O lixo, amigo, ele me sorri mais
Porque hoje é domingo.
Estou no domínio do mínimo mimo
Burguês.
Que nem a floresta –
Diz-me o mendigo
Na esquina doutra
Sedentária-Setembrina-Setentina-
Sedenta-Augustina-Estação-
Anciana voada
Pela Asa Sul
Do Ex-chão do dito Plano –
Nem o Divino Piloto ousa retocar.
Muito menos eu que continuo
Por entre gralhas do cerrado
E aratacas no devoro do fruto da Alva Paineira
No ponto mais inseguro do Devaneio da Mente .
Estou mais seguro na caminhada,
São nos dez mil metros que me garantem:
A Floresta é o mato, polaco,
Dentro do eu
De ti da
Pessoa presa defronte
Este Wifi infindo.
Enfim,
A floresta é a
Flor na fresta
De tua testa
Em festa contida
Nesta tela viciada
Tá?
Saia de ti, pessoa entalada,
Passe ao passo a passeio pela Floresta da Vida
Onde és, no mesmo do tempo,
Tanto o lobo bom
Quanto o chapeuzinho mau –
O bem e o mal
O mais e o menos.
Inté e Axé.
( Saída desta mente dormente ao final da caminhada e deste agosto de 2019 neste domingo dolente na conversa com o catador preto de lixo branco seguidos de perto pelo bem-te-vi traquino a caminho de volta para Berlim ).
1) – O polaco, o mendigo e a bonitona:
https://www.mamcasz.com/2012/02/20/o-polaco-o-mendigo-e-a-bonitona-de-brasilia/
2) – O polaco banana:
https://mamcasz.com/2013/03/09/nova-caminhada-insana-deste-polaco-banana/
Deixe um comentário