Este post estou blogando no maior cuidado, até porque, este sim, fala de um espaço que deveria ter sido tombado, aqui em frente do prédio sede da EBC, em Brasília, na 712 Norte.
Aqui aconteceram fatos marcantes antes que as chefias tomassem conta, embora que no voto, democraticamente, dos espaços da Cipa, Comissão dos Funcionários e Conselho Curador da EBC.
Primeiro, um close do que era antes, palco de greve com partipação de fato, e preste atenção na placa “deficiente” porque tem tudo a ver no que vai vir depois:
Pois vejas bem como deveria ser este espaço destinado aos ditos deficientes de fato, físicos, de acordo com as leis de trânsito, ética, ongueira, cristã, macumbista ou seja lá de quem tiver o mínimo de bom senso. Deveria ser assim, livre, leve e solto para quem dele se faça solicitado. Preste atenção no vazio à disposição:
Pois mal.
Estou eu no cigarrinho matinal quando vejo um carro estacionado na vaga dos ditos deficientes. Resolvemos, eu e mais uns dependentes, esperar pela dona do carro.
E olha que quando existia CIPA, Comissão dos Funcionários e representante de verdade no Conselho Curador, a gente ficava de ollho nos ministros e ministras que vinham para o programa Bom Dia Ministro e estacionavam na vaga proibida e a gente ia lé e cutucava pra valer. (Temos fotos, inclusive de candidata).
E não é que eis que se achega uma das minha chefes, carola, cristã, mãe de filhas, dita ética e ongueira, defensora de árvores e cadelas, e se apossa do carro porcamente estacionado.
– Qué isso, F…, logo você que se diz tão ética, cristã, estacionando aí …
– Não, Mamcasz, eu avisei pro guarda. É que estou saindo pro curso de Gestão e Planejamento, no Hotel Nacional, com todos os demais gerentes da Rádio Nacional.
Moral:
Tô fudido na avaliação 300 Graus que tá vindo aí. E se me permites o segundo palavrão, pensei:
– Foda-se!
E daí me lembrei que estas vagas foram criadas para pessoas deficientes ótimas que nem a Larrise Jansen, competente por demais e que era explorada pela então gerente Márcia Detoni, vinda cheia de pose da fase de free-lanceer da BBC em Londres, colocando como sua assessora adjunta a empregada doméstica dela.
Mas a minha amiga Larisse Jansen, a quem não pedi permissão para blogar estas fotos, agora está numa boa, tanto profissionalmente, até mesmo porque as ongueiras de plantão quiseram atraí-la pra EBC, quanto fisicamente, depois do transplante ósseo a que se submeteu.
Seguem abaixo as fotos da Larrissa, a quem as vagas de “deficiente”da EBC foram criadas e espero que a minha chefe ongueira-cristã-ecológica me entenda e crie vergonhe na cara (dela):
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