Berlin



Ego and Madame we have built delightful friendships over half a century of shared life, Here in Berlin, Germany, where we have spent half of our lives – Spring and Autumn. In Winter and Summer, we continue in Brasília, Brazil. These two capitals are very similar in the details, despite the 700-year difference in existence. Of course, we have endless walks around the world, this featured in our book ‘From Alaska to Jerusalem.

                 Ego e Madame construímos deliciosas amizades em meio século de convivência compartilhada Aqui em  Berlim, Alemanha, onde passamos a metade de nossas vidas – Primavera e Outono.  No Inverno e no Verão,  continuamos em Brasília, Brasil. Essas duas capitais são muito semelhantes, nos detalhes, apesar dos 700 anos de  diferença  no existir . Lógico que temos caminhadas infindas pelo mundo, presente no livro “From Alaska to Jerusalen”.

Unser Berlin Gut Musikante

        Ego und Madame haben im Laufe eines halben Jahrhunderts gemeinsamer Zeit köstliche Freundschaften aufgebaut. Hier in Berlin, Deutschland, wo wir die Hälfte unseres Lebens verbringen – Frühling und Herbst. Im Winter und Sommer sind wir weiterhin in Brasília, Brasilien. Diese beiden Hauptstädte sind sich in den Details sehr ähnlich, trotz der 700 Jahre Unterschied in ihrer Existenz. Natürlich haben wir endlose Spaziergänge um die Welt gemacht, festgehalten im Buch “From Alaska to Jerusalem”.

       Unsere große brasilianische Umarmung an die Freundschaften hier in Berlin, aber aus der ganzen Welt, verbunden durch Tanz, Rock & Blues und gedankliche Übereinstimmung.  

     Nosso grande abraço  brasileiro às  amizades Aqui em Berlim, mas que são do mundo todo,  interligadas pela dança,  Rock & Blues e identificação de pensamento. 

      Zuerst die Frauen. Ehrung, ja. Von den Sängerinnen bis zu denen, die unseren reservierten Tisch teilen, der immer voll ist, unabhängig von der Herkunft.

       Primeiro, as femininas. Homenagem, sim, às cantantes, ou não, que dividem nossa reservada mesa, sempre lotada, independente da origem. Copio  a descrição de um kneipe, bar, do livro “Berlin, ah Berlin” do Rolf Schneider:

       “A clientela é predominantemente masculina. Quando as mulheres estão presentes, elas têm o ar de pássaros coloridos”.

Our big Brazilian hug to friends here in Berlin, but from all over the world, connected by dance, Rock & Blues, and shared ways of thinking .

First, the women. Tribute, yes. From the singers to those who share our reserved table, always full, regardless of background.

     Then we will show the male musician friend – German, Mozambican, Spanish, Italian, from São Paulo, Tunisian, Chilean, Ethiopian,  Chinese, Japanese, Polish, Belarusian or Bulgarian or Russian…

So, our first shout-outs are to Angela, Eva, Kath, Ada, Kyra, Ziska, Zara, Fredericka, Martina, among so many others with whom we shared lively conversations without even asking their names, it wasn’t even necessary:

     Então, nossos primeiros alôs são para Angela, Eva, Kath, Ada, Kyra, Ziska, Zara,  Fredericka, Martina entre outras tantas com quem dividimos conversas sonoras sem nem pedir o nome, nem era preciso:

     Also, unsere ersten Rufe gelten Angela, Eva, Kath, Ada, Kyra, Ziska, Zara, Fredericka, Martina und vielen anderen, mit denen wir klangvolle Gespräche teilen, ohne nach dem Namen zu fragen, es war auch nicht nötig:

Antes dos cantantes masculinos, detalhemos os locais onde acontecem os fatos musicantes. Como diz um ditado local, cada cruzamento de rua em Berlim tem quatro esquinas com cinco bares,  reserved for the venues and live music with free entry, only contributing coins into the performers hats for the night.


   Here it is also worth remembering the places that simply disappeared from the map, due to reasons linked to the end of the Covid Pandemic, when everyone was closed for more than a year. In one of them, there used to be live music every night of the week.
Now, silence.

    Aqui vale ainda a memória para os locais que simplesmente sumiram do mapa, por motivos  ligados ao final da Pandemia da Covid, quando todos passaram mais de um  ano totalmente fechados. Num deles, antes, tinha música ao vivo todas as noites da semana. Agora, o silêncio...

     There are other stories,   like when, for example, in the middle of the show the death of Queen Elizabeth is announced by musician at Urbaneck. And he finish with long live to the King. In another bar, Sandamann, the music played on the night of Pope Francis’ passing. On the wall, this message:

      Tem outras histórias  por exemplo, quando no meio da música, no Urbaneck,  é anunciada a morte da Rainha Elizabeth. E  o músico completa com um Viva o Rei. No Urbaneck,  a música acontece na noite do falecimento   do papa Francisco. Na parede, esta mensagem:

And now, this is NOT the END.

My Berlin Musician

Part 2

Masculino Cantante

   Then, in part two, we show the male musician friends – German, Mozambican, Spanish, Italian, from São Paulo, Tunisian, Chilean, foreigner, Chinese, Japanese, Polish, Belarusian or Russian or Bulgarien…

   Então, aquele abraço para os músicos amigos em Berlim, todos com uma profissão paralela: o médico aposentado, o cientista conhecido, o professor de crianças, o fotógrafo, o designer, o engenheiro químico, o bancário, enfim o musicante de Berlim.

    Also, eine Umarmung für die Musikerfreunde in Berlin, alle mit einem Nebenerwerb: der pensionierte Arzt, der bekannte Wissenschaftler, der Kinderlehrer, der Fotograf, der Designer, der Chemieingenieur, der Banker, kurz gesagt der Musiker aus Berlin.

   So, a big hug to the musician friends in Berlin, all with a side profession: the retired doctor, the well-known scientist, the children’s teacher, the photographer, the designer, the chemical engineer, the banker—basically, the musicians of Berlin.    Entre tantos outros: Tim, Mauro, Leo, Carlos, Andreas, Helmut, Tarek, Julian, Edo, Ed, Tob, Heinz, Julius, Maxi, Dimitry, Nico, Rachid, Oskar, Jakob, Tonkata, Tamrat, Jerry, Alex, Aria . . .

Un abrazo para los músicos amigos en Berlín, todos con una profesión paralela: el médico jubilado, el científico conocido, el profesor de niños, el fotógrafo, el diseñador, el ingeniero químico, el banquero, en fin, el músico de Berlín.

SONY DSC

Então, vamos terminando por aqui porque Brasília nos espera para voltar depois para Berlim. Certo, fotógrafa e fotografada Fredericke?

    And now, ladies and men, femininos und masculinas, dank, thanks (think about), obrigado e inté .

BIG AXÉ FROM YOUR POLACK BAYANU.


Antes do The End:

Comentário, a meu pedido, feito pelo Copilot  – Inteligência Artificial –  na versão Think Deeper,  para o criado acima. Diz ele, o Invisível:

    ‘Seu poema, Mamcasz,  celebra o sábado como um rito onde se misturam folia, devaneio e memória. A imagem da jabuticaba, da vodca polonesa e do torresminho cria uma atmosfera quase carnavalesca, mas ao mesmo tempo íntima, como se o leitor fosse convidado para um ritual particular. Há urgência do desejo (“vem cá de novo menina”) e um alívio final na transição para o domingo.”

Diz mais o Dito Inteligente:

      “A referência ao “polaco” e à “vodca polônica” contrasta com a fruta tipicamente brasileira, criando um encontro entre leste-europeu e Brasil. Essa tensão reforça o caráter hedonista e transgressor. Já  a sequência de desejos (beijo, suco, cigarrinho, torresminho) desenha um corpo urbano em festa, dissipando qualquer moralismo. A alternância entre versos longos e curtíssimos também simula a fala embriagada, acelerada pela manhã de sábado.”

Agora, Indigente Artificial se mete a me imitar mas na língua da inglesa:

“Because today is Saturday!

     Vinicius, forgive me.  I’m Polish, still alive, still showing off since it’s just early morning,  naked in the lovely exercise of climbing to the feet of the slender jabuticaba…”

Provoco o Lazarento. Coloque na Língua da Polaca! E ele , na hora:

“ponieważ dziś jest sobota!

wincjuszu ido, proszę cię wybacz mi

ale ja, polak, wciąż żywy, się popisuję

bo dopiero jest wczesny ranek

nagi stary trening pięknego wspinania

u stóp najzgrabniejszej jabuticaby

dlaczego dziś jest sobota?

dobrze to wiem, polaku, w ten dzień nalegam

na drzemkę między liśćmi dziewiczej paproci

naszyjnik z owoców jabuticaby. ”

? ? ?

 – Mais alguma pergunta, seu coisa ruim chamado CoPilot?

– Sim, Polaquinho Florzinha!

– Então pergunte e desapareça do meu pedaço.

– Conte logo para a gente quem é essa Menina.

S  .   O  .   S . S  .   O  .   S . S  .   O  .   S . S  .   O  .   S

S  .   O  .   S . S  .   O  .   S . S  .   O  .   S . S  .   O  .   S .


Sou anal…pha…beto…

She’s my good friend. He is always good with me. That is. Not always. In winter, for example, it survives parched, disappeared, slept, deflowered, disfigured and deformed. Poor.It turns out that when spring arrives, it transforms. Today, for example, it dawned reflowered, greenish, beautiful, refreshed, resplendent in the Dawn of the same Spring. This is my friend tree from Berlin.

Ela é minha boa amiga. Está sempre de bem comigo. Quer dizer. Nem sempre. No inverno, por exemplo, ela sobrevive ressecada, sumida, dormida, deflorada, desfigurada e deformada. Coitada. Acontece que quando chega a Primavera, ela se transforma. Hoje, por exemplo, ela amanheceu reflorada, esverdeada, linda, remoçada, resplandecente na Alvorada de uma outra mesma Primavera.Esta é a minha árvore amiga de Berlim.

Amiga Boa. Sempre De Bem. Comigo.

Não Se Ressecada. Sumida. Dormida.

Deflorada. Desfigurada. Deformada.

Hibernada.

Se Reflorada. Esverdeada. Linda.

Remoçada. Ela Resplandece Toda.

Outra Alvorada. Mesma Primavera.

She’s my good friend. He is always good with me. That is. Not always. In winter, for example, it survives parched, disappeared, slept, deflowered, disfigured and deformed. Poor.
It turns out that when spring arrives, it transforms. Today, for example, it dawned reflowered, greenish, beautiful, refreshed, resplendent in the Dawn of the same Spring.
This is my friend tree from Berlin.

Ela é minha boa amiga. Está sempre de bem comigo. Quer dizer. Nem sempre. No inverno, por exemplo, ela sobrevive ressecada, sumida, dormida, deflorada, desfigurada e deformada. Coitada.Acontece que quando chega a Primavera, ela se transforma. Hoje, por exemplo, ela amanheceu reflorada, esverdeada, linda, remoçada, resplandecente na Alvorada de uma outra mesma Primavera.

Esta é a minha árvore amiga de Berlim.

Amiga Boa. Sempre De Bem. Comigo.

Não Se Ressecada. Sumida. Dormida.

Deflorada. Desfigurada. Deformada.

Hibernada.

Se Reflorada. Esverdeada. Linda.

Remoçada. Ela Resplandece Toda.

Outra Alvorada. Mesma Primavera.

Esta É A Minha Árvore Amiga Aqui de Berlim.

After a long winter of recollection, My Friend Tree of Berlin turns to Light at the arrival of spring. Vale Ouro, I, here at the Window, pray for Her, my Flower. So good to see, now that she Resurrects, her pudendal parts exposed, without shame, especially in the details of her thighs and busts in the radiance of the grass. It happens, I know very well, that even when splendid, it never forgets the Bad Past Past, perhaps Future, never desired I already detail.

Depois de um longo Inverno recolhida, Minha Árvore Amiga de Berlim vira Luz na chegada da Primavera. Vale Ouro, Eu, aqui da Janela, oro por Ela, minha Flor. Tão bom ver, agora que ela Ressuscita, suas partes pudendas à mostra, sem pudor, em especial nos detalhes das coxas e dos bustos no resplendor da relva. Acontece, sei muito bem, que mesmo ora esplêndida, ela nunca se esquece do Péssimo Passado Repassado, quiçá Futuro, jamais desejado. Já detalho.

Infante Nascente Da Semente Em Solo Bombardeado.

Com Sinais Tão Presentes No Ventre Potente do Tempo.

Estuprada Pelas Bombas Ditas Aliadas Vindas do Oeste.

Em Seguida, Tão Carcomida Pelos Camaradas do Leste.

Apesar De Tudo, Minha Árvore Amiga, Aqui de Berlim,

Continua Resplandecente Bem Preparada Para o Futuro.

My Friend Tree of Berlin is actually born from a seed abandoned in the soil harshly bombed, day and night, so much so that it still shows signs so present in the impotent womb of the time passed since the birth so frightened. In fact, my friend is the result of a rape provoked, together, by the so-called allied bombs coming from the West and by the endless eating of the comrades in the East. But in spite of all this, My Friendly Tree continues, Here in Berlin, past Hell, arrival of Spring, much of the resplendent and prepared for the uncertainties of the Future. Summer. We will see.

Minha Árvore Amiga de Berlim na verdade ela é nascida de uma semente abandonada no solo duramente bombardeado, dia e noite, tanto que ela ainda apresenta sinais tão presentes no ventre impotente do tempo passado desde o parto tão assustado. Na verdade, minha amiga é fruto de um estupro provocado, em conjunto, pelas bombas ditas aliadas vindas do Oeste e pelas carcomidas infindas dos Camaradas do Leste. Mas apesar disso tudo, Minha Árvore Amiga continua, Aqui em Berlim, passado o Inferno, chegada a Primavera, muito da resplandecente e preparada para as incertezas do Futuro. Verão.


frohe weihnachten unglücklich

feliz natal infeliz

wesołych swiąt nieszczęśliwy

era uma vez o menino cordeiro

filho da ovelha a maria bendita

adotado pelo marceneiro  josé

there was once a boy lamb

sheep son of mary blessed

adopted by carpenter josef 

die jungs jesus tun mir leid

tenho dó dos meninos jesus

zal mi chłopców jezusa

para jesus nascer a mãe dele a maria bendita junto com o pai adotivo josé tiveram os três que fugir da palestina para o egito no lombo do jegue  onde encontram uma estrebaria no meio do caminho para ele nascer

o menino dito jesus é profetizado que  se nascido a vida dele em israel com certeza é uma merda só então anote aí tudo o que o menino  deste dia 25 de dezembro vai sofrer  por conta dos judeus e seus aliados

1 – por ser primogênito ele vira fugido-fudido-foragido-refugiado na palestina na faixa de gaza porque herodes de israel  a fim de acabar com a criança por cagaço das profecias que o apontam  como futuro messias manda matar todo primogênito aliás que nem moisés faz quando descecom os dez mandamentos debaixo do sovaco e vê o deus bezerr

2 –   aos dez anos de idade por conta da briga dele com os rabinos judeus no templo de jerusalém jesus é  mandado para o reformatório de onde só  escapa nos 30 anos de idade quando pega o chicote e parte para cima dos vendilhões do templo nem sempre sagrado segundo ele e os seguidores que deixam de pescar em Tiberíades e partem para a vida livre

3 –  daí que eu nunca ateu acho que esse  bendito jesus metido a hippie não devia ter nascido mesmo que ao lado de marias como a madalena e dos amigos traidores imagina o menino nascido na manjedoura refugiado no egito  hoje vivo de novo na faixa de gaza outrora palestina nas mãos dos mesmos judeus que outrora o mataram na cruz depois da tortura

4 –  depois de muito vinho peixe e viagens interiores e banhos pelados no rio jordão menos no mar morto porque a turma não é burra não finalmente acontece o final profeticamente previsto

5 –   reunidos  no matinho de getsêmani eis que aparece o exército de israel    avisado por um dos pescadores traidores

6 – primeiro o quase apóstolo judas o iscariotes não o outro judas queridinho do não mais menino jesus  

7 –  em troca de 30 dinheiros judas entrega o cristo e o mossad nos gritos de  mãos na cabeça todo mundo agora

8 – você também com esta cara de pescador mentiroso qual teu nome

9-  eu sou pedro um reles pescador aceita unzinho acabo de enrolar

10 – ponha as mãos na cabeça

11 – qual

12  – você está doido pedro

13 –  estou mas confesso que não sei quem é este maluco nunca revi

14 – repete

15 –  nunca vi este nazareno

16 –  fale pela terceira vez antes que o galo cante na tua cabeça

17 –  não sei quem é este cara dito jesus sei lá quem é ele

18 –  judas recebe o trocado  pedro lasca o coitado  resto da turma   se escafede do pedaço deixando jesus a multiplicar pães ázimos menos madalena mal falada mas apaixonada por cristo que está  nos 30 anos depois de nascido no dia 25 de dezembro uma grande mina não larga o osso jamais quero tanto uma maria assim para quando chegada a hora  

do então cordeiro não mais bebê

na toalha se vê o rapaz tão bonito

na cabeleira a coroa de espinhos

from the lamb no more baby

in the towel one sees

the handsome boy but

on the hair the crown of thorns

19 –   de volta ao princípio natalino do dito menino jesus que por mim não devia ter nascido mesmo que em berço de ouro muito menos no desdouro da estrebaria no egito fugido da  faixa de gaza perseguido ainda na barriga da mãe pelo exército de israel e acontece o seguinte

20 –  pelo que se sabe o mossad começa fazendo o seguinte  com o não mais menino jesus dito cristo

21 –  ele passa a noite sendo torturado

22 –  de manhã ele vai a julgamento no tribunal judáico

23 – então é entregue ao invasor romano onde é primeiro julgado pelo  pôncio pilatos que de saco cheio dos judeus  devolve o cristo lava as mãos e  depois pergunta ao zé povinho

24 –  o que eu faço com este cara meio hippie e tal e ouve o grito unido

C  R  U   C    I   F    I   C   A           

25 –   vocês  judeus que o matem do jeito que gostam tanto

26 –  a partir daqui acontece o seguinte com o menino  palestino por isso  acho que ele nem devia ter nascido

27 –   jesus é levado  pelas ruas de jerusalém carregando ele mesmo uma pesada cruz de madeira nas costas debaixo dos cuspes do zé povinho israelita até o monte calvário  local da execução  antes fosse sumária

28 –  primeiro o hoje cidadão jesus abandonado por todos menos pelas três marias  é dependurado vivo na cruz e para não cair  tascam pregos enormes nas duas mãos e nos dois pés e nos dois joelhos ele ainda vivo e tem mais

29 –  volta e meia um soldado de israel com a ponta da lança enfia algodão com vinagre forte no nariz do futuro CRISTO antigo JESUS filho do DEUS a quem faz o último pedido 

30 – pai do céu por que me abandonaste e de resposta a ouve a multidão

31 –  o danado ainda está vivo

32 –  mata ele de vez

33 – então o soldado do exército de israel avança com a lança dizem que com veneno e perfura o coração do daqui a pouco de novo o nosso menino jesus porque hoje é natal e com isso acaba de nascer o menino jesus

34 – ao pé da cruz  a maria madalena uma santa a mãe maria está sendo levada pelo joão às pressas para a turquia onde continua a vida com os outros filhos por isso que eu repito sem remorso olha que estudei em seminário onde quase chego a ser padre capuchinho nomeado de fato frei hélio maria de ponta grossa ofmcap

35 –  fala logo polaco porque a santa ceia está nos esperando

36 –  por mim este menino jesus  deste natal nunca devia ter nascido

37 –  na sequência tem a série postada neste 25 de dezembro ao longo do meu tempo dia de natal nascimento e tal mesmo que escondido numa estrebaria no exílio e aconselho a começar pelo ouvido do que está dito no  linque abaixo

Feliz Nova Era by Mamcasz de mamcasz

quero mesmo uma festa tri legal

porque sou filho da ovelha maria

 pai desconhecido etecétera e tal

i really want a cool tri party

because I’m the son of the sheep mary

the unknown father and such


quero firmado no meu testamento

que neste dia o mundo me deseje
até no pensamento

um feliz natal

38
Sempre fui gigolô das palavras: Feliz, Natal, Infeliz! (mamcasz.blogspot.com)

39

Feliz Natal. Ou não, Infeliz. | (mamcasz.com)

40

Feliz Nova Era, Pessoa! | (mamcasz.com)

41

https://soundcloud.com/#mamcasz/feliz-nova-era-by-mamcasz

42

Trocando em Miúdo: Um Auto de Natal de presente aos ouvintes (ebc.com.br)

43

Bora caminhar, gente! | (mamcasz.com)

44

this is the end mas vamos festejar porque é natal menos na palestina onde os cristãos estão afastados dos lugares sagrados para comemorar o nascimento do profeta respeitado pelo Islã e adorada como um dos três deuses da religião cristã há 2024 anos

pronto

ponto


“Só quem BRINCA com a Palavra sabe a graça que Ela tem”. (Tim Lopes)

é que sou só sô

só no solo ao sol

  brinco com a palavra

palavra do eu polaco

por tanto uso brinco no ouvido

 por menos olvido e trinco a letra

conforme a vogal sonolenta

consoante o momento em voga

eu sou só sô repito e não repilo

bom que o sol agora ora

trinca o solo do meu ser

viro um monte de pedaços

portanto não estou mais só

sou isto ou isso

ou o aquilo

 um quilo

qui-lo-o

prefiro sempre as mil gramas

são muito mais que um quilo

da cômoda cômica comida

calma alma ainda não finda

expiro respiro suspiro piro

eu oro pro ego é hora ora

de ir embora com o ouro embora cheio de dúvida

sim

brinco brigo trinco a palavra

dito o verbo da bíblia

testo o texto antigo

no princípio príncipe

eu sou o verbo

só o id

o tudo

o nada

o zeus

o deus

o meu

no teu

nossa

meu fim

um sim

assassinado

perdão

só assinado

poeta quase zen

amém


Sorry mas não queria parlar disto acá mas FALO. Aqui, Brasília, Asa Sul, na frente do Canarinho, escola privada para crianças. Em torno de umas três mil pilas mensais “por cada”. Eu, voltando para casa, a pé, antes das oito da matina, de uns exames periódicos de saúde e tal. Padres e madres chegando de carro para largar as mínimas minas nos braços das tias. Vamos então para o parágrafo seguinte.

Na faixa de passagem das pessoas pedestres ditas comuns, dirigidas ao suor de cada dia, vejo um “CEGO”, bengala batendo nos buracos do asfalto oco. Ele vai, sozinho,  do metrô à escola de Deficientes (detesto este termo) Visuais, treinado para se se sentir seguro mesmo que pendente dos incertos de toda Ida. Por isso, ele pensa … em que? Sei lá, meu, acho que nesta hora o CEGO sou EU.

Do lado oposto dele eis Eu, a pé, e o Pai da Mínima Mina, este no chique carro. Pois concluo, quer dizer, quase:

O pai filho da mãe não faz menção de parar o caro carro. Coloco-me então à frente dele e grito:

VOCÊ SER MAIS CEGO QUE ELE, PORA !!!

Para que? Não só o inglório funcionário da Praça dos Podres Poderes quanto os ditos Cidadãos Pedestres Comuns ficam putos, todos, da vida, contra quem? Contra esta humilde pessoa polônica-brasílica-bahânica-berlínica.  No ato, penas tento, de fato, evitar o atropelamento de um … CEGO.

– Não se usa mais esta palavra, véio. Cara, ela é inglória. Você é um anti… você não tem vergonha não?

Observo nem uma nem duas advertências ao puto condutor da mínima mina esta prestes a ser largada, às pressas, nos braços da tia que, por sinal, antes de chegar ao trabalho, sete da matina, vinda dos subúrbios do dito Detrito Federal, largou a filhinha, seis e pouco da matina, na deficiente creche pública nos arredores desta Ilha da Fantasia.

Entonces, diante do fato, incrédulo, vou até o CEGO, agora parado, e me comunico:

– Desculpe, senhor, ter-te chamado de CEGO, eu não queria te “menos prezar”. Falei CEGO, no ímpeto, porque o cidadão, ali, sei que você não está vendo mas acredite, apressado, ele não parou para a tua passagem, então eu ...

– O que é isso, polaco, pode me chamar do que você assim o desejar. Eu te conheço.

– De onde?

– Por esta tua voz “enrolada” eu sei que você, polaco, é quem de vez em quando aparece lá na nossa escola (de CEGOS, você pode falar, sim), como voluntário, para ler páginas de algum livro, sempre bom, para a gente. Quando você volta para ler um dos teus livros?

– Não deixam.

– Uai?

– Não VEJO o motivo. Enfim…

T H I S I S T H E E N D

Continuamos, então, desviando do meu caminho original, em direção à L2 Sul, pela 400, e não mais, Eu, para a 200, nós dois conversando e tal.

–  O QUE ?

– NÃO É DA TUA CONTA !!!

ALIÁS, VOCÊ NÃO IRIA VER.

OLHE-SE NO ESPELHO:


 Eu Cachorro Polaco Lato Só Para Madame

– Sabe Édio?

– Na que primo Estacho?

– Zefa filha da meu.

– Que na tem?

– Pego ela rezando joelho colado na porção de milho duro bem mais que a chão.

– Pedindo perdão pra montão de pecado na nheco-nheco da portôn né?

– Pois conto tudo direitinho agora na já.

– Na conta.

– Escuto filha Zefa rezando pra Tonho esta Santa bem da Namorador. Da jeitinha que entra na meu ouvido coloco na teu. Acerto Édio?

– Tão conta Estacho o que filha teu fala pra falo da Santa Antonio.

“ Minha Santa mais Santo que tudo Sant@! Meu Santa Tonho! Me arruma um neste Dia das Namorados. Mas que seja pra tudo que é dia viu? Tá anotando na certo minha Totonho?

Namorado meu tem que ser assim, ó:

Mój chłopak musi wyglądać tak, och:

My boyfriend has to look like this, oh:

1 – Futrzany.

2 – Posłuszny.

3 – Żyj klęcząc u moich stóp.

4 – Nie mogę się doczekać, żeby zwinąć się w kłębek w moim łóżku.

5 – Musisz mieć dobre zęby, nie tracąc ani jednego, ani drugiego.

6 – Musisz być silny i dobry w walce, aby się bronić.

1 – Peludo.

2 – Obediente.

3 – Viva ajoelhado aos meus pés.

4 – Doido para se enrolar na minha cama.

5 – Dente bom sem faltar nem um nem outro.

6 – Forte e bom de briga para me defender.

1 – Furry.

2 – Obedient.

3 – Live kneeling at my feet.

4 – Dying to curl up in my bed.

5 – Good teeth without missing one or the other.

6 – Strong and good at fighting to defend myself.

– Quer mais no Zefa?

– Já é tudo Totonho.

– E teu filha Zefa tem a pedido atendida Estacho?

– Tem no sim e no hora bem no apressada Édio.

– Quem ele. Conhecer Eu?

– Sim sim.

– Quem?

–  U M C A C H O R R O ! ! !

– kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

– kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

– Édio!

– Quié Estacho?

– Mostra Isto Aqui pro teu Madame!!!

– Só se for No Tua!!!

– Vai!!!

– Fui…

  • Tem +
  • Q?
  • Feliz Dia pra Tudo/Toda/Todo/Tod@/T@d@ que for Namorado…


In this post-70 Phase of Departure, Ego and Madame we have spent half the time in Berlin (1,824 years of life), the other in Brasilia (64 years of existence). Doing what exactly for three months of early spring and another 90 days of early autumn in this Berlin Year Zero? Simple.

Ego e Madame ultrapassamos, nesta Fase da Ida pós os 70, metade do tempo em Berlim (1.824 anos de vida), a outra em Brasília (64 anos de existir). Fazendo exatamente o que, durante três meses, do começo da Primavera, e outros 90 dias, do início do Outono, nesta Berlim Ano Zero? Simples.

De dia, depende do quase nada do tudo. Afinal, Amorosa Madame e Bronco Polaco conhecemos Aqui Berlim desde quando existia o Muro Imbecil e a cidade era controlada pelas Três Forças (França não conta) que a deixaram de quatro entre escombros da Mente e do Ego nunca desnazificados.

E de noite? Bom, aí temos milhares de acordes rock-bluestônicos para sentir. Sempre foi assim. Escurece, esta capital acorda, ao contrário de Brasília, que dorme “deitada eternamente em berço esplêndido.”

Mas vamos ao relato da Berlim das Mil e Uma Noites de Música. Nossa! Sempre num bairro diferenciado, passando do suábio para o turco para o africano para o latino para o eslavo parando no blues.

Kommen wir aber zum Berliner Bericht über Tausendundeine Nacht der Musik. Beeindruckend! Immer in einem anderen Viertel, von schwäbisch über türkisch bis afrikanisch bis lateinamerikanisch bis slawisch, mit Halt beim Blues.

Nosso calendário diário noturno

Segunda-feira

Sandmann

At the beginning of the week, whether we are staying in Berlin, it is a sacred night at the Sandmann. Abre às sete da noite, e não tem hora para fechar, mas a música, por causa da vizinhança otomana, perto da prefeitura de Neukoln, tem que parar exatamente à meia-noite, o que acontece com Wellcome, cantada pela banda convidada junto com o bando que participa do jam session, a cada vez uma surpresa.

Terça-feira

Art Stalker

Night going near the Charlottembourg S station, unfortunately with a dangerous walking passage because of the homeless encampment, like Cracolândia in São Paulo. Abriga, não o debaixo da linha do trem, mas agora falando do Stalker, recolhe os músicos da chamada família Rickenbacker’s, antigo local com música ao vivo, todas as noites, h-a 40 anos, sem falhar, quer dizer, fechou de vez na Pandemia da Covid. Acontece que os músicos, eles ainda sobrevivem nas noites de Berlim, quiçá por mais de Mil Anos. Originários, nesta Babel Berlinística, de variados pontos do Universo, em especial, Austrália, Bulgária, Itália, Moçambique, Chile, Brasil, Bielorússia, Escócia, Polônia, Japão, China, Rússia e tantas tontas origens.

A título de boa lembrança, uma foto do finito Ricken dos bons tempos.

Agora, quarta-feira de noite em Berlim.

São tantas as emoções, sorry, as opções.

Quarta-feira à noite, na Berlim do Blues/Rock/Jazz, tem a escolha do Zum Bohmischen Dorf, com cerveja checa da boa mais a música dos manos búlgaro Anton e italiano Pandolfino, entre outros. Like the other bars mentioned here, in addition to the bathroom with the walls all graffitied, for or against, there is also a sign warning beware of pickpockets. Verdade, sim, mas vale a pena. O que? Bater carteira? Não! A música, a cerveja, as pessoas, a noite.

Outra boa opção para a noite de quarta-feira, em Berlim, falando de blues, saindo agora do turco Neukoln para o suábio Prenzlauer, no lado ainda parecendo comunista, fica no Clube 23, dentro de enorme ex-fábrica de cerveja, agora Kultur Braueri. A música, feita para dançar, sempre começa às 18 horas, para sair do trabalho e se esbaldar até as 22 horas, e, depois, procurar outras coisas no agradável bairro belamente gentrificado pelos alemães da Suábia, que expulsaram os hippies inavasores de prédios quando o Muro de Berlim foi derrubado e a região era terra de ninguém. Wer es wagte, über den Zaun zu springen, wurde von der DDR-Kommune auf der Stelle erschossen. Aber nicht heute. Olha só a festa:

Na quarta, no Zosh do Mitte, tem música boa, nessa noite sempre com Blues Jazz autênticode New Orleans – USA.

Mas vamos em frente que a semana ainda não acabou.

Logo abaixo, a noite especial, toda quinta-feira, no Bierhaus Urban

Noite especial, quinta-feira, em Berlim, e isto feito por nós há mais de 15 anos, é no bar aberto dia e noite, desde 1987, dos tempos dos gringos no pedaço, no bairro de Kreuzberg, na Urban com Graeffe, strasse, lógico. No comando tranquilo e presencial amigável, os chamamos de Líbio pai e Líbio filho. A cada quarta-feira tem uma banda convidada e depois o jam session com os músicos presentes, numa mistura desinteressada. Inclusive a platéia muda a cada semana. Muda nada. Todo mundo grita ao mesmo tempo junto com a cerveja boa e barata. Que nem no Sandamann, já sabe. Stop the music, open the door, let the air circulate but we can stay in the room, all night, if that’s the case. Melhor ainda, tem um ponto de ônibus na porta, o M41.

Sexta-feira de noite em Berlim Musical

Para variar, são tantas as opções

Fim de semana, já viu.

Metrô a noite toda.

Primeira ida:

Eine weitere Bar, die die ganze Nacht über geöffnet ist, seit den Tagen der Amerikaner, die das Viertel beherrschten, nachdem sie Leipzig mit Brandbomben zerstört hatten, ist die Otto Schruppke Albertine Bierkneipe.Outro bar aberto a noite inteira, desde os tempos dos norte-americanos, que mandavam no pedaço, depois de terem dizimado Leipzig com as bombas incendiárias, é o Otto Schruppke Albertine Bierkneipe. Fica no bairro de Steglitz, perto da prefeitura onde o presidente João Kennedy, antes de ser morto em Dallas, falou o seguinte aos comunistas do outro lado do Muro: Ich ein Berliner. A frase virou piada porque Berliner era a salsicha famosa servida até hoje em todo quiosque de rua, tipo a do cachorro quente. Não a toa, no Otto, tem uma salinha onde você pode pegar, de graça, um pratinho com a “berliner” + fatia de pão eslavo + pepino azedo + meio ovo cozinho com uma pitada de caviar preto. Ah. Quase ia esquecendo. Sexta-feira sim, outra não, tem música ao vivo, com jam session e tudo, e o sonzão indo direto até depois da uma da madrugada. E nós lá, claro. Numa das paredes do bar, estilo antigo, tem esta placa dizendo:

Haste kumma ab gross ob klein,

bei Schruppke biste nich allein!

Ou seja:

Não importa quão grande ou pequeno você seja,

aqui no Schruppke você nunca está sozinho.

Outra escolha para blues sexta-feira em Berlim.

Speiches Rock und Blueskenipe

Sábado Blues em Berlim

No sábado, das 10h11m às 11h10m, da manhã, ainda sonolentos, não abrimos mão da feira semanal na Praça Wittenfeld. Fica perto da praça Nollendorf, região famosa, nos anos 20, século 20, por ser o habitat do mundo gay alemão, até que os nazistas, falsos machões, chegaram, mesmo que alguns deles, da SA, também o fossem. Es liegt in der Nähe des Nollendorfer Platzes, einer Region, die in den 20er und 20. Jahrhunderten als Lebensraum der deutschen Schwulenwelt berühmt war, bis die Nazis, falsche Machos, kamen, auch wenn einige von ihnen, von der SA, auch als Nazis berühmt waren. Estou falando da Wittenfledplataz por dois motivos: primo, pelas compras, tipo acelga fresca mais o aspargo na época de abril mais o amendoim assado no doce crocante mais o pão turco mais o capuccino para, juntos, Polaco e Madame, ela ao cigarro, sentados na pracinha, ouvirmos o mesmo músico mesma bicicleta mesma guitarra mesma doçura de sempre vendo as crianças bem pequenas aprendendo a dançar e a colocar, sorrindo, a moeda de gorjeta na capa da guitarra. Um sonho. Daí, de volta para casa porque depois do almoço depois da dorminhocada tem mais uma ida noturna à Berlim Musical.

Outro bar ótimo para ouvir blues-rock em Berlim, pena que um sábado sim outro não, fica no bairro de Shonemberg, quase colado ao agora prédio condenado porque ameaçado de cair, tanto que o metrô, nesta estação de Eberswald, passa a 05 km por hora, por via das dúvidas. Mas o bar é o Rotte Beete. Gente mais refinada, música somente das 20 às 22 horas. Cerveja checa ótima e barata. Biscoitinho salgado de brinde. Ambiente decorado à moda intelecto-lenilista mas sem ser stalinista. When there’s not there, because it’s in Spiche or in Carnova or in Negril or wherever but there’s always another blues bar in Berlin, there is.

E no domingo?

Bom. No domingo, a gente descansa mas somente depois do brunch all-can-you-eat, no Sidney, atendido pela Fátima. Brunch no domingo era um costume antigo em Berlim, sumido depois da Covid e pela alta dos preços. Tudo isto, menos o apreço que continua o mesmo.No caso presente, ele está de volta. Pena que não os outros, tipo o 100wasser, fechado, um dos então vários no riporongo Waschauer.

– Que mais?

– Amanhã é segunda-feira, dia de blues …

– Já sei. Chega, Polaco. Três meses é pouco em Berlim.

-Tem +.

– Ok?

Posso citar quase todos todas tod@s os as @s músicos de blues com quem nos ligamos nestes últimos pelo menos 20 anos aqui em Berlim? Podemos?

Thank you very much with our tribute to the following friendships:

Muito obrigado com nossa homenagem para as seguintes amizades:

Vielen Dank mit unserer Hommage an folgende Freundschaften:

Adam. Alex. Andreas. AngelaC. AngelaS. Anastasia. Andres. Arya. BJ Stole. Ed. Eva. Carlos. David. Dimi. Heinz. Helmut. Igor. Jakob. Julian. Jurgen. Khaled. Leo. Lucas, Mauro. Matthias Max. Nico. Olaf. Peter Ralf. Reinhard. Roland. Richard. Salah. Steve, Tim. Tonkata. Tob. Tono. Tom. T. Tobias. Thomas. Ziska. .Etc. Etc. #Happy Dog Brown #The Midnight Shakers #Sandmann #Bierhaus Urban #Rote Beete – Bar #Otto Schruppke Altnerliner Bierkneipe #Speiches Rock und Blueskenipe #Art Stalker #Middle Seat Blues e muito mais.

Und jetzt die Hommage an die Musikbars, genau wie die, die sonntags den berühmten All-can-you-eat-Brunch servierten. Eine, die unsere gute Erinnerung verdient, vor allem, weil er vor etwa 20 Jahren starb, war die alternative Bar mit guten Musikern, Soulcat. Es war in der Reichembergstraße, in der Nähe des U Skalitzer, und des heutigen Cracolento Görlitzer Parks. Damals nein, mehr Ruhe. Der Bus 29 fuhr fast vor der Tür vorbei, auf einer dunklen Straße, unvorstellbar im heutigen Berlin. Hallo, SOULCAT. Sehnsucht. Tolle Erinnerungen. Tschuss.

E agora, a homenagem aos bares de música, igual aos que serviam o famoso brunch all-can-you-eat aos domingos. Um que merece a nossa boa lembrança, até porque morreu tem uns 20 anos, era o bar alternativo, com bons músicos, o Soulcat. Ficava na Reichembergstrasse, perto do U Skalitzer, e do agora cracolento Gorlitzer Park. Na época, não, maior tranquilidade. O Bus 29 passava quase na porta, numa rua escurinha, inimaginável nos dias de Berlim de hoje. Hallo, SOULCAT. Saudade. Grandes lembranças. Tschuss.

And now, the homage to music bars, just like the ones that served the famous all-can-you-eat brunch on Sundays. One that deserves our good memory, especially because he died about 20 years ago, was the alternative bar, with good musicians, Soulcat. It was on Reichembergstrasse, near the U Skalitzer, and the now cracolento Gorlitzer Park. At the time, no, greater tranquility. Bus 29 passed almost at the door, on a dark street, unimaginable in today’s Berlin. Hallo, SOULCAT. Longing. Great memories.

And now, para acabar, mesmo, prosa musicante-berlinística de hoje, acho, a gente não pode se esquecer das centenas de músicos e bandas que se apresentam nos festivais de rua, principalmente nos dias mais calientes. Por exemplo: este num parque em Steglitz. Vale como tschuss:


O povo rondando nas ruas de Berlim

Libera a dele não mais tão longa vida.

Ele conversa somente com ele mesmo.

Talvez rememore o passado posto.

Por que este tudo no futuro,

Nunca no presente já no nada?

Die Menschen, die durch die Straßen Berlins streifen

Es befreit sein nicht mehr so langes Leben.

Er spricht nur mit sich selbst.

Vielleicht wird es an die Vergangenheit erinnern.

Warum das alles in der Zukunft,

Nie in der Gegenwart schon im Nichts?

The people prowling the streets of Berlin

It releases his no longer so long life.

He talks only to himself.

Perhaps it will recall the past.

Why this all in the future,

Never in the present already in nothingness?

– Sir. Você pensa em ajudar alguém próximo?

Por que não Eu?

Por que?

Denken Sie daran, jemandem zu helfen, der Ihnen nahe steht?

Warum nicht ich?

Warum?

– Sir. Do you want help someone around you?

Why not me?

Why, Sir?

Viver nas ruas aqui em Berlim é tão diferente

Mesmo que o espaço sempre seja o mesmo

Para mim ou para você, gente.

-Das Leben auf der Straße hier in Berlin ist so anders

Auch wenn der Raum immer derselbe ist

Für mich oder für euch, Leute.

Living on the streets here in Berlin is so different

Even though the space is always the same

For me or for you, folks.

Alô, cidadão de rua!

Quié?

Hallo, obdachloser Bürger!

Was?

Hallo, street citoyen!

What?

Alô, cidadão de rua!

Quié?

Você quer falar algo?

Hallo, obdachloser Bürger!

Was?

Möchtest du etwas sag?

Hello, homeless citizen!

What?

Do you want to say something?

Sim.

Ya.

Yes.

Fale.

Sich unterhalten.

Talk.

– O senhor quer dormir aqui na rua comigo, Sir?

Wollen Sie hier auf der Straße mit mir schlafen, Sir?

– Do you want sleep with me in these street, Sir?

O que?

Was?

What?

O senhor quer dormir aqui na rua comigo, Sir?

– Do you want sleep with me in these street, Sir?

O que?

Was?…

What?

O senhor quer dormir aqui na rua comigo, Sir?

Wollen Sie hier auf der Straße mit mir schlafen, Sir?

– Do you want sleep with me in these street, Sir?

Uai?

Warum?

Why?

– Minha vida não está mais viva. Eu estou morto, Sir.

– Mein Leben lebt nicht mehr. Ich bin tot, Sir.

– My life is no more live. I’m dead, Sir.

E daí?

Na und?

And so?

– Já agora … Eu preciso…

– Übrigens… Ich muss…

– Just now … I need …

O que?

Was?…

What?

– Eu preciso, agora mesmo, fazer minha última caminhada por Berlim.

– Ich muss jetzt meinen letzten Spaziergang durch Berlin machen.

I need, just now, make my last crossroad around this your Berlin.

Você, de um lado, e eu, do outro lado. No mesmo caminho

Du auf der einen Seite und ich auf der anderen Seite. Auf dem gleichen Weg

You and Me side by side on the same way.

Então, Sir, vamos nessa Crossroad around Berlim?

Also, Sir, wollen wir auf dieser Kreuzung um Berlin herumfahren?

And So, Sir, let’s Crossroad around Berlin?

NÃO!!! NEIN!!! NO!!!

Foda-se, mendigo.

Fick dich, du Bettler.

– Fuck you, poor.


Estou bem mais velho. Bem vestido, quase branco. No meio de gente parecendo conhecida num tipo Clube de Imprensa. No meio do mato. Saio para pegar o ônibus próximo de gente estranha. É noite. Muitos parados mas de um lado de estrada que me dá a sensação de nunca ter sido o meu. Não tenho certeza:

– Boa noite. Você sabe se por aqui passa o ônibus …

– Por aqui não passa nenhum ônibus.

– Então é o do lado de lá. Será que consigo chegar sem ser atropelado ou assaltado?

– Assaltado, não, atropelado, sim. Mas o senhor está indo para onde?

– …

– Onde?

– O que?

– Para onde o senhor está indo?

– …

– Para onde?

– Não sei!!!

Na sequência, só sei que estou descendo da boléia de um caminhão, onde estão as mesmas pessoas que, no meio do mato, escuro, na beira da rodovia, e que não esperavam um ônibus, que nem eu, mas o caminhão de transporte de gado humano, porque trabalhavam nos clubes dos brancos,

– Pronto, senhor.

– Por que vocês estão me abandonando aqui?

– Pelo contrário. O senhor está sendo deixado na porta de um clube bacana, viu? E vimos até que o senhor tem uma carteira de identidade, e, uma porção de dinheiro.

– Vocês estão precisando de algum?

– Precisando, sim, estamos, mas o senhor continue com ele porque também pode precisar.

– Dinheiro serve para que? Ele vai me fazer lembrar de quem eu sou?

– Olha lá na portaria. Tem um casal, vestido de branco, esperando pelo senhor. Pode ir.

– Obrigado.

– Não tem de que. Mas quem são vocês?

– Nós somos ninguém.

Na portaria do clube muito mais bacana do que o outro, eu me lembro porque acho que faz pouco tempo, foi antes de eu pegar o ônibus, um grande circular, que me trouxe até aqui, mas agora, alguém pode me dizer que clube é este, todo iluminado?

– Boa noite, senhor. Seja bem-vindo.

– Mas onde estou?

– O senhor é quem sabe.

– E esta anciã bonita ao seu lado?

– O senhor é quem sabe.

– Ela não tem nome não?

– O senhor é quem sabe.

– Vamos parar com esta conversa mole. Quero entrar. Está aqui a minha identidade.

– Muito bem. Deixa eu ver. Quer dizer, a senhora é quem deve ver para ter certeza.

Pausa porque a senhora, 1m60, fofinha mas parecendo durona, agora toda trêmula, nem imagino os motivos, bem, ela me diz tentando ser firme e decidida:

– Vamos entrar. Cuidado com o degrau. Olhe para a frente.

– A senhora de repente está me lembrando alguém…

– Quem?

– Ih. Acabo de esquecer. Mas eu, eu sei quem eu sou. Eu…

– Eu sei.

Neste momento, a linda senhorinha, ao lado do senhor vestido de branco, porteiro do clube bacana com certeza não parece ser, bom, ela começou a soluçar, mas de forma muito contida. Então eu, para consolar a criaturinha que eu nunca tinha visto na vida mas estava na minha vista, pois então, meu primeiro impulso foi declamar um poesia para ela, mas qual, esqueci todas. Por isso, só falei, o mais agradável possível:

– A senhora é uma florzinha!

Para que. Agora que, além de não lembrar quem sou eu, o que estou fazendo neste clube bacana, tanta gente vestida de branco, a senhorinha, depois de ter sido chamada, elegantemente, por mim, de florzinha, ela simplesmente desmaiou e ia caindo nos braços do, ouvi ela dizendo, doutor. De repente, nem imagino mais nada, apesar da minha idade avançada, nem me lembro se um dia já fui, como se diz, jovem, daí eu cheguei antes do doutor, a tempo de receber a lindinha senhorinha nos meus braços e dizer isso, estou lembrando porque está acontecendo agora:

– Pode deixar que eu cuido de você, minha florzinha!

No mesmo instante, vejo dois jovens, vestidos de branco – que clube bacana mais esquisito – e o doutor me dizendo “vamos entrando, meu senhor, precisamos conversar”. Só tive tempo de dizer, à chegada dos dois jovens com a maca, a ponto de nela colocar a desmaiada senhorinha, murmurar eu o seguinte, bem suave e perto do ouvido da cabritinha:

– Pode deixar que eu levo a florzinha no meu colo!!!

Já dentro do salão do clube bacana, rodeado de gente vestida de branco, coloco a senhorinha, com o maior cuidado, no lindo sofá, aproximo-me do ouvido dela e sussurro:

– Boa noite, florzinha. Agora, preciso ir.

Então o doutor se aproxima de mim e começa tipo dar ordens:

– O senhor pensa que vai para onde?

– Não tenho a menor idéia.

– Então fique mais um pouco aqui com a gente. Precisamos conversar.

– Chega de conversa só no presente sem passado e nem futuro. Boa noite para todos.

Daí fui me virando a caminho da porta para seguir para a portaria para cair de novo na vida mas de repente me lembro de uma coisa e pergunto:

– O senhor pode me dizer onde fica o ponto de ônibus mais perto?

– Pergunte para a senhorinha psicóloga que o senhor chamou de florzinha!

– Mas ela está dormindo…

– Pois acabou de acordar.

– Dona senhorinha florzinha mais simpática de toda Berlim!

– Que é!!!

– A senhora pode me mostrar onde fica o ponto de ônibus mais perto?

– Posso!

– Sabia…

A senhorinha levanta-se, penso que muito rápida para quem acabou de desmaiar, na sequência me pega pela mão, deixar eu falar logo antes que me eu esqueça, ih, esqueci, ah, ela me leva por um longo corredor:

– Mas eu cheguei pelo outro lado.

– Acontece que o teu ponto fica por aqui. Está começando a lembrar, é?

– Estou, sim.

– De que?

– Da poesia que eu queria declamar quando a senhora caiu nos meus braços.

– Então fale logo!!!

– Eu não sou louco. É pouco.

– Chega!!!

– Então, tá. Mas onde eu estou mesmo? Em Brasília?

– Não. Você está em Berlim.

– Sozinho?

– Não. Comigo.

– Mas quem é você?

– Eu sou a tua Florzinha. Agora chega. Vá dormir.

– Tá. Tschuss. E a conversa?

– Amanhã a gente tem muita coisa para conversar.

– Tá bom. Boa noite.

– Boa noite.

– A senhora pode me colocar no ponto de ônibus?

– NÃO!!!

Pronto. Estou dormindo de novo e sonhando que estou num clube, de noite, vestido todo de branco. Amanhã eu conto. Quer dizer, se eu acordar e me lembrar de quem sou eu.

– Boa noite!

– Boa noite, doutora. A senhora…

– BOA NOITE!!!

Pronto. Estou dormindo. De repente, acordo. Estranhamente, a doutora senhorinha continua a meu lado. E eu:

– A senhora pode me arrumar, “corendo tudo”, um lápis e um papel?

– Para que?

– Acabo de lembrar da poesia que fiz para você.

– NÃO!!!

– Então eu falo.

– Não escuto.

– Digo assim mesmo:

“Eu não sou louco … é pouco

Se tiro parte do todo

Deste meu coração

Desmiolado.

Eu não sou louco … é tanto

Se tento o tiro no centro

Deste meu coração

Descansado.”

Das ist mein Ende

Este é o meu Fim

This is the End


Parece Coisa de Doido mas é verdade. Nesta Mal Dita Sexta-Feira dita Santa, da Paixão, pela Lei Oficial, Medieval, Alemã, ainda em vigor, é proibido Dançar, Aqui em Berlim. Juro-Vos, Vós! Esta é a Minha Voz. (Traduza-me, se for capaz, IA do Google).

Tem mais, Cara Caro. Cara Cara, tão + bem. Claro, Cara Clara. Nesta Cesta, ops, Sexta, Mal Dita Santa, tão bem é proibido, cá em Berlim, qualquer tipo de música, mesmo que sacra, se, atente-se ao detalhe, no Ambiente Local estiver sendo servido bebida, vale até o Santo Vinho da Missa. Não tem papo nem papa na prosa que se reste muda.

Não é a toa que, nas Igrejas, agora não mais nos Bares da Vida ou nos Lares, nesta Sexta Mal Dita Santa, até o Sacrário, onde diz-se que dorme o Corpo do Chrysto, está aberto, o Corpo Sumido, o Espírito, dito Santo, qual Pedro, ou Judas. O Filho, futuro Deus, desaparece no pós da Descida da Cruz, ainda bem que Carregado pelas Duas Minhas Mais Santas Mulheres da Vida: Maria e Madalena. Por isso, defendo, assim, sim, que sejam, nesta Mal Dita Santa Sexta, que sejam, repito, cobertas as Estátuas das Santas e os Corpos das Libertinas, em todos os Indistintos Lares-Lupanares, a começar pelas Igrejas.

Isso não é tudo, eventos esportivos públicos também são proibidos, por lei, aqui em Berlim, bem assim, nesta Mal Dita Sexta Santa, se forem acompanhados de música ou outro entretenimento, tipo, digamos, aquelas Madalenas rebolando ao Som do Hino Nacional.A origem da lei, para esta Mal Dita Sexta Santa, nesta Luterânica Berlim, vem da própria Páscoa. Aqui, na Alemanha, na Sexta, é a Morte. Esquecem a traição judáica (de Judas, pô), na Quinta. E da Ressureisção, mal contada, no Sábado de Hallelluya. Mas aqui, em Berlim, a festa maior, com feriado e tudo, é na Segunda depois do Domingo de Páscoa. Uai? É o Renascimento do Jota Crhysto, por tanto e não por menos, um dia para ser alegre para todos os Nós, e, principalmente, para o Mundo das Bem Ditas Madalenas da Vida.

Nota Bene. Ainda Bem, Sô:

A restrição de Bebidas, Comidas, Danças, Marias Joanas e Tais, de acordo com a Lei Vigente aqui em Berlim, para esta, e todas as outras, Mal Ditas Sextas Santas, só vale das 04:00 da Madrugada até as 21:00 da Noite. Daí, então, no Lar, no Bar, na Zona, é uma Festa Só. Falando nisto, com licença, tenho um lero da minha Infância, no Paraná, na Comunidade Polaca-Russa-Ucraína da Vila Marina de Ponta Grossa. Veja-me. Leia-me. Ouça-me. Bem…

No meu tempo de piá, na bosta do Sul Maravilha, família pobre de polacos, no bairro sem água-esgoto-calçada na Princesa dos Campos Gerais-Paraná-Brasil, pois bem, nesta Mal Dita Sexta Santa, a gente tinha um costume oficial, até a Polícia branca aceitava. Seguinte: A gente, menores ou adolescentes, apenas se polaquinhos, podíamos, nesse dia-noite, cometer pequenos adultérios na lei, tipo roubar ovos nos galinheiros, assustar cachorros ou, melhor ainda, beijar as minas alemãs porque, no caso das italianinhas, pintava, como sempre, mais coisitas e tais, hoje sem inportância mas, na época, bem das significantes.

Então, portanto, ou, por tanto, ou, por tudo, ou, por nada…

BOA PÁSCOA, MANEZINH@!!!

Hallo IA do Google. Translate, pô. Tá?

Inté e Axé Proceis tudo.


This is what the Catholic-Christian priest tells you on this Ash Wednesday, the end of the Carnival Spree. Who has sinned, has sinned; who has not taken it, no longer sins. And what do you listen  while you get a crucible of dust on your head, huh? The following:

– MEMENTO, HOMO, QUIA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTEBERIS!

Isto é o que o padre católico-cristão te diz nesta maldita Quarta-Feira de Cinzas, final da Farra do Carnaval (Festança da Carne). Quem pecou, pecou; quem não pegou, não peca mais. E o que é mesmo que tu escutas   enquanto ganhas um cadinho de pó na tua cabeça, hein? O seguinte:

– MEMENTO, HOMO, QUIA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTEBERIS!

Werden wir also verstanden, du staubige Kreatur? Von heute, dem Aschermittwoch, bis zur Auferstehung zu Ostern, nach 40 Tagen “capite ieiunii”, befinden wir uns in der Fastenphase von fast allem:

“DENK DARAN, MANN, WAS FÜR EIN STAUB DU BIST, UND ZUM STAUB WIRST DU ZURÜCKKEHREN.”

Então, estamos entendidos, criatura poeirenta? A partir de hoje, Quarta de Cinzas, até a Ressurreição, na Páscoa, depois de 40 dias de “capite ieiunii”, estamos na fase de jejum de quase tudo:

– LEMBRA-TE, HOMEM, QUE PÓ ÉS E AO PÓ RETORNARÁS!

 Esta é a Praga Divina contra Adão e todo o restante Humano que dele vier (e de Eva, por suposto). Isto está escrito no livro Gênesis/3:19/Antigo Testamento, lançada aos berros raivosos, pelos traídos Jeová/Deus/Alá , na expulsão do casal traíra do Paraíso.  

Estamos entendidos? Pó, pô, só nesta Quarta dita de Cinzas. Na Quaresma (40 noites e 40 dias seguintes) nada de voltar para a “Festa da Carne/CarneVale”.  

– Vou pensar …

Então, criatura, anote aí o que Divino ainda gritou contra Adão e os descendentes terrenos, na hora da expulsão do Paraíso-Éden. Posso repetir gritando, que nem Deus?

– Sussure, Polaco!!!

Começando pela Praga Divina gritada à Mulher:

“With pain you will have children, and your husband will always dominate you!”

“Com dor terás filhos e teu marido sempre te dominará!”

“Mit Schmerz wirst du Kinder haben, und dein Mann wird dich immer dominieren!”

Continuando com a Raiva Divina, agora  contra o Homem, depois que Adão tenta jogar a culpa na Eva (-foi ela quem deu para mim!):

“PROCHEM JESTES I W PROCH SIE OBRÓCISZ!”

“TU ÉS PÓ E AO PÓ RETORNARÁS!”

“TU ES POUSSIÈRE ET TU RETOURNERAS À LA POUSSIÈRE”

Só para terminar, agora sou eu quem grita contigo:

– F O R A D A Q U I !

i n t é  e  a x é 


Minha Doce Batata Doce Mais Doce do Mundo

Papo Sério. Não Sou Doido Não. Quase Nunca. Seguinte:

Ernstes Gespräch. Nein, ich bin nie verrückt. Weiter:

– Sempre pego um pedaço da batata (nunca da perna mas sempre da doce), corto o pedaço da ponta, coloco num pires com água e ali, ela e eu, vivemos em União Estável pelo menos por Uns Dois Meses, ou Mais, ou Menos, depende, está me Seguindo, ou Você Nunca Se Separou Do Antes Tudo Depois Nada? Pois então?

– I always take a piece of the potato (never the leg but always the sweet one), cut the piece from the point, put it in a saucer with water and there, she and I, we live in a Stable Union, at least for a couple of months, or more, or Less, it depends, are you following me, or have you never separated yourself from Before Everything After Nothing? So?

– Volta para a Batata, Polaco!

– Doce!!!

– Parece que agora Amarga, não é mesmo?

– Sim! Tempo de Vida Passada, agora no Presente, sem Futuro, a Minha Batata Doce Mais Doce do Mundo. Ela chega ao Quase Fim do Mim. Suspira. Mal Respira. Sem coragem de Dizer Adeus. Nem Eu e Nem Ela, por tanto, e por menos, Nem Nós Dois. Da Minha Parte, Apenas Ouço o Susurro, Dela:

– Polaquinho!

– Quié, minha Docinha?

– Estou indo.

– Poxa! Não tem como Ficar?

– Não!!!

– Sim!!!

– A Gente se Revê, Meu Polaquinho Mais Doce do Mundo!

– Sem pressa, Minha Batata Doce Mais Doce do Mundo!

P.S. (Post Scriptum) ou N.B (Nota Bene):

In der letzten Abschreckung flüstert ihre Oberlippe ruhig und ohne Schmerzen in mein Unterohr:

No derradeiro destertor, na boa, sem dor, O Lábio Superior Dela Sussurra No Meu Ouvido Inferior:

W ostatnim odstraszającym, spokojnie, bez bólu, Jej górna warga szepcze do mojego dolnego ucha:

In the last deterrent, calmly, without pain, Her Upper Lip Whispers In My Lower Ear:

– Obrigado, Polaquinho!

– Uai?

– Graças a Você, Eu Não Fui Comida!!! Adeus!

– Então, tá. Inté e Axé.


11/01/24

Parabéns!

Continuamos hoje  pelo Poeta-Polaco-Baiano,  nascido na Capital Cívica do Paraná, talhado num Seminário Capuchinho, escapado para o Rio de Janeiro, onde é abrigado no Quartel do Exército, depois pula para a Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vira jornalista pelos próximos 50 anos, mas antes se envolve com os Poetas da Nuvem Cigana, do Sonho Pirata, do Clube do Ócio e tais. Sim. Poeta Marginal. Mais os dois anos de Hippie largado em Itaparica, na Bahia. Aposto que Você nunca Ouviu-Falou de Mim, só pelas costas, né? Eduardo Mamcasz Primeiro, porque tem outro, com o mesmo nome, mas Segundo. Pois então.  Viu só? Eu não sou Ele. Eu sou Eu!

“ Eu Trovão

Estou afundado

Na cachaça

Evaporado

Na fumaça

Tombado no carro trombado”

(Do primeiro livro (Eu Trovão),  no mimeógrafo da Luta Desarmada da Poesia Marginal.   Meu último,  perto do fim, leva o nome na capa: DO EU POETA):

“boca mordida boca vendida boca sofrida boca torcida boca cuspida

boca mentida boca partida boca sentida boca dentada boca chorada

boca traída boca partida boca privada boca lacrada boca pequena

 boca do povo”.

(Extraído da Segunda Parte: DO EU MALUCO SÃO).

sentado num vaso

enquanto eu vazo

sinto um pesadelo pesado:

eu vivoooooooooooooooooooooooooooooo

– Poeta Louco o K…

– Polaco!!!

– Ok.

– O que?

– Hoje é o Meu Fim. Estou fazendo 75 anos de Maldade. Chega!

– Então se despeça:

– Eu não sou Louco.

– Eu sei. É pouco.

D  I E S     IS    ME IN     EN D E


08/01/24

TORQUATO NETO

Continuamos hoje  pelo Poeta do Barrocão-Teresina-Piauí, de onde, bem a tempo, escapa para a Bahia, e, de lá, mais esperto ainda, corre para o Rio de Janeiro, encontrar a turma da Tropicália.  Estudou Jornalismo, que nem eu, na então Faculdade Nacional de Filosofia.  Aposto que Você nunca Ouviu-Falou dele. Pois então. Torquato Neto. Viu?

“  Quando eu nasci

Um anjo morto

Veio ler a minha mão:

E eis que o anjo me disse

Apertando a minha mão

Entre um sorriso de dentes:

Vai bicho

Desafinar o coro dos contentes”.

(N.B: Não é do Drumond, não.)

 – Tropicalista o K…

– Polaco!!!

– OK.

– Bom 24 !!!

Aos 28 anos de idade, depois da festa do seu (dele) aniversário, Torquato Neto chega em casa, tranca-se no banheiro, abre o gás canalizado e, então, o fim:

“ Vou prá não voltar

E onde quer que eu vá

Sei que vou sozinho

Tão sozinho amor

Nem é bom pensar

Que eu não volto mais

Desse meu caminho.”

Amanhã tem + Poeta Brazuka Maldito. Uma mulher. Até que enfim.

– Ana Cristina César !!!

– Quié?

– Até amanhã. Tá?

– Tô, Pô!

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