Winter in Berlin

Suddenly, although with a fixed date, the green turns yellow, becomes black, in short, it reaches white supremacy, in the form of ice, snow, the culmination of the four seasons through which every person – you and I – passes through this foolish life of ours. Or not? Of course. Winter Talk.

No repente, embora com data marcada, o verde fica amarelo, torna-se negro, enfim, chega à supremacia branca, na forma do gelo, da neve, o ápice das quatro estações pelas quais toda pessoa – eu e você – passamos por esta nossa tola vida toda. Ou não? Claro que sim. Conversa de Inverno.

O Verde na esperança da pessoa criança passa para o Amarelo do adolescente sonhador, sem notar já está no adulto Negro da batalha até chegamos – eu e você – ao Branco da senitude, dos cabelos aos pelos, bem assim, agora estamos no senil, no servil, não mais a mil no covil.

Inferno, sim, na forma de espirro na tua nuca no transporte, do colocar o monte de roupa para tirar tudo no metrô ou no bar, da saudade da grama verde do parque acolhendo teu corpo pelado ao sol, mas eu e você agora somos o branco que resvala suave do céu ao solo. O gelo.

Verdammt, ja, in Form von Niesen in den Nacken im Transport, dem Anziehen des Kleiderstapels, um in der U-Bahn oder an der Bar alles auszuziehen, der Sehnsucht nach dem grünen Gras im Park, das deinen nackten Körper in der Sonne willkommen heißt, aber du und ich sind jetzt das Weiß, das sanft vom Himmel auf den Boden gleitet. Die ice.

Now, in this infernal farewell, if for us Latins who, like goats, we are afraid of any splash, or phenomenal for the Germanic hermanos, they revel in the whiteness of the whole present within the reach of every child, young, adult and old, dog or not.

Na hora estamos – eu e você – de darmos um tempo por aqui, passarmos ao relento, ao descanso no repouso de um pouco do tanto retirado da memória do verde-amarelo-preto, até a chegada da Prima Vera na beleza do Outono sem contar o agito do Verão, Viram? Outros virão, sim.

Nun, in diesem höllischen Abschied, wenn wir Lateiner, die wir uns wie Ziegen vor jedem Spritzer fürchten, oder phänomenal für die germanischen Hermanos, schwelgen sie in der Weißheit der ganzen Gegenwart, die jedem Kind, jung, erwachsen und alt, Hund oder nicht, zugänglich ist.

Agora, nesta despedida infernal, se para nosotros latinos que, qual cabrito temos medo de qualquer respingo, ou então fenomenal para os hermanos germânicos, eles se esbaldam na brancura do todo presente ao alcance de cada criança, jovem, adulto e velho, cachorro ou não.

Portanto, nesta despedida para o repouso invernal, aqui em Berlim, capital do Império Germânico, comecemos pelas imagens de todas as pessoas nunca tolas mas andando à toa, tanto que deixam mensagem apócrifas na neve caída, agora gelo que recobre os carros parados.

Antes do repouso internético neste inverno nunca inferno, destaco a advertência de cada árvore, ela sabe passar do verde ao amarelo ao preto ao branco, tudo isto numa mesma vida, embora intercalada. Um grande viva a cada árvore que existe dentro de mim e de você.

Continuemos neste repouso recatado com a promessa de voltarmos junto com as flores da próxima Primavera, andando pelas mesmas letras de agora, revendo as mesmas pessoas árvores e caminhando juntos nesta longa estrada da Vida, quer dizer, rua ou avenida.

So you and I now say you and I, goodbye between now and next year, in another season, because in the meantime we are no longer here or there, but only there. Therefore, our …

On the way back. A great Axé.

Então – eu e você – agora dizemos – você e eu – um adeus daqui até o ano que vem, noutra estação, porque, enquanto isto, não estamos mais aqui, nem ali, mas unicamente por aí. Por isso, o nosso …

Inté a volta. Um grande Axé.

Więc ty i ja mówimy teraz ty i ja, żegnaj się od teraz do przyszłego roku, w innym sezonie, ponieważ w międzyczasie nie jesteśmy już ani tu, ani tam, ale tylko tam.