Neste 11 de 1 de 11, (um indeciso entre dois um), fiz 63 anos.
Destaco o seguinte presente recebido da consorte:
Já arrebenta no prólogo.
Lobão e Cazuza num velório, de madrugada.
Preparam duas fileiras enormes de cocaína.
Na tampa do caixão fechado do amigo Júlio.
E rezam juntos:
É a hora dos come-quieto nos fazerem de vilões.
Não se enganem: o melhor ainda está por vir.
Essa promessa eu fiz aos meus amigos.
Ao pé de suas lápides.
Lobão
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