I`m a czech coward.

Who looked on when they loaded the Jews (cripples and fags).

Hailed the Nazis.Wawed to the Comunists.

And then wanted the certainty of a tenfold.

Firmed by Who?

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Eu sou mesmo um tcheco covarde.

Eu fingi que não vi quando levaram embora os judeus (mais os aleijados e as bichas).

Eu aplaudi os Nazistas. Eu acenei para os Comunistas.

E depois, eu ainda trabalhei para ter os 100 por cento a meu favor.

Abaixo assinado. Por quem?

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           Na parede de chegada-saída do DOX – Centro de Arte Contemporânea, parte interna, o quadro mudo grita as seguintes palavras,  que confirmam os meus pressentimentos a respeito do povo tcheco, desde que cheguei aqui  em Praga,  e das minhas dificuldades para achar monumentos contra fascismo-nazismo-comunsmo e outras formas de totalitarismo que eles fingem esquecer.  

          Não é a toa que em cima do prédio do DOX, totalmente recuperado, numa área até há pouco degradada, movimenta-se um guindaste. Na ponta dele, um enorme crânio humano. Nome da obra do perturbador, para o povo tcheco, David Cerný: Fast Tuned Skull. 

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           Lá dentro, esperava encontrar outra obra dele. ENTROPIA. Contra a entrada da República Tcheca na Europa, Zona do Euro. Feita na época do Censo Popular. Foi censurada. Estava no DOX. E não está mais por que? Resposta do atendente:

          – Foi retirada cerca de um ano e meio e ninguém sabe para onde foi.

          Levada, né?

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       I’m just coming, cool Saturday, rest for the night out, a neighborhood far from the tourist center of Prague Hlesovice, which was favela, post communism and end industries inadequate, and now shows a new face. After I say this neighborhood.

Today we went to Trift Store only happens once a year, organized by the Czech Expats, class foreigner living, studying, working or shit here. In fact, it is the annual meeting of expatriates in Prague.

   * * * * *       

      Estou acabando de chegar, sabadão legal, descanso para saída da noite, de um bairro distante, Hlesovice, que foi favela, pós comunismo e fim das indústrias inadequadas, e agora mostra uma nova cara. Depois eu falo desse bairro.

         Hoje fomos só para o Trift Store que acontece uma vez por ano, organizado pelo Expats Tcheco, da turma estrangeira que mora, estuda, trabalha ou trampa por aqui. Na verdade, é o encontro anual dos expatriados de Praga.

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        O lugar era uma antiga estação de tratamento de água, de 1884, tipo quarteirão de fábrica, totalmente recuperada. Tem um restaurante japonês chique, o SaSaZu, um mercado municipal de frutas-legumes-flores-alimentos, uma loja de informática de última geração e, hoje, o grande encontro dos estrangeiros para um Trift Store. Quem conhece sabe o bom que é. Quem tem usado leva para vender. Quem não tem, vai para comprar bem barato, mais a música, a comida, a cerveja e tal.

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          Acabamos com uma bolsa grande térmica por 50 coroas-5 reais, uma caixa linda cheia de lápis e material de pintura por 40 coroas-4 reais, um vidro alto tipo lindo de morrer na descrição de Madame e mais uns óclinhos-vidrinhos e coisinhas bem bonitinhas. 

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             Para mim, na verdade, nada, quer dizer, um cheescake com late enquanto via a banda passar. Só para abrir o apetite num restaurante ali perto, bem local, sem estrangeirismo. Mas isto fica para depois.

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              Quer dizer. A antiga favela Holisevovice já está de cara nova e se aprumando cada vez maisl Tem o quarteirão ultramoderno  que, até 2002, era uma favela abandonada depois de uma puta enchente do rio Vlatava, que praticamente circunda o bairro de Hilesovice, ao norte, isolado pelo lado oeste pelo monte de trilhos dos trens. Ou seja, um lugar só dele.

              The prose today, here in Prague, starting at Trift store’s annual Expats in Praszka trznice (Prague Market), is to show the importance of this renovation of a slum neighborhood, which was Holosivice, with the end of Communism and outdated industries installed there, going to a place to be as modern as Berlin. Mainly in the head of the Czech people, who still need to open up. In fact, still communist. Scared.

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               Tem ainda, renovado, o Dox, Instituto de Arte Contemporânea, super modernérrimo até para a própria capital da República Tcheca, com um povo que tem medo do outro, ainda não saiu do comunismo entranhado na mente e no coração e na falta de coragem de se abrir. Por isso a importância do acima  Cross Club, também em Holisovice, Praga, de música bem pesada, e no ar, dizem, não senti nada, sente-se até o cheiro vaporoso da marijuana marroquina. O maior barato

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                   A prosa de hoje, aqui de Praga, começando pelo trift store anual do Expats, no Praszká Trznice  (Mercado de Praga), é para mostrar a importância dessa renovação de um bairro favela, que foi Holosivice, com o final do Comunismo e das ultrapassadas indústrias ali instaladas, para um lugar indo para ser tão moderno quanto Berlim. Principalmente na cabeça do povo tcheco, que ainda está precisando se abrir. De fato, continua comunista. Com medo.      

                – Florzinha!

               – Que é, Madame?

            – Larga o microfone e vamos almoçar. Deixa estas pessoas abelhudas que te seguem no Facebook para lá. Antes, diz aí que eu mando um beijo. Que está tudo lindo aqui em Praga.

          – Inclusive eu?

       – Tá. Escreva logo e vamos.

       – Hoje, Madame está me achando bu….ni…..tu!!!

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