março 2010



Para ouvir minha mensagem de Boa Páscoa, clique abaixo:

http://www.podcast1.com.br/programas.php?codigo_canal=1618&numero_programa=36

*

Deusa Natureza!

Dai-me o tempo de festa – verão –

E do repouso – viram?

Dai-me o tempo das folhas secas,

Galhos tortos, noves-fora,

Recomeçar do quase-nada. 

*

Deusa Natureza!

Dai-me o poder  de  remover torres,

Mares e bobos sonhos :

Ser viril na ternura de um Chico de Assis

No sermão desolado da montanha

De entulhos e bagulhos.

*

Deusa Natureza!

Dai-me o milagre da multiplicação das  palavras.

Que elas instiguem nas crianças

O distante reino dos céus,

Reafirmem a decisão de malhar o Judas,

E justifiquem a intenção de crucificar  de novo o velho  Cristo.

*

Deusa Natureza!

Dai-me o entendimento desta minha dupla convivência:

– Qual dos dois – Cristo ou Judas – ocupa

Uma cadeira vazia no bar,

Um vazio na gente?

Nesta idade, pessoa,

Às vezes,  sou um mini homem dileto,

Noutras muitas, um super rato discreto.

*

Deusa Natureza!

Dai-me  um tempo

Para continuar sendo aquilo ou isto

Judas ou Cristo –

Insisto –

Mesmo que eu durma com o Diabo

E com  o Deus,  na mesma lama,

Ou que amanheça por entre as Madalenas,

Caifás, Pilatos, Herodes, Marias,

Ou mesmo Dimas, o bom –

Qual era mesmo o nome do mau ladrão?

*  

Deusa Natureza!

Dai-me a vontade de mesmo no roubo

Na força eu ser  bom,

Do começo ao fim.

E depois, ressuscite o santo, de mim

Decantado das cinzas ao vento,

Desde que  eu  continue, no fundo,

Sendo sempre aquilo ou isto,

Judas ou Cristo.

*

Deusa Natureza!

Dai-me a certeza do retorno,

Na forma de pássaro no arco-íris plantado

Para que eu possa cantar para alguém,

Mesmo que somente para mim,

Um retumbante Hallelluya. 

*

Deusa Natureza!

Dai-me um Ovo de Páscoa

Que na duvidosa placenta de vida

Da gema renasça, por encanto,

Isto ou aquilo.

É o que mais desejo.

Sinceramente, deste  teu

Cristo, mesmo que Judas.

Amém!

Eduardo Mamcasz, Poeta Quase-Zen.

 

Boa Páscoa – 2010.


                       Uns anos, poucos, já passados, quando ainda existia o programa Revista Brasil, estive com ele, do qual participava, na Expansão da Samambaia, onde é só esticar o passo que se sai do Distrito Federal (Satélite) e se entra no Goyaz (Entorno).

                        E por que esta prosa?

                      Porque uma senhora chegou, naquela manhã, durante o programa Os Radionautas, passado ao vivo, numa pracinha, ainda pela Rádio Nacional de Brasília, tendo ao lado a filha e perguntou para a gente:

                     – Por que vocês têm este programa só aqui na Expansão e não espalham por todas as Satélites, porque tem muita criança precisando deste tipo de coisa?

                       Eu sempre acompanhei, desde 2004, todo domingo, das 10 ao meio-dia, aquele grupo de crianças e pré-adolescentes que chegavam apertadas numa Kombi para apresentar o programa Os Radionautas,  na Rádio Nacional de Brasília.

                       O trabalho, com dinheiro nem para o lanche das crianças, domingo de manhã, a Rádio oficialmente nunca participou destes detalhes, era uma iniciativa do Edvaldo Ferreira, da Sociedade dos Moradores e Amigos da Expansão de Samambaia/DF, uma espécie de ONG bem pobre, sem a grana de outras primas ricas que freqüentam os salões da Esplanada ou, pior, sem botar a mão em meia ou cueca cheia de lama milionária.

                        A idéia de criar um programa de rádio com as crianças carentes da Expansão da Samambaia surgiu depois de uma reportagem, no Correio Braziliense, comparando o local à violência da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.

                      Edvaldo Ferreira hoje está concluindo o Curso de Jornalismo e ainda se lembra de quando viu um grupo de crianças em situação de risco brincando com uma bola de papel de jornal e teve a idéia que, aliás, nunca teve o apoio que merecia ter tido.

                         E por que o rumo desta prosa aqui e hoje?

                         Sei lá, estou velho, esquecido, mas quando me lembrar volto aqui e conto.

                        Mais detalhes sobre Os Radionautas,  (alô, Valter Lima!) clique abaixo:

                        http://casteloforte.com.br/sociedade8.htm

                        Post-scriptum (!?):

                       Ah! Acabo de me lembrar de uma das duas coisas que esqueci. É que Os Radionautas ganharam, entre quase dois mil inscritos, o sétimo Prêmio Itaú-Unicef, em 2008. Não é nada, não é tudo, mas é muito a ser ainda reconhecido. Mais detalhes no site da própria Unicef:

                       http://www.unicef.org/brazil/pt/rpi_abril2009.pdf


                       Episódio de hoje da série  “A Rádio Nacional e os 50 anos com Brasília (19)”:

                      A Rádio Nacional de Brasília só faz 50 anos em 17 de junho de 2010.

                      Bem sei que esta prosa é muito da provocativa mas, mesmo assim, eu te transporto aos fatos que colocam em dúvida as já realizadas festas pelos 50 e 51 anos  da Rádio Nacional de Brasília porque ela só deveria comemorar o meio século de vida no dia 17 de junho de 2010 e nunca em 31 de maio de 2008.

                     As datas existentes nos arquivos são diversas, a começar pelo histórico cartaz, guardado no Arquivo Nacional (alguém tem que salvaguardar a memória radiofônica) e se refere, embora não pareça, ao então enorme terreno baldio no começo da W3 Sul, não o pequeno espaço ora tombado, em todos os sentidos:

                       Neste sábado de manhã, dei um pulo nos 50 anos da Escola Parque, onde os então desconhecidos Cássia Eller, Renato Russo e Ney Matogrosso eram arroz de festa, e tirei algumas fotos do espaço ao lado,  que   abrigou a primeira sede da Rádio Nacional de Brasília, sendo usado depois pelo  sumido Cine Cultura:

                       Pois aqui começo este meu arrazoado sobre os 50 anos incompletos  da  Rádio Nacional  de Brasília que começou, de fato, num barraco na 507 Sul, com um reles show, num palco improvisado, aí sim, no dia 31 de maio de 1958, porque  não tinha ainda sua orquestra que, depois da inauguração,  tocava nos bailes do Brasília Palace Hotel, para as autoridades e, nas horas de folga, nas quatro boates da Cidade Livre: Night and Day, Tirolesa, Bossa Nova e Chez Willy.

                           Para reforçar este meu arrazoado,  conclamo o testemunho do maestro Isaac Koolman, do Pedroca no piston, do Xandoca na bateria, todos moradores na quadra 39 da 712 Sul, mais o  Fernando Lopes,  Jesiel Mota e o cego João Tomé, este vindo de Uberaba, Minas Gerais, para fundar a Escola de Música de Brasília, todos, por sinal, nas asas da Real Aerovias  que o JK tentou mudar para Real Brasília Airways, mas acabou sendo tragado pela vassoura do Jânio Quadros, justo em 1960: ” Varre, varre, vassourinha … que o povo já está cansado … de aguentar … tanta roubalheira”.

                     Acabo de me lembrar do seu Joaquim, que também tinha sido da Orquestra da Rádio Nacional de Brasília e que eu conheci quando  comia capim, como contínuo na portaria da 701 Sul, como acontece com uma porção de velhos, desde os tempos do Palmeiras, na EBN, até o seu Severino, atualmente na EBC, que são testemunhas do tanto que, bom, deixa para lá, amanhã  você pode ser a próxima  pessoa velha a ser colocada no sexto cesto codinominado  “resquícios” ou  “restos a pagar”,  este usado no balanço da EBC com relação à Radiobrás.

                      Mas eu estava falando mesmo do quê? Ah… este danado do Alze alemão  Haimer está me deixando cada noite mais livre, leve e solto. Ah, acabo de me lembrar. Do que mesmo? Espere só mais um pouco que  agora eu tenho  a certeza quase que inabsoluta que … o quê mesmo?  A provocação deste episódio diz respeito aos 50 anos que a Rádio Nacional  de Brasília já comemorou mas ainda não completou, estou certo? Depois, o velho sou eu…

                            Já estou de saco cheio desta conversa, por isso vou pegar  meu Karman Guia, que uso desde o dia em que ele foi desprezado pelo JK, que preferiu   os chiques Simca Chambord na exposição no gramado da 701 Sul, na inauguração da Rádio e da TV Nacional. Ah … acabo de me lembrar, a inauguração foi no dia 17 de junho de 1960, é só ler o discurso do Juscelino, que está no arquivo da Presidência da República, qual o link mesmo, está aqui, do meu lado, fugiu, deixa que daqui a pouco eu mesmo acho, tá?

                      A festa de inauguração aconteceu no gramado  onde foram colocados os primeiros cinco automóveis JK e mais um Simca-Chambord trazidos direto da fábrica. O presidente JK, o Bossa Nova,  compareceu junto com autoridades, mulheres,  ministros, e até o populacho de sempre, atraído pelos globetes da época (astros da Rádio Nacional do Rio): Nelson Gonçalves, Emilinha, Pixinguinha, Dóris Monteiro, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Marlene com o sucesso “Isto é Lá com Santo Antônio”, de Lamartine Babo,  e muito mais, eu diria até o escambau.

                      Tem até uma placa que pode ser vista presa na parede de entrada da TV Nacional (NBR), no prédio da ex-Rádio Nacional, na 701 Sul, na W3, ainda que ela não esteja mais na entrada original, que ficava para o lado do Palácio do Rádio e não do Pátio Brasil. Aí tem mais confusão porque a placa diz que a inauguração foi no dia 4 de junho de 1960 (da Rádio e Televisão Nacional). Aliás, o terreno dado para o complexo de rádio e televisão estatal (Rádio e TV Nacional), ia da W3 Sul até o futuro Parque da Cidade. Aos poucos, cada diretor-presidente se desfez de um bocado, em troca de nada e hoje, só sobrou isso e assim mesmo porque está tombado:

                      Mas voltando à confusão de datas. A concessão do serviço estatal (hoje, diz-se público) para a criação das Rádio e TV Nacional foi assinado pelo JK no dia 23 de dezembro de 1959:

                 “O presidente da República outorga, outrossim, à Superintendência das Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União concessão para estabelecer, a titulo precário,  estação de radio e televisão em Brasília, para operação com a Rádio Nacional.”

                      Lembro também que o primeiro programa levado ao ar na Rádio Nacional   de Brasília, direto da ex-poderosa Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o do então famosérrimo César de Alencar que, na contra-revolução de primeiro de abril de 1964, dedurou, a la Simonal, uma porção de colegas, tanto no Rio quanto aqui, em Brasília, todos  despedidos, presos e/ou torturados, mas em compensação ele acabou não levando nada em troca dos militares. Bem feito!

                       Aliás, no próximo episódio desta série Os 50 anos da Rádio Nacional com Brasília, tem uns trecos interessantes para contar como, por exemplo, das vezes em que a Rádio Nacional  de Brasília foi invadida:  na rebelião dos sargentos, em 63,   na truculência dos coronéis, em 64,  ou  na famosa noite do  badernaço, no governo Sarney, em 83,  promovida pelos … deixa para lá, mano, afinal, hoje eles são todos aliados neste governo e a Rádio Nacional não é tão pública assim como aparenta dizer ser.

                      Mas só para terminar a prosa deste episódio, espero que com este meu arrazoado sobre o incompleto meio centenário da Rádio Nacional de Brasília eu não tenha  estragado a festa do ano passado, que aconteceu em sessão solene  na Câmara Distrital, que ainda não tinha decaído tanto que nem hoje, e por isso mesmo,   atente bem, ó servo do aquém, para não embarcar em canoa furada porque o Lago do Paranoá é fundo e turvo, apesar de sua aparente placidez, e isto está escrito nos anais daquela casa:

                     “A sessão terminou com muita música, enquanto eram lidas moções de vários deputados, entre eles o presidente da Câmara, Leonardo Prudente, homenageando 45 funcionários da rádio, sete deles in memorian.” 

                       Na verdade, a história acaba mal porque,  no ano passado,  ninguém sabia (ou não) do dinheiro escondido nas meias do dito presidente-vereador,  então homenageando a nossa Rádio Nacional  de Brasília, numa iniciativa  da distrital Eliana Pedrosa, em sessão presidida pelo deputado Geraldo Naves, ora preso na Papuda em meio ao grupo do qual não fazem parte, inexplicavelmente, os outros mensaleiros e aloprados  mil, tanto do vale esporte quanto do bolsa lote, todos irmanados na família camorrenta.

                       Para confirmar que não estou nem pensando em mentir, muito menos omitir, ou denegrir, quiçá distrair a atenção com uma leve fumaça assoprada para o alcance de tuas narinas ditas puras, leia então o relato original no clique abaixo:

http://www.cl.df.gov.br/cldf/noticias/musica-historia-e-emocao-marcam-homenagem-aos-51-anos-da-radio-nacional

                       Então, tá.

                       Em nome do Pai, do Filho e da Mãe.

                      Inté e Axé!

 


                        Novela que vem se arrastando desde o começo do ano passado, maio chegando está tudo se encaminhando para a inauguração da nova sede da EBC em Brasília, no subsolo do Venâncio 2000, um shopping decrépito e ultrapassado pelo vizinho Pátio Brasil. Pelo menos vai ser na Asa Sul, quem é de Brasília (Plano Piloto), sabe a diferença que é.

                      Mas apesar da ínfima audiência (leia nota abaixo), reunir num só subsolo a TV Brasil, TV NBR, Rádios EBC, Agência Brasil, Serviços, etc, com 1.473 funcionários lotados em Brasília,  vai custar a pequena bagatela, por ano, só de aluguel, de quase 10 milhões de reais. Na verdade, na verdade mesmo, serão exatos  R$798,5 mil por mês, correto?

                       No momento, os móveis novos estão licitados, comprados e à espera do recebimento, que vai ser direto no primeiro subsolo do decadente Venâncio 2.000, onde havia lojas de sapatos, sauna, livraria, lanchonete e tal.

                     Para seguir o traçado antigo, continuará a mesma “passarela do samba”  pelo meio das lojas. De diferente, o espaço externo-lateral, que estava com o visual meio livre, apesar de subsolo, agora está totalmente tomado por um prédio pronto para ocupar as vagas de estacionamento no terreno baldio em frente (aliás, um deles ainda pertence ao espólio da Radiobrás, agora codinominada de “resquício”, com tudo o que havia nela, principalmente o pessoal.

                             Notas Oficiais (passadas…)

                           Num dos derradeiros comunicados da atuante Comissão dos Empregados da EBC (a passada…), foi exigido uma mudança completa de todos os trabalhadores lotados em Brasília para a nova sede.

                          Ao mesmo tempo, foi publicado num dos EBC Informa a nota da atuante CIPA do prédio da 502 Norte (outra vez, a passada, gente…), exigindo que um representante seu acompanhasse todos os procedimentos na fase da pré-mudança.

                           A nota da Comissão dos Empregados (a passada, não a de agora…), já dizia, em outubro de 2009, o seguinte:

 “Nenhum setor poderá ser prejudicado estando fora das novas instalações que segundo a empresa serão definidas ainda durante este mês. A Comissão dos Empregados e Sindicatos irão protocolar ainda esta semana um documento para a presidência da empresa comunicando a posição dos trabalhadores solicitando que as entidades representantivas sejam comunicadas oficialmente sobre as mudanças, que deverão atender todos os setores da empresa, retirando todos os trabalhadores dos atuais espaços precários onde estão instalados.”

                        Tudo sacramentado. Em vão.

                        Em nome do Pai, do Filho e da Mãe.

                        Axé!


                           A página da EBC ( http://www.ebc.com.br ) amanheceu em branco nesta segunda. Nela estão Agência Brasil (ainda continua com a subpágina provisória) , TV Brasil, Rádio Brasil, desculpe, Nacional, etc e tal.

                           Ao voltar, meio assim tipo haqueada, apresenta este texto hierografado, mas quem entende de balanço, elisão x evasão, normas públicas x societárias, pode decifrar perfeitamente.

                            O que chama atenção é o que foi declarado no balanço patrimonial e que deu uma diferença exata de R$ 342.725.758,44.

                           Um senhor balanço …  mas vamos ao original:


                         Episódio de hoje:

                         Funcionários da Rádio Nacional de Brasília insistem em estragar a festa dos 50 anos.

                       O episódio de hoje se destina aos funcionários da Rádio Nacional que insistem em estragar a festa desses 50 anos pelo decrescimento,  juntos, com Brasília.

                        Os motivos alegados diferem por demais uns das outras e são indesculpáveis porque deveríamos estar todos reunidos nesta  festa a que não fomos convidados.

                       Uma funcionária da Rádio Nacional de Brasília alega até motivo de suicídio pela ausência dela desde os tempos em que havia o barracão ora rodovia na Asa Sul.

                       Outros dois apostam num atestado de choque em pleno ar, no vôo 1907, de Manaus a Brasília, a serviço, e colocam de testemunhas dois pilotos norte-americanos.

                      Tem um, então, ainda  mais barbudo que Jeová, que só vive de conversa com o John Lennon, os dois no Jardim do Éden, doidos para reunirem os Beatles de novo.

                      Têm os que alegam estresse pré-vida, indução apocalíptica, ingerência descontrolada de emulentes via oral, ou, simplesmente, prosseguimento do destino.

                       Portanto,  faço questão aqui de reafirmar que todas NÃO são desculpas  para que NÃO estejam presentes conosco no próximo dia 21 de abril deste ano de  2010.

                      Aliás, não sei se é o teu caso mas desde criancinha que eu detesto levar um NÃO na cara ainda mais  quando ressinto samaritanas  que se locupletam de SIM ( Amém ).

                        Mas voltando ao NÃO. Algumas das almas liberadas, neste meio século de existência da Rádio Nacional e de Brasília, continuam penadas em nossos estúdios. SIM!

                       Outras, permanecem cá entre nós, nas placas esquecidas na porta dos estúdios. Ou tu, recém( já velho ) – concursado, por acaso sabes  dizer quem foram eles?  NÃO!   

  

                        Então, estão convocados a aparecer nesta parca festa, cá e na esplanada dos mistérios, pelos 50 anos da Rádio Nacional com Brasília, os seguintes pseudo-ausentes:

                       Fausto de Faria, Octavio Bonfim, Luís Inácio, Adriano Gaierski, Raimundo Nonato, Jonas, Joaquim Jardim, Chicão, Osman, Meira Filho, Rosa, Gilvan Chaves, Sabino Romariz, entre tantos outros. Isto só aqui na Rádio Nacional de Brasília.

                      Se formos contar os ausentes da Rádio Nacional do Rio, aí  é caso para expansão da esperança na Praia Mauá, lá mesmo onde nosso primeiro manda-chuva, totalmente maluco, toma banho de mar, de gaiolinha, para ficar bom dos rins encharcados de cachaça (Dom João VI).

                       Bom, dada a bronca nos funcionários da Rádio Nacional de Brasília que insistem em estragar esta pobre festa de aniversário de meio século de tontas alegrias, segue abaixo um buquê de flores a todos eles mas, no caso de hoje, através “dela”:

                         Heleninha Bortone recebeu 6 milhões e 728 mil cartas nos 20 anos em que foi apresentadora da Rádio Nacional.

                        Tu sabes qual foi o prêmio? Pois escutes só: uma lerda de uma reles demissão sumária, sem justificativas nem nada.

                        Ela só conseguiu voltar uns cinco anos depois mas sem o mesmo espaço de antes, devido às famosas forças ocultas que abundam pelas interquadras cá deste detrito federal.

                       Pois mal.

                      Quando ela está se reposicionando na vida, na calma tácita que lhe forma o semblante, não é que  leva  outra porretada de demissão, desta vez na forma de um câncer irrevogável?

                      Para ouvir, então, a homenagem-lembrança aos funcionários da Rádio Nacional de Brasília que se foram e por isso insistem em estragar a festa dos 50 anos, clique abaixo:

 PARA OUVIR CLIQUE ABAIXO:

 http://www.podcast1.com.br/ePlayer.php?arquivo=http://www.podcast1.com.br/canais/canal1618/Heleninha_by_Mamcasz.mp3

 Mandado por uma colega de trabalho:

Gostei muito do artigo sobre nossos fantasmas. E por falar neles, o Gilvan Chaves, sempre que me encontrava perguntava gentilmente como eu “a menina” estava…( naquele tempo, em vista dele, Gilvan, eu realmente ainda era “uma menina”, de 42 anos… )

E sobre a Heleninha, até hoje é raro o dia em que não chegue uma carta lamentando a morte dela…

Você tamém se lembrou de alguém, o Jardim, esse “fantasma”, esse fumante inveterado, que primeiro foi operado de câncer no nariz e depois…

Bom, de toda a forma, valeu, valeu muito lembrar nossos fantasmas. E – se existe um “além”, que tenham uma vida mais feliz por lá….

                         Então, tá. Inté e axé.

                        Em nome do Pai, do Filho e da Mãe.

                        SIM!

                       E por que NÃO?

                       Tendo dito, sigo pro próximo episódio.


                              Marcação cerrada. Coisa assim só vi no tempo da EBN, antecessora-mor da EBC. Acabou perdendo. Até porque ameaçou ficar com o dízimo de toda a publicidade oficial. A cor da chapa, no entanto, continua a mesma.

                                Clique abaixo para ver um blog da Veja. Fala também da Agência Brasil, sucessora da AgênciaNacional. Todos no mesmo saco original, que foi o DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda do Getúlio Vargas.

                            Ninguém fala nada da Rádio Nacional. Aliás, para quem teve acesso ao último IBOPE dela, não é preciso dizer nada mesmo.

                           Só um reparo. Ouvi na Rádio Brasil uma matéria,embora fraca, sobre o Bancoop:

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/ebc-investiga-arruda-e-roriz/


Clique abaixo:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-news-mais-um-blogueiro-com-talento-e-sorte/

Ou vá direto na fonte:

http://www.interney.net/blogs/imprensamarrom/?cat=2080

No comments, please.


       Começamos hoje, junto com a Rádio Nacional de Brasília, as comemorações pelos 50 anos de Brasília (21 de abril), independente das moscas que vicejam no gramado da Esplanada dos Mistérios, em especial na Praça dos Podres Poderes, enfim, tudo sempre foi um Detrito Federal mesmo.  Este pri-meio epsisódio, na forma de radionovela, Jerônimo, o herói do sertão de Goyaz,  leva a seguinte manchete: 

        Funcionários da Rádio Nacional promovem primeira invasão de prédio em Brasília.

         É isso mesmo. Bem diferente da atual letargia. O fato aconteceu, mesmo, com a primeira turma,  que veio da Rádio Nacional do Rio, com foguetório lá na saída da Avenida Brasil, buzinaço e tudo. 

        Aqui chegando, transferidos, a tempo da inauguração da TV Rádio Nacional (era assim que se chamava a antecessora da futura atual TV Rádio Brasil), os funcionários cariocas, malandros, descobriram que os prédios de moradias aqui já construídos eram entregues somente para quem tinha padrinho. 

        E o fato de um dos funcionários da caravana Rio-Brasília ser filho de um apresentador famoso da Rádio Nacional, puxa-saco do JK, e pronto para puxar o do Jânio Quadros, e depois iria também fazer o mesmo com a milicada de 64, pois bem, este dado ajudou bastante uma invasão sem o imediato sumiço corporal, que costumava acontecer, por parte da temida GEB ( Guarda Especial de Brasília). 

         Inclusive, tem um pedaço do Lago do Paranoá, ali pros lados do Minas Brasília Tênis Clube,  onde até  hoje aparecem fantasmas desesperados que   foram simplesmente afogados pela GEB porque pretendiam atrasar a obra do século, fazer greve de fome, sei lá mais o que. Uns bandidos…

           Mas voltando à invasão de um prédio por parte dos funcionários da Rádio Nacional de Brasília, motivo mor desta prosa. 

           Havia um prédio pronto, sem ter sido ocupado pelos afilhados, na SQS 410 (Super Quadra Sul).  Ele tinha sido inaugurado em dezembro de 1959, mas não estava ocupado no todo. Tinha até a placa, hoje a preferida dos pombos que, junto com os mendigos de praxe, disputam os restos de um supermercado 24 horas que existe na entrequadra comercial da 412/13:         Agora, sim, vamos ao relato dos fatos, estilo Alô, alô, Repórter Esso, Melhoral, Melhoral, se tomar não faz mal…

          Estamos na madrugada do dia 21 abril de 1960. Dia  da inauguração da TV Rádio Nacional, no começo da W3 Sul.    Soubemos que o prédio em questão, o blobo E da 410 Sul,  estava reservado para o uso de enfermeiras  e por isso a participação de uma  amiga, do comum subúrbio do Rio, uniformizada, boa o suficiente  para distrair os vigias,   foi fundamental para a  furada do cerco montado pela segurança do pedaço. 

          A enfermeira, o motorista, um chaveiro e um funcionário da Rádio Nacional formamos o grupo de ataque avançado, de madrugada, na calada, com a desculpa de atender um doente. 

          Na verdade, nós abrimos as portas dos blocos do prédio, escolhido de comum acordo, tinha até uma Comissão de Funcionários que funcionava e naquele tempo se chamava Comitê.  Daí, tinha o chaveiro, trazido da Cidade Livre, ouvinte da Família Nacional, que foi,  não arrombando mas, simplesmente,  abrindo, gentilmente, as portas dos apartamentos, sem acender a luz e nem chamar a atenção. Sem dar bobeira, como dizíamos, cumpádi, ninguém podia dar mole com X-9, aliás, isto vale até hoje, né, mano velho?

           Ah … a enfermeira,digamos que se chamasse Lurdinha que, de fato, foi numa Lambreta, dela, as duas cobiçadas por muitos, na frente da ambulância,  e    ficou enrolando os vigias com aquela conversa de carioca e tal, enquanto o médico, blábláblá … quáquáquá … e a gente só escutando, no escurinho da miniquadra,  das 400, porque super é das 100, só quem é de Brasília decifra este papo mole.

            Só reforçando a tradução do fato.

           Enquanto isto, nós, funcionários da Rádio Nacional, aqui unidos, exigimos uma grande festa pública pelos 50 anos de Brasília, quer dizer, desculpe, chefia, saiu sem querer, a cabeça viaja no mocó deste escurinho, porque Brasília ainda tinha a luz semelhante ao de uma noite de lua cheia, no imaginado pelo obliterado Lúcio Costa.

          Continuemos, pois não estamos ainda sob os efeitos eflúveos do deglutido  Orlando Silva.

          Imaginemos um bando de funcionários da Rádio Nacional,  com os apetrechos poucos,   por perto, fora da quadra, alguns em pequenas caminhonetes tipo Rural Willyan,  com utensílios domésticos, outros a pé mesmo, para o Plano B, caso os carros fossem barrados na entrada da quadra.

           É … a gente trazia o velho esquema da Lapa, a dois da passos da Praia Mauá, ninguém dava vacilo, naquele tempo, hoje, não…

           

          Os coordenadores da invasão, que de fato aconteceu,  foram os funcionários Dedé Santana (dos futuros Trapalhões, ele tinha uma boate na Cidade Livre, atual Núcleo  Bandeirantes, onde os artistas da Rádio Nacional, a começar por ele,  completavam o eterno magro cachê), mais o  Paulo Netto, Sérgio Iglesias, o Ceará e os músicos Malta, Condorciê e Miudinho. 

          Então, nós, futuros cumpanheiros comprometidos, uma bicada na caninha que já são  três da madrugada, 21 de abril de 1960, tudo pronto, o pessoal com as bagagens nos caminhões, ouvimos o músico Bernard, o melhor forrozeiro na Zona Sete Quedas,  na saída de Brasília, todo mundo ia lá, as polacas-baianas-francesas-goianas-judias no esforço conjunto para modernizar o Brasil, bom, o corneteiro oficial da trupe nacional faz o que? Ora, meu, fez o que ele sabia fazer, e só isso, mas bota importância no cara. Ele tocou a corneta, três da madruga, 410 sul, 21 de abril de 1960, em nome dos funcionários da Rádio Nacional, que começaram a invasão.

           Pra quê, o meu. Foi funcionário  da Rádio Nacional saindo de tudo que é canto do capim ralo do cerrado cheio de pó, até hoje,  de construção, e de tudo mais, aquele ceuzão estrelado em cima, para a invasão propriamente dita, rápida, segura, desnorteante. Esses sem-terra profissionais  de hoje iriam ficar de baba caindo no umbigo sobressaltado aparecendo no buraco do botão faltando na camisa.

          Foi o maior fuzuê, malandro. Até a enfermeira Lurdinha, a cobiçada, inclusive pela Lambreta, ajudou os meganhas a xingar os criminosos invasores da propriedade pública. Tudo combinado porque  o apê dela já estava reservado pela turma e inclusive um próximo emprego no sempre desmilinguado Serviço de Saúde da Rádio. 

           Enfim, tudo terminou rapidinho  porque de manhã a gente  tinha que estar na inauguração da TV Rádio Nacional, trabalhando, o próprio JK ia estar lá, a gente sabia disso. Lógico que a gente não era bocó nem jeca e por isso deixamos uns amigos mais fortes tomando conta do pedaço, eram uns leões achados na chácara de uma boate bem frequentada pelos pau-de-arara mais lascados  que adoravam ouvir  Emilinha, a Rainha do Rádio, que a gente vivia prometendo que um dia a gente iria levar  ela lá na zona.

           Observamos, a bem da verdade histórica,  ainda o seguinte:

          Sobre  a festa da inauguração da TV Rádio Nacional, no terreno original que ia da W3 Sul até o futuro Parque da Cidade,  nós falamos noutro episódio desta série da Rádio Nacional e os 50 anos com Brasília

            Só acrescentamos, e aqui falamos no plural porque foi uma ação de grupo,  que a polícia especial, ao saber por nós mesmos, na hora, que a gente   era da Rádio Nacional (do Rio, a poderosa, a Globo da época), achou melhor passar o assunto pros Israel Pinheiro da vida, que levaram o fato pro JK. 

           No final da inauguração, na mesma manhã,  alegre com os acordes da Sinfonia da Alvorada (Tom-Vinicius malandramente colocaram as vozes de JK, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Niemeyer), o mineiro Bossa Nova, papo que enrolava até carioca, chegou pro cinegrafista filho do apresentador famoso, que na hora estava ao lado do presidente JK, e jogou uma meia trava prá cima da gente, tipo assim, ó: 

           – Mas vocês, hein? 

          Moral: 

          A primeira invasão de prédio público em Brasília foi feita por funcionários da Rádio Nacional. O prédio tá meio firme até hoje. Ói ele aí: 

 

         Então, tá. Inté e Axé!


                       Na verdade, sem sabermos, tinha muito em comum com o Glauco, assassinado hoje por um dos muitos malucos que abundam por aí.

                      De comum, o Santo Daime,  Geraldão, Geraldinho, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Casal Neuras, Doy Jorge e uma porrada de tirinhas fantásticas:

                        Vale do Amanhecer fica aqui perto de Brasília e foi um dos quatro lugares onde eu já morri. Mas sempre foi coisa de menos de um minuto…

                      


Eu trabalho na EBC (Rádio Nacional).

Juntando os outros nomes que ela já teve, estou cá uns trinta anos.

Jornalista diplomado, MBA em Economia, experiência direcional e tal.

Pois bem.

Ganho só dez por cento do que o senhor Luís Nassif, do Dinheiro Vivo, está ganhando líquido, por mês, desde agosto do ano passado (55 mil pilas), para, a partir desta segunda, apresentar um programa semanal, com uma hora de duração, na TV Brasil.

Contrato de 1 milhão e 280 mil por ano, sem concorrência por conta da “notória especialização”.

Ah … A mãe EBC também paga os deslocamentos, a hospedagem das nove pessoas da equipe mais o estúdio de gravação.

Na reportagem da Folha de São Paulo, hoje, o Nassif corrige: O salário bruto dele, mensal, é de 49 mil pilas.

 Segundo a EBC, “programa vai discutir políticas públicas com a sociedade em um novo modelo de interação entre a televisão e a internet.”

Depois eu falo dos programas que também estão recebendo o mesmo tratamento, e dinheirama aqui na Rádio Nacional.

Sobre o específico, tem o email interno mas público:

EBC realiza seminário de lançamento do programa Brasilianas.org

A diretoria-excutiva da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) convida a todos os funcionários para participar do seminário Brasilianas.org, que marca o lançamento do programa na TV Brasil. O programa vai discutir políticas públicas com a sociedade em um novo modelo de interação entre a televisão e a internet. Brasilianas.org é apresentado pelo jornalista Luís Nassif e vai ao ar toda segunda-feira, às 22h. O seminário será realizado nesta terça-feira, 9/03, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, de 9h às 17h.

Presença principal: senador José Sarney – presidente do Senado Federal.

Leia mais na Folha:

 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1103201015.htm


A nova turma da EBC detesta a Folha e a Veja, em especial a turma do Reinaldo Mainardi,etc.

Prefere o estilo release do Estadão, Comunique-se e o NR do Sindicato dos Jornalistas do DF.

Mas neste post eu estou apenas testando uma baita descoberta.

Como usar a ferramenta chamada Snipping Tool, no Windows Vista.

Cortei isto de um comentário antigo do Reinaldo Azevedo, Veja, de quando a gente fez a primeira e última greve, aqui na Rádio Nacional e Cia.

De quando parte da Comissão dos Empregados se desgrudou dos pelegos sindicalistas.

Taí, então, o resultado do Snipping Tool. Gostei. Vou usar mais.


 

De volta a ( vale com ou sem crase ) estagiária de olhos de camelo que se foi do meu lado, aqui na rádio,  bem na hora certa (dela).

Foi na revoada das estagiárias daqui da rádio.

Ninguém no lugar delas até hoje.

Mas saiu mais um número do mega-zine.

Em cima do Dia Internacional da Mulher.

Tudo sobre as minas de atitude, as que se equilibram  na ponta dos dedos pintados na altura das unhas, mas sem perder o equilíbrio no skate.

 Axé!

Então, depois de ver a foto-capa, ler o meu post logo abaixo,  volte  ao blog da Zine:

http://www.doistempomag.com/ 

Antes, conheça os nomes da moçada:


Dia da Mulher

 ( Prá não dizer que não falo de flores )

*

  Um beijo em ti, mulheraça!

Tu mostras os peitos

E alimentas a Vida

Apesar de tua imensa fome

… de Amor.

 *

Dois beijos em ti, mulheraça!

Tu suas as ancas

E colhes o feijão do dia

Na casa onde és a chefe

… de Família.

 *

Três beijos em ti, mulheraça!

Tu levas um murro

E devolves sussurro

No berço onde és pétala

… de Flor.

 *

Mulheraça!

Tu sustentas filho, marido, cachorro.

 *

Tu te lembras da imagem

Da mulher mais bonita

… do Mundo?

 *

Neste teu Dia Internacional, Mulher,

Um Beijo

Do tamanho da tua precisão.

 

(8 de março de 2010)

Mamcasz

Poeta quase Zen.

Para ouvir, clique ali:

http://www.podcast1.com.br/ePlayer.php?arquivo=http://www.podcast1.com.br/canais/canal1618/UM_BEIJO_EM_TI_MULHERACA.mp3

 


                              “ E assim como elogio, reclamo da Rádio Nacional: nas madrugadas, ao identificar canções, autores, autores e intérpretes, tem havido erros, omissões e confusões, resultando em estranhas saladas musicais”.

                             Li isto neste domingo no jornal Comunidade, aqui de Brasília, na coluna COMUNICAÇÃO & PROBLEMAS, do Marco Antônio Pontes, depois de uma noite conversando com um amigo antigo, que conhece os meandros do esgoto a inferno aberto aqui no Distrito Federal, que tem ainda muito podre para ser exposto e quiçá algum primeiro cadáver.

                            Mas, no caso acima, a citação diz respeito à Rádio Nacional FM, de Brasília, que um dia foi colocada à venda, pelo Antônio Martins, mas que não se concretizou porque a Universidade de Brasília (UNB) entrou na Justiça dizendo que teria direito a tê-la de graça.

                            Rádio Nacional tem ainda a do Rio (a mãe de todos, que já foi rainha, nos anos 40), a  Rádio Nacional AM de Brasília (inaugurada junto com Brasília, por JK), a Rádio Nacional da Amazônia, inaugurada pelos milicos para fazer frentes à “influência malsã da Rádio Nacional de Albânia”.

                           E há coisa de uns cinco anos, tem a Rádio Nacional da Meiorregião lá de um tal de Solimões, Tabatinga, Colômbia, que foi criada para ser comunitária e ser desmamada mas que nunca o foi, apesar da grana alta já jogada no rio, com três funcionários agora fantasmas e tudo, muita comitiva paga para conhecer o experimento na floresta, blá, blá, blá …

                            Ah… teria ainda a Rádio Nacional de São Paulo mas a cacicada de plantão resolveu que ela será a sede da nova RÁDIO BRASIL, na fase de rádio digital,  para acompanhar a TV BRASIL, e que já está sendo tramada para enterrar de vez a FAMÍLIA NACIONAL.

                           Mas afinal de contas, eu comecei este domingão falando de que mesmo?

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