Uma semana antes de ir a Curaçao, estive em Salvador da Bahia, a serviço pela Rádio Nacional. Já a conheço de há muito.

                 Desde quando larguei o Globo, no Rio, onde era repórter, para ser simplesmente um hippie em Cacha Pregos, na ilha de Itaparica.

               E nesta última semana em Salvador vi tudo igual, ou pior, inclusive a cena que aqui relatei como o Menino Jesus nasceu na Bahia, no real do quase gente, vestido na placenta, jogado no lixo, o que parece ser comum por lá.

                  Pois agora, passo uma semana no luxo na ilha de Curaçao, no Caribe, hotel Marriot, seis estrelas, marzão limpo, águas azuis claras (é … ainda existe praia sem esgoto nordestino-brasileiro neste mundo).

            Mas, para não perder o costume de cheirar o zé povinho, dei umas voltas pela capital e encontrei algumas verossimilhanças, ainda que sem o medo do assalto num beco apertado ou numa praia escondida e nem de encontrar criança no lixo, que nem no Nordeste.

                Então, aí está o relato do fato, na forma de imagens, que nunca serão que nem estas palavras em movimento.

            Boa olhada: