A lembrança mais antiga que eu tenho do Japão, fora a da infância, no Paraná, é esta:
Em 1900 e tanto, estive lá, quando o Heroito, imperador, morreu.
O ex-Deus, que levou duas bombas atômicas na cara, jogadas pelos gringos, em Hiroshima e Nagasaki.
Foi crime de guerra pior que o do tio Adolfo ou do primo Bin Laden.
E ficou tudo por isso mesmo, ou seja, nada.
Ao meio-dia, daquele dia,um minuto de silêncio pelo Hiroito.
Prefiro, mesmo jornalista, passar o momento no metrô da cidade mais populosa do mundo.
Silêncio. Vazio. Sepucral. Um minuto de silêncio total. Parada mesmo.
E olha que eu estava com a credencial para estar lá dentro do palácio das ninjas.
…
Este post eu dedico pro Edson, meu amigo ninsei, que mora no Japão.
Eu o conheci no Cambojda, ele a caminho do Vietnã, e eu, continuando para a Birmânia.
Sorry, nova classe média tupiniqueira. É coisa profunda, do Kmer Vermelho.
Torço que esteja tudo bem com ele.
Moral.
O mesmo para os ninseis, sinseis, dodescadein, sei lá o quem.
Para quem passou por Hiroshima e Nagasaki, não vai ser uma marola dessas que vai derrubar.
Abraços.
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