Madame, a mais bonita desta Quarentena.

MADAME 03

Aqui, Berlim. Décimo quinto dia desde a mais nova chegada. Em princípio, fim da Quarentena. Melhor sinal no sentido de que não houve contágio no trajeto Brasília – Berlim, com troca de avião em Lisboa. Aí, no zizgue-zague da alfândega e polícia de fronteira, uma mistura assustante e amontoada de vôos africanos e latinos. Enfim, tem ainda o susto natural das dez horas fechadas num avião cada vez mais apertado e cheio de gente desconhecida. Mais as quase quatro horas no trajeto Lisboa-Berlim.

Mas a melhor sensação deste final positivo, desculpe, negativo olhando o teste da Praga da China, além da pacífica sensação de não termos sido apanhados nesta pandemônica e virótica guerra bacteriológica em andamento mundial, tem a ver com a sensação da coincidência melhor, que é o aniversário, neste 26 de março, da eterna Madame, companheira convivente desde 1980, compartilhando inúmeras viagens e sensações tipo, por exemplo, a proximidade no estouro nuclear de Chernobil.

MADAME 01

Madame de aniversário merece parabéns mais do que apaixonado por parte deste polaco eterno dela seguidor de perto, muito mais perto do que o recomendado, atualmente, de um metro e meio de distância. No caso nosso, pessoal, nem pensar, desculpem-nos os cientistas analistas pandemônicos. Parabéns, Madame, pessoa que me coloca sempre em situação de risco, ainda bem, e por isso longe do comodismo.

Parabéns, Madame. Beijos na boca, tá? Claro que pode. Até mais. Este risco é cisco. Insisto. Nunca desisto. Pelo contrário. Invisto. Inclusive, arrisco:

– Parabéns, minha quarentona!!!

MADAME 02