Fato 1. A Extrema Direita está presente, devidamente eleita, em 24 dos 27 Congressos europeus.
Fato 2. A tendência é aumentar a participação no Parlamento Europeu, nas eleições de maio (2019).
Fato 3. Agora, dê uma olhada na volta da Extrema Direita na Alemanha que um dia foi, sim, bem Nazista.
Pelos cartazes colados pelas ruas da capital, Berlim, mais no lado suburbano ex-comunista, o AfD, o partidão direitão aponta o rumo em direção a Bruxelas, sede do Parlamento Comum da Comunidade Européia. Pior ainda é conhecer o que disseram os líderes na Convenção do AfD, acontecida no começo desde maio (2019). No lugar dos judeus, na fase Nazista, agora vai sobrar para os Migrantes. Vamos lá.
Edição do jornal Berliner Morgenpost. Na convenção da AfD na prefeitura de Zehlendorf (Berlim), o líder do partido, Georg Pazderski, vociferou que a imigração de refugiados (na Alemanha) é “a questão candente do nosso tempo”. E completou: “Não podemos ser fracos com os imigrantes. Eles precisam ser tratados com mais dureza.” http://www.morgenpost.de
Georg Pazderski, líder do Partidão de Direita da Alemanha, ainda avisou os milhões de imigrantes, principalmente os que dominam Berlim, que “tem mais é que acabar com o mito de cidade em crescimento feliz. O Senado (Esquerda) quer convencer o povo de Berlim que o crescimento populacional é uma bênção”.
Ou seja. É bom que os migrantes na Alemanha fiquem de olhos abertos, inclusive no maléfico sentido histórico. O líder alemão direitaço atual culpa os imigrantes, entre outras coisas, do seguinte: esfaqueamento, assaltos, transportes públicos superlotados, falta de habitação, supermercados agora vigiados, e outras coisas.
Agora – atenção migrantes na Alemanha – vamos ao jornal Berliner Kurier. http://www.berliner-kurier.de Pesquisas apontam que o Partido de Direita da Alemanha, o AfD, tem mais de 10% de chances de votos nas eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para o final deste maio (2019).
“Este fenômeno só pode ser explicado pelo fato de que os defensores da AfD se tornaram uma sociedade paralela.”
Outro jornal alemão que serve de alerta para os milhões de imigrantes. Berliner Zeitung. http://www.berliner-zeitung.de Outra vez o direitão Pazderski:
“Quem quer fazer algo credível para esta cidade, deve parar esta imigração descontrolada vinda do Terceiro Mundo.”
De acordo com o Statistisches Landesamt, 20% dos quatro milhões de berlinenses não têm cidadania alemã. Pessoas que vêm para a Alemanha por razões puramente econômicas, não têm chance de reconhecimento como um requerente de asilo.
Para terminar, vamos ao http://www.dw.de É o órgão oficial de comunicação do Governo da Alemanha.
“Portugal, Irlanda, Luxemburgo e Malta permanecem como únicos quatro países da União Europeia (UE) ainda imunes à Extrema Direita. Esta tem agora como meta o Parlamento Europeu, cuja renovação será decidida nas eleições de 23 a 26 de maio.”
Na sequência, o DW aponta as causas para o ressurgimento da Extrema Direita na Alemanha, para medo dos imigrantes, legais ou não:
“A combinação de crise econômica e migratória, descrédito na política e desconfiança das instituições tem contribuído para o ressurgimento da direita radical e populista no Velho Continente. Inclusive na Alemanha, que passou a ter uma bancada de extrema direita no Bundestag nas eleições de 2017, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.”
Finalmente, a ameaça maior está no fato, lembrado pelo DW:
“Sozinha ou em coalizão, a Extrema Direita ou a Direita Tradicional, com tendências xenófobas e populistas, conseguiu chegar ao poder em nove países da UE.”
Então, tá.
Inté e Axé.
Tschuss.
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