrada de turistas. Palco da sempre execução dos apeados do poder, desde os 29 nobres que convidam os alemães a tomar conta do país. Falo deste fato de 1620, no reino dos Habsburgos.
Para encurtar o lero e não provocar a insônia dos fantasmas de Praga, desde o mais recente.
Pouco antes da Segunda Guerra Mundial. O Ocidente finge que não vê. Stalin, o grande filho de uma comunista, assina tratado com Hitler, o filho austríaco, baixinho, feio, nem um pingo de arianidade. Fica acordado que, entre outros, os tchecos passam a pertencer aos nazistas. Em troca, os comunistas ficam com outros. E coisas bárbaras acontecem, relatam os monumentos hoje presentes, passados dos dois lados, nazistas e comunistas.
Pois os nazistas perdem, antes executam milhares, arrasam com a cidade de Lidice em vingança pela morte atentada do marechalzão de campo. Quando se entregam, quem pega a chave tcheca? Os mesmos comunistas antes amigos dos nazistas. São donos de outro monumento, numa escadaria a caminho do eterno Castelo: vitimas do comunismo. Retrato de pessoas dilaceradas.
Em nome de todos os fantasmas destes dois mil anos conhecidos de Praga, acompanhe nas fotos o Monumento Nacional às Vítimas do Comunismo, quer dizer, do Nazismo. O local, hoje um parque entre prédios residenciais, é o estande de tiro dos nazistas. O alvo? Pessoas. Tudo anotado. Dia, mês, ano e hora. No meio da grama, a estátua da mulher dilacerada diz tudo.



Resta a pergunta. Qual a próxima vítima? Pode ser você. Amém.