Je t`aime mas nem tanto, mon amour…
Se tem coisa que francês mais gosta na vida é comer…
Comida.
Tem até a frase:
A comida é para saciar a alma … nunca, a fome.
Por isso, a comida de hoje, é a espiritual.
Nesta undécima volta a Paris, vou rever o muro do je t`aime.
I Love you, babe, escrito na pedra em mais de 320 das quatro mil línguas existentes neste mundo surgido na Torre de Babel.
É eu te amo para tudo que é lado.
Mas, afinal, tem lugar melhor do mundo do que Paris para dizer je t`aime, mon amour?
Pode ser no creole de Martinica: a-mi-to-ma-ké-ba-lo-ba-chi.
Ou então no creole do Haiti: moin-rin-mim-oi.
Tem o creole da Bahia: tô-na-tua-tá?
E na língua tonga, aquela do Vinicius de Morais, na tonga da mironga do cabuletê, em que se diz eu te amo assim:
– O-kou-o-ou-o-fa-la-ki-a-tiu (ou dá ou desce). Saravá!
O muro je t`aime em questão, em Paris, fica para os lados do Montmartre dos Van Gogh, Picasso, Monet, Modigliani e uma porradésima de gente famosa, depois virada pó.
Metrô Abesses. 18, como se diz. O mais profundo da capital francesa. Square, ou Quay Jéhan Rictus.
Oui, ma petite femme, je t`aime, mas nem tanto, tá?
Bisou!
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