Aqui Berlim. Direto da Alemanha, o grande vitorioso derrotado em Guerra Mundial da qual o Brasil sempre participa mas a prosa é sobre as 25 Forças Armadas consideradas as mais “fortes” hoje no Planeta Terra.

O estudo foi divulgado pelo site fribbla.de em que detalha o que é levado em conta, aqui devidamente traduzido para o nosso linguajar tupínico:

A tecnologia utilizada , os gastos com armamento e, por último mas não menos importante, as táticas de combate interno podem ser uma característica decisiva.”

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A listona

Surpreendem a Alemanha, com o considerado oitavo exército do mundo, junto com o Japão, no sétimo lugar, por isso chamados de os “grandes derrotados vencedores”.

Na ponta de cima da destruição, com cada um ainda tendo mais de 7 mil armas nucleares, lógico que estão a Rússia, em segundo, e os Estados Unidos, em primeiro lugar isolado.

Indecoroso é o índice militárico ianque, os Estados Unidos da America da Morte, com gastos indescritíveis de U$581 bilhões por ano em armas (a Rússia gasta U$94 bilhões e o nosso Brasil, U$27 bilhões anuais).

Outros números da Morte Ianque: 7,300 ogivas nucleares, 13 mil aviões de guerra, 9 mil tanques, 500 navios etc e tal.

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Os latrinos

Na lista dos 25 exércitos considerados mais “fortes” do mundo estão Peru (25), Argentina (20), México (19) and nosso Brazil, é, no lugar de número 12.

No nosso caso, o estudo aponta os 335 mil militares da ativa , 50 aviões de caça, apenas um porta-aviões, cinco submarinos além dos 600 tanques de batalha. Sobre isso, o estudo divulgado pela Fribbla ultrapassa a ironia pesada ao comentar que a maioria desses tanques do Exército Brasileiro são “obsoletos”.

Sobre o gasto do Brasil com as Forças Armadas, na base dos 27 mill milhões de dólares por ano, a sentença é terrível:

– SERIA MELHOR GASTAR ISTO TUDO COM CAIPIRINHA!!

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(Manchete na primeira página do Jornal do Brasil em 1988. Ministro-Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, brigadeiro Paulo Camarinha, dá entrevista ao presidente interino da Empresa Brasileira de Notícias – EBN – Eduardo Mamcasz. Photo by Sergio Marques).

Para ler a matéria completa clique no abaixo:

https://fribbla.de/insiders/diese-25-laender-haben-die-staerksten-armeen-der-welt/

Então, tá.

Inté e Axé.


     Depois da caminhada pelo eixão, na parte boa de Brasília, abro nesta manhã de domingo o meu grande jornal paulistano, deixou de ser a Folha, que está fazendo 90 anos, já trabalhei nela, tenho a manchete que consegui com ” Abertura Lenta e Gradual”, alguém se lembra disso?

    Vou direto, por estranho que pareça, para a página do horóscopo, na parte dos capricornianos que encostam a bunda na parede, apontam os chifres para a frente, dane-se o mundo que não me chamo Raimundo, mas Eduardo, que no anglo-saxão quer dizer “homem forte e bom”

 

  “Guarde em silêncio tuas agudas observações a respeito das pessoas.

Neste momento, ninguém tem condição de compreendê-las.

Por isso, elas acabam te causando problemas.

Então, guarde em silêncio tuas agudas observações.

Um dia, quem sabe,  tu podes fazer uso delas,  no futuro.”

 

         

          Esta foto tem tudo a ver com meu horóscopo de domingo. Eu a tirei na minha penúltima viagem pelos Estados Unidos. Em Chicago, terra natal do Obama, mas com um crioulo numa situação bem diferente da dele.

        Apesar da figura morar na parte Sul de Chicago, a dita mais violenta, porque a mais pobre, ou seria o diferente, o negão está pedindo esmola no começo da Magnificent Mile, a parte mais chique da cidade que controla, através de sua Bolsa de Valores de Cereais, o preço do alimento no mundo inteiro.

        E o texto do cartaz escrito a carvão diz o seguinte:

 

 I’m J.I.H.

Please help me.

I’m hungry.

 

       Daí que joguei meu horóscopo deste domingo no lixo e continuei lendo o livro que a estagiária Carmem me emprestou, em troca do Direito à Preguiça, que lhe destinei.

     O  livro da iniciante nas lides jornalísticas fala dos segredos do Lao Tsé, apresentados pelo filósofo Sérgio Cortella, que diz o seguinte, já no intróito:

 

“Há, hoje, uma certa “miserabilidade” nas nossas vidas.

 Claro que  não tem nada a ver com a condição financeira.

É que não nos distanciamos do amargo sabor da monotonia repetitiva.

Não rompemos com o eventual conforto dessa miserabilização cotidiana.”