Ex-trato
Matilde, my cuban brown coat medical, at my “cafofo”, hidden from Madame, in the seventh sexual act, insists:
– My polaquito. Cuba Libre (Free Cuba) for my is this. Look at me.
– Continue, my beladona.
– Two flakes. One, for me. Another, for you, my polaquito “caipirento”. Place the cubes of ice.
Read more, gringo:
Matilde, a médica morena cubana que abrigo no meu cafofo-célula-aparelho, escondido de Madame, no sétimo ato, insiste:
– Mi polaquito. Cuba Libre para mi é esto.
– Continue, minha beladona apimentada.
– Dois copos. Um para mi. Otro para usted, polaquito caipirento. Coloque os cubos de gelo. Aí… ai… este, que caiu, deixe aí mesmo. Uau… uiiii…
– Matilde!
– Continue, polaquito.
– Viva Cuba Libre!
– Ah. Dois copos altos. Cubos de gelo. Meio limão espremido em cada qual. Agora, lambe…
– Matilde, minha médica cubana, Libertas quae sera tamem.
– Fala mais, polaquito de mi corazón.
– Viva Cuba Libre!
– Mais… mais… Ah. Copo. Cubo de gelo. Meio limão espremido. Um tanto de rum. Tem que ser o rum dourado. Cachaça 51 manda para a tua Rose.
– Matilde! Não abuse da liberdade senão tu gobierno de mierda te corta os 20 por cento do salário que o Brasil te manda para lá que nem já fez com os atletas nos Jogos Panamericanos.
– Prefiro la muerte que viver sem tu, mi polaquito.
– Entonces, continue com a receita de Cuba Libre, mi morenita medicinal.
– Falta o principal. Aprendi na Venezuela, de onde vim direto para cá. No lugar de Coca-Cola, dos imperialistas ianques de mierda, eu só uso Guaraná Jesus.
– MATILDE!!!!
– Quié, polaquito.
– Só aceito se for Cuba Livre de verdade.
– Pois entonces. É da mesma cor. Bem ladino.
– Cuba Libre tem que ter Coca-Cola e pronto.
– Não tomo.
– Toma!
– Toma você!
Moral
Despeço minha médica cubana por incompatibilidade etílica.
Embora, noutros pormenores, ela seja doutora dos maiores pendores.
Mas se insistir no Guaraná Jesus, no lugar de Coca-Cola, não tem Cuba Libre.
– Matilde! Por mim, pode voltar para a Ilha de Cuba agora mesmo. Aproveita a jangada em que vieste. Ah. Passe antes no Maranhão e leve todo Guaraná Jesus que tiver por lá. E use no teu mojito comunista.
– Entonces, tá. Adios, mi polaquito imperialista de mierda!
– Hasta siempre, mi cubanita.
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