Pois então. #coronavirus. Quem passou a gona para quem – Trump or Bozo? Mas estou aqui com minha cara #angelamerkel em #berlin. E chega de asterisco. Ah se te risco do Mapa, Coroa. Sem esta, Polaco, te Virar para Quem, hein? #heill
Vamos nesta. Agora, sério. Coronavirus em Berlim. Aqui, o Karnaval der Kulturen acaba de ser cancelado. Ao contrário do Rio. Ou Choro? Mas vamos ao prático, estou aqui em Berlim, no dia a dia, metrô lotado, ônibus cheio, nem 1 mascarado.
(Photo by Mamcasz – Spandau – Berlin – 12-03-2020 – Free use.)
Rápido ao Ponto da Prosa. Dói hoje porque amanhã tenho mais. Ou não. Sei lá. Duas rápidas Observações de Fato Aqui em Berlim nestes tempos de Coronavirus:
1 – Rickenbacker’s Music-Inn. Existe desde os tempos dos Gringos que, junto dos Ingleses, Russos e, por incrível que pareça, os Franceses, ocuparam manu militari Berlim de 1945 até 1990. Juro!!! Volteando. Ricken. Bar com música ao vivo todas as noites. Quase no sempre não paga para entrar. Só para beber. Também para o comer. Revolteando … complete logo, polaco, cadê o coronavirus na tua Berlim? Primeiro, mudou a forma de se cumprimentar. Como? Tudo bem que alemão, mesmo, nunca foi de se chegar mais, um abraço afetuoso, beijo então, que os russsos – polacos, não – na boca, nem pensar. Seguindo:
1-a – Esta vi no Ricken. Os músicos, na chegada, no preparo, não se tocam mais (tocam, sim, depois, a música, pois, pois). No lugar do aconchego, veja só. Por causa do #coranavirusemberlim , os artistas estão se cumprimentando com toques mútuos nos cotovelos. Isto mesmo, Perguntei a causa. É que o cotovelo foi desprezado pela Organização Mundial da Saúde. ???. Não gospe mais na mão, menino. Só no cotovelo. Por isso, e pela Coroa de Berlim, os músicos estão se cumprimentando com toques mútuos dos cotovelos. Juro!!! Fiz o mesmo. Tente aí. E eu #aquiemberlim.
2 – Outra. Esta eu vi na estação do metrô linha que vai só Sudeste Migrante Islâmico até o Noroeste Migrante Eslavo de Berlim . Exatamente foi no Meio do Fio, na estação U Berlinerstrasse. Strasse não é estresse. É estrada mesmo. E o que eu polaco vi nestes tempos de Coronavirus aqui em Berlim?
2-a – Dois negos, africanos, que existem aqui em Berlim, recebidos nos tempos comunistas, do lado da DDR, querendo estalinizar África e América Latrinas. Dois negos na boa, sem máscara, no metrô, ao se encontrarem fazem a seguinte saudação coronavírica:
2-b-a- No lugar do aperto de mãos, ou punhos, voltados para cima e para os lados, a moda agora é:
2-b-b- Primeiro passo, ao ritmo de uma dança parecendo samba, sei lá, meu, sou polaco. Primeiro, o calcanhar esquerdo de um nego toca o calcanhar direito do outro africano. E depois?
2-b-c- Segundo passo, no mesmo ritmo. O calcanhar direito, meio torto, do segundo nego, toca o calcanhar esquerdo do primeiro preto-alemão. Pronto, falhei.
Quase final:
Enquanto escapo da Coroa Aqui em Berlim, amanhã conto como vai ser, ou foi, minha ida daqui a um cadinho, noite-madrugada, no Rock Sage im Berlim. Toda quinta-feira, tem duas bandas de rock bem do alternativo. A partir das 11 da noite até sei lá que horas, ora. Redondeza dita suspeita para espíritos mais brancos[, ops, brandos de espírito. Hoje, a convite do amigo líder da banda Happy Dog Brown. Amanhã, eu conto. Volte aqui, tá ô meu, minha nossa Coroa Aqui em Berlim. Tschuss. Com ou sem Vírus. Sem Máscara. Não sou o Zorro. Sou Polaco, pola. Fui.