Hitler



Já está nas bancas de jornais (?) nosso novo livro. A Berlim do Pandemônio também pode ser lida no formato e-book (?) nas principais distribuidoras, em todo o mundo. Ou encomendado para impressão. Assim, economizamos papel. Outra coisa: as trinta primeiras páginas podem ser lidas, totalmente de graça. Basta clicar no link (?) abaixo, do Clube de Autores. Que mais? A Sinopse do livro, a original, adiantamos aqui:

Um grito no pé da orelha

Nosso diário íntimo nesta Berlim do Pandemônio foi escrito pela dupla de risco Polaco & Madame, por termos mais de 70 anos de Ida, aliás, bem vivida.

Ele mostra o que acontece com a gente nos meses de março, abril e maio do ano do Rato, 2020, enquanto confinados em Berlim.

Continua nos meses de setembro, outubro e novembro do ano do Tigre, 2022, na mesma Berlim, agora na condição de libertos.

O espaço do tempo (junho de 2020 a setembro de 2022) passado em Brasília, totalmente presos, preferimos deixar no modo silencioso. De fato, ainda continuamos na  insegurança e inquietude em cima do infindo porvir cheio de pânico e incerto medo, certo?

 Justo Berlim porque é nosso pouso rotineiro nos últimos tempos, na verdade desde antes da queda do famoso Muro que dividiu, por mais de meio século, esta capital do Ano Zero, assim chamada por causa da quantidade de vezes históricas em que caiu de quatro, completamos agora, com a volta, na procura dos bares e amizades, algumas desfeitas na insistência do Pandemônio.

O reencontro, depois de dois anos passados reclusos, em Brasília, dos amigos nos mesmos bares que ficaram fechados por quase 800 dias,  em Berlim, isto não tem preço, e  isto procuramos descrever exatamente como aconteceu, repassado no mesmo dia ao manuscrito, aqui para esta Berlim do Pandemônio.

Que esta nova leitura sirva de comparo de comportamento na batalha adotado pelos arianos, lá, e por nós, ladinos, cá. Eduardo Mamcasz & Cleide de Oliveira, somos sobreviventes em união instável desde 1980. Já passamos por mil e um riscos. Alguns exemplos:

1 – No começo do namoro, há mais de 40 anos,  despencamos de carro na cachoeira do rio das Almas, interior de Goiás, numa madrugada de lua cheia. Sim.

2 – Quando explode a usina nuclear de Chernobyl, esta dupla de risco estava a poucos quilômetros da fumaça que se espalhava pela Europa Ocidental.

3 – No então lento trem, de longa distância, no interior da China, compartilhando os beliches no imenso vagão, éramos os únicos brancos, justo no dia em que  o piloto do avião espião ianque derruba o avião chinês, e por isso o agente comunista nos confunde, exigindo uma forma de contar rápido, para os demais passageiros, que somos brasileiros. Aí, mudou.

4 – A pé, meia noite, na travessia da ponte fronteiriça entre a Guatemala – chegamos de ônibus – e o México,  passamos pelos guardas ávidos por uns dólares, até pegarmos o lotação lotado para o centro da cidade indescritível.

 5 – Passamos sete meses longe de Brasília, no vagar sem destino, Do Alasca a Jerusalém – rendeu uma série de livros – pena que o tempo voa rápido, sempre no sentido da volta.

6 – No rio Ganges, na Índia, na mesma canoa, vemos o guia beber a água com as mãos, enquanto um cadáver, amarrado nos bambus da derradeira jangada, sem condições de pagar a cremação, passa por entre nossos dedos incrédulos na mente.

7 – Lógico que contamos com momentos incríveis na lembrança, tal comer poeira, de carro, no interior do Alasca ou, na então Leningrado, Rússia, dezembro, andar a pé por cima da água do mar, por conta dos 20 graus Celsius negativos.

Então, siga o nosso relato, por vezes mórbido e cruento, desses Dias de Ira em que relatamos a nossa insegurança e inquietude do por vir.

No ano do Rato, 2020, fomos a Berlim em março e voltamos a Brasília em junho, fazendo tudo na hora errada, até porque voltamos do Piso, lá, ao Pico, aqui.

No ano do Tigre, 2022, voltamos para Berlim, na fase de liberação coletiva, depois de dois anos, parecidos com séculos, morrendo de medo de sermos dois entre os quase 700 mil mortos pela Covid no Brasil.

Boa leitura a todos os nós confinados, ditos libertos, que enfrentamos o mesmo vírus lazarento, morfético, filho da puta, dito no início nascido dos morcegos lá na China,  e que na verdade matou, de verdade, milhões ao redor do mundo. Pior. Ainda continua matando, mas sem a mesma intensidade. É o que todos esperamos, mas sem uma certeza total.

Portanto, nós somos uns privilegiados e temos direito ao grito retido desde dezembro de 2019, hoje explodido:

– E S T A M O S V I V O S ! ! !

Pois agora, se quiser ler as primeiras trinta páginas do livro A Berlim do Pandemônio, de graça, ou encomendar o mesmo, modelo e-book, ou mesmo impresso, clique abaixo:

https://clubedeautores.com.br/livro/a-berlim-do-pandemonio


berlin by madame ok 02

Sábado no #aquiberlim. Quarentena. No décimo. Solzinho lá fora nos convida. Dia de feira de rua. Ao lado da igreja na Hohenzollendamm avenida. No vero, 3 graus. O velho Inverno na briga com a jovem Prima Vera. Hallo Grupo de Risco (no antanho tempo, era a turma da Aids). Vamu lá. Olha o gorro. O cachecol. A cueca de lã 100 por cento. O gel. O lenço. O ca… a 4. Fui.

Enfim, na rua. Fora de casa. Na asa presa ao risco. Vai, coroa. O sol, de sacanagem, some. Cai para 2 graus. Vento a 25 por hora. Se segura na Madame, Polaco. Na feira, o pão turco, mais o queijo francês, mais o aspargo germânico, sem contar o ramo de flores silvestres. Depois, no mercadinho, para a vodka polônica mais a raiz forte, gengibre, limão siciliano, aniz, já viu.

Resumindo a escapada da correntena (misto de 40 mais corrente) Aqui em Berlim, situação a mesma quiçá de Brasília, com lojas fechadas e, infelizmente, todos os bares, e são muito mais do que os do Rio de antigamente, com música ao vivo, alguns 24/7, traduzo, sete dias 24 horas em cada um, isto sem contar os ainda sobreviventes, mas fechados, clubes vale tudo.

Escapada da quarentena. Voltamos ao relato. Depois da feira de rua, o mercadinho. Conhecidos nos dois. O mesmo proceder. Distância de quase dois metros um do outro. Se espirrar, o vizinho se caga todo e não tem mais papel higiênico. Mas o alemão é um povo já curtido no ficar de joelhos, estaca zero, para ter que se reerguer mesmo que das merdas feitas por ele próprio.

E o relato, polaco, de fato? Pois sim. Eu e Madame no escape da Quarentena Aqui em Berlim. Sabadinho. Gasalhados. Hallo de longe. Sorriso discreto. Distância, na fila, de quase dois metros um do outro. Mas não sinto um ar deprê coletivo, pelo contrário. Dentro da realidade, tanto na banca da feira livre de rua quanto no caixa do mercadinho,a mesma bronca:

– Olha aí, polaco, fique longe da Madame, já!!!

Lógico que isto está no vertido para o tupinítico linguajar originário do parvo lusitano que ora se ousa penar europeu. Mas, no germânico, o cara do caixa adverte quem se achega do caixa para que se afaste do que está na frente. Mesma coisa no queijo, na carne, na verdura, na flor da feira de rua que acontece todo sábado aqui na esquina de casa, em Berlim, Wilmersdorff.

Pois aconteceu assim, no vertido para o nosso real daí. Madame, sempre no passo acelerado, achega-se uns dez passos na minha frente junto ao caixa. Eu, polaco na calmice baiana, esbarro na senhora coroa que se pocisionara na vez anterior e me encosto na Madame quente, natural do tropicano Caruaru. Foi só me achegar que o moço do caixa dá a bronca em mim:

– Polaco!!! Desencosta das meninas, das jovens e das coroas. Ponha-se na sua linha de risco. Está pensando que está na Bahia no seu tempo de hippie? Já para lá. Já. E eu quase ia falando Ya. Ya. Quando se me deparo com esta mais linda declaração de amor:

– Péra lá seu chucrute. Você é um rapaz muito do lindo. Veja só, mein polaquinho, ele não parece o Brad Pitt? Mas escute aqui. Este polaquinho é meu marido e ele se encoxa em mim quando e quanto quiser. Ouviu bem?

Antes de contar a reação do bem intencionado e, aceito, vamos lá, mais do que lindo alemãozinho, confesso que não me lembro de Madame, neste 40 anos de convívio, ter-me chamado de marido, até porque recusou meu convite, feito à janela da casa do Monet, perto de Paris, mas deixa isto para lá e voltemos ao relato da escapadela da quarentena destes dois coroas que nos colocamos em situação de risco em troca de uns respingos de vida.

Prague Holesovice Expats Cross Club by Mamcasz

Pois continuo o relato. O alemãozinho mais do que lindo do caixa do mercadinho perto de casa aqui em Berlim deu um sorriso, tipo tudo bem, deu um olhar para a Madame e eu repliquei com um olhar para ele mas do tipo qualé, chucrute, e por cima arrematei, tudo em alemão:

– Estou colado nesta Madame aqui porque tenho direito e corro o risco que eu quiser.

– Ya. Ya.

– E tem mais. Tenho todo direito de correr qualquer risco até porque nesta noite a gente teve sexo duas vezes e meia, tá?

– Ya. Ya.

– E tem mais. Olha bem aqui para nós dois coroas.

– Ya. Ya.

– Então me virei para a Madame, a coroa na fila babando saliva no lenço, e completei, desta vez me virando para o lado, encoxando de verdade, umbigo no umbigo, braço no antebraço, lábios nos entreveros, e …

– Ya. Ya.

Tasquei o maior beijo de língua, na frente de toda a fila do mercadinho, e só voltei para alcancei a glote lá no profundo da garaganta e arrematei:

– Agora, Madame, correndo para casa porque quero completar a metade que ficou faltando para a gente chegar aos três sexos do meio da noite até agora.

– Ya. Ya.

– Você, não, alemãozinho lindo. É a Madame!!!

Final:

Bom mesmo foi o aplauso das coroas todas que também tinham dado uma rápida escapadela da quarentena porque não tem virus que suporte esta vontade de viver.

– Ya. Ya.

– Ai saco, alemão. Por que não te calas?

– Mein polaquinho. Deixe o alemãozinho lindo para lá e vamos logo para casa.

– Ya. Ya.

Fui. Inté, Axé e Tschuss.

doispassarosberlim


Heil Nazi! Are the German people guilty?

Heil Nazi! Sind die Deutschen schuldig?

De volta à série, in loco, do projeto “Berlin Stund Null (Berlim Ano Zero)”, o eterno recomeço do Nada, que não se inicia em 1950, como preposto, numa forma de apagar o complexo de culpa coletiva pela barbárie nazista.

Back in a new series, in loco, for the Berlin Stund Null project (Berlin Year Zero), the eternal restart of Nothing, which does not start in 1950, as a preposition, in a way to erase the collective guilt complex for Nazi barbarism .

Zurück in einer neuen Serie, in loco, für das Berliner Stund-Null-Projekt, den ewigen Neustart von Nothing, der 1950 nicht als Präposition beginnt, um den kollektiven Schuldkomplex für die Nazi-Barbarei zu beseitigen .

Nur als Einleitung, indem man hinzufügt, dass in dieser neuen Reihe neben der Beteiligung des deutschen Volkes am Kollektiv zwei wichtige und miteinander verbundene Aspekte des Kollektivs in das Unbehagen der Nazis eingefügt werden, das übrigens nukleare Reaktionen hervorrief, falsch?

Apenas como intróito, adendo que nesta nova série se inserem duas vertentes importantes, e interligadas, em cima da participação do povo alemão, no coletivo, no incômodo nazista que, por sinal, provocou reações nucleares, errado?

Just as an introduction, adding that in this new series two important and interconnected aspects are inserted, on top of the participation of the German people, in the collective, in the Nazi discomfort that, by the way, provoked nuclear reactions, wrong?

nazicoletivo foto 1

Ponto 1. Resistência alemã ao nazismo. Houve? Da parte dos judeus, não. Da parte dos comunistas alemães, sim. Da parte dos militares germânicos, sim. Milhares foram executados.

Point 1. German resistance to Nazism. There was? On the part of the Jews, no. On the part of the German communists, yes. On the part of the German military, yes. Thousands were executed.

Punkt 1. Deutscher Widerstand gegen den Nationalsozialismus. War da Seitens der Juden, nein. Seitens der deutschen Kommunisten ja. Seitens des deutschen Militärs ja. Tausende wurden hingerichtet.

Punkt 2. Kollektive Schuld der Deutschen, für die Nazis gestimmt zu haben, teilgenommen, gekämpft, kurz gesagt, ich habe die genozidalen Bedingungen akzeptiert. Einschließlich der nationalsozialistischen Beteiligung christlicher Kirchen – lutherisch und katholisch. Das deutsche Volk hat einen Schuldkomplex, ja.

Point 2. Collective guilt of the Germans for having voted for the Nazis, participated, fought, in short, I accepted the genocidal terms. Including the Nazi participation of Christian churches – Lutheran and Catholic. The German people have a guilt complex, yes.

Ponto 2. Culpa coletiva dos alemães por terem votado nos nazistas, participado, lutado, enfim, aceito os termos genocidas. Includo a participação nazista das igrejas cristãs – luteranas e católicas. O povo alemão tem um complexo de culpa, sim.

nazicoletivo foto 2

Apenas para aquecimento desta nova série, libero um trecho do panfleto II do pequeno grupo estudantil, fichado como “Rosa Branca”, pela Gestapo, antes de ser guilhotinada:

“ Nosso povo alemão continua a dormir seu sono indiferente e estúpido … ninguém pode ser absolvido: cada indivíduo é culpado, culpado, culpado!!! ”

Just to warm up this new series, I release an excerpt from pamphlet II of the small student group, registered as “Rosa Branca”, by Gestapo, before being guillotined:

“Our German people continue to sleep their indifferent and stupid sleep… no one can be absolved: each individual is guilty, guilty, guilty !!! “

Um diese neue Serie aufzuwärmen, veröffentliche ich einen Auszug aus der Broschüre II der kleinen Studentengruppe, die von der Gestapo als „Rosa Branca“ registriert wurde, bevor ich guillotiniert werde:

„Unser deutsches Volk schläft weiterhin gleichgültig und dumm… niemand kann freigesprochen werden: Jeder Einzelne ist schuldig, schuldig, schuldig !!! “.

nazicoletivo foto 3

Tem ainda o Eric Voegelin no livro “Hitler e os Alemães”. Vale a pena destacar, na Parte 1, página 89, “a frouxidão alemã para com os ex-nazistas”. No que seus herdeiros não souberam perdoar, na mesma dimensão, meio século depois, os comunas da Stasi.

“O problema não são os nazistas mas os alemães…”

There is also Eric Voegelin in the book “Hitler and the Germans”. It is worth highlighting, in Part 1, page 89, “the German laxity towards ex-Nazis”. In what his heirs did not know how to forgive, in the same dimension, half a century later, the fascists of Stasi.

“The problem is not the Nazis but the Germans …”

Es gibt auch Eric Voegelin in dem Buch “Hitler und die Deutschen”. In Teil 1, Seite 89, ist die deutsche Nachlässigkeit gegenüber Ex-Nazis hervorzuheben. In dem, was seine Erben nicht wussten, wie sie ein halbes Jahrhundert später in derselben Dimension den Faschisten von Stasi vergeben konnten.

“Das Problem sind nicht die Nazis, sondern die Deutschen …”

nazicoletivo foto 4

Aguardo tua companhia a partir desta  semana de março de 2020, direto de Berlim.

Heil Hell!!! Inté e Axé!!!


      In diesem Beitrag geht es um das Durcheinander, das aufgrund der internen, aber wohlverdienten Sabotage des brasilianischen Kulturministers geschehen ist, die am Vortag vom Präsidenten des Yankee-Trumpisten Tupiniquim gelobt wurde. Der Angeklagte verwendete einen Satz des großen Sauerkraut-Vermarkters José Goebbels zum Klang des Dramatikers, Schriftstellers, Komponisten und ewigen Richard Wagner, der von der dekadenten brasilianischen Presse als Nazi verwechselt wurde. Ergebnis: Der besagte brasilianische Kulturminister wurde auf Ersuchen von Juden, Kommunisten, Rechten und dem deutschen Botschafter in Brasilien vom Feld gewiesen. Vamu lá.

goebles 1

         Este post diz respeito do imbroglio acontecido a partir de sabotagem interna, mas merecida, do ministro da Cultura do Brasil, elogiado um dia antes pelo ianque trumpista presidente tupiniquim. O defenestrado usou uma frase do grande marqueteiro chucrute José Goebbels, ao som do dramaturgo-escritor-compositor-eterno Richard Wagner, confundido como nazista pela decadente inprensa brasileira. Resultado: o dito ministro da Cultura do Brasil foi expulso de campo a pedido de judeus, comunistas, direitistas and, ora vejam só, do embaixador alemão em Brasília. Vamu lá.

     This post is about the imbroglio that happened due to the internal but well-deserved sabotage of the Minister of Culture of Brazil, praised the day before by the Yankee Trumpist Tupiniquim president. The defendant used a phrase from the great sauerkraut marketer José Goebbels, to the sound of the playwright-writer-composer-eternal Richard Wagner, mistaken as a Nazi by the decadent Brazilian press. Result: the said Minister of Culture of Brazil was expelled from the field at the request of Jews, communists, right-wingers and, you see, the German ambassador in Brasilia. Vamu there (?).

goebles 2

         1 – Ich lese hier noch einmal, um zu versuchen, diese Katastrophe zu verstehen, die von der Zeitung Bolha de São Paulo zitierte Biographie, geschrieben vom Gringo Peter Longerich, 801 Seiten, alles über den großen Vermarkter, der hier von portugiesischen oder militaristischen Betrügern imitiert wurde. Damit lasse ich für den Moment die Shakespeare-Biografie, 505 Seiten, geschrieben von Park Honan, rechts auf Seite 26, von dem, was bei einem katholischen Brand in Coventry berichtet wurde, wo Prostituierte, nicht Juden, verbrannt wurden gut in Brasilien, nicht nur mit Juden aus Recife. Und die Tatsache, Bericht, Juni 1553:

     “Ein am christlichen Lagerfeuer geborenes Baby wurde in das harte, brennende Holz zurückgeworfen.”

     1 – Estou relendo cá, para tentar entender este cataclismo, a biografia citada pelo jornal Bolha de São Paulo, escrita pelo gringo Peter Longerich, 801 páginas, tudo sobre on grande marqueteiro, imitado cá por golpistas lulistas ou militaristas. Com isso, deixo de lado, no momentâneo, a biografia do Shakespeare, 505 páginas, escrita por Park Honan, justo na página 26, do relatado numa fogueira católica em Coventry onde prostestantes, não judeus, estavam sendo queimados, aliás, isto aconteceu tão bem no Brasil, não só com judeus do Recife. E o fato, relato, junho de 1553:

       “Um bebê nascido na fogueira cristã foi lançado de volta no meio da lenha dura e ardente.”

      2 – Pergunto-te: pelo fato de eu cá, polaco tupínico, estar lendo, no momento atual, a biografia do marqueteiro Goebbels, ao som do socialista Wagner, também me arrisco, por denúncia de alguém de ti leitor, ser jogado de volta, pois já o fui por vezes diversas (hallo EBC), repito e repilo: corro risco de ser jogado na fogueira, mané socialista de merda? Hein?

     3 – Destaco na biografia do marqueteiro Goebbels, mesmo que no arrisco, o escrito no diário pessoal dele quando Hitler e Stalin fizeram o acordo de irmãos de sangue do qual, no dia seguinte, resultou a invasão, pelos dois sacanas, da minha Polônia, polaco que sou no sangue. O Goebbles, tipo o marqueteiro baiano do Lula, apenas escreveu:

      – A cavalo dado não se olha os dentes!!!

       No arriscando minha pele, cito mais capítulos do diário secreto do Goebbles que, aliás, foi o único fiel ao chefe, o sacana Adolfo. Só ele, mais nenhum, matou-se no Dia Final. Ele, a mulher, e os cinco filhos. Já o restante dos companheiros, deu no pé. Alguns capítulos, para uso diverso, de acordo com o teu pendor, colega cá do Face:

        20 – “Só existe um pecado – a covardia” – página 414.

       23 – “Educação do povo para a firmeza política” – página 466.

       26 – “Certo ceticismo se apoderou das massas” – página 530:

     “Devemos conversar com qualquer um que queira conversar conosco. Mas em breve estaremos numa encruzilhada. Dias depois, Hitler disse que desejava muito entrar em contato como Papa que, por sua vez, já havia sinalizado disposição neste sentido, pois temia a expansão do comunismo por todo a Europa” . (págin 563).

      E quanto ao Wagner, preso junto com Marx, antes do nascer do Nazismo, ambos socialistas, citado pelo agonizante sistema Globo como “ao som da música nazista”, agora não falo, pois estou morrendo de medo de ser jogado na fogueira pelos aqui colegas esquerditas. Apenas, cito que neste exato momento a ópera toca na Marcha Nupcial no trecho abrasileirado para:

   – Com quem será, com quem será, com quem será que o Lula vai ….

goebles 3

Foi?

Eu fui.

Inté e Axé!


Aqui Berlim. Direto da Alemanha, o grande vitorioso derrotado em Guerra Mundial da qual o Brasil sempre participa mas a prosa é sobre as 25 Forças Armadas consideradas as mais “fortes” hoje no Planeta Terra.

O estudo foi divulgado pelo site fribbla.de em que detalha o que é levado em conta, aqui devidamente traduzido para o nosso linguajar tupínico:

A tecnologia utilizada , os gastos com armamento e, por último mas não menos importante, as táticas de combate interno podem ser uma característica decisiva.”

emfa5muro

A listona

Surpreendem a Alemanha, com o considerado oitavo exército do mundo, junto com o Japão, no sétimo lugar, por isso chamados de os “grandes derrotados vencedores”.

Na ponta de cima da destruição, com cada um ainda tendo mais de 7 mil armas nucleares, lógico que estão a Rússia, em segundo, e os Estados Unidos, em primeiro lugar isolado.

Indecoroso é o índice militárico ianque, os Estados Unidos da America da Morte, com gastos indescritíveis de U$581 bilhões por ano em armas (a Rússia gasta U$94 bilhões e o nosso Brasil, U$27 bilhões anuais).

Outros números da Morte Ianque: 7,300 ogivas nucleares, 13 mil aviões de guerra, 9 mil tanques, 500 navios etc e tal.

emfa5bandeira

Os latrinos

Na lista dos 25 exércitos considerados mais “fortes” do mundo estão Peru (25), Argentina (20), México (19) and nosso Brazil, é, no lugar de número 12.

No nosso caso, o estudo aponta os 335 mil militares da ativa , 50 aviões de caça, apenas um porta-aviões, cinco submarinos além dos 600 tanques de batalha. Sobre isso, o estudo divulgado pela Fribbla ultrapassa a ironia pesada ao comentar que a maioria desses tanques do Exército Brasileiro são “obsoletos”.

Sobre o gasto do Brasil com as Forças Armadas, na base dos 27 mill milhões de dólares por ano, a sentença é terrível:

– SERIA MELHOR GASTAR ISTO TUDO COM CAIPIRINHA!!

emfa88

(Manchete na primeira página do Jornal do Brasil em 1988. Ministro-Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, brigadeiro Paulo Camarinha, dá entrevista ao presidente interino da Empresa Brasileira de Notícias – EBN – Eduardo Mamcasz. Photo by Sergio Marques).

Para ler a matéria completa clique no abaixo:

https://fribbla.de/insiders/diese-25-laender-haben-die-staerksten-armeen-der-welt/

Então, tá.

Inté e Axé.


 

(The mild prose of this Polish sympathetic to the solitary dove at 18 minutes this Friday at Gleisdreick station waiting for the U 9 subway line Krume Lanke here in Berlin).

(Prosa amena deste polaco solidário com a pomba solitária aos 18 minutos desta sexta-feira na estação Gleisdreick na espera do metrô linha U 9 direção Krume Lanke aqui em Berlim).

(Die milde Prosa dieses Polens, die mit der einsamen Taube sympathisiert, wartet an diesem Freitag um 18 Minuten am Bahnhof Gleisdreick auf die U-Bahnlinie 9, Krume Lanke, hier in Berlin).

pomba berlim 01

a pomba

rôla rôta

gira …

róla na róta reta

e acoxa na cocha

arreta …

se achega no metro

da linha do metrô

segura …

vem cá pombinha

meto o medo e ela

cochila …

minha cocha se amarra

na tua coxa

a corda!!!

gôsto de colcha nova

no cinto da noiva

assinta …

gósto da iminente

cochia assoprada

no cio …

fio!!!

polaco homófono!!!

giro!!!

fia!!!

pomba rôla

gira!!!

pomba berlim 02

– this is the end mein beautiful pombinha …

– heil, polaco baiano!

– já fui!

– volte !

– Que foi?

– cê mesqueceu?

– se me alembre.

– antes abata estas abelhas que no agora nos perscrutam.

– ah … tô me lembrando …

– do que?

– minha pombinha intelecta cheia do cio.

– quer que eu gire?

– ok.

pomba berlim 03

(e você aí, pessoa abelhuda, está esperando o que para desligar?)


Mão Cheia: Miro no Muro e Murro o Burro

Mão Vazia: 30 Ânus de Revolução Pacífica

Mão Boba: Muro Persiste na Cabeça, Mano.

Mão Vazia: Muro é Coisa de:

(a) Comunista – em Berlim;

(b) Nazista – enfim;

(c)Israel – na Palestina;

(d) USA – no México;

(e) África de Mandela – no Moçambique;

(f) Você – no seu Vizinho:

(g) Você – na sua Cabeça.

miro no muro e murro no burro by mamcasz

Für diesen Montag (19.11.04) beginnen die mehr als 200 Partys für die 30 Jahre des Mauerfalls. 160 km kommunistische Dummheit. Gemeinsam gewonnen vom heutigen Heiligen, dem polnischen Papst Woityla, und dem kapitalistischen Künstler Reagan. In der CIA gedeckt. Die Peth Smith Show in der Getsemani Lutheran Church lässt es sich nicht entgehen. Ich bin als Polin registriert. Ich habe auf den bahianischen Ursprung verzichtet. Knochen im Weg. Ich erinnere mich, dass ich 1989, im Herbst, hier durchging. Im Anschluss, glücklicher Hund, Madame. Ich kann immer noch in der Dose.

Pois nesta segunda (04/nov/19) começam as mais de 200 festas pelos 30 anos da Queda do Murro-Muro de Berlim. 160 Km de imbecilidade comunista. Vencida em conjunto pelo hoje santo, o papa polaco Woityla, e o capitalista artista Reagan. Acasalados na CIA. O show da Peth Smith, na igreja luterana do Getsemani, não perco mesmo. Estou resgistrado como polaco. Abdiquei da origem baiana. Ossos no caminho. Lembrando que em 1989, na queda, eu estava de passagem por aqui. Seguindo, cachorro feliz, a Madame. Ainda lato na lata.

For this Monday (04 / Nov / 19) the more than 200 parties begin for the 30 years of the Fall of the Berlin Wall. 160 km of communist imbecility. Jointly won by today’s saint, Polish Pope Woityla, and capitalist artist Reagan. Mated in the CIA. The Peth Smith show at the Getsemani Lutheran Church doesn’t miss it. I am registered as a Polish. I abdicated the Bahian origin. Bones in the way. Remembering that in 1989, in the fall, I was passing through here. Following, happy dog, Madame. I still can in the can.

miro 2

The parties take place here in Berlin from 4 to 9 of this bluish November. I will report, pure, I swear. From 10 am to 10 pm, all free-mouthed, in seven of the main atriums of what was once a socialist horror theater. Another chapter of my rising book, the Berlin Stund Null (Year Zero). Title of this cuticle-liked entertainer:

BERLIN WALL STILL PERSISTS ON THE GERMAN HEAD.

As festas acontecem, aqui em Berlim, de 4 a 9 deste novembro azulado. Darei relato,puro, juro. Das 10 da manhã às 10 da noite, tudo free-boca livre, em sete dos principais átrios daquele que foi um teatro de horror socialista. Mais um capítulo do meu livro em ascenção, o Berlin Stund Null (Ano Zero). Título deste entretítulo curtido na cutícula:

O MURO DE BERLIM AINDA PERSISTE NA CABEÇA DOS ALEMÃES.

Die Partys finden vom 4. bis 9. November in Berlin statt. Ich werde berichten, rein, ich schwöre. Von 10 bis 22 Uhr, alle mit freiem Mund, in sieben der Hauptatrien des ehemals sozialistischen Horror-Theaters. Ein weiteres Kapitel meines aufstrebenden Buches, der Berliner Stund Null. Titel dieses nagelneuen Entertainers:

BERLINER MAUER LEIDET NOCH AUF DEUTSCHEM KOPF.

murro burro by mamcasz

Fui.

Então, tá.

Inté e Axé.

Tschuss.

 

https://mauerfall30.berlin/

 

 

 


Die alten Kirchen im neuen Deutschland

( Com fotos da igreja católica na Leopoldplatz, no distrito de Wedding, em Berlim, alugada a peso de ouro para uso da brasileira Igreja Universal do Reino de Deus ).

(Mit Fotos der katholischen Kirche am Leopoldplatz im Berliner Stadtteil Wedding, die mit Gold für die brasilianische Universalkirche des Reiches Gottes gepachtet wurde).

iurd 1 mamcasz

Berlin, Hauptstadt des Königreichs Germanien. Es würde tausend und ein Jahr dauern. Er hielt am 13. Ich spreche vom Nazi-Traum, einem Regime, das übrigens von den beiden größten Kirchen unterstützt wurde – der lutherischen und der römisch-katholischen.

Kein Wunder, dass die Zahl seiner Anhänger seit 1967 um fast 75% gesunken ist. Bei den Katholiken stieg der Rückgang von 10 auf 2 Millionen. Obwohl es in Deutschland zum ersten Mal mehr Katholiken als Lutheraner gibt. Aber alles ist relativ in dieser Welt.

Berlim, capital do Reino da Germânia. Iria durar Mil e Um Anos. Aguentou 13. Falo do sonho nazista, regime que, aliás, foi apoiado pelas duas maiores igrejas – a Luterana e a Católica Romana.

Não a toa que o número de seus seguidores caiu, desde 1967, quase 75%. De católicos, a queda foi de 10 para 2 milhões. Ainda que, pela primeira vez, na Alemanha, haja mais católicos do que luteranos. Mas tudo é relativo nesse mundo.

iurd 2 mamcasz

Antes que “ex-comunguem” este atéico polaco, adentro no culto dominical. Berlim, uma Babel Faraônica, ocupada por todas as raças, cores e credos, hoje abriga 250 comunidades de fé religiosa. 

Tem um detalhe que arrepia os germânicos derrotados pelos “aliados” de outrora: 170 destas igrejas fazem seus cultos dominicais nos mais diversos idiomas, menos no alemão. Com destaque para os cristãos africanos, coreanos e … brasileiros.

Pois falando em brazukas, o último escândado é a ex-igreja católica que tinha sido dedicada a um tal de Jesus de Nazaré e há dois anos está ocupada pela Igreja Universal do Reino de Deus, que paga aluguel caro e, agora, diz que tem direito à compra do conjunto histórico, construído em 1893. Acontece que …

O seguinte. A Igreja Católica, em Berlim, já vendeu diversas igrejas, por exemplo, a de São Judas Tadeu, que rendeu 2,5 milhões de euros (10 milhões de reais). Ela foi dinamitada pelos novos donos para a construção de algo mais, digamos, do interesse social.

E assim continua acontecendo com várias outras igrejas católicas desativadas aqui em Berlim. O que estaria  para acontecer com essa, usada pelos brasileiros da bilionária Igreja Universal do Reino de Deus, do não bem falado “bispo” Edir Macedo.

O motivo é que a burocracia do distrito de Wedding, bairro operário de Berlim, está se recusando a permitir a venda da ex-igreja porque, dizem, a UCKG (IURD) quer arrecadar o dinheiro através de um grande financiamento alimentado por “doações” dos fiéis, nenhum deles, com certeza, rico aqui na Alemanha, pelo contrário. A não ser que entre, legalmente, muito difícil de acontecer, a grana do “bilionário” Edir Macedo, “defensor de Bolsonaro”. Dizem…

iurd 3 mamcasz

Bom. Teria muito mais a  falar da Velha Igreja na Nova Alemanha, até porque as duas, Luterana e Católica, continuam recebendo dos cofres públicos. Em cada contrato de trabalho, a pessoa diz o credo religioso. No salário, então, cada final do mês, tem o desconto de 10%, repassados para as Igrejas. Nem todas. Só para as que apoiaram o Nazismo e combateram o Comunismo. Pronto, pode me chamar de herege e tal. Tô nem aí. Pecado é mentir. Acima de Tudo.

iurd 4 mamcasz

Para saber mais sobre a IURD em Berlim acesse, se quiser:

http://www.hilfszentrum.de


Ainda no ritmo do brilhante Berlin Festival of Lights. Em princípio, pela Liberdade dita conseguida com a Queda do Muro, que se foi há 30 anos.

Pois a prosa agora, ora, tem com o tão vergonhosa para o orgulho alemão, que foi o sonho dos Mil e Um Anos, que duraram 13, do maluco Hitler.

No meio do Festival de Luzes, superinteressante e altamente criativo, passou desapercebido um monumento parcamente iluminado, no lado oposto da rua e do buraco onde o Nazista Mor, dizem, deu-se o tiro final e exigiu, antes, que fosse queimado. Ele e a Eva.

georg elzer2

Falo do homenageado esquecido neste Festival de Luzes. Veja nas fotos o dito momumento para o Georg Elzer. E que foi mesmo que este cara fez?

Detalho. Em 1939, no começo do pesadelo nazista, numa cervejaria em Munique, numa October Festa, o Georg simplesmente explodiu uma bomba para matar o Hitler.

Acrescento. Matou. Não o maluco Hitler, mas outros bêbados, porque o rei nazista saiu um pouco antes, como sempre costumou fazer e, com isso, escapou de vários.

E o Georg Elzer do monumento porcamente iluminado em Berlim no meio da Festa toda? Foi preso, tentando entrar na neutra Suiça, levado para uma cadeia, torturado e tal.

georg elzer3

Finalizo. O azarado Georg Elzer foi torturado por anos para que dissesse quem mais tinha participado do atentado e, se houve, ele nunca falou nada.

Até que em abril de 1945, a guerra já perdida de vez, sem saída, o Georg Elzer foi simplesmente degolado na cadeia. Uma queima de arquivo, como aconteceu com outros.

Pois olhe então o parco monumento ao cara que primeiro tentou matar o Hitler.

Fui. Antes que el , o rei nazista, volte. Tem súditos, por sinal, ressuscitando.

Tschuss.

georg elzer1