Cap 05

quadriga berlim

Brandemburg Tor, o Arco do Triunfo de Berlim, desde o dia em que foi inaugurado, sem festa, em 1791, passou por quedas, subidas, restauros, tal qual a Alemanha, até um histórico roubo, já conto os detalhes.

O Portão de Brandemburgo, em Berlim, tem 26 metros de altura, 65 metros de largura e 11 metros de fundura, isto se olhado de frente, até em cima da Cruz de Ferro, episódio de hoje, ou seja, a quadriga.

Os quatro cavalos conduzindo a deusa grega Irene, por ironia do destino, da Paz, foram colocados em cima do Portão de Brandemburgo, em 1793, mas tiveram o azar de, em 1806, ver Berlim ser pelos franceses.

As tropas francesas eram comandadas pelo famoso Napoleão Bonaparte que, no jogo de gato e rato, francês e alemão, resolveu simplesmente, para humillhar os prussianos, levar a quadriga inteira para Paris.

Entre 1806 e 1814, o famoso símbolo da soberania alemã, em cima do Portão de Brandemburg, sobreviveu que nem emigrante refugiado, na França mas, por ironia do destino, voltou para Berlim, direto para a Praça Paris.

O detalhe da quadriga com a deusa Irene, da Paz, é que quando a Prússia invadiu Paris a trouxe de volta a Berlim, o Frederico Guilherme II mandou colocar uma cruz de ferro e a cantada águia , as duas tão mal usadas.

Esta prosa do ladrão do Napoleão e a quadriga do Portão de Brandemburgo poderia continuar por mais um cadinho para entrarmos no período de abandono quase total durante quase meio século de dominação comunista de Berlim.

Acontece que no capítulo seguinte preciso contar do esquemão sonhado pelo Fuhrer Adolfo, codinome Hitler, com os Mil e Um Anos da Germânia e o papel que a águia e a cruz de ferro (suástica) teriam na Capital do Mundo.

Na sequência da destruição total de Berlim, não tendo ficando pedra sobre pedra, e do longo domínio por ianques, soviéticos, ingleses e, ora vejam só, os franceses de volta, muita água suja rolou por debaixo do Portão.

Então, tá.

Heil, Inté e Axé.

Cap 06 – Sonho nazista leva Berlim da Fama à Lama.

Cap 07 – Comunistas botam cavalos no lado errado de Berlim.

#napoleão #brandeburgtor #prússia


Cap 4

cap04berlinphoto

Berlim – sempre tem um peste no meio do caminho

Com este título provocativo que nos adianta no tempo nem sempre glorioso, voltemos á eterna divisão que os muros, imaginários ou não, sempre dividem Berlim e, com ela, of course, o Império dito Germânico como um todo.

Anos 1500. O mando do papa romano continua sufocante na garganta dos germânicos e tudo tem a ver com o pagamento obrigatório, para a Igreja Católica Romana, do dízimo (10%), o que provoca a protestante reação do Lutero.

Com a briga pelo poder entre luteranos e católicos, na Alemanha, Brandenburgo, de quem Berlim é a capital, aplaude a conversão para o protestantismo do chamado príncipe-eleitor-manda chuva, isto tendo acontecido em 1539.

Com o chega para lá dos “papa-hóstias”, Berlim tem seu crescimento econômico revigorado, não só pelas 97 teses do Lutero mas por causa dos acordos comerciais com passagem pelo rio Spree, ligando Sul ao Norte da Europa.

Acontece que como está no título acima – “sempre tem um peste no meio do caminho”, não só uma mas três grandes ondas de pestes (1576, 1598 e 1699) mataram praticamente metade da população da eterna capital Berlim.

Além das pestes, ou por causa delas, em 1618 começa a pior, que é a Guerra dos Trinta Anos, basicamente entre interesses de católicos e protestantes, fazendo com que, ao final, 1648, Berlim tenha ficado só com 6.000 habitantes.

Concluindo por hoje. Durante a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), Berlim foi destruída, a primeira de muitas nos séculos seguintes. Um a cada três moradores foi dizimado pela guerra e pela fome. Aumentou, sim, o número de gangues.

E a vida continua em Berlim, aliás, como tem acontecido sempre. A recuperação, no começo dos anos 1800, é um fato, tanto que a cidade se torna uma das capitais mais bonitas da Europa, com tudo o que isto possa representar.

Para terminar mesmo, e no aguardo do próximo capítulo, a gente passa para Berlim, a gloriosa, com a chegada da Prússia, tanto que tem gente, ainda hoje, que acredita que os alemães são prussianos, arianos, puros espécimes da raça e tal.

Na sequência, a gente recomeça do ano 1788, com a inaguração do ainda famoso Portão de Brandemburgo, palco da ação do maior ladrão de Berlim – Napoleão Bonaparte. Ele levou para Paris tudo o que estava em cima do símbolo da capital.

Então, tá. Inté, Tschuss e Axé.

Cap 05 – Napoleão Bonaparte – o maior ladrão de Berlim.

#napoleão #lutero #dízimo


Cap 03  

doispassarosberlim

Chegamos então à Berlim magnífica, capital do Império dos 500 anos, futura ficção nazista da Nação dos Mil e Um Anos mas que acabou nas ruínas da desolação total, dividida pelo muro que, aliás, ainda continua na cabeça dos derrotados.

Esta grande fase de Berlim começa com a primeira unificação, no caso das duas vilas separadas pelo rio Spree, as atuais Berlim, propriamente dita, e a agora Neukolln, dominada hoje pelos turcos, sírios, curdos e hippies.

Tudo começa no ano de 1415 quando a hoje famosa tribo Hohenzollern, que governava a província de Brandemburgo, torna a cidade capital do Sacro Império Romano Germânico, e isto vai perdurar pelo menos por quase 500 anos, meio milênio.

Como toda glória que marca a história de Berlim-Alemanha, lógico que o nascimento foi a fórceps,  pela mão pesada de Frederico II, em 1448, provocando a sangrenta rebelião conhecida por “Berliner Unwillen-Berlim Indignada”.

Direto aos fatos tão ao gosto da História de Berlim. Tudo começou porque o tal Frederico II resolveu construir um castelo na ilha do rio Spree em terras simplesmente tomadas em troca de nada dos pseudo pacatos cidadãos que não deixaram barato.

Desta sangria que manchou de vermelho o rio Spree que até hoje corta Berlim sobrou até para o ainda hoje famoso urso tendo ao lado a águia, futura hitleriana, e que acabou com as garras do pássaro fincadas nas costas do urso, na bandeira.

Massacrados, os berlinenses tiveram que engolir o castelo de Frederico II, da dinastia dos Hohenzollern, nos seguintes 500 anos de sobrevida, com suas quatro torres até que nem tão grandiosas mas que trouxeram momentos gloriosos para a região.

Sobre estes 500 anos de glória da Berlim é verdade que por eles passaram, como sempre, momentos de tragédias e mudanças, da guerra entre luteranos e papistas , com a chegada de Lutero,  mas na verdade teve muita peste no meio do caminho.

É sobre estes momentos constantes de construção, após a glória, e consequente destruição que falamos no próximo capitulo, entre eles os trágicos momentos da Guerra dos Trinta Anos, da Grande Peste, e da vitória do grande Napoleão.

Então, tá. Axé, inté e tschuss.

#fredericoII #sorabio #hohenzollern

Cap 4 – Berlim – sempre uma grande peste no meio do caminho.


Cap 02

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O primeiro imperador do Sacro Império Romano da Nação Germânica, Carlos Magno (742-81), tem a ver com o começo da alemanização do pedaço onde no futuro nasce a grande cidade de Berlim, tão falada em todos os sentidos. E isto por causa do quê?

Foi este filho do Pepino, o Breve, quem deu uma surra nos Saxões, e dizem que ele bateu tão forte na cabeça que eles had got flat feet (criaram asas nos pés para fugir mais depressa). Fonte: Berlin Young People 2010.

Já no século XI, o guerreiro saxão da Casa dos Ascânios, derrota a tribo eslava e torna-se o primeiro marquês de Brandemburgo, o estado onde se insere a atual grande Berlim. Com isso, nas margens do rio Spree são ocupadas por imigrantes vindos do vale do Reno e da Francônia.

Pois então quando existe o primeiro registro da criação da nossa Berlim? O ano correto, tanto que assim é comemorado, foi o de 1237. Foi a partir de uma pequena colônia de pescadores, no rio Spree, metidos a independentes.

Agora, o detalhe interessante é que Berlim, tantas vezes derrotada e dividida, reduzida mesmo a escombros, já nasceu a partir da reunião de duas localidades – Kölln (hoje, Neuekolln) e Berlim, as duas separadas pelo rio Spree.

Na verdade, mesmo, a hoje Neuekolln é citada em 1230, enquanto com Berlim isto acontece em 1240 e tem mais. A reunificação, de fato, das duas cidades, numa só Berlim, aconteceu em 1307, por razões econômicas, Liga Hanseática e tal.

Pois dali então começa a história que levo, a partir de agora, sobre a Berlin Stund Null – Berlim Ano Zero. Logo em seguida somaram-se a ela as cidades de Kopenick, no oeste, e de Spandau, no leste, duas grandes fortalezas contra os bárbaros.

Com a morte, em 1319, do último governante ascânio, Brandemburgo é disputada pelas casas de Luxemburgo e Wittelsbach, começando a primeira das tantas guerras devastadoras que vão se repetir em cima de Berlim ao longo dos séculos.

Pois no próximo capítulo a gente entra na primeira fase de Berlim Ano Zero, com o crescimento da cidade chegando aos incríveis, para a época, 8 mil habitantes, além da volta ao Sacro Império Romano da Nação Germânica e aos 500 anos de poderio sob as asas da Casa de Hohenzollern.

Axé e Inté o Cap 03: Berlim – 500 anos de glória quase eterna.

#carlosmagno #sorabio


Cap 01

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Berlin – Always a Stund Null

The origin of the name Berlin is uncertain. Ok. Nasceu nos pântanos do West Slavic. Vem da palavra usada na velha Polábia – berl-birl-swamp-pântano. Mesmo que os advindos germânicos jurem que Berlin vem da palabra bar-ber-urso. Aliás, o eterno e cafona símbolo desta cidade que sempre foi sexy e, conforme a época, pobre, milionária, dividida, poderosa ou até a sonhadora sede da Grandessíssima Germânia.

Então, vamos nessa, Berlim. Na Antiguidade, very old mesmo, a zona onde hoje está Berlim começou a ser ocupada por diversas tribos que escolheram dar um tempo nas margens dos rios Spree e Havel, apesar do terreno instável, pantanoso, mas tudo bem porque naquele tempo ninguém tinha prédio mesmo para nele morar que nem num pombal, certo mein Fritz que nem sonhava com os arranha o céu comunista.

Não sobre Berlim, era eslava e não germânica, mas sobre a Alemanha, o registro mais antigo é de antes do Cristo, escrito pelo romano Cornélio Tácito. Em “Germania”, logo no começo, ele declara que sempre pensara que “os germânicos eram indígenas”. Sobre Berlim, nada, óbvio, porque incluída naquela quinta sessão territorial, perdida nos pantanais, “região de feio aspecto, áspero clima e triste de habitar ou morar.”

No século VI depois do tal Crysto, não o que revestiu com nylon toda a Reichstag depois da Queda do Muro, lá pelos anos 500, muitas tribos eslavas dominaram o pedaço, alcançando as zonas suburbanas das hoje Spandau, no Oeste, e Kopenick, no Leste, se é que a gente já podia falar assim naquela época. Daí vem o leitor apressadinho e tasca a pergunta: mas quando foi mesmo que os chucrutes chegaram a Berlim?

Calma, figura apressada. Ainda nem chegamos ao Carlos, o dito Grande, maior ainda, por ter sido Carlos Magno. Segura as pontas porque a história da Berlim, unida ou desunida, ainda vai avançar aqui pelos séculos dos séculos, Amém, tá? Tschuss. Axé e Inté o próximo capítulo.

Cap 02: Berlim – megalópole com 60 mil habitantes


#stundnull #sorabios #

Link para o livro “Germania”, de Cornelius Tacito, antes de Cristo:

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/germania.html


Cap 00

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Berlim – antes e depois do tal do Cristo

Hello.

From today, you will see here, with my eyes, connected with those of History, since when there was this Berlin that, long before the pretended jump to the capital of Greater Germany, moreover, completely destroyed than in many other times, in these two and so many millennia, for then, we shall see this city that was born Slavic, turned Sorbian, Roman, Austrian, and, finally Germanic-German-Deutch.

Olá.

A partir de hoje, verás aqui, com meus olhos, ligados nos da História, desde quando existe esta tal de Berlim que, muito antes de pretenso salto para a capital da Grande Germânia, aliás, soterrada que nem em muitas outras vezes, nestes dois e tanto milênios, pois então, veremos-leremos-teremos-seremos esta cidade que nasceu eslava, virou sorábia, romana, austríaca e, finalmente, germânica-alemã-deutch.

The idea of this series, which will be part of the ebook “With my eyes you will see Berlin”, is to point out two apparently opposing links that trace the destiny of this imperious capital: on the one hand, the primitive Celtic curse of the Berlin Schulusstrich – Final Point, and , on the other side, the “Berlin Stundnull – Year Zero” to which she is always bound to recommence, over the centuries of victories and defeats, both of them overlords.

A idéia desta série, que será parte do ebook “Com meus olhos verás Berlim”, é apontar dois laços aparentemente opostos que traçam o destino desta capital imperiosa: de um lado a maldição quiçá céltica primitiva do “Berlin Schulusstrich – Ponto Final”, e, do outro oposto, a “Berlin Stundnull – Ano Zero” a que ela é fadada sempre a recomeçar, ao longo dos séculos de vitórias e derrotas, ambas acachapantes.

So, let’s follow together the next chapters of this Great Berlin that once was small, in another huge, and, more than once, reduced to wreckage then heaped together in what can be called today false hills swinging upon of the marshy land cut by rivers, lakes and canals, to the delight of the 60,000 inhabitants in the sixth century, or over 3 million, in this twenty-first century. Let’s move on?

Então, sigamos juntos os próximos capítulos desta Grande Berlim que um dia já foi pequena, noutro enorme, e, mais de uma vez, reduzida a destroços em seguida amontoados no que se pode chamar hoje de falsas colinas balançando em cima do terreno pantanoso cortado por rios, lagos e canais, para deleite dos 60 mil habitantes, no século VI, ou acima dos 3 milhões, neste século XXI. Vamos em frente?

Próximo Cap 01: Berlin – the first Stund Null

Próximo Cap 02: Berlim – megalópole com 60 mil habitantes

#stundnull #berlimanozero

https://www.youtube.com/watch?v=X279madStHQ


         Então, vamos lá. A partir de hoje (15/jan/19), no Brasil, eu posso ter quatro armas, certo? E daí? Arma, eu sempre tive a minha. Uma metralhadora. Com ela eu já matei, feri – de raspão ou mais profundo, aleijei – de leve ou para a vida, tanto no ataque quanto na defesa.

      Preste atenção nesta minha prosa, ô camarada, companheiro, colega, amigo, comparsa, pessoa,  até porque por um senão te varro, com uma rajada, da face deste ambiente dito terreno, nunca ameno, a menos que estejas com colete à prova de quatro armas legalizadas.

           Pois exibo a minha munição preferida que nunca me falhou nestes 71 anos de vida, devido, quiçá, ao meu estilo de arapuca, tramóia, armadilha, cilada, engodo, embuste, campana e baldroca pelas quais sempre te faço cair na rede mesmo que não sejas peixe, pequeno ou graúdo.

          Estou portanto pouco me lixando com este decreto permitindo o uso pessoal de armas porque, repito na maior cara de pau, sempre tive a minha, uma metralhadora, atiro na sequência uma rajada para cima de tua pessoa só pelo gosto de sentires o gozo desta minha tão amada munição.

          As balas que eu costumo usar são formadas por letras – inconstantes consoantes que, sozinhas, não valem coisa nenhuma, precisam do alento das vogais que, por sua vez, dependem dos símbolos e, todos juntos, em ordem unida, pedem o socorro do meu dedo no gatilho. Aperto.

            Miro no A, finjo no E, minto no I, atiro no O e, morres no U. Isto na primeira arma, uma pistola no formato de caneta compacta. Na segunda, formo palavras à toa na multidão no formato de coquetel de letrinhas. Minha terceira arma legal dispara frases, conexas ou desconexas, que tal?

        De volta à minha arma de estimação, legalizada, a velha metralhadora, com ela mesmo que grites no paredão, de olhos vendados, ouvirás o zumbido rasgado das rajadas de parágrafos, páginas e capítulos que podem te matar no ato, com fato confessado ou inventado, a dor é igual.

       Pronto. Está dado o aviso. Estou me lixando de montão com este decreto bolsonariano permitindo que eu cidadão tenha até quatro armas nas minhas duas mãos. Sou mais a minha metralhadora que sempre atirou letrinhas, muitas delas mortais, ricocheteadas até dentro do teu coração.

       – Mas eu sou analfabeto, polaco, tua metralhadora e nada é tudo  para mim.

          Miro. Respiro. Prendo o ar dentro de mim. Penso. Repenso. Calculo a distância entre o meu gatilho e o teu suspiro. Destravo. Aperto o gatilho até o primo passo. Decido. Disparo um só ponto no centro da tua cabecinha. Este ponto tiro de cima da letra-vogal dita do i. É teu o Fim.

(Photo Namastê by Mamcasz).

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Para ouvir, clique-me:

https://soundcloud.com/mamcasz/feliz-ano-novo-povo-1

Eu posso Ser ou não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der quase Nada

Mesmo que se Naufrague nas Ilhas das Viradas

Que se sucumba nas Praças dos Embora

Enfrentemos juntos os mais que Anônimos Inoperantes

E nos juntemos lá na frente, no Rever.

ponte-01

Eu posso Ser ou não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se desapareça nos Becos dos Sem Fim

Ver-nos-emos juntos nas Penumbras Eternas dos Esperantes

Lá na frente no Rever.

ponte-02

Eu posso Ter ou não Ser,

Ano Novo também Vida Nova,

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se vire Poeira Cósmica nos Infinitos

Ressuscitemos juntos

Nos Saudosos Estilos Triunfantes

Lá na frente, no Rever.

ponte-03

Eu posso Ser ou Não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves fora der quase Nada

Mesmo que se ascenda Degraus Amortecidos

Abracemos juntos o Você do Eu incandescentes

Lá na frente, no Rever.

ponte-04

Eu posso Ter ou Não Ser

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se pise em solo de Marcianas Luas

Juremos juntos sorver no igual Gosto Deslumbrante

Lá na frente no Rever.

ponte-05

Eu posso Ser ou Não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se tenha Menos do que se Precise

Dividamos juntos muito mais do que o Sobretudo

Multiplicado no Impreciso

Adicionado ao Improviso

E nos juntemos lá na frente, no Rever.

ponte-06-eus

Nossa Senhora de Brasília,

Santa dos Sobressaltos,

Vos rogamos um presente Bem Brasileiro:

Que ressuscitemos de uma só vez

Sem ser preciso Ser Santo

Nem Suar de Medo

Nesta incerteza de Tontos Segredos.

Adicionemos a este Nada

O Tudo que, Noves Fora,

Sonhamos Conceber.

Multipliquemos o Zero da Fartança

Dividido pela Dúvida, agora, do Ato

Que espanta, de Fato, a Esperança.

Que Reine a Certeza Soberana –

Sobremesa Farta na Mesa e na Cama –

Sem nos Chafurdar em Tanta Lama.

rochosas by mamcasz

Ouça bem, Nossa Senhora de Brasília,

O Brado fervoroso de Vosso Povo:

Tenhamos a Nossa Paz!

Poema feito originalmente no ano de 2005 (tanta lama rolou…)


Nossa Senhora de Brasília,

Santa dos Sobressaltos,

Vos rogamos um presente Bem Brasileiro:

Que ressuscitemos de uma só vez

Sem ser preciso Ser Santo

Nem Suar de Medo

Nesta incerteza de Tantos Segredos.

 

Ouça-me:

 

Adicionemos a este Nada

O Tudo que, Noves Fora,

Sonhamos Conceber.

 

Multipliquemos o Zero da Fartança

Dividido pela Dúvida, agora, do Ato

Que espanta, de Fato, a Esperança.

 

Que Reine a Certeza Soberana –

Sobremesa Farta na Mesa e na Cama –

Sem nos Chafurdar em Tanta Lama.

 

Ouça bem, Nossa Senhora de Brasília,

O Brado fervoroso de Vosso Povo:

– Tenhamos a Nossa Vez.

 

#

Feliz Ano Novo, Povo.

#

 

Eu posso Ser ou não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der quase Nada

Mesmo que se Naufrague nas Ilhas das Viradas

Que se sucumba nas Praças dos Embora

Enfrentemos juntos os mais que Anônimos Inoperantes

E nos juntemos lá na frente, no Rever.

 

#

 

Eu posso Ser ou não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se desapareça nos Becos dos Sem Fim

Ver-nos-emos juntos nas Penumbras Eternas dos Esperantes

Lá na frente no Rever.

 

 #

 

Eu posso Ter ou não Ser,

Ano Novo também Vida Nova,

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se vire Poeira Cósmica nos Infinitos

Ressuscitemos juntos

Nos Saudosos Estilos Triunfantes

Lá na frente, no Rever.

 

#

 

Eu posso Ser ou Não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves fora der quase Nada

Mesmo que se ascenda Degraus Amortecidos

Abracemos juntos o Você do Eu incandescentes

Lá na frente, no Rever.

 

#

 

Eu posso Ter ou Não Ser

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se pise em solo de Marcianas Luas

Juremos juntos sorver no igual Gosto Deslumbrante

Lá na frente no Rever.

 

#

 

Eu posso Ser ou Não Ter

Ano Novo também Vida Nova

Mas se nos Noves Fora der Quase Nada

Mesmo que se tenha Menos do que se Precise

Dividamos juntos muito mais do que o Sobretudo

Multiplicado no Impreciso

Adicionado ao Improviso

E nos juntemos lá na frente, no Rever.

 

inté e Axé.

Votos de Mamcasz, Poeta Zen

E de sua Consorte

Cleide.

Amém.

 


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Tem dia me olhas de cima.

Tem noite te envolvo na rima.

Tem dia te vejo na mira.

– Torre Eifelica …

Tem noite me molho, menina,

– Parisidiaca felina.

Por ora te moro na mesma minha altura

Vis-a-vis eu quem te quiz, me diz :

Retornes jamais a lida passada de agrura.

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Tem dia te visto nua,

Tem noite me despes crua

Baiano-polaco-tropicana criatura.

De ca alço o pulo voado –

A tua alça eletrica na mira –

Alcanço o topo do meu mundo sonhado.

Perto daqui e longe do teu cimo

Que ora mesmo oro:

– Me olha de cima, menina. Imploro.

Paris, 10 de maio de 2015

PS-sem crase nem acento o mini mouse no joelho de assento.


Chove lá fora. Cá dentro, qual cabana na montanha nevada. Mais nada? Tudo! Relato:

1- No lendo Balzac. Primo arraso do jornalístico affair.

2 – No tevendo Canal Space, filme de guerra na Georgia-Chechenia-Ucrânia.

3 – Busco no ato e comparo no fato no reler de A Prima Vítima, numa guerra, é a Verdade.

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No filme, a equipe de jornalistas de guerra fora do gabinete.

A- Repórter tipo neutro + cinegrafista de fato repórter .

B – Chove lá fora, cá na Ilha: Georgia=Chechenia=Ucrania=URSS.

Pois no ato me atenho, chove lá fora, Brasília, a dois fatos de vero:

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A – Tempos de meus primórdios de repórter no Rio:

Morte dita comum na Rocinha. Favela no Rio. Nem se imaginava nesta tal de Internet. Em O Globo, o rádio-escuta da Polícia. Ligado no da reportagem na Rural Willys. E a gente chegava no fato, no ato, antes da cana dura. Repórter de um lado, fotógrafo do outro e o motorista nos arredores. Cada qual focado no principal. A manchete. Imagina o ato.

B – Chego em Brasília. Repórter de Gabinete. Palácio do Planalto. Dois minutos para os fotógrafos registrarem a cena secreta do encontro do até hoje falso aberto. Corro pro fotógrafo da Folha, minha nova casa e … nem pensar, cara, aqui tudo é secreto, se eu te falar o que ouvi, tô fodido.

SONY DSC

De volta pro filme, sei lá o nome, tô nem aí, tinha o Andy Garcia e o Val Kimer, sub-aproveitados. Cena do repórter, genocídio filmado, a editora em Atlanta, Georgia, Estados Unidos:

– Nem pensar, cara, tamos transmitindo ao vivo as Olimpíadas. E o Putin acabou de falar. Que a tropa só está se defendendo.

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Moral Final:

Nesta segunda, tenho que me explicar o por causa de que não ouvi a “outra parte” no comparar o nascedouro, o áureo e o terminal estado da Petrobras.

Resposta minha:

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– Chove lá fora, aqui em Brasília, está tudo tão frio.


Brasilia City, capital of Brazil. Just now.

???????????????????????????????


i can be or have not

new year also new life

but if the nine out almost nothing

clique no linque e me ouça:

https://soundcloud.com/mamcasz/happy-new-year-people

 

eu trovão by mamcasz

feliz ano novo povo  

eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que  se naufrague nas ilhas das viradas

continuemos  juntos nestes meios mais que periclitantes

e nos juntemos

lá na frente

no rever

* * *

nouvelle anée, gens heureux

Je peux être ou ne ont

pas nouvel an aussi une nouvelle vie

mais si neuf dehors semblent presque rien

eu posso ter ou não ser

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que se sucumba nas praças dos embora

enfrentemos  juntos  os mais que anônimos inoperante

e nos juntemos

lá na frente

no rever

eu trovao 02 ok

feliz año nuevo gente

yo puedo ser o no tener

año nuevo también nueva vida

pero si el nueve fuera uno casi nada

eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que se desapareça nos  becos dos sem fim

ver-nos-emos juntos nas penumbras eternas dos esperantes

e nos juntemos

lá na frente

no rever

 * * *

ndunú odun titun eniyan

mo ti le ni tabi ko

le wa ni odun titun tun titun aye

ṣugbọn ti o ba ti mẹsan jade

ku tókàn si ohunkohun  

eu posso ter ou não ser

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que se vire poeira cósmica nos infinitos

ressuscitemos  juntos  nos saudosos estilos triunfantes

e nos juntemos

lá na frente

no rever

eu trovao 04 ok

frohes neues jahr menschen

Ich kann sein oder nicht

neujahr auch neues leben

aber wenn neun scheint fast nichts

eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que se ascenda  degraus amortecidos

abracemos  juntos  o você do eu incandescentes

e nos juntemos

lá na frente

no rever

 * * *

 feliç any nov gent

jo puc ser o no tenir

any també nova vida

però si nou semblen gairebé res

eu posso ter ou não ser

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que se pise em solo de marcianas luas

juremos  juntos  sorver no igual gosto deslumbrante

e nos juntemos

lá na frente

no rever

eu trovao 03 ok

 feliç any nov gent

jo puc ser o no tenir

any també nova vida

però si nou semblen gairebé res

eu posso ter ou não ser

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que se pise em solo de marcianas luas

juremos  juntos  sorver no igual gosto deslumbrante

e nos juntemos

lá na frente

no rever

 * * *

szczęśliwego nowego roku ludzie

mogę być albo nie mają

nowy rok to nowe życie

ale jeśli dziewięć wydają prawie nic

eu posso ser ou não ter

ano novo também vida nova

mas se nos nove fora der quase nada

mesmo que se tenha menos do que  precise

dividamos juntos muito mais do que o  sobretudo

multiplicados no impreciso e adicionados no  improviso

e nos juntemos

lá na frente

no rever

HAPPY NEW YEAR FOTO 02 SOUND CLOUD BY MAMCASZ

https://soundcloud.com/mamcasz/happy-new-year-people

inté e

axé 

deste  alguém  ninguém

eduardo mamcasz

poeta quase zen

amém

 * * *


Tem dívida que se não for paga em três anos, e a empresa não entrar na justiça, cobrando o atraso, ela simplesmente deixa de existir e o devedor se livra do pagamento. Agora, tem outras que vencem em dez anos. A pessoa cidadã aí sabe qual o prazo para a sua dívida entrar na chamada prescrição? Ainda na prosa de hoje, eu falo da pesquisa do Banco Central. Atrasar a dívida até que ela deixe de existir, legalmente, não parecer ser um estratégia premeditada do consumidor brasileiro. Vamos nessa?

http://radioagencianacional.ebc.com.br/economia/audio/2014-11/saiba-quando-uma-divida-por-ser-perdoada

radio by mamcasz

Antes a pesquisa do Banco Central e eu sei que a pessoa aí está louco é pra saber logo quanto tempo leva para a sua dívida deixar de exsitir, mesmo que não tenha sido pago. Tenha um pouco de paciência. O Banco Central divulga uma pesquisa que fez junto com grupos de até dez pessoas, em quatro capitais. É para saber que fatos inesperados levam a pessoa a não pagar a dívida. Foram citados perda de emprego, doença, morte, separação do casal e até gravidez não esperada.

Outras coisas da mesma pesquisa. O impulso leva às compras e, daí, ao endividamento e, depois, o calote. Na hora da culpa, costumam devolver para quem deu o crédito, usando de armadilhas. Na hora de renegociar o que não está sendo pago, dizem que as empresas, quando renegociam, nunca baixam os juros. E só fazem isto quando o prazo final da dívida está chegando aos cinco anos.

Pronto. Preste atenção. Toda dívida tem prazo para ela acabar, mesmo que não tenha sido paga. Sabia disso? Artigo 205 do Código Civil. Todas as dívidas acabam depois de dez anos. Acontece que toda lei tem as excessões. Neste caso da prescrição, também. Por exemplo. Se for dívida de hospedagem, perde o efeito em um ano. Se for dívida não paga de aluguel, acaba em três anos. E o prazo de cinco anos para a dívida deixar de existir? Pois é o caso de dívidas de boletos bancários, cartões de crédito, plano de saúde e contas públicas de água, luz e telefone.

E aí? Gostou da prosa de hoje? Eu acho meio esquisito uma dívida ter prazo para pagar. Se eu tiver alguma coisa a receber não vou gostar nadinha. Agora, só para fechar a prosa. Só tem um jeito para não deixar a dívida acabar por causa do tempo previsto em lei. É a empresa, ou quem tem a receber, entrar antes na justiça. Daí, o prazo volta a ser contada a partir do começo outra vez. Mas se o prazo vencer e a empresa continuar cobrando, sem retirar seu nome da lista suja, a pessoa devedora faz o seguinte. Entra na justiça exigindo reparação de danos.

Então, tá.

Inté e Axé.

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