Hoje, quinze de julho, comemora-se no Brasil o Dia do Homem.
Afinal, se tem o dia da Criança, da Mãe, da Sogra, da Avó, por que não comemorar o Dia do Homem?
E por que?
Bom.
Segundo o PNAD, Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio, 75 por cento dos homens são provedores das famílias. Fornecem o pão vosso de cada dia.
Aumentou, nos últimos dez anos, de dois e meio para nove por cento o número de famílias monoparentais masculinas.
E o que é isto?
No caso, são famílias com filhos, mas sem a mãe, apenas com o pai em casa no dia a dia.
Cinquenta e um por cento dos homens se ocupam de afazeres domésticos, mesmo trabalhando fora, e dizem gastar em média nove horas e trinta minutos de trabalho em casa.
A média de estudo do homem é de sete anos e dois meses.
Na idade entre 18 e 24 anos, 12 por cento dos homens frequentam o ensino superior.
No governo, ocupam 55 por cento dos cargos de direção e assessoramento.
Oitenta por cento dos homens participam do mercado de trabalho.
Ou seja, vinte por cento dos homens continuam à procura de emprego. Cinco por cento estão desempregados, quer dizer, cansaram de procurar trabalho.
Vinte e seis por cento trabalham, mas em condições precárias.
Quarenta por cento não têm a carteira assinada.
Sobrevivem no trabalho dito informal.
Têm apenas cinco dias de licença paternidade.
Trabalham, em média, 52 horas por semana.
E a mulher?
Bom, isto fica para o dia oito de março.
No entanto, termino a prosa de hoje citando as considerações finais do estudo Mulher e trabalho: avanços e continuidades, feito pelo IPEA.
Conclui dizendo que no lugar do homem e a mulher se entenderem na divisão das atividades em casa, está acontecendo o seguinte:
“O trabalho doméstico é delegado a outras mulheres, que são desvalorizadas e se encontram numa posição de grande precariedade.”
Ou seja.
Está faltando o dia da empregada doméstica.
Certo?
Inté e axé.
Para ouvir o especial do Dia do Homem, clique abaixo:
http://www.podcast1.com.br/canal.php?codigo_canal=1618
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