Alô Brasília!
Sou tanto Sul, quanto Norte.
Por ti, minhas asas começam a tremer …
É tão bom voar…
Tu és solta. Aberta.
Tens um lado deserto…
És Quimera. Utopia.
Reticência.
És a minha Brasília –
Um imenso tão perto.
Abraço por ti todas as éles.
Beijo as dáblius.
E continuo a voar pelo plano
Que nem o Deus-Piloto
Ousaria um dia retocar.
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janeiro 3, 2012 at 13:43
Lindo.
janeiro 3, 2012 at 11:26
Um poema tão belo quanto simples e de uma musicalidade bachiana, como revelador do que é essa cidade de um dos mais lindos pores-do-sol que já vi, com seu alaranjado refletido nesses prédios que formam a aeronave que decole levando para a realidade o sonho do Brasil que até agora ainda é tido como o País do futuro. Brasília reflete hoje a imagem da cidade dos 40 (?) ladrões, mas tem de representar a honestidade, a responsabilidade e o trabalho do povo brasileiro. Viva Brasília. Avante Brasil.