Berlin



Another sunday at Brasilia with in a sunny day.

(Para ser curtido ao som de milongas de Renato Borgheti)

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O título em cima é por causa da rima redundante. Falo do outro, que deveria ter sido. Another Sunday at Brasilia with in a sunny day. Sun-day. Dia do Deus Supremo, o Sol. Vertido para Domus-in-go, Dia do Senhor, Domus, Dom Polaco que vos escreve a respeito de um brilhante caminho do que se torna, no almoço de hoje tardio, um Arroz Carreteiro a la mode do Sul do Brasil.

Antes de passar para os ingredientes e, quiçá a receita dominical, atenho-me ao charque, da banda dianteira, não ressecado mas jamais fresco. Por falar nele, o charque, das bandas do Sul, foi exportado, por meio dos Navios-Ita, que faziam a cabotagem ao longo da costa, exportado para onde?

A Carne-Seca, Jabá, Carne-de-Sol, que se canta em verso e canto Gonzaguianos, na verdade é uma invenção sulista, dos pampas e campos gerais, companhia feminina do peão ao conduzir as boiadas, com tradicionais paradas em Ponta Grossa. Ponta é rebanho e Grossa, bom, é evidente, né?

A mesma coisa, antes de partirmos para os ingredientes (melhor olhar os detalhes da foto, antes). Lembro aqui, nascido em Ponta Grossa, embora polaco-bahiano, que o mesmo acontece com o mate, sempre quente e amargo, legítima invenção dos polacos do Paraná, usurpado pelos gáuchos.

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1 – Charque dianteiro dessalgado à noite, à geladeira, em água profunda, e dele tirados os fiapos de nervos ou pseudo-gorduras, além de cortados em cubos de tamanho interessante aos olhos e à necessidade do peão boiadeiro não ter que usar faca ou garfo, só a mão na farinha de mandioca.

2 –  Arroz, por supuesto, tanto que o manjar tem como substantivo o próprio, casado com o charque, antes tem um caminho que passo a mostrar, tão logo o cereal esteja muito bem lavado, escorrido e secado para que continue assim, livre, leve e solto até a fase pré-endereçamento interno.

3 –  Pinhão cozido e cortado de comprido porque de lado não é coisa de polaco e de cubinho só o charque curtido na Princesa dos Campos Gerais, a capital cívica  do Paraná, este o apelido de Ponta Grossa, terra originária deste escriba polaco-bahiano, tanto que batizado na Igreja e logo depois no Olho d’Água, salve-salve minha mãe Iara-Iemanjá.

“Pinheiro, me dá uma pinha;

Pinha, me dá um pinhão.

Polaco,  me dá um pedaço,

Que te dou me coração.”

(Rima entendível somente pelos iniciados nos pinhais).

4 – Tomate. Aqui, há discrepâncias. Aconselha-se cortá-lo em cubos, do mesmo tamanho dos do charque, e só colocá-lo ao quase final, antes do cheiro verde, tem que ser cebolinha e salsinha e mais nadinha, tá? A cebola e o alho já entraram na fase pós inicial, depois de fritados os cubos de charque ao azeite, ou seja, pego aquele bronze da chama eterna das fogueiras das paixões passageiras.

– Florzinha!  Me traga uma cerveja. Larga esta tua turma. Hoje é domingo. Você é todo meu.

Vou e volto porque Madame hoje está compenetrada no começo da leitura de um livro com 1.077 páginas, chamado HITLER, do Ian Kershaw, o mais completo de todos, primo capítulo se chama Fantasias e Fracassos, comento que não haverá profícuo diálogo aqui em casa por um bom tempo, não sem antes apresentar no copo especial, cristal fino, a cerveja Quilmes, litrão, vindo de Buenos Aires, para onde estamos indo na primavera. E a receita de Arroz à Carreteiro continua.

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5 – Apresentada a cerveja, entra a parte destinada ao polaco-bahiano, na forma da vodka, de boa qualidade, e o limão adrede, subido do açúcar e do gelo fica faltando apenas o agito, dá um tempo que já volto, aliás, hoje, no mercado, comprando o cheiro-verde, passei três minutos me enamorando de um vidrinho de azeite de dendê, que não tem nada a ver com a prosa aqui, mas faz parte do meu eu dos tempos de Berlinque, município de Cacha-Pregos, Ilha de Itaparica, onde fui cidadão nada exemplar.

6 – Último olhar para a foto dos ingredientes, acima, ou para a panela já preparada, com azeite, lusitano,, não baiano, e cubinhos, os terceiros desta receita, de beicon. Olhou? E daí? Percebeu outra interferfência baiana na receita de Arroz à Carreteira do polaco aqui? É o pequeno tipo cálice de porcelana holandesa, nela repousando pimenta dedo de moça, cortada em rodelas finas, mas nunca macerada, em leito de azeite, tem que ser virgem.

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– Florzinha!

Madame levanta os olhos do livro, atenta como sempre e aguarda.

– Posso chamar algumas pessoas queridas para compartilhar este sunny day com a gente?

– Nem pensar!!!

– Pô, Madame, desculpe, Florzinha. Por que?

E ela, firme e serena, forte e amena:

– PORQUE HOJE EU QUERO VOCÊ, POLACO, TODINHO PARA MIM.

 


                First, the facts. Seven thousand Cuban doctors are coming to Brazil. Direct agreement with the Cuban government. Who gets the money. 200 million dollars per year. A year ago, all settled. The scheme: buying the media to stop the Health care in Brazil, Brazilian doctors call for the interior and, finally, that may Cubans. Nothing against doctors coming into the Northeast explored. Much less in favor of the Cuban doctors being booed. No way they seem maid. Never. Now, resign Brazilian doctors for ten years in the same inner battle left to give vague to Cuban doctors, then, the measure passes.

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          Primeiro, os fatos.

Sete mil médicos cubanos estão vindo para o Brasil. Acordo direto com o governo de Cuba.

Que recebe o dinheiro. 200 milhões de dólares por ano. Há um ano, tudo acertado.

O esquema:

Comprar a mídia para acabar com o atendimento da Saúde no Brasil.

Convocar médicos brasileiros para o interior

Enfim, que venham os cubanos.

Nada contra a vinda de médicos para o interior do Nordeste explorado.

Muito menos a favor dos médicos cubanos sendo vaiados.

Nem pensar que eles parecem empregada doméstica. Jamais.

Agora, demitir médicos brasileiros que há dez anos batalham no mesmo interior abandonado, para dar vaga aos médicos cubanos, aí, passa da medida.

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Mente abucheado cubana: no va a ir a donde los médicos

       Mi pueblo. Estoy abichornad

       

¿Por qué hoy en día es el sábado? Nadica de nada, hombre. Es el nigga siguiente:

    Médicos de Familia, hasta diez años en los pueblos de mierda raspando el nordeste de Brasil, están ahora mesmo siendo despedidos, por teléfono, para dar paso a los médicos cubanos, por el cual el gobierno de Brasil paga 10 mil dólares al mes, la casa, la comida y más hogares de la zona.

    Ya médicos brasileños están siendo despedidos sumariamente, de la hoja, en septiembre, a pesar de que sus salarios han sido siempre muy por debajo de los diez kilómetros.

     Y ahora, cumpanheiros y cumpanheiras bolivarianas-petralhas-analfabetas-histéricas que abundan acá en Face? Es por esta razón? Y no me vengas con liberación oficialesco-enviado-pagada de papel de uso oficial para enviar en otro agujero porque en mi papel higiénico es amentolado. Ih … por poco.

      Sólo para desmitificar esta sanha cubana. Casi a dañar este mi sábado. Afortunadamente, el surubím horno interpuesto por un indio amigo suyo que da pena Xingu, como una sauna con vapores de romero, mejorana y otras delicias.

       ¿Lo ves?

    Mi fin de semana continúa el bien. En mierda médicos brasileños son generalistas de la familia de mierda en persona, en el noreste, que acaba de perder su trabajo que abrazó por vocación, lejos de la capital, donde, ahora, los gobernantes saciar dudar de la frontera sirio-libanesa.

       Yo estaba! Ou mejor. Fui, né, mané de mierda!!!

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                Gente. Estou abichornado. Por que hoje é sabado? Nadica de nada, meu. É pelo seguinte, mano: Médicos da Família, até há dez anos ralando nos lugarejos de mierda do Nordeste brasileiro, estão sendo demitidos, por telefone, para dar lugar aos médicos cubanos, pelos quais o governo de Brasil paga 10 mil reais por mês, mais a casa, comida e mais o trato domésticos. Já os médicos brasileiros estão sendo demitidos sumariamente, fora da folha de setembro, mesmo que o salário deles sempre tenha sido muito abaixo das dez milhas.

      E agora, cumpanheiros e cumpanheiras bolivarianas-petralhas-iletradas-histérica que abundam aqui no Face? Fica por isso mesmo? E não me venham com release oficialesco-mandado-pago-oficializado que mando usar o papel noutro orifício porque no meu é papel higiênico amentolado. Ih… acabei mal.

      É só para desmistificar essa Sanha Cubana. Quase estrago meu sábado. Ainda bem que no forno o surubim trazido por um índio amigo do Xingu. Ele, o peixe,  sua que dá pena, parece uma sauna com vapores de alecrim, manjerona e outros acepipes.

       Tá vendo? Meu final de semana continua na boa. Na mierda estão os médicos brasileiros-generalistas-de família-da pessoa na mierda, no interior do Nordeste, que acabam de perder o emprego que abraçaram por vocação, longe da capital onde, agora, os governantes saciam a dúvida no Sírio-Libanês. Fui!!!


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Filé de Polaca (peixe) do Alasca ao Queijo de Minas

      São infindos os caminhos que levam da vontade ao ato do prazer à mesa. Sei-o eu, na condição de mestre do ciclo completo. Ele começa, na verdade, antes do Início e termina depois do Tudo. No percurso, entremeio cores, odores, vapores, sabores e mil amores.

       Primeiro capítulo de hoje. No mercado, à procura de um bom filé,  para o que seria uma repetida e,  por isso mesmo, jamais preterida receita de peixe ao molho quatro queijos. Surpresa diante de meus olhos eslavos. Um vistoso pacote de filés de polaca do Alasca. Minha avó.

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       Pois vamos à receita de hoje, na verdade nunca repito, nem sigo normas ou manuais. No preparo de um prato, que ele não seja farto, saudades é bom que  deixe. Fundamental é a amizade dele com os ingredientes, parentes, acompanhantes, dependentes e outros entes.

      No caso de hoje, a polaca se acompanha de batatas douradas e salada de folhas mistas ao molho especial de um preparado francês que envolve Vinaigre a la pulpe de framboise. Um vinho de Portugal ou uma cerveja de Holanda. Ficaria feliz se exigissem minha doce caipirinha.

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       Antes do passo-a-passo que faço no gosto o aqui repartir, tem os antecedentes, o primeiro já citado, no caso da polaca sorrindo para mim na prateleira do mercado. O tempo do filé se desaguar por completo. O secamento no papel. O sal, manjerona, pimenta branca moída. O descansar.

      Agora, sim, paladar ativado, passemos aos mini-capítulos na exata sequência em que eles foram preparados de uma forma criativa, embora nem tanto, pois tratos básicos se fazem precisos: meia cebola pequena e um dente de alho apenas, finamente picados, jamais amassados. 

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Ato 1 –Molho a quatro queijos.

     Um dente de alho, sem o núcleo, e meia cebola, bem picados mesmo, primeiro no comprido, depois na horizontal mas, atenção, jamais amassados, triturados, sacrificados no odor. Coloque-os na panela para impregnar nela a primeira sensação do que vai advir no conjunto da polaca do Alasca.

      Dois minutos passados, coloque duas colheres de sopa de leite em pó desnaturado, pois longe dos seios da mãe original, e mexa-o junto ao dente de alho e mais três minutos para o passo seguinte. Ou seja. O pacote de molho em pó quatro queijos, futuro cremoso, e até o colorido se amelhora.

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       Mais três minutos passados, junte ao conjunto seco, na forma de creme em pó, leite desnaturado, alho e cebola, mais a lata de água de onde foi retirado, há pouco, o conteúdo, ou seja, o creme de leite. Chama-se reciclagem total, evita-se o lamber os dedos, e se mixe no conjunto.

        Mais quatro minutos e daí, sim, leva-se tudo a uma panela ao fogo baixo, mexendo-se até que, quase no aferventar, segundos antes das borbulhas, joga-se no conjunto o champinhon, melhor, os cogumelos secos anteriormente, tirados deles a acidez. Melhor se no pasto mesmo catados.

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Ato 2 – A formatação da polaca do Alasca

       Passemos agora à informação, melhor, à formatação da polaca do Alaska. Lembro que os filés passaram, na noite anterior, pelo descongelamento, desaumento, secamento, temperamento e aquele belo descanso noturno no conforto da geladeira, na prateleira do meio, exatamente.

       Muita atenção neste momento porque dele depende o incremento da solução do que à boca irá na mesa mais do que composta, e isto é ponto essencial, tem que tudo estar mais do que bonito, prazeiroso, gostoso, aprumado, pratos, guardanapos, copos, taças, talheres e tais.

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        De volta à formatação da travessa que levará ao forno a polaca do Alasca com todos os acompanhantes. Ao fundo, raspas de manteiga letítima, sem sal, de marca. Em seguida, a camada de molho e cogumelos. Em cima, os filés menores. Mais molho. Os filés melhores da polaca. O molho final.

       Deposite-se no forno o conjunto que irá dobrar o palatar das pessoas convidadas. A partir deste instante, desista da pressa. Deixe a turma chegar. Ofereça os de beber. Petiscos longe. Vai tirar o prazer. E só ligue o forno, nunca o microondas, uns 20 minutos antes da exibição final. 

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      Teria mais ainda a notar neste pequeno presente a poucos convidados neste sábado tranquilo aqui na Ilha, sem qualquer compromisso além daquela velha amizade, mas convém aquecer, agora no microondas, aquela batata sauté pronta e colocar o molho  na salada de folhas.

       Na sobremesa quiça um sorvete, em taças finas, sobrevindo com licor de cacau, ou pedaços de chocolate puro, depois o café aprontado na hora, açúcar na água sendo fervida, marca da boa, coador de preferência de pano, mas até aqui tem muita prosa para ser levada no devagar.

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        Esta receita foi feita e ofertada, sem qualquer compromisso, a uma dupla querida dantanho e sempre. Renato Riela e Márcia Lima. Brasília, DF. Brasil. Como diz a propaganda, isto não tem preço, careço de cardápio, de conta, de cartão, de crédito ou de débito, porque amizade vale mais.

         Algum comentário, tipo … não fui convidado, por que? À vontade. Ligue para a Madame. Combine. Acerte. Apareça. Não se esqueça de mim, aqui do Polaco. É eu quem faz tudo, na hora. No caso, tarde especial, para as duas madames –Márcia Lima e Cleide de Oliveira.

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Hey folks, the devil August is here now!!!

August, the month of the mad dog. 

Because the spear by Julio emperor.

 Jealous of another emperor, the Augustus.

In Brazil, popping, august chills any  in the Boca of the Povo.

Until the memory opaque or mad.

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Olha agosto aqui gente!!!

Agosto, mês do cachorro louco, praga lançada pelo imperador Julio, enciumado doutro imperador, o Augusto.

No Brasil, de estalo, agosto arrepia qualquer mandante na Boca do Povo.

Até pela lembrança opaca ou louca.

22 de Agosto:

Presidente Juscelino Jubitscheck, o nosso JK, morre num atentado na Via Dutra, de carro, SP em direção ao Rio.

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24 de Agosto:

Presidente Getúlio se mata, com um tiro na cabeça, no Palácio do Catete, no Rio.

Deixa a carta-testamento.

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25 de Agosto:

Presidente Jânio Quadros renuncia .

Sete meses depois de derrotar, nas urnas, o grande JK. 

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Mas agosto, com certeza, pega alguém, pela mão da Morte, de surpresa, sempre:

Dia 2  de agosto:

Morre Hinderburgue e Hitler assume o Poder no lugar dele.

Dia 6 de agosto:

Estados Unidos jogam bomba atômica em Hiroshima, no Japão,

e genocidam 200 mil pessoas, civis.

Dia 8 de agosto:

Presidente dos Estados Unidos, Nixon, renuncia depois de várias cagadas.

Dia 16 de agosto:

Morre o Rei Elvis Presley.

Dia 16 de agosto:

Morre Robert Johnson, rei do Blues, após o pacto com o Diabo.

Dia 18 de agosto:

Morre Gengis Khan, mongol, por onde passava nem a grama nascia mais.

Dia 21 de agosto:

Morre Leon Trotsky, com um golpe de picareta na cabeça, no México, a mando do genocida Stalin, da Rússia.

Dia 31 de agosto:

Morre, num acidente de carro, em Paris, perseguida pela imprensa,

Lady Diana, no carro do amante árabe, a avó do atual bebê real da Inglaterra.

Pergunta final:

Quem mais vai se finar neste mês de agosto, hein?


A Voz do Povo na História das Ruas  

Egito. Brazil. Tunísia. França. Espanha. Catalunha. É sempre o mesmo povo querendo pegar o Touro à Unha. Poder protegido pelos meganhas armados. Amados, não. Tão antigo quanto Deus é Deus. Mandou Miguel, o Arcanjo dono das Forças Armadas, expulsar o povo – Adão e Eva – do Paraíso.

Brazil 08 by MamI want Everything I am Nothing.

Egypt. Brazil. Tunisia. France. Spain. Catalonia. It’s always the same people wanting to take the bull by the horns. Power meganhas protected by armed. Beloved, do not. As old as God is God. Sent Michael the Archangel the Chief of the Armed Forces, to expel the people – Adam and Eve –  from the Paradise.

Fora do alcance do Reino, o Povo descontente, fora do coro dos amestrados, passa a ser chamado, pelo Poder (Estado-Igreja-Imprensa), de Vândalo, Desordeiro, Baderneiro, Bandoleiro, Bandido e Arruaceiro. Se estiver certo, um dia vira letra do Hino Nacional: Allons enfants de la Patrie. Deixa de ser Bandido.

Brazil 01 by Mam

Vandals cut the Queen’s head of Guillotine. Allons Enfants de la Patrie.

Beyond the reach of the Kingdom, the People unhappy, out of the choir housebroken, shall be called by the Power (Church-State Press), the Vandals, Hellion, Hooligan, Bandit, Bandit and Rogue. If you’re right, the day turns lyrics of the National Anthem: Allons enfants de la Patrie. Quit being Bandit.

Brazil 00 by Mam

The people united will never be sold.

For in homenagem to continued Voices in the Streets of my Brazil, and also the rallies of the French Revolution and the Russian Communist earliest times, even more the enormous headlines, content, Folha da Tarde and now Correio Braziliense because then do your these my sign.

Pois em homenagem às Vozes que Continuam nas Ruas do meu Brasil, e também às passeatas da Revolução Francesa e da Russa Comunista dos primeiros tempos, mais ainda às enormes manchetes, no conteúdo, da Folha da Tarde e, agora, do Correio Braziliense, pois então, faço teus estes meus cartazes:

Brazil 09 by Mam

I want everything that everyone wants.

I do not want Spain or Brazil. I want the people to go fight in the streets of Rio. This has to do with the final of the Confederations Cup in 2014, which was in Brazil, in the middle of the street demonstrations. It was at the famous Maracanã stadium, restored at a cost of millions of dollars missing from the Health-Education-Transportation. Inside, the bourgeoisie around the Power that was not afraid of the boos. Or was hidden. Worse. Grace, on the wings of the aircraft FAB – Brazilian Air Force. From the outside, the game of the people, taking the Armed Forces at the behest of FIFA. Hence the next poster. In Tetra Tetra. This, champion Brazil in the Confederations Cup for the fourth time. And Treta? Good Word and Rio. Mistake. Theft, Corruption. Thievery.

Brazil 06 by Mam

Tem a ver com a final da Copa das Confederações 2014, que foi no Brasil, no meio das manifestações de rua. Foi no famoso estádio do Maracanã, restaurado ao custo de milhões de dólares que faltam na Saúde-Transportes-Educação. Do lado de dentro, a burguesia em volta do Poder que não foi com medo das vaias. Ou foi escondido. Pior. De graça, nas asas dos aviòes da FAB – Força Aérea Brasileira. Do lado de fora, o jogo do Povo, apanhando das Forças Armadas a mando da FIFA. Daí o cartaz seguinte. Tetra no Tetra. Este, Brasil campeão da Copa das Confederações pela quarta vez. E Treta? Bom. Palavra bem carioca. Engano. Roubo, Corrupção. Gatunagem.

Brazil 05 by Mam

Pois estes meus cartazes manchetes em cima das vozes que continuam nas ruas do meu Brasil varonil acabam, que nem as marchinhas de Carnaval, no que está junto, por perto,  mesmo que do outro lado do mundo. Por exemplo. Egito.

Brazil 03 by Mam

People. I’m going to Egypt to do some courses.

Brazil 02 by Mam

Who I send to Egypt?

Brazil 07 by Mam

At the end of the nation Maracanã.

She (the President of Brazil, which led the premiere boo) will not because it can not.

I will not because I don`t whant.

Brazil 04 by Mam

Polaco não dá bandeira. Descendente de família vinda da Polônia para o Sul do Brasil, onde os polacos-polônios-poloneses são discriminados. A frase Polaco não dá bandeira tem dois significados. Um. Esperteza. Não deixa ser prego-preso em flagrante. Dois. Escanteio. Polaco gosta de comer. Na Grande Guerra, para desprezar, diziam que o Polaco trocava a Bandeira Nacional por um prato de comida. Quando criança, provocado na escola dos brancos (diziam que polaco é o negro do sul do Brasil), quando gritavam para a gente: POLACO NÃO TEM BANDERA!  Nossa resposta continua sendo igual, mas tem que ser gritada com a mão no pau-pinto-saco-escroto-caralho:

– MAS TEM PAU PRÁ DÁ PRÁ BRASILÊRO, PÔRA!!!

– What???

Português: Fachada do Estádio do Maracanã.

Português: Fachada do Estádio do Maracanã. (Photo credit: Wikipedia)

Polish flag does not. Descending family from Poland to the south of Brazil, where the Polish-polônios-Poles are broken. The phrase does not Polish flag has two meanings. Cunning One. Do not let it be nail-caught red-handed. Two. Corner. Polish like to eat. In the Great War, to despise, said that the National Flag Polish exchanged for a plate of food. As a child, teased at school whites (saying that Polish is the black southern Brazil), when shouted at us: POLISH HAS BANDERA! Our answer remains the same, but it has to be shouted with his hand on dick-dick-dick-bag scrotum:

– BUT HAS BIG DICK TO GIVE TO THE BRASILIAN PEOPLE. FUCK YOU!!!   

Maracanã stadium

Maracanã stadium (Photo credit: Wikipedia)

 


              The first question has to do with invoice. The listener citizen, if you prefer no invoice, the consultation, the dentist, purchase, service, rent, finally, will be cheaper. What is your answer, huh? Depending on can be two box training, tax evasion, escape from tax, and even conspiracy. Same thing when buying a product.

Faça o teste para ver se você é corrupto ou não

                Se depender das vozes nas ruas e dos pronunciamentos oficiais, existe o entendimento comum de que é preciso combater as diversas formas de corrupção existentes no Brasil. Uma delas é começar em casa. Saiba mais.

              Ouça bem. Onde está o maior número de corruptos? No Executivo, no Legislativo ou no Judiciário? Em qualquer um deles, é fácil fazer a acusação, por se tratar de um ser distante da gente, apesar de uma prisão ou outra. Mas não é distante coisa nenhuma. São escolhidos, no caso do Congresso, ou pessoas chaves do Executivo, pelo voto direto do povo, ou seja, cada um de nós. Pela lógica, então, nossos representantes são o espelho dos que os escolheram,  ou seja, a maioria. Daí a importância do teste, neste Trocando em Miúdo de hoje, muito válido para os dias que continuamos vivendo nas ruas e que forçam votações mais apressadas, como considerar corrupção dolosa um crime hediondo. Que tal então a gente começar o teste? Lápis e papel na mão. Quer não tiver nenhum sim de resposta que atire a primeira pedra. Vamos nessa?

              Pois então. A primeira pergunta tem a ver com nota fiscal. O ouvinte cidadão, se preferir sem nota fiscal, a consulta, o dentista, a compra, o serviço, o aluguel, enfim, vai sair mais barato. Qual a tua resposta, hein? Dependendo, pode ser formação de caixa dois, evasão de divisas, fugir do pagamento de imposto, e até formação de quadrilha. A mesma coisa quando se compra um produto pirata, seja ele o que for, pode ser até remédio. Vamos em frente com o teste?

Pergunta 1

             Alguma vez a pessoa ouvinte cidadã já passou do limite de velocidade na rua, dirigindo um carro ou, pior ainda, já atravessou um sinal vermelho mesmo sabendo que isto poderia provocar um grave acidente? E na hora da multa no ato, alguém já inventou alguma desculpa esfarrapada para o seu guarda e, pior ainda, ofereceu um agrado, propina, ou seja, tentou corromper um agente público? Vale também para qualquer situação quando, na demora para pegar um documento, alguém aí fala o seguinte: Será que não dá para dar um jeitinho, meu? Hein?

Pergunta 2

           O preço pela dose uma bebida, no bar, é fixo. Alguém aí já pediu um chorinho, por fora, para o garçom?

Pergunta 3

          Fazer um puxadinho na loja, na casa, ocupando espaço de uso coletivo, é crime, inclusive financeiro.

Pergunta 4

         E gambiarra, luz sem pagar nada?

Pergunta 5

E a declaração do Imposto de Renda, tudo em cima?

Pergunta 5

E na hora do troco

Para ouvir a coluna de uso livre para as rádios do Brasil, clique abaixo:

http://radioagencianacional.ebc.com.br/materia/2013-07-02/fa%C3%A7-o-teste-para-saber-se-voc%C3%AA-%C3%A9-corrupto

Congresso Nacional do Brasil

Congresso Nacional do Brasil (Photo credit: Wikipedia)


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Soweto by Mamcasz

 

http://www.pordentrodaafrica.com/mandela

 

Nelson Mandela.

 

Português: Brasília - O presidente da África d...

Português: Brasília – O presidente da África do Sul, Nelson Mandela, é recebido na capital federal. (Photo credit: Wikipedia)

 

 

 


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Brazilian Friends and Companions People.

Tale of a pearl here parable of my polack grandmother.

Listen me.

The Army Forces support us here in Brazil.

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/22/com-aval-de-dilma-fifa-usa-forcas-armadas-como-trunfo-para-seguranca.htm

Brasileiras, Amigas e Companheiras Pessoas.

Conto aqui uma pérola de parábola da minha avó.

 Em sendo ela polaca, uso o  pronunciamento direto. Soco no saco. Aiiiii…..

 Meninas pessoas das ruas do meu Brasil varonil.

– Heil!  menina pessoa nóia da esquina, drogada  da vida! Xô da minha tela nacional! Eu tô falando é  pro menino barbudinho.  Meu  MPL centavinho da vovó. Movimento do Passe Livre. Vem cá, meu putinho!!! Baixando as calças em troca de uns trocados. Que nem teu pai, velho baderneiro. Bandido! Largou tua mãe buchuda e se mandou prá Cuba.

– Volta pro texto, polaco!!!

Pois então. Minha avó polaca. Da parte de mãe. Makowsky. Mais da luta do que muita véia surda por aí.  Quando a gente reclamava que os Tios da Revolução, nos almoços em família, recebiam, no prato, de mão beijada, um pedaço de polenta maior do que o nosso, meninos da rua, sem saúde-educação-transporte-emprego…

– Polaco!!!

Ouça bem o que a minha finada no corpo mas nunca deletada na mente (boa, polaco!!!), respondia para a gente, menino reclamante, logo depois de uns cascudos  – isto é para você aprender a levar porrada na vida, polaquinho da vovó – respondia, não, discursava-conclamava-pronunciava à Nação Polaca presente, olhando pros Tios da Revolução:

– Dá vinte centavos pro menino comprar um picolé que ele pára de reclamar do pedaço de polenta que o pai dele tá ganhando de graça  da Bolsa Família prás CUT-PT-UNE-MST.

Imoral:

Mais claro do que isto, impossível. Faça um curso para entender polaco.

Moral Final:

– NUNCA MAIS COMI POLENTA NA MINHA VIDA!!! MESMO MORRENDO DE VONTADE DE COMER MAIS DE UMA.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/06/mpl-diz-que-nao-convocara-novos-protestos-em-sao-paulo.html

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Dilma implore the military support. Now, meu!!!

Brazilian Friends and Companions People.

Tale of a pearl here parable of my grandmother.

Listen me.

The Army Forces support us here in Brazil.

 

In my  being Polish, use direct speech. Punch the bag. Ai …..

  Girls street people.

– Heil girl person noia corner, drugged life! Shoo of my screen nationwide! I’m talking about is pro barbudinho boy. My grandma centavinho MPL. Movement of the Free Pass. Come here my putinho!! Downloading the pants in exchange for a few bucks. Just like your father, old troublemaker. Bandit! Your mom dropped buchuda and sent prac Cuba.

– Go back to text Polish!!

Since then. My Polish grandmother. From his mother’s side. Makowsky. More fight than many deaf vein there. When we complained that the Uncles of the Revolution, the family lunches, received, on the plate, spoon-fed, a piece of polenta larger than ours, street children, without health-education-transport-employment …

– Polish!!

Listen carefully to what my dead body but never deleted in mind (good, polish!), Responding to us, complaining boy, soon after some pounding – this is for you to learn how to take a beating in the life of polaquinho Grandma – answered no, speaking–spoke urged the Polish Nation present pros looking Uncles of the Revolution:

– Gives twenty cents pro boy buy a popsicle he stops complaining about the piece of polenta that his father’re winning grace of Bolsa Família Pras CUT-EN-UNE-MST.

immoral:

Clearer than that, impossible. Take a course to understand Polish.

Moral Final:

– POLENTA EVER HAD IN MY LIFE!! WILL EVEN DYING TO EAT ONE.

https://www.facebook.com/events/260842227391920/

Polenta, French fries, and fried chicken at a ...


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Cup for who? This is the name of a popular movement that is in the streets on Saturday, the 15th, at the inauguration of the Confederations Cup, organized by FIFA, opening in Brasilia, the modern capital of Brazil, the Mane Garrincha Stadium, which cost more than $ 1 billion while the people suffer from a lack of public hospitals, decent schools, sanitation, housing and transportation that does not continue so bad. In fact, people are spoiling the party of content throughout Brazil. And this is just the official training for the World Cup Football 2014. Greater fiasco security scheme, which involved the Armed Forces, Military, National and Military Police. It is a Saturday to go down in history. Syria is here in Brazil, not in Istanbul.

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O Povão está fora da Copa no País do Futebol – Brasil.

Copa prá quem? Este o nome do movimento popular que está nas ruas, neste sábado, dia 15, na inauguração da Copa das Confederações, organizada pela FIFA, com abertura em Brasília, a moderna capital brasileira, no Estádio Mané Garrincha, que custou mais de U$1 bilhão, enquanto o povo sofre com a falta de hospitais públicos, escolas decentes, saneamento, habitação e transporte que não continue tão ruim. Na verdade, o povo está estragando a festa dos contentes ao longo de todo o Brasil. E isto é apenas o treino oficial para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Maior fiasco do esquema de segurança, que envolveu as Forças Armadas, Tropa Nacional, e as Polícias Militares. É um sábado para ficar na História. A Síria é aqui, no Brasil, não em Istambul.

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Coupe pour qui? C’est le nom d’un mouvement populaire qui est dans les rues le samedi, le 15, lors de l’inauguration de la Coupe des Confédérations, organisée par la FIFA, l’ouverture à Brasilia, la capitale moderne du Brésil, le Garrincha Stadium Mane, qui a coûté plus de 1 milliard de dollars tandis que les gens souffrent d’un manque d’hôpitaux publics, les écoles décentes, l’assainissement, le logement et les transports qui ne continue pas si mal. En fait, les gens sont gâcher la fête de contenu à travers le Brésil. Et ce n’est que l’entraînement officiel pour la Coupe du Monde de Football 2014. Grand régime de sécurité de fiasco, qui a impliqué les forces armées, militaires, police nationale et de militaires. C’est un samedi à entrer dans l’histoire. La Syrie est ici, au Brésil, et non à Istanbul.

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Cup für wen? Dies ist der Name einer Volksbewegung, die in den Straßen am Samstag, dem 15., ist bei der Einweihung des Confederations Cup, die von der FIFA organisiert, die Öffnung in Brasilia, die moderne Hauptstadt von Brasilien, die Mane Garrincha Stadium, die mehr als 1 Milliarde Dollar kosten während die Menschen leiden unter einem Mangel an öffentlichen Krankenhäusern, anständige Schulen, Hygiene, Wohnen und Verkehr, die nicht fortsetzt so schlecht. In der Tat sind die Menschen verderben die Party von Inhalten in ganz Brasilien. Und das ist nur die offizielle Ausbildung für die Fußball-WM 2014 vor. Größere Sicherheit Fiasko Regelung, die die Streitkräfte, Militär, Nationale und Militärpolizei beteiligt. Es ist ein Samstag bis in die Geschichte eingehen. Syrien ist hier in Brasilien, nicht in Istanbul.

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 As fotos são de uso público, de Marcelo Casal, da EBC, agência do governo brasileiro. Manifestação popular no Eixo Monumental, ao lado do estádio nacional, em Brasília, capital do Brasil. O mesmo está acontecendo nas outras 11 cidades que serão sede da Copa do Mundo de Futebol, da Fifa, em 2014.

 


Rádio Praga – 90 anos junto com nazistas e comunistas

               Para efeitos de comparação-informação. Ainda estou em Praga-República Tcheca.

           Um paiséco com pouco mais de dez milhões de cidadãos.

Comemorando 90 anos da Rádio Praga. Desde 1923.

Atenção para o detalhe:

Em 1937, isto mesmo, a então Checoslováquia tinha registrados

mais de um milhão de aparelhos de rádio.

Mas ela teve momentos que, ouvidos hoje, são vergonhosos. 

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Dois momentos da Rádio Praga. Os dois, bem oficiais.

Primeiro momento. O marechalzão alemão, Reinhard  Heydrich,  sofre atentado em Praga. Na hora da morte dele, 4 junho 1942, entra o locutor:

          Povo tcheco.

Me dirijo neste momento grave e triste.

Blá-blá-blá.

Morre um dos homens com mais merecimento na revolução nacional-socialista-alemã.

Blá-blá-blá.

O general Heydrich, querido em nossa terra, era estimado pelo operário tcheco.

Blá-blá-blá.

Era nosso amigo.

Bodies of men murdered at Lidice, a notorious ...

Bodies of men murdered at Lidice, a notorious crime against humanity organized by Frank and Kurt Daluege. (Photo credit: Wikipedia)

Outro momento histórico da Rádio Praga. 1968. Tanques soviéticos invadem Praga e começam a matar o povo que formava barricadas na rua. Entra o locutor oficial:

             Povo tcheco.

Não faça nada que leve a um inútil derramamento de sangue.

Blá-blá-blá.

Não ajudaremos em nada levantando barricadas.

Blá-blá-blá.

Elas estão provocando vítimas que ninguém deseja e que estão morrendo por nada.

Blá-blá-blá.

De novo, amigos, dispersem-se.

A presença de vocês aqui, diante da Rádio Praga, não tem nenhum sentido.

Blá-blá-blá.

Então, repetindo a foto do que está na parede do DOX, em Praga:

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 Amém.

More info at:

http://www.radio.cz/es/rubrica/especiales/90-anos-de-radio-en-la-republica-checa


I`m a czech coward.

Who looked on when they loaded the Jews (cripples and fags).

Hailed the Nazis.Wawed to the Comunists.

And then wanted the certainty of a tenfold.

Firmed by Who?

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Eu sou mesmo um tcheco covarde.

Eu fingi que não vi quando levaram embora os judeus (mais os aleijados e as bichas).

Eu aplaudi os Nazistas. Eu acenei para os Comunistas.

E depois, eu ainda trabalhei para ter os 100 por cento a meu favor.

Abaixo assinado. Por quem?

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           Na parede de chegada-saída do DOX – Centro de Arte Contemporânea, parte interna, o quadro mudo grita as seguintes palavras,  que confirmam os meus pressentimentos a respeito do povo tcheco, desde que cheguei aqui  em Praga,  e das minhas dificuldades para achar monumentos contra fascismo-nazismo-comunsmo e outras formas de totalitarismo que eles fingem esquecer.  

          Não é a toa que em cima do prédio do DOX, totalmente recuperado, numa área até há pouco degradada, movimenta-se um guindaste. Na ponta dele, um enorme crânio humano. Nome da obra do perturbador, para o povo tcheco, David Cerný: Fast Tuned Skull. 

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           Lá dentro, esperava encontrar outra obra dele. ENTROPIA. Contra a entrada da República Tcheca na Europa, Zona do Euro. Feita na época do Censo Popular. Foi censurada. Estava no DOX. E não está mais por que? Resposta do atendente:

          – Foi retirada cerca de um ano e meio e ninguém sabe para onde foi.

          Levada, né?

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Prague, beautiful abode of millions of ghosts.

Praha, krásný příbytek milionů duchů.

Prago, belega logxejo de milionoj da fantomoj.

Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.

V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.

Prague, belle demeure de millions de fantômes.

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                Cousins ​​ghosts date from the first building of what is now the Castle. 9th century.   Or IX.

             Much later, the Hussites play three Catholics through the window of the Plateau. Escape alive because they fall into a pile of shit accumulated in the surrounding moat. To that. Catholics play two thousands. Among them, the Jews, surrounded the ghetto. This year 1419. War of 30 years.

               Custom that has survived. Defenestrate. Playing for fenestration, crack, window.

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             Praha, krásný příbytek milionů duchů.

         Cousins ​​duchové pocházejí z první budovy, která je dnes hrad. 9. století. Nebo IX.

           Mnohem později husité hrát tři katolíci oknem Plateau. Vyvázne živý, protože spadají do hromady sraček nahromaděné v okolním vodním příkopem. Chcete-li to. Katolíci hrát na dva tisíce. Mezi nimi, Židé, obklopen ghetta.

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                          V le Prag, schön Aufenthaltsort von Millionen von Geistern.

                          Cousins ​​Geister stammen aus dem ersten Gebäude von dem, was ist nun das Schloss. 9. Jahrhundert. Oder IX.

                     Viel später, spielen die Hussiten drei Katholiken durch das Fenster des Plateau. Entfliehen lebendig, weil sie in einem Haufen Scheiße in der umliegenden Graben angesammelt fallen. Um das zu. Katholiken spielen zwei Tausende. Unter ihnen, die Juden, das Ghetto umgeben. In diesem Jahr 1419. War von 30 Jahren.

                Individuelle, die überlebt hat. Defenestrate. Spielen für Fensterbau, crack, Fenster.tošním roce 1419. Válka 30 let.

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Praga, a bela morada de milhões de fantasmas.

Os primos fantasmas datam da primeira construção do que hoje é o Castelo. Século 9. Ou IX.

Muito depois, os hussitas jogam três católicos pela janela do Planalto. Escapam vivos porque caem num monte de merda acumulada no fosso circundante. Para que. Os católicos jogam dois milhares. Entre eles, judeus, circundados num gueto. Isto no ano de 1419. Guerra dos 30 anos.

Costume que perdura. Defenestrar. Jogar pela fenestra, fresta, janela.

Na igreja de São Tiago,  um braço de verdade dependurado. Dizem que ao roubar algo é agarrada a mão dele pela da Mãe Virgem, muito mais forte que a do ladro, que  escapa aos pedaços. De fato que a igreja pertence à Confraria dos Açougueiros.

 Na famosa ponte Carlos tem a estátua do ora Santo Padroeiro jogado dela e dele só resta, ainda hoje, a língua intacta. Porque ele não dá com as línguas nos dentes, não confessa ao Rei os pecados, dizem que muitos,  da Rainha.

Em várias estátua lúgubres espalhadas pela cidade, enegrecidas pelo tempo poluente, há cabeças cortadas com olhos turcos, otomanos, esbugalhados. Dados de bandeja.

Praça Velha da Cidade, hoje empanturrada de turistas. Palco da sempre execução dos apeados do poder, desde os 29 nobres que convidam os alemães a tomar conta do país. Falo deste fato de 1620, no reino dos Habsburgos.

Para encurtar o lero e não provocar a insônia dos fantasmas de Praga, desde o mais recente.

Pouco  antes da Segunda Guerra Mundial. O Ocidente finge que não vê. Stalin, o grande filho de uma comunista, assina tratado com Hitler, o filho austríaco, baixinho, feio, nem um pingo de arianidade. Fica acordado que, entre outros, os tchecos passam a pertencer aos nazistas. Em troca, os comunistas ficam com outros. E coisas bárbaras acontecem, relatam os monumentos hoje presentes, passados dos dois lados, nazistas e comunistas.

Pois os nazistas perdem, antes executam milhares, arrasam com a cidade de Lidice em vingança pela morte atentada do marechalzão de campo. Quando se entregam, quem pega a chave tcheca? Os mesmos comunistas antes amigos dos nazistas. São donos de outro monumento, numa escadaria a caminho do eterno Castelo: vitimas do comunismo. Retrato de pessoas dilaceradas.

Em nome de todos os fantasmas destes dois mil anos conhecidos de Praga, acompanhe nas fotos o Monumento Nacional às Vítimas do Comunismo, quer dizer, do Nazismo. O local, hoje um parque entre prédios residenciais, é o estande de tiro dos nazistas. O alvo? Pessoas. Tudo anotado. Dia, mês, ano e hora. No meio da grama, a estátua da mulher dilacerada diz tudo.

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Resta a pergunta. Qual a próxima vítima? Pode ser você. Amém.


          Another bitch of Czech artist sculptor David Cerney. I have shown both.
        One, the Futura Gallery, where we look at fiofó the president and the prime minister sees giving to eat in the mouth for a political enemy.
         Another, in front of the house of Franz Kafka, two people pissing on the map of Czech Republic with the stick of both moving and, in water, forming palavões (like fuck) against politicians.
          And now, one very historic.

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              Tem, na praça Venceslau, a famosa estátua do cavalo e, e cima dele, um rei muito conhecido na formação do país, ainda que independente, de novo, só em 1918, depois de 300 anos nas mãos dos alemães, suecos, austríacos, polacos e ciganos, aqui chamados de romanos.

                 Pois olha só o que o David Cerney me apronta.

              Na passagem da Galeria Lucerna, uma das grandes, ele colocou o mesmo conjunto – herói e cavalo – dependurados no teto. Com o detalhe. O cavalo está de barriga para cima, o rei sentado no, digamos, instrumento cavalar e, dizem os entendidos,  o equino está morto, depois de tanto satisfazer o herói popular dos últimos 400 anos. 

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                   Outra desse Cerney foi a de pintar de rosa choque o tanque de guerra usado pelos soviéticos para “libertar” os tchecos dos nazistas. Mesmo com os comunistas apeados do poder, o David acabou preso por alguns dias. Tem uma dele com o SadamHussein, na época poderoso, preso dentro de um aquário. Maiso Freud dependurado entre dois prédios. Enforcado?

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Mas voltemos ao Duque de Caxias montado no cavalo.

– Florzinha!!!

– Quié, Madame?

– Olha lá, hein? Se não se comportar, te levo para Cesky Krumlov.

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             – Então, tá. Vou  voltar a escutar minha rádio country-tcheco  para desanuviar um pouco antes de sair para a noitada  de sábado para domingo no Blues Sklep para curtir Eric Stanglin que é melhor.

                – Isto, fica na tua, assim, bem emburrado, que eu vou sozinha.

                – Ih. Já melhorei… amanhã eu conto como foi o que vai ser, tá?

                Vou mijar umas palavras no rio Moldava para ver a poesia que delas eu formarei. Ahoj, cambada.

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http://countryradio.cz/

http://www.bluessklep.cz/

http://www.myspace.com/ericstanglin

English: Signature of Franz Kafka

English: Signature of Franz Kafka (Photo credit: Wikipedia)


       I’m just coming, cool Saturday, rest for the night out, a neighborhood far from the tourist center of Prague Hlesovice, which was favela, post communism and end industries inadequate, and now shows a new face. After I say this neighborhood.

Today we went to Trift Store only happens once a year, organized by the Czech Expats, class foreigner living, studying, working or shit here. In fact, it is the annual meeting of expatriates in Prague.

   * * * * *       

      Estou acabando de chegar, sabadão legal, descanso para saída da noite, de um bairro distante, Hlesovice, que foi favela, pós comunismo e fim das indústrias inadequadas, e agora mostra uma nova cara. Depois eu falo desse bairro.

         Hoje fomos só para o Trift Store que acontece uma vez por ano, organizado pelo Expats Tcheco, da turma estrangeira que mora, estuda, trabalha ou trampa por aqui. Na verdade, é o encontro anual dos expatriados de Praga.

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        O lugar era uma antiga estação de tratamento de água, de 1884, tipo quarteirão de fábrica, totalmente recuperada. Tem um restaurante japonês chique, o SaSaZu, um mercado municipal de frutas-legumes-flores-alimentos, uma loja de informática de última geração e, hoje, o grande encontro dos estrangeiros para um Trift Store. Quem conhece sabe o bom que é. Quem tem usado leva para vender. Quem não tem, vai para comprar bem barato, mais a música, a comida, a cerveja e tal.

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          Acabamos com uma bolsa grande térmica por 50 coroas-5 reais, uma caixa linda cheia de lápis e material de pintura por 40 coroas-4 reais, um vidro alto tipo lindo de morrer na descrição de Madame e mais uns óclinhos-vidrinhos e coisinhas bem bonitinhas. 

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             Para mim, na verdade, nada, quer dizer, um cheescake com late enquanto via a banda passar. Só para abrir o apetite num restaurante ali perto, bem local, sem estrangeirismo. Mas isto fica para depois.

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              Quer dizer. A antiga favela Holisevovice já está de cara nova e se aprumando cada vez maisl Tem o quarteirão ultramoderno  que, até 2002, era uma favela abandonada depois de uma puta enchente do rio Vlatava, que praticamente circunda o bairro de Hilesovice, ao norte, isolado pelo lado oeste pelo monte de trilhos dos trens. Ou seja, um lugar só dele.

              The prose today, here in Prague, starting at Trift store’s annual Expats in Praszka trznice (Prague Market), is to show the importance of this renovation of a slum neighborhood, which was Holosivice, with the end of Communism and outdated industries installed there, going to a place to be as modern as Berlin. Mainly in the head of the Czech people, who still need to open up. In fact, still communist. Scared.

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               Tem ainda, renovado, o Dox, Instituto de Arte Contemporânea, super modernérrimo até para a própria capital da República Tcheca, com um povo que tem medo do outro, ainda não saiu do comunismo entranhado na mente e no coração e na falta de coragem de se abrir. Por isso a importância do acima  Cross Club, também em Holisovice, Praga, de música bem pesada, e no ar, dizem, não senti nada, sente-se até o cheiro vaporoso da marijuana marroquina. O maior barato

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                   A prosa de hoje, aqui de Praga, começando pelo trift store anual do Expats, no Praszká Trznice  (Mercado de Praga), é para mostrar a importância dessa renovação de um bairro favela, que foi Holosivice, com o final do Comunismo e das ultrapassadas indústrias ali instaladas, para um lugar indo para ser tão moderno quanto Berlim. Principalmente na cabeça do povo tcheco, que ainda está precisando se abrir. De fato, continua comunista. Com medo.      

                – Florzinha!

               – Que é, Madame?

            – Larga o microfone e vamos almoçar. Deixa estas pessoas abelhudas que te seguem no Facebook para lá. Antes, diz aí que eu mando um beijo. Que está tudo lindo aqui em Praga.

          – Inclusive eu?

       – Tá. Escreva logo e vamos.

       – Hoje, Madame está me achando bu….ni…..tu!!!

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Today is a holiday in most of Europe. Liberation Day.

On one side out of the former Iron Curtain, honors to the Americans. 

On the other hand, neither here in Prague, thanks to the Soviets Tanks.

They arrived, freed,  and … went out only in 1989.

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8 de Maio – Dia da Libertação. De que mesmo?

Hoje é feriado em quase toda a Europa. Dia da Libertação.

De um lado da ex-cortina de Ferro, honras aos americanos (Norte e Sul).

Do outro lado, que nem cá em Praga, graças aos soviéticos.

Chegaram, libertaram, exilaram na Sibéria e … foram embora só em 1989. 

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                     Por isso, não se vê hoje nenhum tipo de comemoração. Mas o feriado continua. Até porque o tcheco é que nem o mineiro. Continua desconfiado mesmo depois do tanque soviético ter sido pintado de rosa para servir de monumento. Foi escondido num museu distante.

                 Teve a Revolução de Veludo. O tcheco não gosta do apelido. Quer dizer que eles se livraram do comunismo numa boa. Há quem diga que o comunismo caiu de velho, junto com a União Soviética, e não tinha mais como continuar nele.

Daí, tem ainda o lado do Nazismo do tio Hitler. Na verdade, a atual República Tcheca era praticamente aliada nazista, que nem a Áustria. Já atual República Slovaka, é eslava mesmo, mais russa.

                  O tcheco, independente só em 1918, era parte do Reino de Habsburgo, bem alemão, do lado romano-católico, daí as mil torres de igrejas aqui em Praga.

             Mas voltando ao Feriado de hoje, 8 de maio, aqui em Praga, Dia da Libertação de que mesmo? Ah. Prosa boa essa. Duas discussões públicas nos dias de hoje. 

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                  1 – Está muito grande o número de comunistas nas repartições públicas, principalmente na corrupta polícia. Políticos, mais ainda.

                      2 – O que fazer com os prédios deixados pelos comunistas, os paneláska, feitos de painéis pré-construídos, tudo da mesma cor e tamanho. Uma comissão vai decidir o que fazer: implodir ou reaproveitar, dando uma nova mão de praticidade inclusive. Só escapa a Torre de TV, imponente, espaçosa, controlando tudo, dizem os tchecos, a cara dos soviéticos invasores, ops, libertadores.

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             Ah. De novo. Aqui em Praga, hoje, 8 de maio,  é feriado nacional em homenagem aos libertadores soviéticos que no final da Segunda Guerra Mundial expulsaram os Nazistas.

               E os tchecos, onde estavam? Metade, que nem os franceses, italianos, sérvios e turcos. De mãos dadas com os chucrutes.

                Ah… na entrada do funicular que sobe até o topo da Coluna de Petrin, tem um monumento, na escadaria. Monumento às Vítimas do Comunismo. Na faixa de bronze, no chão, os números: 205 mil presos, 171 mil exilados, 248 oficialmente executados, 4.500 sumidos nas prisões e 327 fuzilados ao tentarem fugir na fronteira de ferro.

                Ah… o monumentos às vítimas do Comunismo na verdade são diversas figuras, dilaceradas, descendo a escadaria. Um detalhe capitalista do leste europeu:

                                    NENHUMA DAS VÍTIMAS É DO SEXO FEMININO.

                         Moral da prosa: Eles queriam, de fato, serem libertados?

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