Passeio e uma grande surpresa hoje em Berlim. Bem fora do circuito turístico. Friedrichshagen.  Em termos de Rio, só em termos de distância, corresponde a Quintino. em Sampa, a Itaquera, em Brasília, a Samambaia. Mas o trasporte, meu, nem comparação.

Fomos para uma Fest, trodelmark, mercado de pulgas, de rua, tudo misturado, Feira de Ipanema. Achamos seis copos de cristal para aperitivo por cinco euros. Dois tipo moedor de pimenta e sal, de cristal, grandes, um euro cada. E por aí.

 Mais um wurst da Turíngia. Uma cerveja von fass (chopão). Maior programa. Até música ao vivo. Na hora da nossa passada, uma banda com músicas americanas anos 50. E olha a surpresa. O maestro, ninguém menos do que o Andreas, justamente o nosso landlord, o que aluga o apartamento onde estamos.

 Foi tão de surpresa que ele parou de reger, e também tocar, porque é professor de música em Kopenick, para falar com a gente. Depois, apresentou a mãe, o pai, o vizinho, o cachorro. Muito do feliz. A gente também. Parecia até que a gente estava em casa.

Como diz a minha alemãzinha preferida, a Lili, não a Merkel:

SUPA! (superb, legal, demais).


                                      Por eu também ser preto e branco que nem meu glorioso Botafogo, então hoje  me junto aos porcos e aos peixes na homenagem aos cem anos de criação de um time cujos torcedores são os campeões na chatura.

                  Eles são fiéis e só empatam na chatura com os flamenguistas.

                 Acontece que  menguistas e corintianos são gente fina, ou seja, aceitam qualquer tipo de ironia, nunca a levam ao plano pessoal, até porque não aceitam ser usados e nem se curvam de quatro, joelhos no chão.

                 E  vale  até  na derrota nunca aceita de pleno acordo, mas isto é de lei, faz parte do jogo. 

                Estou falando, lógico, do centenário que se comemora hoje (só para ajudar, não sei porque hoje não é feriado nacional), do Corinthians (escreve-se com TH, sei lá porque, meu), com 33 milhões de sofredores espalhados pelo rincão tupiniquim, a partir de um bairro paulista chamado ITAQÜERA (eu só falo assim, no quiéra), escondido porque tem as melhores mulatas do Brasil, já fui lá conferir com meu amigo paulista chamado Róger Gel, que me ofereceu um caminhão cheinho delas, só não aceitei porque seria muita areia, sô, e acabei trazendo só meia dúzia e pouco aqui para casa e me arrependi porque devia ter aceita mais algumas.

                Então, bom botafoguense, espírito mais ameno, també dou meu grito hoje:

                SALVE O VELHO CORINTHIANS, MEU.

               Só tem um negócio. Se beber, não dirija e se fumar, não dê vacilo porque o Ministério da Saúde adverte:

                Corinthiano é tudo um bando de louco. Tudo GavEão.

                Por isso,fica aqui o aviso para o fato mais importante do século:

Eu não sou louco … é pouco (Do Eu).

Inté e Axé.

And now, go to:

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Fui.