Acabo de pular do muro.
Aproveito que minha fêmea continua sumida em Paris e repasso o contexto da jovem:
Para os estudantes, ir além das paredes é buscar conhecimento empírico.
Além das Paredes é o blog da menina.
Ainda que eu, sei lá, sou mais o pós-real.
Tô falando da realidade, não deste real de merda, né, mané.
Ô, me desculpe, minha jovem estagiária, sentada aqui ao meu lado, na Rádio Nacional, me socorram, prófis Leandro e Olimpinho.
Eu, Mamcasz, eterno pecador, me confesso (e se confesso, tudo bem, por pior que tenha sido o meu pecado, sempre existe o perdão) mas, continuando este dedo de prosa, vai daí que a minha bela jovem estagiária , sentada aqui ao meu lado, há pouquíssimo tempo, me joga na cara:
“Quando eu era menino, tio Mamcasz, eu falava como menino, via como menino, sentia como menino, discorria como menino mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”
Concordo, minha jovem donzela, e permita que eu rediga, ao meu modo rude-polaco:
Quando eu era menina, tia estagiária, eu falava como fêmea, via como fêmea, sentia como fêmea, discorria como fêmea mas, logo que cheguei a ser fêmea, acabei com as coisas de fêmea.
E adentro por ora, minha completa estagiária:
PASSEI A SER MENINO, MENINA !!!
Portanto, Manezinha, por seres a minha estagiária, com olhão de camelo perdido no deserto do Saara, espalho teu blog aos ventos deste deserto cultural em que vivemos.
Moral:
Ide, meu povo:
http://alemdasparedes.blogspot.com/