Este samba vai para a ex-estagiária de olhos de camelo.
Os beatniks, quem diria, tiveram um canto ici a Paris.
Menos o que mais gosto, o Bukowsky.
Mas eu falo, então, do casal Jack Kerouac, e Allen Ginsberg.
On The Road, Paris, depois da fase de Argélia.
No mesmo hotelzinho, no Quartier Latin, no 9 da Git de Coeur.
Junto com o grande Corso e o Burrougs.
Hotel Relais, que ainda existe, a dois passos do falecido botequim.
Gentilhome, onde eles enchiam a cara de absinto.
Hoje, bebida sem graça, tiraram- lhe a alma.
Purificaram a bebida que fazia a cabeça.
Acontece que, ao contrário da América, em Paris,
a turma chamada de Lost Generation, acabou sendo outra.
Tudo isto entre os anos 20 e 30 e pouco.
Todos vivendo numa merda que dava gosto.
Tudo de chegada.
Ernest Heminghway tentando escrever Paris é uma Festa.
Scott Fitzgerald, enchendo o saco com o Grande Gatsby.
Henry Miller e o rejeitado Trópico de Câncer.
E até o irlandês chato com o então obsceno Ulysses.
Nada mais do que o próprio Joyce.
Que foi salvo, depois sacaneou, pelo casal Sylvia Beach e Adriene,
da famosérrima livraria Shakspeare and Company.
Só sobrou uma reles placa.
Tudo bem. Sobreviveu o que mais importa.
A palavra.
Afinal, no princípio, era o Verbo.
Au revoir, outra vez, tá?
outubro 26, 2011 at 16:43
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outubro 26, 2011 at 16:19
Tu é um viajante, literalmente….
Hahaha