Só quem conhece o Bertold Brecht sabe da importância dessa visita à atual casa dele em Berlim.

Ainda que meio escondida nos fundos de um restaurante, apesar dos esforços do Literaturforum im Brecht-Haus.

Mas o cara, na verdade, deu muito azar. Fugiu do nazismo para USA. Fugiu do macartismo para DDR. Ainda bem que não viu o falecer comunista.

Também. Quem mandou dizer a Verdade:

“Quem, nos dias de hoje, quiser lutar contra a mentira e a ignorância e escrever a verdade tem de superar ao menos cinco dificuldades:

 

1 – Deve ter coragem de escrever a verdade embora ela se encontre escamoteada em toda parte;

2 – deve ter a inteligência de reconhecer a verdade. embora ela se mostre permanentemente disfarçada;

 3 – deve entender da arte de manejar a verdade como arma;

 4 – deve ter a capacidade de escolher em que mãos a verdade será eficiente; 5 -deve ter a astúcia de divulgar a verdade somente  entre os escolhidos.”

 

Moral do Lero:

Um Prost aos que hão de ressuscitar um dia, quiçá.

Serviço:

Brecht-Haus: melhor mesmo no m1, stopo na Oranienburgtor e subir um cadinho de nada a pépela Chausseestrasse, 125. Ah… antes, entre no cemitério, tumba florida número 4, atual casa do corpo do Brecht e da mulher Helena. Não confundir com o cemitério dos huguenotes, ao lado, tá? Tchuss.


A pedido de inúmeros amigos de madame Cleide de Oliveira,  minha companheira há trinta anos, volto ao tema sobre os gays de Berlim,  mas hoje de uma maneira séria.

 Pena que não possa colocar os nomes dos amigos porque o preconceito ainda existe e  leva mais de um ou uma colega de trabalho a não assumir  o que de fato é.

* * * * *

The gays from Berlin suffered at the hands of the Nazis and when sent to extermination camps they was chased by polish guards and by the jewish prisoners.

When the war ended, those who were alive were not released, but forced by the Allies to end the winning penalty to which they were condemned by the defeated Nazis.

When they returned to the community, still had to keep quiet because they had changed the reality that, in the 1900s, long before San Francisco and New York, Berlin was a city with free genus until now unseen altogether.

Os gays de Berlim sofreram nas mãos dos nazistas, foram mandados para os campos de extermínio, onde era perseguidos pelos guardas poloneses e pelos prisioneiros judeus.

Quando a guerra acabou, os que estavam vivos  não foram libertados, mas obrigados pelos aliados vencedores a terminar a pena a que foram condenados pelos derrotados nazistas.

 Quando voltaram para a comunidade, ainda tiveram que manter silêncio porque estava mudada a realidade que, nos anos 1900, muito antes de San Francisco e Nova Iorque, fazia de Berlim uma cidade com    liberdade  de gênero até hoje não vista por completo.

Die Homosexuell Berlin in den Händen der Nazis litten, wurden in Vernichtungslager geschickt, wo er von Wachen und von den polnischen jüdischen Gefangenen verfolgt wurde.

Als der Krieg endete, wurden diejenigen, die noch am Leben waren nicht freigegeben, sondern gezwungen durch die Alliierten, den entscheidenden Elfmeter, auf die sie von den besiegten Nazis verurteilt wurden zu beenden.

Als sie an die Gemeinde zurückgegeben, hatte immer noch den Mund zu halten, weil sie die Wirklichkeit, die, in den 1900er Jahren, lange vor San Francisco und New York, war Berlin eine Stadt mit freien Gattung bisher ungesehene völlig verändert hatte.

                             O histórico gay na capital da Germânia dos mil anos.

Já no começo do século passado, anos 1900, Berlim era uma cidade conhecida pela liberalidade quanto ao homossexualismo, muito mais adiantado do que as conquistas que só agora começam a conquistar de fato.

Estima-se que em 1928 existiam cerca de 1,2 milhões de homossexuais na Alemanha. Entre 1933 e 1945, mais de 100 mil homens foram registados pela polícia como homossexuais (as “Listas Rosa” pois eram obrigados a usar a mesma estrela dos judeus, mas cor de rosa).

Eles foram mandados para os campos de concentração, ou extermínio, junto com os judeus, mesmo sendo alemães, a partir dessa estação de trem de Nolendorf, que ainda existe, e uma simples placa triangular registra o fato, mais este símbolo fálico.

O investigador Ruediger Lautman acredita que a taxa de mortalidade de homossexuais presos em campos de concentração poderá ter atingido os 60%, pois os homossexuais presos nesses “campos da morte” para além de serem tratados de forma extraordinariamente cruel pelos guardas, eram também perseguidos pelos outros prisioneiros.

Outro símbolo do poder gay antes da chegada nazista a Berlim é o grande teatro na Praça de Nolemdorf, no bairro de Shonemberg, ainda hoje um reduto gay, e onde era a grande cena das peças de cabaret, de onde veio o filme e a peça, falando do nazismo, o judaísmo e o homossexualismo.

Pois para o público gay, acrescentado mais recentemente também do lado gay feminino, ou lésbico, o cenário preferido, embora se espalhe pela cidade toda, é justamente este histórico pedaço assim delimitado:

Duas paralelas (Motzstrasse e Nolendorfstrasse) entre a Martin-Luherstrasse e a Gleidistrasse, entre as estações de metrô de Nolendorf  de Viktoria-Luise, tudo na parte norte do bairro de Shonenberg, na antiga parte ocidental, não-comunista, portanto, fora do muro de Berlim.

Pois agora apresento minha eterna companheira que me predicou o respeito, entendimento e aceitação a todas as formas de gênero, sejam elas expostas ou reservadas, assumidas ou enrustidas,  masculinas ou femininas. Salve, salve, simpatia de minha vida. Amém.

Photo num café na calçada da Motzstrasse, Shonemberg, Berlim.

 (11-05-2012).

Serviço:

Blu Magazine – para homens gays:

http://www.pww.blu.fm

L-Mag – para mulheres lésbicas:

http://www.I.mag.de

Grande festa anual de gays e lésbicas, final de junho – Christopher Street Day :

http://www.csd-berlin.de

Hostel para gays – só aceita homens:

http://www.gay-hostel.de

Página na internet para encontros gays:

http://www.gayromeo.com


To change the false impression left yesterday, I`m going  today to the Isle of Nicholas, Meadle Age, to eat a einsbein with cachaça, very macho.

Halfway, I`m now stopped by a protest march against blacks screaming Mogadishu, they said, apartheid suffering here in Berlin.

Para mudar a falsa imagem deixada ontem, mudo o programa de hoje e vou até a Ilha de Nicolau, Idade Média, comer um einsbein com cachaça, bem macho.

 No meio do caminho, sou barrado por uma passeata de negros de Mogadício berrando contra, segundo eles, o apartheid que sofrem aqui em Berlim.

(Só para relembrar. Uns anos passados, nos tempos aqui da Alemanha Oriental, a dita comunista, esta Catedral ao fundo não podia ser vista porque tinha o Palácio da República, hoje um gramadão verde na beira do rio. Descobriram, na queda do muro, que o palácio socialista estava bichado, por causa do amianto usado na construção, material comprado do mesmo país africano dos atuais protestantes, então governado por ditadores comunistas corruptos.)

*******

Um den falschen Eindruck zu ändern, ist gestern, habe ich das Programm ändern und gehen heute auf die Isle of Nicholas, mittleres Alter, essen eine einsbein mit Rum, sehr Macho.

Auf halbem Weg dorthin, ich von einem Protestmarsch gegen Schwarze schreiend Mogadischu beendet, sagten sie, Apartheid leiden, hier in Berlin.

A polícia na frente, liberando as ruas, cercando pelos lados, acompanhando pelos fundos os vinte bicho- grilos ongueiros que davam suporte para os trinta neguinhos numa kombi emprestada, com alto falante, e eles na velha toada:

– Companheiros  (em alemão se ouve cológue).  Não aceitem a provocação da polícia. Companheiras, a vida continua!

Enquanto isto, eu fotografando tudo, numa boa, até que uma puliça me aponta a arma. Não tremo, velho companheiro macho que sou. A arma dela? Além da beleza, uma câmara de filmar. Faço pose, beicinho, coço o saco e tal. Daí só escuto um grito da poliçona:

– Polaquinho!!! Você por aqui? Mamzinho, mein querido. Que saudades…

Moral:

Difícil foi explicar a trama para a madame e também para os negos que me pensavam do lado deles, bom companheiro de jornada. E eu, na defesa:

– Gente. Repara no coque do cabelo da loira. E no jeito dela andar. De sorrir para mim. De  me chamar de polaquinho. Nein, neim, neim, mein fraulein. Juro que esta é a primeira vez que eu vejo esta poliça alemã chamada Lili.

– Ah é? E por que ela te chamou de polaquinho?

– Ora, ora. Para os negos eu disse que sou brasileiro. Para ela, que era polaco, bom de fama. Foi ontem, naquele café dos bibas, em Shönemberg.

Final do lero.

Para acabar a confusão, que entrou no microfone da kombi dos negos, foi preciso uma conferência entre polícia, ongueiros e neguinhos, até liberarem o polaquinho e a passeata seguir em frente, sem graça nenhuma. 

– Gigolô! Mein polaquinho!

– Psiu, fraulein. Continua filmando que depois a gente revela.

E assim recupero minha imagem de polaco macho aqui em Berlim.

 Só teve um negócio. Madame, como sempre, deu a última palavra:

– Lá em casa, florzinha, na Pariser Strasse,você não passa esta noite. Vá dormir com esta tua alemã da poliça.

Quem conhece a madame pode confirmar. Quando ela manda, o melhor é obedecer.

– Péra um cadinho só, Lili, que a gente já recomeça otra veiz, tá, mein lieben.

– Faz beicim, polaquim, prá mim…

Tchuss prá vocês.


My day, today, here in Berlin, was only to follow my   madame around the gay piece, since the days of Uncle Adolf, Hitler, at Shönemberg. And this post goes to the major of now Berlin, Klaus Wowereit, assumed gay. He says that this city is poor but very sexy. This is true. And very beautiful.

 O dia hoje cá em Berlim foi de apenas acompanhar madame no pedaço gay, desde os tempos do tio Adolfo, o Hitler, em Shönemberg. Este post é oferecido ao prefeito de Berlim de hoje, Klaus Wowereit, um gay assumido. Ele diz que esta cidade é pobre mas muito sexy. É verdade. E muito bonita.

 Mein Tag, heute, hier in Berlin, war nur zu meiner Frau um den Homosexuell Stück folgen, seit den Tagen von Onkel Adolf, Hitler, an Shönemberg. Und dieser Beitrag geht an den Bürgermeister von Berlin nun, Klaus Wowereit, angenommen Homosexuell. Er sagt, dass diese Stadt sehr arm, aber sexy ist. Dies ist wahr. Aber so schön.

Na condição de um mero simpatizante, segui dona Cleide, mudo, só olhando, primeiro o bar que o casal David-Igor frequentava nos anos 70, então bibas pobres (só tô repetindo). Quem? David Bowie e Iggy Pop, meu.

Depois, madame me conduz pela mão até a casa onde nasceu a diva deles todos deles e delas, porque o pedaço é de gays e lésbicas, muito bonitos por sinal (ih…). Ah. Falo da diva Marlene Dietrich. Que pernas … um anjo, inda que azul.

Marlene Dietrich está enterrrada aqui perto, túmulo florido, simples, mas a coisa mais liiinnnndaaaaa do Universo todo, neste pedaço dos gays em Berlim, quem já viu Cabaret? – coitados, foram quase exterminados, que nem os judeus e os ciganos, pelos nazistas. Sobreviveram. Os bandidos, não. Quer dizer, tem skinheads e neonazistas voltando lá das bandas de Pancow.

 Mas, continuando que acaba de passar por mim um casal germânico musculoso, madame que me aponta, e o que mais me chama atenção são, realmente, os bicipes da dupla, que, anoto, não combinam com a minúscula e chique bolsinha de presente comprado na butique ao lado. Mas, enfim, tudo bem, eles é que estão carregando. E o peso deve estar enoooooorme que resolvem parar para mais um cafezinho. E eu também…

Ah… só para fechar.

Madame me leva de novo pela mão até um bar, vamos lá que é o máximo, diz ela, e se chama Sorgenfrei, tudo dos anos 50, mobília, som ambiente, mesas de fórmica, caixas de som…

Peço de cara  um pedaço de torta daquelas quadriculadas, chocolate e marzipan, ein stuck nugatmarzipan, e engato uma conversa com o musculoso atendente, simpático, sim, bonito, adianta madame, e pergunto para ele, em inglês, o que significa, em alemão, o nome do bar, Sorgen, porque frei eu sei que é de graça, livre, à vontade, só falta então o tal de Sorgen. E a biba, bem sério, me olhando nos olhos:

– Polaco, sorgen é a mesma coisa que salame, salsicha, tá sabendo?

– Num tô não, corto o papo, como a torta, mais gostosa do muuuunnnnddooooooo, numa mesa muito da chiquerrézima, saca só as fotos, mané, e sem qualquer  comentário, tá?

 

And now, minha  madame, a dita florzinha, que me levou pela mão por este pedaço gay chique de Berlim,  dizendo tchuss=beijinhos (mas fazendo beicinho, em alemão).

–  Eu não! Nein!

– Florzinha!!!

Mais detalhes deste incrível bar em:

http://www.sorgenfrei-in-berlin.de/

 

Mais detalhes deste incrível bar em:

http://www.sorgenfrei-in-berlin.de/


Friedrichshain, the Communist side, and Kreuzberg, the capitalist side, both dominated by the victors in Berlin, therefore, were free of judgment at Nuremberg (Siberia, Hiroshima, etc.). Both, however, remain together before and after. But are its days numbered. The invasion of artists gives rise to the bourgeoisie. Join them migrants, Slavs, Turks, Asians, Africans and Latinos. This is Berlin.

Friedrichshain, do lado comunista, e Krfeuzberg, do lado capitalista, os dois na Berlim dominada pelos vencedores que, por isso, ficaram livres do julgamento em Nuremberg (Sibéria, Hiroshima,etc). As duas, no entanto, continuam juntas, antes e depois. Mas estão com os dias contados. A invasão dos artistas dá lugar à burguesia. Juntam-se eles aos migrantes, eslavos, turcos, asiáticos, africanos e latinos. Das  ist Berlin.

Acontece que , em função da invasão burgueza que acontece em Berlin, expulsando os hippies e alienados, primeiro do Norte Kreuzberg, depois de Prezlauemberg, agora de Friedrichsain, amanhã ninguém mais sabe onde, porque nos subúrbios os doidos serão rechaçados, não pelos alemães, mas pelos eternos imigrantes. Mas voltemos às mudanças que acontecem, hoje, no ex-bairro operário pobre comunista, nem todo mundo era proletário:

Um exemplo forte da recuperação do bairro sempre largado para escanteio em Berlim, desde os tempos dos nazistas, depois comunistas, Friedrichshain, é a recuperação que está sendo feito ao redor da Knoorpromenada, uma pequena rua que hoje completa 100 anos, tinha até um mini-portão de Brandeburgo, prédios com fachadas trabalhadas e tudo e que agora, ressurge depois de décadas de cinzas. Ei-lo o que será:


No meio do Grosser Stern (Grande Estrela), cinco caminhos cruzam o Tiergarten de Berlim. No meio do meio, uma estátua chamada de  Goldeslse. Na verdade, é a Coluna da Deusa da Vitória (da Alemanha, então Prússia, no século XIX, contra Dinamarca, Áustria e França).

Ne verdade mesmo, a deusa Vitória foi retirada, em 1938, pelos nazistas do local original, em frente ao Reichstag, para dar espaço ao grande tombo da Germânia.

 Na verdade, verdade, mesmo, a estátual é conhecido em todo mundo como O Anjo. Depois da cena dele sair voando por sobre Berlim no começo do filme do Win Wenders, 1985, Asas do Desejo.

Mas que esta estátua da deusa Vitória, uma Anja Ariana, provoca desejos, lá isto provoca.


Mulheres alemãs querem maridos judeus.

The German people today did not get rid of non-trauma, they were others, but full of complexes, such as unconditional defeat in the last two world wars, Nazi-killing Jews, Communism and Fascism, which divides, even today, in either half of Germany, more capital Berlin. And the German Jews, because Judaism is religion, not citizenship.

Das deutsche Volk heute nicht loswerden Nicht-Trauma, sie waren andere, aber voller Komplexe, wie bedingungslose Niederlage in den letzten zwei Weltkriege, Nazi-Mord an den Juden, Kommunismus und Faschismus, das teilt sich auch heute noch, entweder in halb Deutschland, mehr Hauptstadt Berlin. Und die deutschen Juden, denn das Judentum ist die Religion, nicht Staatsbürgerschaft.

O povo alemão até hoje não se livrou não de traumas, que estes foram de outros, mas de completos complexos, tais como: derrota incondicional nas duas últimas grandes guerras, nazismo-massacre de judeus, e fascismo-comunismo que divide, ainda hoje, nos modos, metade da Alemanha, mais a capital Berlim. E os judeus alemães, porque judaísmo é religião, não cidadania.

Pois hoje vamos aos judeus. Já foram indenizados, não nas vidas, mas nos bens estão de volta. Aqui em Berlim, tem  a grande sinagoga, riquíssima, abóboda externa de ouro, tem os bancos, as universidades, o sistema financeiro, museu da história judáica nos últimos dois mil anos (Kreuzberg), mais a grande área repleta de blocos negros do tamanho da imensidão da tragédia.

Sem contar, ainda, os inúmeros pequenos monumentos, às vezes uma mesa e uma cadeira de aço, ao lado a fatídica mala de partida, ou então a Gleis 17, em Grunewald, apenas os trilhos de onde partiam os trens sem volta para o enorme campo de extermínio, não de concentração, na Polônia, o Auschvitz, embora nada haja a respeito dos ciganos, gays e dissidentes também exterminados.

Mas o que para mim mais me marca aqui em Berlin no doloroso êxodo judio é um monumento situado numa praça particular, na antiga parte comunista, que não é bem visto nem pelos alemães e muito menos pelos judeus e explico:

Block der Frauen, Bloco das Mulheres, Rosenstrasse, na frente de onde era a Gestapo-KGBCIA-SNI. Nos últimos meses da guerra já perdida, Hitler, via Goebbels, resolve terminar de vez com os judeus, porque ainda existiam uns quatro mil, preservados porque eram casados com mulheres alemãs e filhos idem.

Motivo deste monumento não aclamado mas que diz da importância dele para a preservação dos dois mil últimos judeus, cidadãos alemães, casados com mulheres arianas que foram à luta, povo unido, bradaram, greve de fome, e ficou a dúvida nazista: matar ou não matar mulheres alemãs. Diante do fato consumado, a guerra chegando ao fim, salvaram-se todos: as mulheres alemãs e seus maridos judeus.

As fotos do monumento Block der Frauen dizem tudo. Elas sim foram o futuro do presente da Alemanha. E não se fala mais em sionismo, comunismo, fascismo, nazismo, capitalismo e tal.

Sobre este monumento tem o filme da cineasta Maragerette von Trotta, de 2003, chamada As Mulheres de Rosenstrasse, e também o livro Resistante of Heart, de Nathan Stoltzfus. Deste, um trecho só:

“De repente, ouve-se um tiro. Quando o som se esvai, o único som que fica é o silêncio. Pois este foi o dia para mim ficou tão frio que congelou as lágrimas em minha face.”

The End. Or The Begining?


May Day in Berlin. The stick broke in Weding, working-class neighborhood. In Kreuzberg, migrants, the greater show. In Pankow, the neo-Nazis, all calm. The police ended up not having fun.

May Day in Berlin. Der Stock zerbrach in Weding, Arbeiterviertel. In Kreuzberg, Migranten, desto größer ist Show. In Pankow, die Neonazis, die alle ruhig. Die Polizei endete keinen Spaß.

Primeiro de Maio em Berlim.  O pau quebrou no Weding, bairro da classe operária. No Kreuzberg, dos migrantes, maior show. Em Pankow, dos neonazistas, tudo calmo. A polícia acabou não se divertindo.

 No Portão de Brandebourg, principal palco de Berlim, o PDG, tipo  CUT da Europa, fez um comício. Tinha de tudo. Até samba abraçado a saudosos comunistas. Em alemão e logo em seguida, em espanhol, tendo que ouvir:

– Companheiros e companheiras.

De bom que no lugar da cachaça 51, o chope espumoso, as companheiras mais gostosas, enfim, maior visual.

Viva o Primeiro de Maio em Berlim.


Heil, tupiniquim people. Berlin, Domingão 30 degrees, sun six o’clock to ten o’clock. First day in earnest after months of angry winter, rain, cloudy days, and people. Hence, the festival has ever seen, right?

***

Heil, people tupiniquim. Berlin, domingão 30 graus, sol das seis da manhã às dez da noite. Primeiro dia para valer depois de meses de inverno brabo, chuva, dias e pessoas nubladas. Daí, já viu a festa, né?

***

Heil, Tupiniquim Menschen. Berlin, Domingão 30 Grad, Sonne von 06.00 bis 10.00. Erster Tag im Ernst nach Monaten der böse Winter, regen, bewölkten Tagen, und die Menschen. Daher hat sich das Festival je gesehen, nicht wahr?

Outro grande costume em Berlim, aos domingos, além do brunch, café das 10 às 15 horas, come-se o quanto puder, por dez euros, é passear pela porçào de mercados de ruas, flee market, flormarkt, mercado de pulgas, de antiguidades, de coisas passadas e presentes, de um a 50 euros, pode ser um vaso bonito, um sapato, um relógio londrino antigo ou mesmo um colete moderno baratinho. São muitos os locais dominicais perenes.

 

https://www.facebook.com/#!/photo.phpfbid=265680423528259&set=a.110180592411577.17404.100002589112491&type=1


Berlin, das westliche, kapitalistische, besetzt von den Vereinigten Staaten, Großbritannien und Frankreich, sagte die Gewinner des NATO-Paktes, hatte schon immer das Stück cracolândia in Nord-Kreuzberg, weil der Nachbarschaft befindet sich südlich der türkischen Einwanderer.
Haben Sie die andere Seite, die Kommunisten, die von der Sowjetunion, der Warschauer Pakt dominierten, war alles nur Traurigkeit, denn auf drei zu machen, um bei einem Fußballspiel anfeuern musste von vier auf daKGB Bürokraten, Stasi, PT und wie sein .
Als die Mauer fiel, war die einzige fuzarca, bash, Typ generell freigegeben, und das erste, was ripongas Kapitalisten hat, war der Strand überfallen die andere Seite der Spree, das Gebäude auseinander fallen, wirklich, nichts wert, aufgegeben.

Berlim, do lado ocidental, capitalista, ocupado por Estados Unidos, Inglaterra e França, os ditos vencedores, do Pacto da Otan, sempre teve o pedaço cracolândia, no norte do Kreuzberg, porque o sul do bairro é dos imigrantes turcos.

Já do lado de lá, dos comunistas, dominados pela União Soviética, no Pacto de Varsóvia, era tudo uma tristeza só, porque para juntar três para torcer num jogo de futebol tinha que ficar de quatro para os burocratas daKGB, Stasi, PT e tal.

Quando o muro caiu, foi a fuzarca só, festança, tipo liberou geral, e a primeira coisa que os ripongas capitalistas fizeram foi invadir a praia do lado de lá do Spree, nos prédio caindo aos pedaços, de verdade, não valendo nada, abandonados.

Prezlauerberg então virou a extensão da cracolândia, com a onda de pixação em tudo que é canto, ocupando os prédios inteiros, até que os capitalistas chegaram de verdade, compraram os prédios a preço de banana, recuperaram, e mandaram os riporongas pastar.

Daí, eles foram para donde? Pouco mais longe, logo depois da famosa ponte da troca dos espiões, entre Kreuzberg, capitalista e Friedrichshain, a comunista, que, por sinal, já começa a receber os primeiros toques de tinta e de retirada étnica para cada vez lugar nenhum.

Então, vamos para um rápido relato deste verdadeira carnificina moral contra os pobres riporongas de Berlim, a cidade sexy, sempre multitudo. Até agora. Nem o papa dos muralistas está escapando. Murais que deveriam estar tompados pelo Patrimônio Mundial da Unesco.

Estou falando das obras do artista italiano Blu que, junto com o francês JR, fez estas duas obras de arte de rua, resistindo, não se sabe até quando, nas esquinas das ruas Curry e Schlesische, pedaço mais barra pesada até o final do ano passado. Vamos à obra máxima:

Polícia e toneladas de tinta são as estratégias usadas pelas autoridades ex-nazistas  contra os riporongas que, com certeza, se na época vivessem, teriam que usar a estrela rosa, que nem os gays, ou a estrela de Davi, que nem os judeus, ou a estrela amarela, que nem os ciganos. Agora, no novo estilo permitido pela Berlim ultramoderna, mais capitalistas ainda, é tipo isto:

Portanto, nestas vindas a Berlim, desde os tempos do muro, tendo-a visitado dos dois lados, como bom brasileiro, só que não fiquei em cima do muro, pois sou polaco, mas na próxima vez que vier por aqui com certeza não verei mais este tipo de arte.

E Prezlauerberg? Virou turística, classe média que deixou de ser hippie para fazer filhos sadios para a nova Alemanha.E esta tal de nova hippie Friedrichshain? Bom. É melhor os riporongas botarem a viola na kombi e partirem para novas invasões. Estão precisando de uma assessoria do MST-PT. Aliás, Dilma Roussef e Angela Merkel são duas comunistonas. Quer dizer, dizem que eram. Pelo sim, pelo não, nada de Paz e Amor, tá, bicho? Nada mais de arte para o proletariado.

Aliás, este cartaz aí em cima tem um lero final aqui no blog que é o seguinte. Estava eu com um deles, amarelão, lendo tranquilamente, na barra pesada da cracolândia do Schlesisches, quando me chega um cara com cara de polícia secreta estalinista e me pergunta em alemão e eu rápido: niquiti espráiti dóiti e ele: polaco, e tá lendo por que? mas se adiantou em inglês, pior do que o meu, deve ser polícia petista, e explicou que o cartaz era proibido, chamado para uma manifestação  proibida , contra esta onda de acabar com os riporogans, e eu, em brasileiro: pois mande eles pro forno a gás que vocês sabem usar muito bem contra ciganos, judeus, homossexuais e, inclusive, polacos. Hein? pronuncia-se Háin? E eu: nada, nada, nada, Heil, mano, Inté e Axé. E fui saindo de perto do trem. Vai que me manda de volta para a Polônia, via Auscheviltz, né? A merda é que ele ficou com o cartaz. CENSURA!!!


People.
Ich bin in Berlin. Zum tausendsten Mal. Ab dem Zeitpunkt war ich ein Architekt des arabischen Reiches, die Kultur auf der Arabischen Halbinsel gebracht und damit dann die Barbaren, die Westgoten, Germanen und Slawen, sie, wie Polnisch, Karma für die Aufnahme in den Hof gehängt Hispanic bezahlt , das bis heute anhält, aber weiterhin das Gespräch hier in Berlin, Ende April 2012 bis Anfang Juni, und Leonard Cohen, der im September kommt, oh mein Gott, auch wenn jetzt im April, prüft die grandésimo Rufus Wainwright.

Estou em Berlim. Pela milésima vez. Desde na vez em que eu era um arquiteto do império árabe que trouxe cultura à península arábica e, por conseguinte, aos bárbaros de então, os visigodos, teutônicos e eslavos, estes, tipo polacos, carma que pago por ter sido enforcado na corte hispânica, isto mesmo, continuam até hoje, mas continuemos o papo cá em Berlim, final de abril, 2012, até começo de junho, e o Leonard Cohen que está vindo em setembro, ai, meu Deus, ainda bem que agora em abril, reverei o grandésimo Rufus Wainwright.

Pois hoje revi Kreuzberg, amanhã domingo, irei a Friedricstain, Preslauen Berg já era, calma, tudo isto é conversa da contracultura que é o forte de Berlin, acabou o muro, o pessoal riporanga USA do Kreuz invadiu Prez, foi expulso para Fried, e, agora, vai ser expulso ninguém sabe mais para onde. É a turma riporonga mesmo que, como diz o prefeito gayzézimo de Berlim, nós, quer dizer, eles, somos pobres, mas somos chiques, somos gays, mas somos machos, somos germânicos mas não somos nazistas, tanto que o número de judeus está cada vez maior, é só dar um pulo no Mitte.

Pois então. Voltei ao Kreuz. Metrô de superfície, nas alturas. Maior mafuá, nos Seischeles, na divisa da antiga Oeste, capitalista e Oeste, comunista, coisas do passado. Dois anos passados, estive aqui, era pedaço estranho, mafuá mesmo, nada perigoso que nem o entorno de Brasílias, mas, enfim, muito do estranho, e hoje, revejo tudo, muito estranho, depois anos passados, tudo muito limpo, derrubado, algumas coisas, tipo do mano BLU, siga abaixo, cadê os malucos belezas…

Ainda tem o lado antigo comunista, Friedrichshain, a gente ainda sente, senti hoje mesmo, no cheiro de urina, no meio da mesma ponte onde eram trocados os espiões da KGB pelos da CIA e vice-versa, ou seja, tudo a mesma merda, mas, afinal, qual a diferença para a hoje sentida, no meu nariz, mesmo MIJO, hein meu Fritz?

Siga as fotos que estou sem tempo porque estou sainda para a noitada na parte mais baixaria de Berlim que, felizmente, ainda continua sendo a melhor. Mesmo. Tchuss.


Tchuss, little monkeys latrinoamericanos
It gave up from what I expected.
Germany leads champion of this Cup the World Cup 2010.

Four to zero, orra (fucked), man.
In the past week, here on Radio Brazil, an illiterate classmate called me a Nazi just because I was hoping as I continue, the German team.
Therefore, this second, I will refind the Tupiniquins who I will give the following greeting:

Gooten Morgan, band of Indians.

Note:

I’ll just have to take care of the boss-manager-coordinator because she is ARGENTINA.

So, tchüss, bunch.

E deu acima do que eu esperava.

Alemanha leva o caneco desta Copa do Mundo de 2010.

Quatro a zero, orra, meu.

Na semana que passou, aqui na Rádio Brazil, uma colega analfabeta me chamou de nazista só porque estava torcendo, como continuo, pela seleção alemã.

Portanto, nesta segunda, encontrarei os tupiniquins a quem darei a seguinte saudação:

Gooten Morgan, bando de índios.

Obs: apenas terei que tomar cuidado com a chefa-gerente-coordenadora porque ela é ARGENTINA.

Então, tchüss, cambada.


Lógico que estou torcendo pela Alemanha nesta Copa do Mundo, mesmo que minha vuvuzela tenha acordado o marasmo dos vizinhos.

Na rádio, aliás, assim de estalo, tem três torcendo pela Argentina, dois pela Alemanha, um pela Argélia e assim vai.

Mas difícil mesmo é aguentar o ufanismo da nossa imprensa tupiniquim quando destaca no final da goleada da Alemanha em cima dos Aussies:

Sai o primeiro gol brasileiro na Copa!!!

Sai o escambau. O Cacau, apesar de negro,é alemão. Ele só nasceu no ABC paulista. Nada mais.

Daí que separei esta foto que tirei em Berlim. É de uma janela de um brazuca ilegal que, por via das dúvidas, fez o seguinte:

A bandeira, de um lado, é a brasileira. Do outro, a alemã.

Ou seja. Por ele, ficaria tudo no zero a zero: