Recém-nascido, tem 64 anos, 11/01/48,
uma anja mulata trombeta no meu umbigo:
– Vá, polaco, trampar nesta longa vida!
No ato, mão no falo, de fato eu me calo:
1 – Fico mudo, greve branca, até os quatro de idade;
2 – Gargalho só para o cachorro, até os quinze de maldade;
3 – Amigos, amigos, inimigos com ódio da minha felicidade.
Então, caio na vida, apeio, aprumo, entorto, vergo,
não quebro, porque me endireito à sombra reta
da minha anja torta que, matreira, cantarola:
– E aí, nenein, vida longa, né, mané?
– Vida boa, anja, me faz um cafuné?
https://mamcasz.wordpress.com/mamcasz/
janeiro 11, 2012 at 08:32
Viva, Mamcasz! Muita saúde, luz, paz, amor, viagens e esperanças. Bisous. Olga