The worst and longest running radio program of Brazil celebrates 75 years of life.
In 1935, began as the National Programme.
Brazil had then 50 radio stations and had no TV.
Today, only community radio are 4.379.
In New State (???), became The Moment of Brazil.
In Dictatorship (military), post 64, was The Voice of Brazil.
Always at 19 hours.
Em 1935, começou sendo Programa Nacional.
O Brasil tinha então 50 emissoras de rádio e não tinha TV.
Hoje, só de rádios comunitárias são 4.379.
No Estado Novo (???), passou a ser A Hora do Brasil.
Na Ditadura pós 64, ficou A Voz do Brasil.
Sempre às 19 horas.
Que nem o Guarani de entrada.
Às vezes muda o ritmo.
Ou o jeito de dizer a hora: 7 da noite em Brasília.
Mas a forma e o conteúdo … de pai para filho desde 1910 … que nem a má idéia palaciana, a 51.
Teve uma rápida fase, na Nova República (???), tempos de Constituinte e Ulysses, em que se pensava que dali para a frente tudo iria ser diferente, bom, a gente chegou a colocar o ouvinte cobrando em A Voz do Brasil, com notícia hoje dita pública, nunca acima de um minuto, rapidinha, vinheta com música regional e, às vezes, até poesia, inclusive a nossa, chamada de marginal. Por que não, tinha chegado a democracia, ingenuamente a gente acreditava, então, apesar dos trezentos “picaretas” (???).
Aliás, confesso que eu fui o primeiro repórter a entrar ao vivo, direto do orelhão na porta da Granja do Torto (???), na estória de A Voz do Brasil.
Durou pouco a coisa republicana.
Foi um sonho minha gente, diria o Kid Morangueira (???).
Moral:
A Voz do Brazil, ela continua um saco, isto lá continua.
Para fazer justiça, inclusive para a “velharia radiofônica”, mais idosa do que a atual seleção brasileira, os três podres poderes são responsáveis pela ainda não-extinção de A Voz do Brasil.
Afinal, são 25 minutos do Executivo (já tentou acabar ou pelo menos espalhar a meleca durante o dia), 25 do Legislativo (a quem caberia acabar de vez, pela lei) e 10 do Judiciário (cego como sempre).
Tudo isto para recomendar a leitura da matéria saída na revista Época e que me foi mandada pelo pescador chamado lá no Tocantins de Little Chico.
Clique abaixo:
http://revistaepoca.globo.com/EditoraGlobo2/Materia/exibir.ssp?materiaId=152378&secaoId=15223
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