Gente!
Acabo de chegar de outra viagem a Paris, não vi a posse nem a virada nem nada.
Amei!
Apeio em São Paulo, a maior cidade da América Latrina, a caminho de Brasilha e no ato ressinto que tudo está tão diferente, sem as filas em zigue-zague, o aeroporto poeirento, um banheiro com dois vasos sujos para trezentos chegantes, poucos estrangeiros, nada de classe média micha, tanto que sou recepcionado por funcionários públicos da Polícia e da Receita (Federais!), todos lindos, sorridentes e solícitos:
– Bom dia, como vai cidadão, a viagem está boa?
E tudo isto antes mesmo de mostrar meu passaporte diplomático que eu tenho desde criancinha porque sou filho de pai operário, analfabeto e cachaceiro, no interior do Paraná (com esta localização, de fato, escapo da censura!).
Portanto, cá está mea culpa na foto abaixo tirada em Paris, nesta semana, fica na Rua Oberkampft, entre as bulevares da Republique com a Beleville, que termina na Menilmontant. Tudo uma merda. Bom mesmo é aqui no meu Brasil onde, na volta, não vejo mais mendigos, crianças pedindo esmolas, meninas dando nos postos de gasolina por alguns trocados, gente passando fome, nem nada. Nada, mesmo. E os detratores ainda falam mal da Bahia, phode?
Estou de volta.
Inté e Axé!
Merci!
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