The calculation is by IPEA, upon the data collected by IBGE. This is the best increase in income of the poorest since 1960. In the last 10 years was 91%. Nevertheless, Brazil still has the twelfth worst inequality in the world. We have the twelfth worst inequality in the world.

Mais pobres aumentam a renda 550% acima dos mais ricos

O cálculo é do Ipea, em cima dos dados coletados pelo IBGE. Este é o melhor aumento de renda dos mais pobres desde 1960. Nos últimos dez anos foi de 91%. Mesmo assim, o Brasil ainda tem a décima segunda pior desigualdade social do mundo.

(Sede do Congresso Nacional do Brasil, em Brasília, na seca de agosto.)

A notícia boa é justamente esta. Enquanto a renda dos dez por cento mais ricos, nos últimos anos, subiu um cadinho só, o dinheiro recebido pelos dez por cento mais pobres, aqueles que ganham menos do que a metade do salário mínimo, por família, pois então, subiu de montão.

Nos últimos dez anos, a renda das pessoas que vivem em famílias chefiadas por analfabetos subiu 88,6 por cento. No caso das famílias chefiadas por pessoas com 12 ou mais anos de estudo, a renda caiu 11,1 por cento. Caiu. E qual o lado positivo disso? Diminui a distância entre pobres e ricos. Por aí. Que mais?

No Nordeste, o mais pobre, a renda subiu 72,8 por cento. No Sudeste, o mais rico, subiu 45,8 por cento. E por vai. A renda cresceu 85,5 por cento nas áreas rurais mais pobres. E 40,5 por cento, ou seja, menos do que a metade, nas chamadas metrópoles, cidades grandes e ricas. Mais uma. A renda dos pardos sobe 85 e meio por cento. A dos brancos,47,6 por cento.

Então me ouça, pessoa.

 http://soundcloud.com/mamcasz/renda-dos-pobres-sobe-550-por


 This is the sum of which still remain in extreme poverty, 6.9% of the population, and in poverty, 20.6%, though these numbers have changed for the better, according to data collected by the National Survey by Household Sample (PNAD) made by IBGE, between the years 2009 and 2011, and released now.

Brasil ainda tem 54 milhões de pobres

Esta é a soma dos que ainda continuam na extrema pobreza, 6,9% da população, e na pobreza, 20,6%, ainda que estes números tenham mudado para melhor, segundo dados coletados pela Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad), feita pelo IBGE, entre os anos de 2009 e 2011 e, divulgados agora.

 

A prosa de hoje fica em cima da quantidade de extremos pobres, pobres, ricos e extremos ricos, além da mudança que aconteceu, quem passou para cima, de bom que ninguém caiu. E fica a pergunta que não quer calar os técnicos do IBGE, que completaram a PNAD, e do IPEA, que agora estão analisando. Os dois são do governo. É o seguinte. Se a taxa de DESEMPREGO é a melhor do últimos anos, se o número de pessoas que escapou da pobreza é mais de cinco milhões em dois anos, enquanto por que acontecem duas coisas. Uma. A economia continua caindo, principalmente a indústria, que está abaixo de zero. E o pior. Os jovens, a partir dos quinze anos, estão deixando a escola. E os pobres?

* * * * *

Vamos então para os chamados pobres. A renda familiar média mensal aumentou 14,87 por cento. Pula para 508 reais. Abaixo do mínimo. Melhor ainda. A quantidade de pobres caiu de 23,9 para 20,6 por cento do total. Notícia boa. Cinco milhões e 600 mil pobres a menos. E a ruim? Tem? É o seguinte. Pelos dados coletados pelo IBGE nesta PNAD, ainda existem, hoje, no Brasil, 40 milhões e 300 mil pobres. Somando pobres com extremos pobres a gente volta ao começo da prosa de hoje. Brasil tem 54 milhões de pobres. Ou 53 milhões e 900 mil. Que mais?

Então me ouça, pessoa:

http://soundcloud.com/mamcasz/brasil-tem-54-milh-es-de