Perpétua me pede que lhe rompa o hímem.
É a minha parada.
Desço do ônibus.
Sozinho.
Ela continua.
Virgem.
Do sempre
Constâncio
dezembro 7, 2010
Perpétua me pede que lhe rompa o hímem.
É a minha parada.
Desço do ônibus.
Sozinho.
Ela continua.
Virgem.
Do sempre
Constâncio
janeiro 31, 2010
Daí eu falei, debaixo destes meus 62 anos, do encanto de ter recebido de presente, pior que não sei de quem, por que misturei tudo, presentes e pessoas, quer dizer, foi melhor ainda, aliás, a camisa azul e branca, mas, continuando, o encanto de ter lido o Nick Hornby ( autor de Alta Fidelidade), no capítulo em questão, comentando qual seria a melhor música para ser ouvida durante o ato em que uma pessoa estivesse perdendo a virgindade.
Ele pergunta:
– Seria possível alguém perder a virgindade ao som de “Let’s get in on”, com Marvin Gae, sem cair na risada?
O autor, em seguida, diz que perdeu a virgindade ouvindo o lado B (tempo do disco vinil) de Smiler, de Rod Stewart.
E perguntei pro jovem casal, sem querer saber qual teria sido a música deles (deveria ter perguntado, a minha foi o Tema de Lara):
– Smiler, sorrindo, seria um bom tema pra se perder a virgindade?
Embora eu me lembre de ter acrescentado, ou não, que não tem nada de perder, é uma troca, ou melhor, é um puta adianto na vida.
Ah… ainda tem a história do porque eu fiz o meu grande amigo Chico, pai do Peter, chorar, neste sábado, por causa do meu irmão, Janeck.
Mas aí são intimidades.
Merecem músicas específicas.
Ao som do agogô de Benin.
Axé.
Mas só pra fechar esta prosa de domingo.
Neste MEU presente do MEU aniversário EU achei o seguinte comentário do autor Nick Hornby de como seria bom perder a virgindade ao som de Samba Pa Ti, de Santana:
“Ela começa devagar, misteriosa e linda, depois fica mais urgente e então … bem, então se desvanece.”