Economia brasileira cresce abaixo do potencial: 1,2%

                 Who guarantees is the minutes of the Monetary Policy Committee, released early on Friday (18) by the Central Bank of Brazil. It has more in minutes, with 80 paragraphs and ten thousand words: the international crisis worries, inflation is high, pressed for food and drinks, and monetary measures continue for a sufficiently long period of time. Until now, the economy grews just 1.2%, also due to the “domestic demand, driven by moderate expansion of credit and the growth of employment and income, has been the main factor sustaining the activity.”  Ie.   The thing is ugly.

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Brazilian economy grows below from the potential

Ata do Copom, divulgada na manhã desta sexta-feira (18) pelo Banco Central do Brasil. Tem mais na ata, com 80 parágrafos e dez mil palavras: a crise internacional preocupa, a inflação está alta, pressionada por alimentos e bebidas, e as medidas monetárias continuam por um período de tempo suficientemente prolongado. Até agora, a economia cresceu apenas 1,2%, assim mesmo por conta da “demanda doméstica, impulsionada pela expansão moderada do crédito, bem como pelo crescimento do emprego e da renda, tem sido o principal fator de sustentação da atividade”. Ou seja. Ainda que não pareça, a coisa está feia.

Se quiser, leia a ata completa.

Clique abaixo.

http://www.bcb.gov.br/?COPOM170


 O que o preço do arroz tem a ver com a taxa básica de juros?

Follow my reasoning. At the meeting of the Monetary Policy Committee, Copom, on Tuesday and Wednesday, financial analysts think that the basic interest rate, the Selic, may stop falling, as had been happening since August because of rising inflation. Guilt rice. And why? Foods are pressing. The accumulated since January, the price of rice rose 18.14%. Inflation 3.77%. Only in September, the increase in the price of rice was is 8.21%. Strength inflation upwards. Me “sigue” (Follow me!). 

Acompanhe meu raciocínio. Na reunião do Comitê de Política Monetária,Copom, nesta terça e quarta, analistas financeiros acham que a taxa básica de juros, a Selic, pode parar de cair, como vinha acontecendo desde agosto, por causa da subida da inflação. Culpa do arroz. E por que? Alimentos estão pressionando. No acumulado desde janeiro, o preço do arroz subiu 18,14%. A inflação, 3,77%. Só em setembro, o aumento no preço do arroz foi é de 8,21%. Força a inflação para cima. Me “sigue”.Quer dizer. Primeiro me ouça, pessoa:

http://soundcloud.com/mamcasz/pre-o-do-arroz-tem-a-ver-com-a

 

 ( Grãos de arroz trabalhados por mim em forma de caleidoscópio )

Veja bem. A inflação está um ponto acima do centro da meta traçada pelo governo e deve terminar o ano nos 5,70 por cento. Enquanto isto, o Copom vinha baixando a Taxa Selic, que está em sete e meio por cento ao ano. Tanto inflação quanto Selic continuam as mais altas do mundo. Tem analista achando, então, que na noite desta quarta-feira, no final de mais reunião do Copom, a taxa básica de juros para de cair e fica como está, tudo por causa da inflação, que não pode, de jeito nenhum, terminar dezembro acima do teto da meta, ou seja, seis e meio. E o arroz com isso?

Rice up close

Pois então. Esta subida dos preços das coisas, ou seja, da inflação, em setembro se deu justamente por causa do aumento nos preços do alimentos, tudo muito acima da média final da inflação. Aí é que entra o tal do arroz nosso de cada dia. Preste atenção. Em setembro, a inflação foi de 0,57% e o aumento do arroz foi de 8,21 por cento. Isto mesmo. No acumulado desde janeiro, inflação de 3,77 e aumento do preço de arroz de 18,14 por cento. Nos últimos doze meses, inflação de 5,28 e aumento de arroz de 21 por cento. Pior ainda. O feijão subiu 18 por cento no mesmo período. O frango, só em setembro, 4,66 por cento. Olha só o preço do prato básico na mesa do brasileiro. 

Histórico da Taxa Selic

Histórico da Taxa Selic (Photo credit: Wikipedia)

 

 E por que o arroz pode atrapalhar a queda dos juros básicos, a taxa Selic? Simples. Ele é a causa maior do aumento da inflação que, para ser controlada, o Comitê de Política Monetária costuma aumentar os juros para diminuir o consumo para ter mais produto para baratear o preço das coisas. E não tem arroz por que? Aí sim. Teve seca na Rússia e Estados Unidos, diminuiu a quantidade de arroz, o consumo subiu, o preço lá fora ficou melhor e o Brasil, só exportando o arroz que era para ficar aqui dentro. Lá fora pagam melhor. E os vizinhos do Mercosul que sempre venderam arroz para a gente? Mesma coisa. Preferem vender na Europa do que para o Brasil que, aliás, também faz o mesmo. A colheita de arroz brasileiro caiu de 13 para 11 e ainda assim o Brasil exporta dois milhões de toneladas.

 Inté, arroz com feijão.

Axé.