Mister Obama and family já estão em Brasília.

Aliás, Michelle chegou num vestidinho de chita, vermelho com bolinhas, muito do lindo.

Enquanto Brasil e Obama, em Brasília, fingem que não tem nada com a Líbia …

Aliás, Brasil se abstém da exclusão aérea em Tripoli e aceita aqui. Pode?

Brasília, Brazil, tudo OK para a chegada da Família Obama. Até as pedras,  na Esplanada dos Podres Poderes, colocadas em frente ao Palácio do Planalto, estão prontas para serem lançadas quando ele aparecer ao lado de Dona Dilma, no Parlatório.

Na Esplanada dos Mistérios, em frente à Catedral do ateu Niemeyer, os garis limpam os últimos detritos da podridão, mãos sujas, corrupção, tudo ladrão, será que o Obama sabe disso? Welcome ao país da hipocrisia, quer dizer, da utopia.

Ainda na Esplanada, líbios e iranianos, vindos de ônibus, direto da Tríplice Aliança, no Paraguai, se juntam aos outros manifestantes em apoio ao Obama: MST, UNE, PT, CUT, Cufa, Margaridas and all. Ah… mais venezuelanos e cubanos, todos hermanos. Preste atenção na cor das bandeirolas e no cartaz  da ONU.

Em cima da Catedral de Brasília, um atirador de elite se prepara para a passagem do Obama (Cia? FBI? Alkaida? PF? Kadaffi? Hugo Chaves? Fidel Castro? Superman? Ou seria o Lula?)

Muita festa na passagem de Mr Obama por Brasília, com ruas enbandeiradas, parece Copa do Mundo, mas preste atenção na segunda bandeira da foto abaixo. É a bandeira oficial de Chicago, terra oficial do Obama. South Chicaco, hello!

Enquanto isto,no Rio de Janeiro, onde Obama visita o Complexo do Alemão e a Cidade do Diabo, a festa acontece tem mais de uma semana,  com a Cinelândia toda engalanada de bandeiras tupiniquins, colocadas pela turma do Flamengo, só podia ser, além dos de sempre: PT, CUT, MST, UNE et caterva. Tudo que cantava Gringo, Go Home. And now, de quatro, já!

Entonces, Mister Obama, thank you, very much, viste, acá em Buenos Aires, capital de Brasil, líder da América Latrina, quintal da América da Morte,  né, Mr Black? Aliás, por aqui,  tudo acaba em Carnaval mesmo. Abaixo, as duas bandeiras, lado a lado, Brazil & USA. Tipo,  assim,  Aliança para o Progresso, do teu espelho, o Kennedy. Yes, nós temos J.K.

E para terminar, o povo unido na Esplanada, conduzido por MST-PT-UNE-CUT,  saúda efusivamente Mister Barack Bin Ozama pela invasão da Líbia. Tomara que tenham o mesmo sucesso do Vietnan, Coreia, Iraque e Afganistão.

IN GOD WE TRUST, bicho!

Make Peace not War.

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Reprodução via Folha de São Paulo (Divulgação)

                   Apenas reproduzo aqui duas fotos de divulgação do que mais se debate na atual  Bienal de Artes de São Paulo – de 25 de setembro a 11 de outubro de 2011.

                 Até porque estou de olhos, beiços e ouvidos bem vendados por conta de uma acirrada vigilância que se interpôe entre este escrito e o teu  visto pelo metade.

                Pois vamos às opiniões sobre esta  série “Os Inimigos”, do pintor-artista-pernambucano Gil Vicente.

               Além de Lula e FHC, entram na dança a rainha da Inglaterra, o presidente do Irã, o papa alemão dos católicos ocidentais, etc e tal.

                Moacir dos Anjos:

“ Fica patente aqui, portanto, o cansaço do artista com os modos de representação política vigentes e uma desilusão profunda com a possibilidade de mudanças através de lideranças formalmente constituídas.”

              Walquiria Farias:

“O realismo cruel de cada cena entre esses dois personagens é indicativo do destino fatal que um terá.”

             José Cláudio:

 “A mão do homem Gil segura pelo cabelo e degola o homem Lula; sente que está sendo cruel e que ser obrigado a isso o repugna mas não abdica de fazê-lo, envolvendo-se fisicamente na matança.”

            Roberto Ploeg

“Gil Vicente desenha uma metáfora para expressar o grau de sua indignação e desilusão. A imagem que usa e intensifica é a triste, reprovável e, infelizmente, conhecida cena espetacular da televisão e da internet.”

           Maria do Carmo Nino:

“Penso que a sua rejeição se dá contra as instituições e as convenções do poder no nosso mundo, do qual estas figuras são emblemáticas. E a esse sentimento de não–aceitação ele se entrega e sucumbe. Dá-se por vencido. O seu ato não é heróico, não é nem mesmo um ato de sacrifício, é um ato de desistência.”

            Moral deste treco todo:

             Se for para censurar, que nem a dita Santa Inquisição (da medieval Igreja Católica) ou das fogueiras dos jovens hoje velhos do Hitler, a gente teria que proibir Shakespeare (tem um tal de parricídio, ou seja, de quando se faz preciso matar o próprio pai) ou até o Édipo (comeu a mãe, com quem teve um filho, que matou o pai, cruzes…)

Autor:

http://gilvicente.com.br/

Bienal:

http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal/Participantes/Paginas/participante.aspx?p=88