Saiu a lista dos 415 funcionários da rádio (tv-agência-outros) que foram promovidos, por mérito ou por antiguidade, neste caso, com servidor penando até há 38 anos.
Interessante que quase cinquenta funcionários ganharam nota máxima, ou seja, 100 pontos, portanto, acima de qualquer suspeita. Entre eles alguém com um ano de empresa (o último concurso foi há cinco e a promoção só vale para gente do quadro).
A nota foi dada na média entre a da chefia imediata e a do próprio funcionário que, no caso, declara se considerar simplesmente o máximo, fato corroborado pela chefia amiga.
Entre os cinco quesitos aplicáveis para se conseguir a nota, havia um a respeito do modo como o funcionário vê a questão ambiental. Se usa copo plástico ou de vidro, no trabalho, por aí …
Pois os 50 com nota 100 devem ser os mesmos que aceitam continuar em ambiente insalubre desde que recebam o adicional que dá uma média de 500 reais por mês.
Tanto que muitos entraram na Justiça, não para acabar com a insalubridade, mas para incorporar o adicional ao salário.
E não se pode reclamar dos critérios da promoção porque eles foram definidos em seis meses de reuniões com a Bela Adormecida.
A Bela Adormecida é a atual Comissão dos Funcionários. Não se sabe se há Nota 100 entre eles, já chamada de gratificação pelos que conseguiram abrir a internet, e salvar, a tempo, este estranho listão.
Pois não é que estou correto neste meu post?
Tanto que as pontuações foram retiradas da página da intranet no mesmo dia em que tinham sido colocadas.
Acontece que o listão já está correndo na infalível Rádio Corredor, devidamente impresso. Mesmo que deixando de valer, por ora, está sendo feito o levantamento nominal dos Nota 100. Pelo sim, pelo não …
No lugar da nota máxima-mínima, entrou a seguinte outra nota:
“A Diretoria Jurídica está examinando, a pedido da diretora-presidente, alguns aspectos do processo de avaliação por desempenho e por antiguidade. Em função disso, foi retirada desta Intranet a lista de promoções divulgada hoje, sexta-feira, dia 16 de Julho de 2010, não tendo sua publicação gerado qualquer efeito.”
Ainda bem …
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