Damos então início de fato a esta sessão, convocados que fomos por edital nacional , tanto que estamos aqui presentes, artistas cariocas – candangos – amazônicos (ler Evangelho 27), perseguidos na política e na prática, disponibilizados – dispensados – despedidos – sacaneados – condenados pela deficiência física , sinônimo de excesso de idade calculada através de metafísicos assassinatos impostos por chefetes prepostos, mesmo que passageiros.
Encontra-se aqui presente a proposta de atitutes a serem tomadas, a nível psíquico, contra a chefeta que determinava obrigatória reunião dos funcionários na residência dela, nas tardes de sábado (ler Evangelho 28), a mesma que quando ficou grávida todos desejamos a não-vinda a este mundo da filha da puta que, afinal, veio.
Ao lado dessa senhora também será objeto de nossa análise perfunctória a passada situação de muitos aqui presentes que de estressados passaram a depressivos e alguns se viram suicidas, em certos momentos, diante de certeiros abates cometidos no insistente cotidiano explorado numa lídima visão 360 graus (ler Evangelho 29).
Cidade de Goyaz (Goiás Velho). Trecho de poema de Cora Coralina. Edição de Imagem de Eduardo Mamcasz.
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