Verdade seja dita.
Paris sempre abriu as pernas.
Desde os tempos da virgem santa rainha Genevieve.
Aliás, a padroeira da cidade.
Confirmo o que a turma do general Vichy fez.
À primeira entrada das tropas nazistas, pronto.
Os cabarés todos abertos, as belas damas de prontidão.
E Paris se tornou alemã.
Mas antes de cá vir, pela undécima vez, li este livro.
É de March Bloch: A Estranha Derrota.
Fala disso mesmo.
Paris sempre abre as pernas para o inimigo.
Por isso fui conferir a foto acima, na Place Blache.
Fica na parte baixa de Montmartre.
Lá ainda chama a atenção a zona do Moulin Rouge.
E a do Museu do Erotismo.
Onde santas mineiras brasileiras são pegas falando cada coisa…
Mas o resultado da praça nazista aí está, hoje:
Mas vou fazer justiça.
Enquanto Paris abria a perna para os nazistas,
aliás, nos reluzentes uniformes, criados por Hugo Boss,
havia os partizans, verdadeiros guerrilheiros.
E os 70 mil judeus franceses entregues de bandeja.
Foram direto para os fornos crematórios na Polônia.
Mas havia um general, chamado De Gaulle.
Narigudo, altão, disse que o Brasil não é um país sério.
Na verdade, ele lutou contra os nazistas.
Voltou triunfante, virou presidente, e morreu lascado.
Perdeu a vez para os políticos profissionais.
Entre eles, François Mitterand.
No final da vida, com câncer, Mitterand confessou:
– Eu (ele) também abri as pernas para os nazistas.
Hoje, só resta a placa, na Place Vendôme.
Onde fica o Ministério da Justiça.
E as grifes mais caras de todo o mundo.
Falando nisso, a placa do De Gaulle está escondida.
Tem um vaso de planta, colocado na frete
Por quem?
Pelo pessoal da loja do mesmo Hugo Boss.
Juro!!!!
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