Assim como quem não quer nada, imprevista, chegou hoje, perto das dez, aqui na Rádio Brazil a urna de votação da Fenaj-Federação Nacional dos Jornalistas, que não tem nada a ver com os Sindicatos dos Jornalistas, nem com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Comunicação, nem com a ABI-Associação Brasileira de Imprensa.

 

Ao meio dia, a urna ainda estava lá, totalmente virgem, apesar das duas chapas, e olha que estou esperando a chegada de uma colega candidata mas ela faz tempo que não aparece, mesmo sendo chefe, para retirar algumas dúvidas mas tenho a impressão que a imunidade lhe fará bem.

Outra eleição que se aproxima é na  vitalícia turma do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, atualmente sem sede própria porque a mesma foi vendida para uma construtora da capital, e parece que terá apenas uma chapa, por excesso de zelo no aceite das fichas opositoras, a exemplo do que já havia acontecido doutras vezes.

Quanto à Fenaj, dependendo do resultado dessa eleição, e da chapa eleita, sai ou não o Conselho Nacional de Comunicação que poderá controlar a vida do cidadão jornalista e acabar com o Conselho de Ética ou com ela mesmo, de vez.

Diploma para jornalista é outra coisa pouco debatida.

Enquanto isto, neste domingo, na Esplanada dos Mistérios, perto da Praça dos Podres Poderes, os índios começam a voltar para o mesmo acampamento. Até o cartaz escrito em inglês, para a ONU, está de volta. Passei por lá com um amigo gringo que é brazilianist e estava em Brasília no encontro internacional, totalmente esquecido pela press tupiniquim. Foi very dificult mesmo explicar para ele o que os índios estavam fazendo fora do Congresso Nacional e não dentro.

Falando em Índio…acabo de ler a declaração da candidata seringueira dizendo que índio não deve jogar conversa fora porque, depreendi, existe um pacto entre os três beneficiados pela máquina oficial no sentido de ninguém mijar fora do penico.