Sempre vale a pena ler de novo, principalmente nós, fantasmas getulistas:
“ A maioria das instituições encarregadas da comunicação pública no Brasil, quando apresenta noticiários no rádio, na televisão ou na internet, não pratica jornalismo, não informa o cidadão com a objetividade que ele merece e à qual ele tem direito.
O que se faz é propaganda, às vezes subliminar, às vezes expressa, das autoridades da vez.
As explicações de praxe primam pelo comodismo. A mais comum delas perdoa a subserviência das instituições em relação aos governos porque, afinal, essas instituições dependem de recursos governamentais.
Na tentativa de ganhar o seu naco de sustentação de cada dia, elas vivem de adular os poderosos oficiais.
Por inércia.
Em conseqüência, oferecem ao público um arremedo de comunicação promocional, de má qualidade, que finge ser informativa.”
Ressalva deste blogueiro: A ordem do tempo nos verbos não altera o valor dos fatores.
Assinado: Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás-EBC-Rádio Nacional, etc e tal. Autor do livro “Em Brasília, dezenove horas”.
Leia o primeiro capítulo:
http://media.folha.uol.com.br/ilustrada/2008/07/23/20080723-brasilia_19_horas.pdf
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