agosto 2010



 

                       Here in Radio BBC we,  staff and visitors,  for two months we don’t have disposable cup  to drink water and coffee.              

                       Like in Casa Grande and Senzala,  by Gilberto Freire, times Africa’s seventeenth century, coming to our Brazil.           

                       The business is drinking straight into mad cow teat ( tetas,man@).        

           Deixa de ser truta.         

                       E né que a rede social da Rádio Corredor  deslanchou de novo? Saudades de quando até greve teve. E não agora, com a Bela Adormecida (?). Pois vamos ao real de agora:         

                      Ofício 1:      

                     Da Senzala para a Casa Grande:      

                      – Caso não haja perspectiva de retorno do fornecimento de copos para água a curto prazo, proponho que façamos uma vaquinha para a compra dos copos.         

                       Ofício 2:     

                       Da Casa Grande para a Senzala:           

                      – Vamos solicitar informações à área administrativa sobre a ausência de copos.           

                        Ofício 3:     

                        De Capataz para  Senzala:           

                         – Por favor, aguardem.          

                           Mas tem mais, minha brava (???) gente brasileira-inzoneira,  porque aqui,  na Rádio BBC, besteira pouca é  muitcha bobagem.      

                           Até porque tem uma série de campanhas eleitorais locais (aqui dentro) novamente  em andamento.       

                          Por isso mesmo, lamentável é ouvir a reação da massa, quer dizer, da  malta o seguinte no trabalho:           

                          Ofício 4:          

                         – Considero um precedente perigoso a tal da vaquinha. Depois,  teremos que comprar água, café, papel higiênico, fones de ouvido, tapa boca,  pedir penico…         

                      Ofício 5:          

                   – O que  que custam gente  ( ?!?!?! esta doeu…),  trazer de casa um copo para o café e a caneca para a água? WTC (???)! 

                    Ofício 6:            

                    – O que qui tem, gente? Tem mais é que nos se (?!?!?!?!) com cem tizar (aiiiiiii…)  para a gravidade da cituassão  (arre…) do praneta ( meresso…).          

                    Moral do Lero Todo:           

                    Escrav@  tem mais é que continuar de cócoras e bebendo água  da torneira no concha da mão.           

                   Então, um viva para a Grande Vaca.  

                    –  Seria a Viúva, a União, o Big Brother?    

                   Entonces, até o dia primeiro de novembro.     

                    Axé!     

                   P.S. (?) 

                  PS é post-scriptum, ó estulta pessoa. 

                  N.B. (!)

                  N.B. é Nota Bene, ó massa inculta.

                  Daí que acabo de receber, quase madruga,  uma sugestão para este post, vindo de uma terneirinha (?) antiga, aliás, ela sempre me cobra porque escolhi este caminho da vegetação pública nesta Rádio BBC. Enfim, por não estar sozinho nessa caravana, ela passa e as cadelas ladram ( cito Ibrahim Sued, sorry torneiras de plantão).

                  E ela: 

                   – Manzinho. Nem adianta fingir de machão porque você é yang, minha cara pessoa das mais amigas da minha vida. 

                   E eu sempre respondo, calmamente, para ela, na maior paciência possível: 

                   – Com esta sua calcinha vermelha, nem pensar… 

                   Look pois a sugestão mandada por ela para o big probremão  (? – seria isto acédiu?)da malta pública (gado funcionário público estatal): 

                   Manzinho, diz ela, cria coragem e fala  pra estas vacas BEBEREM ÁGUA DA TORNEIRA: 

http://www.apn.org.br/apn/index.php?option=com_content&task=view&id=1886&Itemid=48 

P.S. ( malta, já disse acima o que isto significa). 

Acaba de sair mais uma resposta e por isto eu bosto aqui (19:31 -05-08-2010): 

Da Capatazia (?): 

Prezados(as).

Recebemos hoje copos para café. Creio que devemos esperar a chegada dos copos para água.  

Comento:

Que bonitinha a mensagem. 

Mas continuando: 

Fulaninha (nome da capataz), td bem querida?  

Desculpe a demora na resposta, muita correria. Realmente essa falta de copos para água foi reflexo do não uso das canecas pelos empregados, pois reduzimos o estoque de acordo com a previsão do Projeto de Ambientalismo.

Sem uso das canecas o estoque não suportou o tempo exigido para a  realização de licitação. Mas esse problema está sendo resolvido. 

 Comento (2″)” 

 Este (a) pessoal da Burocracia (Capatazia) é uma gracinha… 

  

   

             

 

  

 


O Wanderson era uma mistura de pai de santo com diretor de escola de samba.

Na verdade, o era, inda que em parte.

Gordo, moreno quase preto e boa praça.

Um fato que dele me resta na memória foi quando voltei de um giro pela África.

Ele me pediu uns sons de tambores e atabaques, surdos e repinicos.

Repliquei que eu os tinha, e os passei, mas todos de origem árabe-islâmico.

Ficou deslumbrado.

Disse que ia usar.

Não sei se no terreiro ou no ensaio da escola.

Agora, tenho uma certeza.

Desde este final de semana, o Wanderson, ex-chefe da técnica da Rádio Brazil está agora com todo o tempo do outro mundo, para onde ele  foi, para escutar todos os tipos de som que ele adorava: do samba ao zoado das feiras livres.

Por isso o título acima:

Funcionário da Rádio Brazil (Wanderson) finalmente é promovido a um outro patamar de vida.

Mais além.

Ah … a photo é do Chico Mendes, dono do maior obituário vivo da Rádio Brazil.

Curta a paz, Wanderson.

Inté e a Axé!

Pena que não mereceste nem um EBC Informa  da Rádio Brazil.

Junte-se aos outros abaixo (acima):

https://mamcasz.wordpress.com/fim/


                    Tô eu revendo neste domingo o ótimo filme de Sérgio Leone (quando explode a vingança). Ele avacalhava com a gente estudante nos idos de 68.   Tanto que quando o personagem irlandês pergunta ao mexicano  tem a fala devolvida no ato:

                      – E a Revolução?

                      – Foda-se!!!

                   Na época, a gente do escurinho mandava vaia na tela iluminada do Cinema Um, na Prado Junior, no Rio, na sessão da meia noite .

                   E eis que num dado momento, o irlandês dinamiteiro joga na lama, num lance de desaceitação da realidade, um livro que na hora se parece com a Bíblia mas, em 68, de fato era a nossa, pelo menos do lado dos concretistas, libeluzeiros e poetas marginais.

                 Na época, a gente do escurinho mandava vaia na tela iluminada do Cine Paissandu, perto do Lamas, no Rio, na sessão da meia noite .

                 O flashback explode  na minha hoje oca mente e joga em primeiro plano a capa que, mal sabíamos, em 68, seria enlameada pelos fatos políticos de veras vindantes e ainda permanentes.

                Isto mesmo.

              O livro jogado na lama pelo Sergio Leone e tão adorado por nós, em 1968, era do Papa do Anarquismo, o Mikhail Bakunin.

              Mal acabado o filme, neste domingo, 2010, percebo a inutilidade daquelas nossas vaias mas, mesmo assim, corro para a mísera biblioteca e encontro o trecho que, nestas épocas de PT, PCC, Democracia (?) e leio o seguinte do grande profeta Bakunin (1814-1876):

 “Assim, chegamos ao resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria é composta, sim, com certeza, de antigos operários que, tão logo se tornam governantes ou representantes do povo, cessam de ser operários e põe-se a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representam o Povo, mas a si mesmos e suas pretenções de governá-lo”.

 

 

 

 

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